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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

MST ocupa Ministério da Fazenda e algumas delegacias regionais pelo Brasil contra o ajuste fiscal

August 3, 2015 9:39, von Terra Sem Males

MST pede a saída do ministro Levy do governo Dilma. Foto: Mídia Ninja

Na madrugada desta segunda feira (3/8), cerca de 2.000 mil trabalhadores trabalhadoras Sem Terra ocuparam o Ministério da Fazenda contra o ajuste fiscal do governo no orçamento da reforma agrária.

Até o momento, os Ministérios da Fazenda de Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba e Bahia também foram ocupados. No Mato Grosso, cerca de 400 camponeses marcham pela capital. No Pará, 2 mil trabalhadores rurais ocupam a ferrovia da Vale. Em MG, duas rodovias foram trancadas. Ontem, cerca de 200 Sem Terra ocuparam a Fazenda Santo Henrique, pertencente a empresa Cutrale, em São Paulo.

Segundo Alexandre Conceição, da coordenação nacional do MST, o Movimento volta a denunciar a paralisação da Reforma Agrária no país com a realização de uma segunda Jornada de Lutas contra o ajuste fiscal do governo, que cortou quase 50% dos recursos da Reforma Agrária – de R$ 3,5 bilhões sobraram apenas R$ 1,8 bilhão.

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Greve vitoriosa: trabalhadores aprovam contraproposta da Urbs

July 31, 2015 19:54, von Terra Sem Males

Por ampla maioria, greve é encerrada. Foto: Vanda Moraes

O reajuste de 8, 34% será aplicado nos salários,  no vale alimentação, na cesta de alimentos, no abono natalino, no vale creche, em todas as gratificações, na quebra de caixa, no adicional por condução e no remédio de uso contínuo.

A aplicação do reajuste será feita em setembro de 2015, de forma retroativa à maio, quando é a data base dos trabalhadores da URBS/SETRAN.

Além disso, a luta dos trabalhadores possibilitou a conquista de uma reivindicação histórica dos trabalhadores da URBS: a implantação da segunda folga dupla para agentes de fiscalização do transporte coletivo,  do táxi, do transporte comercial e dos equipamentos urbanos.

Os fiscais terão a segunda folga a partir do dia 15 de agosto, e, portanto, mais tempo para descanso,  atividades de lazer e de convívio com suas famílias.

O SINDIURBANO – PR também não abriu mão, e a empresa aceitou, que não sejam descontados os dias em que os trabalhadores estiveram parados por conta do movimento grevista.

Mas essas conquistas não foram gratuitas tampouco fruto de bondade dos patrões, pelo contrário. Foi fruto da atuação da direção do SINDIURBANO-PR tanto na negociação coletiva como no repasse e deliberação com os trabalhadores a respeito dos resultados obtidos nas reuniões de negociação com a URBS.

Foi ocasionada também por muita luta dos trabalhadores, que decidiram pela greve e demonstraram dia-a-dia sua força, determinação e disposição de luta. Foram cinco dias de concentração e muito barulho dos trabalhadores em frente à sede URBS Rodoferroviária, à Sede SETRAN Prado Velho e à Matriz Praça Rui Barbosa.

Agradecimento

O SINDIURBANO-PR agradece e parabeniza todos os trabalhadores que estiveram todos os dias da greve nos locais de concentração fortalecendo o movimento grevista.

Agradece e parabeniza, também,  todos os empregados da URBS e da SETRAN que trabalharam cumprindo a determinação judicial.

Ontem, 30, o Sindicato ouviu relato de uma cidadã que ao questionar à agente de trânsito do EstaR como ela estava trabalhando se a empresa estava em greve, a trabalhadora respondeu “estou em greve, só estou trabalhando para cumprir a liminar da Justiça”.

A adesão dos trabalhadores à paralisação e a consciência de seus direitos foram muito importantes nesse processo de luta. Não há qualquer dúvida entre os trabalhadores e o Sindicato de que saímos todos muito maiores e melhores, enfim fortalecidos, desse movimento grevista.

Não há também qualquer dúvida de que somos fortes na mesma medida em que somos unidos.

Por Vanda Moraes
Sindiurbano



Encontro estadual relata violações de direitos no Paraná

July 31, 2015 15:14, von Terra Sem Males

Encontro Paranaense de Direitos Humanos é realizado em Curitiba. Foto: Joka Madruga.

A organização Terra de Direitos e a Plataforma Dhesca organizam, nesta sexta e sábado, 31 de julho e 01 de agosto, em Curitiba, o Encontro Paranaense de Direitos Humanos, para promover o diálogo e a rearticulação de entidades visando o monitoramento de políticas públicas. 

A assessora jurídica da Terra de Direitos, Maiara Bitencourt de Lima, explicou que a organização do encontro foi motivada após o massacre do dia 29 de abril. “Com o governador Beto Richa e o ex-secretário de segurança pública Fernando Francischini e o cenário de violações diárias de direitos humanos a gente percebeu que estava na hora da cidade realmente buscar uma rearticulação que enfrente esse retrocesso que a gente vem vivendo”, explica.

Maiara Bitencourt, assessora jurídica da Terra de Direitos. Foto: Joka Madruga.

Os dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) Pedro Carrano e Joka Madruga, que também atuam pelo Terra Sem Males, participam do encontro. “Ficamos impressionados com os relatos de desrespeito contra os direitos humanos no Paraná, em relação aos moradores de rua, à população LGBT, nos presídios, entre tantos outros casos. O Sindijor está convencido a se somar no fortalecimento da luta por direitos humanos e na criação de espaços como o de hoje”, relata Carrano.

O Sindijor também apresentou dados de violações de direitos. “Apresentamos o dossiê já elaborado pelo sindicato, enfatizando duas questões: as perseguições sofridas por jornalistas no Paraná, ataques vindos do Estado ou mesmo de políticos locais nas cidades do interior, além do descaso e abandono da mídia pública, que prejudica o direito à comunicação”, finaliza Pedro Carrano.

Além da organização Terra de Direitos, o encontro é promovido pelas seguintes entidades: Plataforma DHesca Brasil, Conselho Regional de Serviço Social do Paraná (Cress – PR),  Centro de Referência em Direitos Humanos Dom Hélder Câmara e Dom da Terra.

O encontro continua nesta sexta à tarde e no sábado pela manhã.

Por Paula Zarth Padilha, com informações de Joka Madruga e Pedro Carrano.
Terra Sem Males



Assembleia avalia primeira semana de greve dos trabalhadores da Urbs

July 31, 2015 13:38, von Terra Sem Males

Grevistas trabalham identificados para cumprir determinação judicial. Foto: Vanda Moraes.

Está agendada para a tarde dessa sexta-feira, 31, a assembleia que irá avaliar a primeira semana de greve; organizar a continuidade da paralisação e deliberar a respeito da contraproposta da empresa.

A assembleia ocorre às 16h00 na Sede URBS Rodoferroviária. Sendo assim, os postos de trabalho que estão em funcionamento em cumprimento da liminar serão fechados às 15h30 para que os trabalhadores possam participar da assembleia e da decisão a respeito da continuidade da greve.

Ou seja, os trabalhadores que estão em greve, mas estão trabalhando dentro do contingente mínimo de 50%, deixarão seus postos de trabalho e irão até a sede URBS Rodoferroviária para a assembleia.

Os trabalhadores contam com a compreensão da população. Desculpe-nos o transtorno. Estamos lutando pelo reajuste salarial digno,  pela manutenção dos direitos já conquistados e pela prestação de serviços públicos de qualidade.

Mesa Redonda

Está agendada, também, para a tarde de hoje, uma mesa redonda junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

A mesa redonda entre o Sindicato e empresa ocorrerá às 14h00min e deverá debater, com a mediação da SRTE, a continuidade da greve e as reivindicações dos trabalhadores.

A expectativa da direção sindical e dos trabalhadores é que, dessa vez – e pela primeira vez -, o presidente da URBS esteja presente para debater o futuro dos trabalhadores e da prestação dos serviços públicos.

Isso porque, desde o início da negociação em março de 2015, o presidente não participou de nenhuma reunião de negociação, seja daquelas realizadas diretamente com a direção do SINDIURBANO-PR, seja as mesas redondas mediadas pela SRTE.

Nessa reunião deverá ser fechada a contraproposta que será levada à assembleia dessa tarde.

Reivindicações

O SINDIURBANO-PR deixou claro à direção da empresa a decisão dos trabalhadores de não aceitarem qualquer proposta que não contemple, no mínimo, o reajuste dos salários e dos benefícios, entre eles o vale alimentação e a cesta de alimentos.

Além disso, esse reajuste deverá ser aplicado em parcela única e de forma retroativa a maio de 2015, quando é a data base dos trabalhadores da URBS.

Os trabalhadores defendem, ainda, que esta contraproposta deve incluir a retirada da ação judicial que originou a liminar determinando o contingente mínimo de trabalhadores que devem trabalhar durante a greve, bem como, compromisso da empresa de não descontar os dias em que os trabalhadores estão parados por conta da greve.

Por Vanda Moraes
Sindiurbano



Chapa 1 – Nós fazemos a luta vence a Eleição do Sismuc

July 31, 2015 13:23, von Terra Sem Males

Nova gestão assume em 30 dias e dirige o sindicato até 2018.

Chapa 1 vence eleições no Sismuc. Foto: Manoel Ramires

Após três dias de votação e dois de apuração, a Chapa 1 – Nós fazemos a luta foi declarada vencedora nesta sexta-feira, dia 31. Comandada pela coordenadora-geral, Irene Rodrigues, a Chapa 1 obteve 3505 votos, 57% do total apurado, contra 2610 da Chapa 2 – Sindicato de Todos #Avante Sismuc.

Com quase 11 mil servidores aptos a votar, a Eleição foi confirmada com o quorum de 61%, nas 64 urnas fixas e itinerantes espalhadas por toda Curitiba. 6386 votos foram validados, sendo que brancos e nulos somaram, apenas, 259 votos.

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Por Gustavo Henrique Vidal e Phil Batiuk
Sismuc



Rainha

July 31, 2015 12:21, von Terra Sem Males

Conto de ficção inspirado em foto de Isabella Lanave.

Eu me despedi dela perto da fronteira entre México e Guatemala. Cada um posicionou-se de um lado da estrada, às cinco da manhã. Ela, rumo ao norte, voltaria à comunidade em Chiapas onde trabalhamos juntos. Eu rumaria para o sul, com o dever inútil de um retorno forçado ao Brasil. A rodovia Panamericana se anunciava gigantesca. E o meu país na distância lenta de um sonho maldito.

Não foi possível sequer um último aceno. A luz do único poste na estrada queimou e o ônibus dela veio primeiro. Logo segui por uma viagem de quarenta horas, inúmeras paradas, duas fronteiras, e narrativas de desventuras de ex-guerrilheiros numa América Central marcada por guerras. Era apenas o começo.

O motorista colocou o dvd da trilogia completa do rambo, enquanto os olhos se perdiam pela paisagem devastada pelo furacão Stán. Era forte a recordação de meses pisando no barro da educação popular em comunidades perdidas na esquina entre montanhas.

Depois eu soube que ela morreu.

Foi bem depois, anos depois mesmo, o que, além da dor, me gerou um incômodo sobre por que não tínhamos tentado um melhor contato. Ela morreu em algum ponto da Islândia, numa imagem que eu simplesmente não conseguia ordenar. Eu havia voltado para o meu riacho de origem. Ela, de maneira que não sei entender, escolheu uma aventura de sobrevivência no lado gélido do oceano. A mensagem enviada para mim repetia o mesmo tom do único email havíamos trocado ao longo desses sete anos, só que dessa vez enviada por uma amiga dela:

- (…) Ela fez questão de dizer que você precisa voltar àquele mercado de San Cristobal de las Casas (…).

San Cristobal, no sudeste mexicano, era a cidade principal perto das comunidades onde nos conhecemos. Eu já havia ficado abalado a primeira vez que recebi a mensagem referindo-se ao mercado onde tomávamos cafés todas as manhãs, comprávamos ovos e cogumelos, entre senhoras erguendo galos de ponta cabeça, típicas de uma pintura de Diego Rivera. O que teria ficado por lá além da amizade com algumas vendedoras, eu não sabia bem. Ela era dada a mensagens cifradas, brincadeiras, então na minha distração habitual não busquei ir a fundo. Com o visto finalmente liberado para brasileiros, resolvi então imediatamente voltar para o México e refazer aqueles caminhos velhos em solo maia.

Assim que pisei em San Cristobal, esmagado pela força daquelas montanhas, ainda hesitei em passar pelo mercado, que seria o caminho natural para quem descia na rodoviária. Trêmulo, contornei a entrada e busquei respirar um pouco num bazar desses que vende café orgânico chiapaneco. Sentei para folhear o La Jornada tentando me atualizar sobre a política mexicana.

Minha mão tremia. Meus olhos passaram por umas poucas notícias. Mas foi nas páginas do periódico que eu entendi tudo. Numa coluna chamada Perfil, o repórter exercitava seu talento literário mediano contando a história de Rainha. Segundo ele, a pobre e triste majestade sem trono. Segundo ele, mais uma criança indígena abandonada na cidade. Seu apelido era Rainha, devido à coroa de papel brilhante que usava na cabeça.

Ali, no mercado bem na minha frente, há muito tempo aquela jovem de sete anos percorre labirintos, recitando poemas e canções, agarrada a uma velha manta tzotzil, em troca de alguns pesos mexicanos que dão para uma refeição por dia. O cronista também falava de outra curiosidade, que era a inexplicável canção em português com a qual Rainha arrancava lágrimas dos turistas europeus, no auge de suas graciosas apresentações.

Era a mesma canção do Chico que eu cantava para a mãe dela.

Por Pedro Carrano
Conto de ficção inspirado em foto de Isabella Lanave.
Crônicas de Sexta
Terra Sem Males



Olhar sem males: o menino com olho de pássaro

July 30, 2015 17:54, von Terra Sem Males

Atingido pela usina de Belo Monte com seu pássaro de estimação e um futuro incerto. Foto: Joka Madruga

Esta foto fiz na Volta Grande do Xingu, no Pará, região de Altamira, numa comunidade que se chama Ilha da Fazenda. O povo deste local vive entre dois grandes monstros: Belo Monte e Belo Sun, e ambos querem explorar a riqueza da região sem indenizar justamente quem lá vive.

Esta imagem faz parte do projeto Águas Para Vida, e foi a escolhida para ser o pôster da edição número 01 do Jornal Terra Sem Males, já distribuído para várias cidades do Brasil. O projeto tem retratado os atingidos pelas usinas hidrelétricas da Amazônia e as matérias publicadas aqui no site Terra Sem Males.

Para chegar até ela, percorri 50km de barco até a comunidade onde vive este garoto. De início ficaria apenas um dia e meio no local, mas ao chegar lá percebi que era pouco e precisaria de uma maior interação com as pessoas. Fiquei quatro dias. O que fez com que os companheiros do Movimento dos Atingidos por Barragens e minha gata ficassem preocupados. Mas uma ligação foi suficiente para acalmá-los. Rimos um bocado sobre isto, quando voltei para a cidade.

Numa das manhãs, algumas crianças brincavam com uma maritaca. Cheguei perto delas e comecei a fotografar. Algumas tímidas, outras mais espontâneas. Até que este menino pegou a ave e levantou para mim. Vi a cena e cliquei. Mostrei para eles as fotos e foi uma diversão e alegria ao se verem no display da câmera. Os pais então, ficaram mais faceiros que lambari na sanga.

Este clique para alguns não passa de clichê. Mas e daí? Gosto de clichês.

Eu ia guardar esta foto para o livro que pretendo fazer sobre o tema, mas preferi compartilhar com vocês antes.

Joka Madruga
Terra Sem Males

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Sindipetro inaugura Memorial às Vítimas do Vazamento nesta sexta

July 30, 2015 17:20, von Terra Sem Males

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina, em parceria com o Escritório Machado Advogados Associados, realiza nesta sexta-feira (31) a inauguração do Memorial às Vítimas do Vazamento nos Rios Barigui e Iguaçu. 

O evento acontece às 17 horas, na sede do Sindicato. O Memorial é formado por uma série de imagens sobre o acidente que derramou quatro milhões de litros de petróleo a partir de um duto que liga o Tefran à Repar. O episódio foi o maior desastre ambiental já registrado no Paraná.

Na oportunidade será lançada a revista especial sobre o vazamento e haverá mesa de diálogo e confraternização. Todos os petroleiros estão convidados.

:: Serviço
Inauguração do Memorial às Vítimas do Vazamento
Data: 31/07/2015 – sexta-feira
Horário: a partir das 17 horas
Local: Sede do Sindipetro PR e SC (R. Lamenha Lins, 2064, Rebouças – Curitiba-PR)

Saiba mais: Lembrar para nunca mais acontecer! 

Por Davi Macedo
Sindipetro PR/SC



APP denuncia que governador não cumpre compromissos da greve

July 30, 2015 13:49, von Terra Sem Males

Professor Hermes no ato contra Beto Richa na Boca Maldita. Foto: Joka Madruga

Durante ato realizado na tarde desta quarta-feira, 29 de julho, em memória do massacre de 29 de abril, o presidente da APP Sindicato, Hermes Leão, concedeu entrevista exclusiva ao Terra Sem Males.

Ele falou sobre manter a memória da população sobre o massacre; da vigilância quanto aos desdobramentos das investigações sobre as responsabilidades; comentou sobre a recusa da presidência da Assembleia Legislativa quanto aos pedidos de impeachment; e acusou o governador Beto Richa de descumprir compromissos assumidos e que culminaram no fim da greve da categoria. Confira:

Para não esquecer

“Esse ato aqui na Boca Maldita se soma a centenas de outros atos que estão acontecendo no dia de hoje no Paraná inteiro. É uma data de memória, dos 90 dias do 29 de abril, em que a gente traz essa memória no sentido de que essa violência nunca mais se repita”.

Apuração do Ministério Público

“A gente denuncia que estamos vigilantes sobre os desdobramentos da apuração das responsabilidades da violência do dia 29 de abril. O Ministério Público já denunciou o governador do estado e o deputado Francischini, que era o secretário de segurança, fora os coronéis da Polícia Militar. Nós queremos acompanhar esse processo de investigação e de apuração das responsabilidades”.

Governador não cumpre compromissos assumidos pelo fim da greve

“Estamos demonstrando que o governador não cumpre com dois compromissos importantes da primeira greve, inclusive compromissos que estão na carta compromisso: um deles é a licença prêmio, um direito de três meses de licença após cinco anos de serviço, estava suspenso para o ano todo e a greve recolocou esse direito”.

Hermes também falou do adiamento do PDE, que é o Programa de Desenvolvimento Educacional e seleciona professores que ficam afastados da sala de aula pra fazer trabalho de pesquisa junto às universidades estaduais. “O governo de uma hora para outra divulgou que vai adiar para fevereiro de 2016. Então nós estamos acompanhando pelo meio jurídico e também estamos aqui mobilizados”.

Aniversário de Beto Richa

“O andar do calendário vai colocando novos descompromissos do governador. Por isso que também por coincidir com o aniversário dele, foi devidamente lembrado com a nossa crítica forte à liderança desse político que realmente colocou uma crise econômica, moral, ética aqui no Paraná”.

Recusa de três pedidos de impeachment de Beto Richa pela presidência da Assembleia Legislativa do Paraná

“Demonstra mais uma vez, que embora a gente tenha feito uma modificação forte na Assembleia Legislativa do Paraná, com deputados que se deslocaram e se colocaram como independentes, o presidente da casa ainda mantem uma maioria governista subalterna absolutamente no cabresto do poder executivo. Demonstra o conchavo com que eles lidam os três poderes e no caso especificamente o poder executivo junto com o poder legislativo do Paraná, de uma forma que eles colocam esses dois poderes como balcão de negócios das famílias e do grupo político deles. Não são dirigentes. Nem o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, nem o governador do estado, do grupo de sustentação política dessas duas frentes de poder, não são lideranças preocupadas com a maioria da população. Eles são pessoas vinculadas a uma cultura de estado autoritário e antidemocrático. Não estão preparados para serem dirigentes, homens públicos, para um estado democrático de direito. Então a gente tem feito essa denúncia, é um absurdo essa negação de tudo que aconteceu. Os deputados fazem um movimento como se nada tivesse acontecido, especialmente aqueles que estavam no camburão”.

Saiba mais: Ato na Boca Maldita relembra três meses do massacre de 29 de abril

Relembre o Massacre do Centro Cívico em imagens

Trabalhadores escracham Beto Richa no dia do seu aniversário

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males 



Trabalhadores aguardam contraproposta da Urbs que deve ser apresentada nesta sexta

July 30, 2015 13:13, von Terra Sem Males

Foto: Vanda Moraes.

Nesta quinta-feira, 30 de julho, quarto dia de paralisação, os trabalhadores da URBS continuam firmes mantendo o movimento grevista com concentração em três locais da empresa: a Sede SETRAN Prado Velho,  a sede URBS Rodoferroviária e a sede URBS Matriz Praça Rui Barbosa.

Na tarde de ontem, 29, o Sindicato esteve reunido  com o diretor de urbanização da empresa para conversar a respeito da paralisação. De acordo com ele,  a URBS deverá apresentar até amanhã, 31, uma contraproposta econômica para o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016.

O diretor da URBS  afirmou que a empresa está trabalhando para apresentar uma contraproposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores.

Por sua vez, o Sindicato informou ao diretor que os trabalhadores estão parados exatamente para que a empresa apresente tal contraproposta, já que a negociação, antes da greve, não teve os avanços necessários para possibilitar a renovação do ACT com reajuste  que viesse beneficiar os trabalhadores.

Durante a conversa, os diretores do SINDIURBANO-PR reafirmaram a decisão dos trabalhadores de não aceitarem qualquer proposta que não contemple, no mínimo, o reajuste dos salários e de todos os benefícios, entre eles o vale alimentação e a cesta de alimentos. Além disso, esse reajuste deverá ser aplicado em parcela única e de forma retroativa a maio de 2015, quando é a data base dos trabalhadores da URBS.

Os trabalhadores defendem, ainda, que esta contraproposta deve incluir a retirada da ação judicial que originou a liminar determinando o contingente mínimo de trabalhadores que devem trabalhar durante a greve, bem como o compromisso da empresa de não descontar os dias em que os trabalhadores estão parados por conta da greve.

Assembleia
Está agendada para a tarde dessa sexta-feira, 31, a assembleia que irá avaliar a primeira semana de greve; organizar a continuidade da paralisação e deliberar a respeito da contraproposta da empresa, caso seja apresentada.

A assembleia ocorre às 15h00 na Sede URBS Rodoferroviária. Sendo assim, os postos de trabalho que estão em funcionamento em cumprimento da liminar serão fechados às 15h00 para que os trabalhadores possam participar da assembleia e da decisão a respeito da continuidade da greve.

Mesa Redonda
Está agendada também para amanhã, 31, uma mesa redonda junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

A mesa redonda entre o Sindicato e empresa ocorrerá pela manhã e deverá debater, com a mediação da SRTE, a continuidade da greve e as reivindicações dos trabalhadores.

A expectativa da direção sindical e dos trabalhadores é que, dessa vez – e pela primeira vez -, o presidente da URBS esteja presente para debater o futuro dos trabalhadores e da prestação dos serviços públicos.

Desde o início da negociação em março de 2015, o presidente não participou de nenhuma reunião de negociação, seja daquelas realizadas diretamente com a direção do SINDIURBANO-PR, seja as mesas redondas mediadas pela SRTE.

Por Vanda Moraes
Sindiurbano