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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

Comparamos o novo site do Paraná Clube com os da dupla atletiba

October 13, 2016 21:59, von Terra Sem Males

por Marcio Mittelbach
Guerreiro Valente, Terra Sem Males

Quatro meses depois daquela histórica e gelada quinta-feira de junho, 9/6, quando três mil guerreiros foram pra Vila ver o lançamento da nova camisa do tricolor, a sensação é a de que o evento empolgou até demais. Não chegamos nem perto do objetivo de chegar à série A. E a loja de 720 m² sequer saiu do papel. Pelo menos ficou a boa impressão de um marketing disposto a inovar, a nova marca PRC e o novo site do tricolor. E é sobre o portal que vamos falar hoje.

Até o dia 13 de julho desse ano o site do Paraná Clube era o mesmo desde 2008. Uma antiguidade para o mundo digital. De cara podemos dizer que o novo site caiu bem e é bonito. Mas pra ver se ele de fato atende as necessidades da nossa torcida fizemos uma comparação simples com os sites da dupla atletiba, que andam com o caixa bem mais gordo. Confira o resultado.

Visual – Nosso site aproveita bem as cores do clube fazendo alusão ao uniforme número um e reserva amplo espaço para fotos e campanhas, o que chama a atenção do visitante. Ao contrário das páginas de Coritiba e Atlético, não existe o batido menu horizontal no topo, o que o atribui certa originalidade.

Navegação – A versão 1.0, como foi batizada pela equipe de marketing do Paraná, pede alguns ajustes. Dar maior visibilidade para o menu e destacar o botão de retorno para a home são alguns deles. Também dá para aumentar o número de informações na página inicial. No site dos rivais existem mais informações na home, oferecendo maior conteúdo sem a necessidade de cliques.

Versão para celular – É o grande trunfo do novo site em comparação com os adversários. Enquanto o Coritiba sequer tem uma versão específica para celular e o Atlético possui uma versão com sérios problemas de navegação, o do tricolor manda muito bem na versão mobile.

Conteúdo – Ter material para divulgar requer gente trabalhando e dinheiro para pagar salários. O maior investimento dos rivais permite coisas do tipo rádio on-line, TVs com conteúdos diários, disponibilização de estatísticas, dados históricos, campanhas sociais entre outros.

No aguardo – Até agora a linha do tempo interativa, que permitiria que os torcedores participassem postando as próprias recordações, segue no projeto. Outra coisa que ainda não desencantou é o espaço exclusivo para sócios torcedores.

Uma boa – Algo que viria bem a calhar, principalmente em um momento de muita contestação frente a atual diretoria, é a ideia de espaços da transparência. Tanto os verdes como o time do fim da rua dispõem em suas páginas informações sobre a realidade financeira do clube. Fica a dica!

Confira aqui o novo site do tricolor.

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“O brasileiro não se vê e não se identifica com os meios de comunicação”

October 13, 2016 16:10, von Terra Sem Males

Gustavo Gindre, especialista em regulação audiovisual, da Ancine, fala sobre “Democratização da comunicação e o falso discurso da censura” durante o 4º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, em Curitiba

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males 

“Do ponto de vista do acesso à informação, você não tem como fugir da Globo”, definiu o jornalista Gustavo Gindre, que direcionou sua fala ao conteúdo audiovisual, especialmente à televisão, que atinge 95% dos lares brasileiros. “Há uma identidade brasileira produzida a partir de uma única cidade, num país continental. Nós não vemos no Brasil produção regional. Todo o conteúdo é a partir do eixo Rio-São Paulo”, destacou.

Sobre o discurso de censura da mídia e a democratização da comunicação, ele exemplificou que no Brasil não se pode falar em limite à propriedade dos meios de comunicação e que, se antes era falado em concentração da mídia entre 10 famílias, atualmente o oligopólio da comunicação no país se caracteriza como monopólio, já que o lucro líquido das empresas de comunicação das outras nove famílias é apenas 25% do que lucram as empresas Globo, da família Marinho. “É um fenômeno esse descolamento da Globo desses grupos privados”.

Gindre destacou exemplos de outros países, como por exemplo nos Estados Unidos, onde não há esse tipo de concentração da propriedade dos meios que produzem conteúdo. “Estou usando como referência as democracias liberais burguesas. No contexto brasileiro estamos muito aquém e caminhar para isso já seria enfrentar o oligopólio privado”.

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PUC/PR corta plano de saúde de ex-professores aposentados

October 13, 2016 11:25, von Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

O professor aposentado Mariano Stacieski é filósofo, psicólogo, pedagogo, teólogo. Já lecionou na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Foi demitido da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) em 2006 aos 75 anos após 25 anos de serviço. Está com 85 anos e no dia 21 de setembro recebeu uma correspondência que lhe comunicava “o cancelamento de seu plano de saúde” a partir de 01 de outubro.

Mariano e sua esposa Maria Elisa Stacieski, 65 anos, estão incluídos no plano de saúde corporativo da Universidade beneficiados por um contrato entre a PUC e a Unimed que deveria ser vitalício e permanente, sem custos para a PUC. Quem paga todas as despesas é o professor aposentado. “É caótico, é ruim pra gente”, declarou o ex-professor.

Atualmente, o casal não tem acesso ao plano de saúde. Maria Elisa marcou uma consulta que não foi liberada pela Unimed. O atendimento não foi feito. “O mais triste é que falaram sobre uso indevido, como se a gente tivesse passando os outros para trás”, relata.

O casal entrou com uma ação judicial contra a universidade. No dia 30 de setembro, a Juiza da 13ª Vara do Trabalho de Curitiba concedeu a liminar determinando o imediato restabelecimento do plano de saúde, estabelecendo multa diária de R$ 1.000,00. Mas a liminar não está sendo cumprida pela PUC. “O que mais impressiona é a desobediência à ordem judicial que trata de um direito fundamental, que é o direito à saúde”, denuncia Denise Felippetto, advogada do casal.

Segundo a advogada, o professor contribui ao plano corporativo desde 1999. “O contrato corporativo firmado entre a APC (mantenedora da PUC) e a Unimed lhe garantiu permanência vitalícia, com os mesmos benefícios que lhe vinham sendo assegurados enquanto em vigor o contrato de trabalho, desde que promovesse, a partir da demissão, a contribuição integral. O professor aderiu ao plano e restou consagrado seu direito adquirido à permanência”. Denise afirma que há provas de que a PUC continua firmando contratos corporativos com a Unimed, que não dá amparo legal para o rompimento abrupto.

Ela defende mais dois casos semelhantes, de uma ex-funcionária e de uma ex-professora aposentada que também tiveram o plano de saúde cancelado pela PUC.

Mariano e Maria Elisa Stacieski. Foto: Joka Madruga

Mariano e Maria Elisa Stacieski. Foto: Joka Madruga

“A corretora da Unimed está ligando para fazer o contrato”, lembrou Maria Elisa. O casal paga pelo plano corporativo R$ 757,31 ao mês. A migração forçada para um contrato pessoa física teria o custo de R$ 4 mil. Com as duas aposentadorias do professor, pela UFPR e pela previdência social, a renda familiar não passa desse mesmo valor: R$ 4 mil.

A PUC apresentou somente uma cópia de um documento chamado “distrato”, alegando que o rompimento do contrato foi de comum acordo com a Unimed, e é estendido a todas as pessoas até então beneficiadas pelo contrato nº 33/99, seus aditivos e anexos. Outras centenas de pessoas foram prejudicadas.

Outros casos –

Luiza trabalhou na PUC durante 28 anos. Aposentou-se e, beneficiada pelo mesmo contrato que previa plano de saúde vitalício, pagava integralmente R$ 516 de mensalidade no plano de saúde corporativo. Com 67 anos, a migração para o contrato pessoa física traria junto um reajuste de 520%. A mensalidade seria de R$ 2.700.

A PUC alegou em Juízo que a Justiça do Trabalho não deveria julgar a ação por se tratar, sob sua ótica, de relação de consumo. No último dia 10 de outubro, Juíza de outra Vara do Trabalho também concedeu liminar determinando o restabelecimento do plano de saúde de Luiza, sob pena de multa diária.

Já a professora Lorena integrou o Corpo Docente da PUCPR por 25 anos e  foi demitida em 2007. Ex-professora aposentada, custeava o plano corporativo para si e para seu pai e sua mãe e pagava integralmente R$ 1.354,74 pelas mensalidades. Ao receber a cartinha de cancelamento do plano e a posterior ligação da corretora da Unimed oferecendo a migração para pessoa física, soube que o reajuste seria de 700%. O valor chega a R$ 9.382,00 para os três.

A liminar pelo restabelecimento imediato do plano de saúde ela já tem e, no seu caso, a PUC também resiste ao cumprimento da decisão judicial. Seu pai é portador de cardiopatia grave e está em tratamento de carcinoma.

Só falta à PUC fazer valer sua missão estatutária confessional e filantrópica, simplesmente respeitando as decisões judiciais de restabelecimento imediato do mesmo Plano Corporativo, assegurando aos beneficiários os mesmos direitos que lhe foram garantidos desde as respectivas rupturas contratuais.

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“Ajuste fiscal é uma declaração de guerra da classe dominante contra nós”

October 13, 2016 10:56, von Terra Sem Males

Professor de economia da UFSC, Nildo Ouriques, falou sobre o que ele chama de “farsa do ajuste fiscal” durante abertura do 4º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, realizado em Curitiba

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

O ajuste fiscal e os prejuízos à classe trabalhadora foi a temática abordada durante a abertura do 4º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, realizado em Curitiba nesta quinta e sexta-feira (13 e 14 de outubro). O professor de economia da UFSC, Nildo Ouriques, afirma que o termo é uma farsa, pois o ajuste fiscal “é incapaz de atender a crise financeira do Estado”.

Ele alertou que o Brasil chegou a uma situação limite, que não tem saída, mas que o capital das multinacionais e dos banqueiros está protegido. “O ajuste fiscal é uma declaração de guerra da classe dominante contra nós, o conjunto da população, trabalhadores do setor público e privado”. Ele lembrou que o ajuste econômico começou com a presidente Dilma e que Temer tem a missão de levar até o final. “Agora tudo depende de nós mesmos. Essa é a função dos sindicatos e dos jornalistas: tocar fogo no circo”.

Ouriques falou que nesse cenário não haverá mais política pública no Brasil e a burguesia nos diz que o ajuste é pelos próximos 20 anos, numa referência à PEC 241, que congela gastos do orçamento público por esse período e que terá como consequência imediata a redução de recursos para saúde e educação públicas.

“Nossa debilidade é a falta de consciência de classe. A mídia burguesa tem, nós não temos. Temos que começar a discutir a revolução brasileira”. O economista também citou a linguagem de classe que desapareceu. “Não se fala mais em burguês e proletário, disseminou-se o sentimento de classe média”.

Ele afirma que a austeridade é permanente, que já era com FHC, Lula e Dilma e que agora o primeiro privilégio que será vão acabar é o do setor público com a previdência. “É preciso não só um ato de resistência, mas uma ofensiva dos trabalhadores em condições adversas”.

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Após pedido de suspensão, Fórum dos Servidores mantém retirada da Mensagem 43 da pauta da Assembleia Legislativa

October 11, 2016 23:13, von Terra Sem Males

Governo do Paraná comunicou aos servidores nesta terça-feira (11) que solicitou à Alep a suspensão da tramitação da Mensagem 43

Por Gustavo Vidal
FES – Fórum dos Servidores

O Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) recebeu na noite de hoje (11) ofício do chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, comunicando que o governo solicitou a suspensão do trâmite da Mensagem 43 na Assembleia Legislativa (Alep). O ofício OF CEE/CC 3355/16 só deve ser recebido pela casa do povo na quinta-feira, dia 13.

A ação do governo revela recuo diante da tensão que o calote na reposição salarial de 2016 causou nos servidores. Mesmo com o apontamento para negociação com o FES, o Fórum vai manter na mesa de negociação, do dia 19, a retirada em definitivo da mensagem que traz prejuízo a todo o funcionalismo.

O FES reforça que a lei precisa ser cumprida em sua integralidade pelo governo e que os servidores não aceitarão perder, mais uma vez, o reajuste integral. Até a quarta-feira, novas assembleias e mobilizações devem ocorrer em cidades do interior do Estado e na capital, além de diversas categorias já terem decretado Greve.

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Presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, na mira dos juízes do trabalho

October 11, 2016 16:03, von Terra Sem Males

por Gibran Mendes

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, está na mira dos magistrados do Trabalho. Desde que assumiu a presidência da Corte, no início desse ano, vem colecionando polêmicas e desafetos. Já defendeu publicamente o negociado sobre o legislado e é um defensor da terceirização sem limites.

A última querela aconteceu no dia 4 de outubro. Nesta data Martins Filho oficiou o presidente da Câmara dos Deputados solicitando a retirada de todos os projetos de lei em tramitação na Casa que dizem respeito a criação de Varas do Trabalho, cargos e funções nos Tribunais Regionais do Trabalho e no Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Ao todo são 32 projetos de lei que criam 100 varas do trabalho e funções para o atendimento ao público.

A decisão, além de polêmica, foi uma escolha individual do presidente do TST. A magistratura, ou mesmo seus pares no TST, não foram consultados. Os 32 projetos de Lei passaram por exaustivas discussões em diversas instâncias e ao retirá-los, o ministro Ives extrapolou a competência do presidente da Corte, definida no art. 35, I a XXXVII, do Regimento Interno do órgão, na qual não consta em qualquer menção à competência para a prática do ato.

O resultado foi um mandado de segurança coletivo e liminar impetrada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). O documento foi deferido pela ministra Delaíde Arantes, por considerar atitude uma usurpação de competência do Órgão Especial do TST, “lesivo não apenas à Instituição, mormente aos Tribunais Regionais do Trabalho em todo o Brasil, mas aos milhões de jurisdicionados”.

O fato não passou desapercebido pelo presidente da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho (ALJT), Hugo Cavalcanti Melo Filho (foto). O magistrado emitiu nota com duros ataques ao presidente do tribunal. “O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho é o inimigo número um do Direito do Trabalho, da Justiça do Trabalho, dos juízes do trabalho, e dos trabalhadores brasileiros. O pior é que ele, isso há de ser reconhecido, é um obstinado. Mas não leva em consideração que a resistência, antes de uma transgressão, é um direito de qualquer cidadão e, em razão dos fatos acima mencionados, um dever dos magistrados trabalhistas”, afirma Melo Filho no documento.

O presidente da ALJT também recorda de outras ações polêmicas do ministro Ives e, novamente, criticou a forma de escolha das administrações de tribunais no Brasil. “O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho foi eleito presidente do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade. Houvesse eleição direta, pelo conjunto da magistratura, não seria escolhido para cargo nenhum, com certeza. Todos os eleitores, os demais Ministros, o conheciam muito bem e sabiam, sem margem de dúvida, o que ele viria a fazer, na presidência da mais alta Corte trabalhista do Brasil”, disse Melo Filho.

Foto: Leandro Taques

Juíz Hugo Cavalcanti Melo Filho. Foto: Leandro Taques

Confira a nota na íntegra:

:: Inimigo número um

No Brasil, a administração dos Tribunais não configura, necessariamente, o governo dos melhores. Considerados os critérios de escolha, fixados na vetusta LOMAN, produzida ainda na ditadura civil-militar, ocupam os cargos de direção os mais antigos integrantes da Corte.

Não há nenhum tipo de questionamento acerca da vocação, da capacidade administrativa, da legitimação, da representatividade desses magistrados, que saem do processo eleitoral como dirigentes “já de ponto em branco, completos e acabados, como Minerva da cabeça de Júpiter”.

Basta que sejam os mais antigos e serão os dirigentes. O resultado, muitas vezes, é catastrófico. Ocasionalmente, os eleitores, os pares dos escolhidos, podem antever o desastre, mas não há espaço para escolha e nada pode ser feito a não ser aguardar dois anos para que os próximos dirigentes tentem consertar o desmantelo provocado pela inaptidão dos eleitos.

O que há é o governo de poucos, que muitas vezes governam mal, e mesmo quando governam bem não têm necessariamente o apoio dos administrados (conjunto da magistratura) e, ainda que o tenham, não foram por eles escolhidos (déficit de legitimação). Opera-se o domínio de um grupo restrito e fechado infenso às opiniões e expectativas dos que dele não participam. O modelo perfeito e acabado de uma oligarquia.

Não se pode negar razão a Dalmo Dallari: “não é democrática uma instituição cujos dirigentes, pelo modo como são escolhidos e por seu relacionamento com os níveis inferiores da hierarquia administrativa, comportam-se como aristocratas privilegiados. Isso tem aplicação ao Poder Judiciário, cujas cúpulas dirigentes são escolhidas apenas pelos membros dos órgãos de nível superior. Não é dada qualquer oportunidade para que os integrantes dos níveis inferiores, muito mais numerosos e igualmente integrantes do Judiciário, possam manifestar-se sobre a escolha dos dirigentes ou sobre outros assuntos que interessam a todos.”

O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho foi eleito presidente do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade. Houvesse eleição direta, pelo conjunto da magistratura, não seria escolhido para cargo nenhum, com certeza. Todos os eleitores, os demais Ministros, o conheciam muito bem e sabiam, sem margem de dúvida, o que ele viria a fazer, na presidência da mais alta Corte trabalhista do Brasil.

Antes mesmo de ser magistrado, o Ministro Ives foi responsável direto pela instituição das Comissões de Conciliação Prévia, instâncias administrativas de solução consensual de conflitos, mas, contraditoriamente, de passagem obrigatória, antes do ajuizamento de ação trabalhista. Estas Comissões se revelaram antros de sonegação de direitos dos trabalhadores. Muitos anos depois, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não havia obrigatoriedade de cumprimento da etapa conciliatória administrativa, decisão que o Ministro Ives pede, agora, seja revista.

O presidente do TST prega, há muito, a observância do pragmatismo jurídico, fundado na hierarquia e na disciplina judiciárias. A tese defendida é a de que os juízes têm que decidir como decide o Tribunal Superior, ainda que tenham opinião contrária. Às favas a independência judicial!

Ainda que desautorizado a falar em nome da Corte pela maioria dos membros do TST, desde sempre, o Ministro Ives defende a tese da prevalência do negociado sobre o legislado, segundo a qual as leis trabalhistas e os direitos nelas previstos somente terão aplicação na ausência de norma coletiva (acordo ou convenção). Caso haja negociação, ainda que fixando direitos em patamar inferior ao da lei, esta prevalecerá. A tese é esdrúxula. Por que razão trabalhadores abririam negociação para obter resultado menos vantajoso do que a lei já consagra? É claro que, em tais casos, não há negociação, propriamente, senão coação econômica.

O presidente do TST defende, com denodo, a ampliação da terceirização no Brasil. Quer que seja admitida a terceirização em qualquer atividade empresarial, sem limites. A terceirização, ninguém ignora, é sinônimo de precarização do trabalho, responsável por salários reduzidos, jornadas alongadas, acidentes de trabalho e mortes. Nela estão mergulhados 13 milhões de trabalhadores e, com a ampliação pretendida pelo Ministro Ives, segundo projeções já apresentadas, passarão a 54 milhões.

O Ministro Ives quer implantar a mediação de direitos trabalhistas. No dia 30 de setembro, baixou a Resolução CSJT n.º 174/16, que impõe aos Tribunais Regionais a implementação de Núcleos Permanentes de conciliação e mediação. Não levou em conta a posição da magistratura, segundo a qual os meios autocompositivos de solução de conflitos devem seguir rígidos padrões de admissibilidade. Por absoluta incompatibilidade principiológica, não se admite a mediação nas relações individuais de trabalho. Sem falar que a Resolução do CSJT desafia a Resolução 125/10 do CNJ, com a redação que lhe foi dada pela Emenda 2/16.

Como se vê, o Ministro Ives está muito longe de ser um democrata. A ele não interessa a opinião da magistratura. Nem mesmo a dos seus pares no TST. No mês passado, impôs ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho a extinção do direito de assento e voz antes reconhecido ao presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho nas reuniões do Conselho.

O Ministro Ives é um ultraliberal. Deu sua colaboração pessoal ao ajuste fiscal. No dia 4 de outubro pediu ao Presidente da Câmara a retirada de todos os projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que dispõem sobre a criação de Varas do Trabalho, cargos e funções nos Tribunais Regionais do Trabalho e no CSJT. Trata-se de 32 projetos de lei, prevendo a criação de cerca de 100 Varas do Trabalho, 200 vagas para juízes e 8.000 vagas para servidores. Não perguntou a opinião de ninguém. Decidiu monocratiamente. Não levou em conta a necessidade de aparelhar adequadamente a Justiça do Trabalho. Não considerou o interesse de milhões de jurisdicionados. A Anamatra impetrou mandado de segurança coletivo e a liminar requerida foi deferida pela Ministra Delaíde Arantes, que considerou a atitude do Ministro Ives usurpação de competência do Órgão Especial do TST, “lesivo não apenas à Instituição, mormente aos Tribunais Regionais do Trabalho em todo o Brasil, mas aos milhões de jurisdicionados”.

O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho é o inimigo número um do Direito do Trabalho, da Justiça do Trabalho, dos juízes do trabalho, e dos trabalhadores brasileiros. O pior é que ele, isso há de ser reconhecido, é um obstinado. Mas não leva em consideração que a resistência, antes de uma transgressão, é um direito de qualquer cidadão e, em razão dos fatos acima mencionados, um dever dos magistrados trabalhistas.

Hugo Cavalcanti Melo Filho é Juiz do Trabalho e presidente da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho”



Deputados paranaenses aprovam a PEC da maldade

October 11, 2016 13:29, von Terra Sem Males

22 parlamentares disseram sim a 241 que congela recursos públicos

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males

Com 366 votos favoráveis – um a menos do que o impeachment de Dilma Roussef –, os deputados paranaenses aprovaram a PEC 241, conhecida como PEC do fim do mundo, que congela os recursos públicos por até 20 anos. 22 deputados do Paraná disseram sim. Já os votos em contrário a PEC foram 111. Destes, apenas quatro foram de legisladores do Paraná. Aprovado em primeiro turno, a PEC ainda deve passar por nova votação na Câmara dos Deputados antes de seguir para o Senado Federal.

Durante a votação, a oposição tentou obstruir os trabalhos por ser contra a limitação de gastos federais à inflação. Os oposicionistas denunciam, principalmente, que a PEC terá impactos desastrosos na educação e saúde.  “Tem gente da população que está a favor da PEC porque acha que é o corte dos nossos gastos, dos gastos do Parlamento, do Executivo e não está entendendo que ela corta o dinheiro do hospital, do pagamento do professor”, disse o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).

Defensor da PEC, o deputado paranaense Rubens Bueno (PPS) argumentou que “a partir da aprovação da PEC do Teto vamos avançar com as reformas que o país precisa”. Por outro lado, o deputado Alie Machado (Rede), um dos únicos quatro contrários ao texto, classificou como vergonhosa a aprovação da PEC: “aprovada a PEC 241 que irá retirar dinheiro da Saúde, educação, dos funcionários públicos, etc. Vergonha. Povo humilde pagará a conta”, registrou em sua conta no Twitter.

A PEC 241, defendida pelos ricos e especuladores financeiros como a Empiricus, que lançou campanha pela PEC nos principais jornais brasileiros, é rechaçada pelas entidades que representam os trabalhadores. Para Wagner Freitas, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a PEC pune os brasileiros que mais precisam de assistência do Estado. Ele recordou que na semana passada a Câmara dos Deputados mudou o regime de exploração do pré-sal, abrindo espaço para grupos estrangeiros e retirando recursos que seriam utilizados justamente na educação e saúde. Para Freitas, o Brasil enfrenta um choque drástico de administração.

“O que está em jogo mais uma vez são duas visões diferentes do papel do Estado, o da redução da participação do estado nos serviços públicos, para entregá-los à iniciativa privada e o de indutor do desenvolvimento, com geração de emprego e renda e justiça social, pelo qual lutamos desde a criação da nossa Central”, esclarece.

Congelamento salários

Um dos artigos mais preocupantes da PEC 241 trata do congelamento de salários, de concursos públicos e da impossibilidade de fazer novos planos de carreira. Essa regra está explicita no artigo 103, quando trata de investimentos acima do estipulado pela inflação. Fica vedado “à concessão de aumento, reajuste ou adequação de remuneração de servidores públicos, alteração de estrutura de carreira, contratação de pessoal e a realização de concurso público”.

A PEC também pode acabar com a política de valorização do salário mínimo no Brasil. Atualmente, o cálculo do reajuste leva em conta a inflação do ano anterior mais o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado. Obrigado a não gastar acima da inflação, o governo federal poderá descartar o reajuste atrelado ao PIB.

Votaram NÃo a PEC 241

PDT – Assis do Couto      Não

PP – Marcelo Belinati     Não

PT – Enio Verri                   Não

REDE – Aliel Machado    Não

 

Votaram Sim a PEC 241

PHS – Diego Garcia          Sim

PMDB – Hermes Parcianello       Sim

PMDB – João Arruda      Sim

PMDB – Osmar Serraglio              Sim

PMDB – Sergio Souza     Sim

PP – Nelson Meurer       Sim

PPS – Rubens Bueno      Sim

PR – Giacobo                     Sim

PR – Luiz Nishimori          Sim

PROS – Toninho Wandscheer     Sim

PSB – Leopoldo Meyer  Sim

PSB – Luciano Ducci         Sim

PSD – Edmar Arruda       Sim

PSD – Evandro Roman   Sim

PSD – Sandro Alex           Sim

PSDB – Luiz C Hauly         Sim

PSDB – Nelson Padovani              Sim

PSDB – Paulo Martins     Sim

PSL – Alfredo Kaefer      Sim

PTB – Alex Canziani         Sim

PV – Leandre                     Sim

SDD – F Francischini        Sim

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Expedição irá traçar caminho da lama no Rio Doce um ano depois da tragédia em Mariana (MG)

October 11, 2016 7:52, von Terra Sem Males

Repórter fotográfico Joka Madruga, do Terra Sem Males, e Thomas Bauer, que atua em projetos audiovisuais, contam com apoio financeiro de entidades para viabilizar o projeto

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

A partir do dia 18 de outubro, uma nova expedição seguirá de carro pelo leito do Rio Doce, de Regência (ES) a Mariana (MG) para verificar como estão os moradores afetados pela lama do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco/Vale/BHP Billington, crime que completa um ano de impunidade dia 5 de novembro.

O projeto do repórter fotográfico Joka Madruga, editor do Terra Sem Males, e do agente da Comissão Pastoral da Terra Thomas Bauer, que fará a cobertura audiovisual, conta com o apoio financeiro de algumas entidades para viabilização do transporte e da alimentação. A intenção  é que a expedição esteja em Mariana na semana do dia 05 de novembro, quando o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fará atos e mobilizações para que a tragédia dessas famílias não seja esquecida.

A intenção da expedição fotográfica e audiovisual é denunciar, publicar e fornecer materiais de trabalho de base a partir da visão dos atingidos sobre o impacto e consequências da lama de minérios na vida das populações ribeirinhas.

“Espero poder contribuir para manter a memória deste crime sócio-ambiental vivo a partir dos registros e relatos das atingidas e atingidos, deixando falar aqueles e aquelas que não têm voz. Assim espero que seja possível atualizar as informações e denúncias para alertar toda sociedade sobre a situação um ano depois deste crime anunciado e avaliar se de fato vale a pena saquear a natureza a qualquer custo”, explica Thomas Bauer, austríaco que mora há 20 anos no Brasil atuando na Comissão Pastoral da Terra (CPT), recentemente no campo audiovisual e documental.

O repórter fotográfico Joka Madruga esteve na região de Mariana no período pós tragédia, a convite do Movimento dos Atingidos por Barragens, para documentar através da fotografia os impactados. Joka ouviu muitas histórias de pessoas simples que perderam tudo. As reportagens fotográficas destes dias podem ser conferidas em www.terrasemmales.com.br/naofoiacidente.

A dupla pretende realizar um projeto documental com vídeos e fotos, refazer o caminho da lama e saber o que foi feito e o que ainda se tem a fazer desde o dia do crime. Ouvir as histórias dos que ficaram para trás e os que anseiam justiça e até mesmo os sonhos dessas pessoas.

Nessa primeira viagem do projeto, o objetivo é captar as imagens e ouvir as histórias. Com o resultado, pretendem produzir material didático para outras comunidades que correm o mesmo risco e até mesmo para ganhar a solidariedade da sociedade como um todo.

Solidariedade

Se você faz parte de uma entidade que queira contribuir com a expedição, entre em contato com o Terra Sem Males. Ou fazer uma doação direta na conta:

Caixa Econômica Federal
Agência 4520
Conta Corrente 386-0
Comissão Pastoral da Terra
CNPJ 02.375.913/0001-18

Solicitar depósito identificado ou enviar para o e-mail administracao@cptnacional.org.br o comprovante de depósito.

Acompanhe o projeto na fanpage do Facebook: www.facebook.com/lamaquemata

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Desculpem o transtorno, o Paraná Clube está em reconstrução

October 10, 2016 12:30, von Terra Sem Males

por Marcio Mittelbach
Guerreiro Valente, Terra Sem Males

Entra ano sai ano, entra treinador sai treinador, os apagões insistem em nos acompanhar, cada vez mais surpreendentes, como aconteceu no 5 a 3 de sábado a noite depois de abrirmos quatro gols de vantagem. Minha tese é a de que existe uma maldição, a maldição das más administrações.

Embora tenha sua parcela de culpa, a atual diretoria é a que menos tem responsabilidade sobre esse carma. Mas é justamente ela quem tem pagado o pato. Poucos lembram dos “mirandas” da vida, mas todo mundo lembra da infeliz declaração do Vavá  dizendo que montaria um dos melhores elencos da série B.

Vila Capanema, Vila Olímpica, Kennedy, não existe um patrimônio do clube que esteja livre de intervenções judiciais. São diversas dívidas trabalhistas para pagar todos os meses e, pra piorar, o time, que no final do estadual precisava apenas de algumas peças, definhou. Como consequência, a torcida sumiu do estádio.

Não se trata de puxar o saco dos que aí estão ou criticar os que estão indignados, quebrando cartão de sócio e levantando suspeitas sobre a atual diretoria. O fato é que o futebol mudou, enquanto não tivermos uma situação financeira sustentável, vai ficar cada vez mais difícil montar um time competitivo.

Temos duas opções. A primeira é ir na linha do fora todos, minar a credibilidade dos que aí estão e buscar mais uma aventura. A segunda é ter paciência. É ter consciência de que o que vivemos hoje é resultado de décadas de descaso com o nosso patrimônio. Não se trata de engolir tudo a seco, mas aceitar que estamos em meio a uma reconstrução. Lenta, mas necessária!

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O Sol e a noite dos secundaristas em Curitiba

October 10, 2016 11:42, von Terra Sem Males

por Gibran Mendes

Até o Sol resolveu aparecer na tarde deste domingo (9) em Curitiba para esquentar, ainda mais, a panela de propostas para a educação do presidente ilegítimo Michel  Temer. Um ato, no centro de Curitiba, reuniu aproximadamente cinco mil pessoas. A maioria esmagadora formada por jovens estudantes. Eles não aceitam a reforma do ensino médio e a Medida Provisória 241 que congelará os investimentos em educação nos próximos 20 anos.

Jovens, essencialmente da periferia, ocupavam o centro em um dia iluminado no céu pelos raios solares e no chão pela energia dos estudantes secundaristas. “Estou pensando no futuro de todo mundo que está vindo, da galera que está no ensino fundamental, no futuro do meu filho e da geração que virá”, afirma o jovem Lucas Gabriel de Paula, de 15 anos, que estudano colégio Arlindo Carvalho de Amorin, no CIC, na periferia de Curitiba.

Ele veio acompanhado de 11 colegas seus da escola. O sentimento é mesmo “Não tem arrego, mexeu na educação eu tiro o teu sossego”, prometeu Lucas.  De acordo com ele, há uma intensa mobilização no seu colégio. Não apenas por organizar ato, mas para esclarecer as mudanças para a sociedade. “ Estamos fazendo a galera se conscientizar do que é essa MP. Ainda tem gente que não entendeu muito bem, temos que passar de novo reforçando, mas já fizemos uma parte compreender. Então já está valendo muito”, garantiu.

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Foto: Leandro Taques

A explosão de hormônio, as células se multiplicando de forma rápida e aquele brilho de esperança que somente os jovens têm acabam por empolgar os mais velhos. “Total apoio aos estudantes”, afirmou a assistente social Ana Maria, de 40 anos. Ela acompanhava nas escadarias do prédio da UFPR a movimentação dos secundaristas. Embora confesse que esperava um público maior do que as cerca de cinco mil pessoas, Ana Maria estava confiante. “Estou bem emocionada e confiante. Eu aposto muito na juventude. (Vim aqui) pelo amor pela juventude, pela educação e pelo meu País. Não posso admitir tanto retrocesso e as pessoas sem lutar, sem reagir”, comentou.

Ausência de reação não será um problema. Não pelo menos no que depender dos estudantes, como é o caso de Isis Cristina, de 16 anos, que estuda no Colégio Pedro Macedo, no bairro Portão. Tão serena quanto decidida, a jovem secundarista disse que diversas mobilizações já estão sendo organizadas no seu colégio. “Sabemos que vai existir resistência da direção, de parte da sociedade, pais e alunos. Mas se não for assim não vamos conquistar nossos direitos. Estamos dispostos a encarar essa resistência”, avaliou.

O diálogo não se resume aos colegas, mas também entra nos lares dos estudantes secundaristas. “Meus pais estão dando o maior apoio para mim e para todos os estudantes. Tem muita gente, de mais idade, que vem falar para nós continuarmos. Falam que eles também já passaram por isso e que é só assim mesmo para conquistarmos nossos direitos. Mas não só conquistar, mas também não perder os direitos que já temos”, explicou.

Estudante do maior colégio público do Estado, Rafaela Litz, de 17 anos, está no 3º e frequenta o Colégio Estadual do Paraná. Ela reafirmou o papel cidadão dos estudantes e das manifestações. “Mesmo que não fosse secundarista eu sou uma cidadão e tenho que lutar pelos meus direitos”, afirmou.

Segundo a estudante, a ocupação no Colégio Estadual do Paraná não tem data para a acabar. Rafaela também rejeitou as afirmações de que os secundaristas são massa de manobras de outras organizações. “A ocupação está linda. Os estudantes estão nos representando muito bem com tudo muito organizado. Estamos conseguindo fazer uma autogestão maravilhosa. Estamos tendo ajuda com relação a doações, como no caso de comidas, mas tirando isso é tudo autogestão mesmo”, completou. Os próprio estudantes, de acordo com ela, fazem inclusive a programação cultural no colégio. São shows, palestras e aulas públicas para preencher o tempo.

Foto: Leandro Taques

Foto: Leandro Taques

A noite em Curitiba – Após encerrar o ato na Praça Santos Andrade, o grupo seguiu em caminhada. Na esquina das Rua João Negrão e Marechal Deodoro,  Alessandro Harfuche, de 30 anos, que ajudava na organização bloqueando a rua para a passagem dos estudantes foi atropelado.

Segundo relato de testemunhas, um Fiat Doblô, de placa MKQ 1169, de Joinville, teria avançado com o carro e atropelado Harfuche. Ele foi atendido prontamente e enviado ao Hospital Evangélico com fratura nos dois braços. Ele passou por uma cirurgia e uma novo procedimento está agendado para sexta-feira.

O veículo não parou para prestar atendimento e um Boletim de Ocorrência foi registrado.

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