Dilma Rousseff confirma presença no Circo da Democracia, em Curitiba
August 3, 2016 11:33Abertura do Circo acontece no próximo dia 05, às 18h. A presidente virá no dia 08, segunda feira, às 17h
Por Ana Carolina Caldas
Do dia 05 a 15 de agosto, um circo será montado em praça pública, Praça Santos Andrade, no centro da cidade de Curitiba, aliando cultura e participação política na luta pelo fortalecimento da democracia. O evento promete ser um dos maiores fóruns públicos no país para defender direitos sociais hoje em retrocesso. Dilma Rousseff, presidente eleita democraticamente, confirmou presença e virá dia 08 de agosto, às 17h. Junto com ela, estará também Marcelo Lavenére, o ex presidente da OAB, conselheiro atual da entidade e autor do processo de impeachment do ex presidente Collor.
Mais de 100 entidades estão envolvidas na organização do Circo da Democracia que fará sua abertura no próximo dia 05, às 18h. Espetáculos circenses e intervenções políticas vão se misturar no picadeiro. O circo utilizado para o evento é da Família circense Zanchettini que tem mais de 20 anos de trabalho no estado do Paraná. Confira os nomes confirmados e a programação completa aqui: www.circodademocracia.com.br
Na programação, além dos debates, acontecerão reuniões das entidades, aulas públicas, shows e oficinas. Juventude, justiça, arte, gênero, trabalho , saúde, educação, terra serão alguns dos temas que farão parte do dia a dia do Circo ao longo dos dez dias. Há mais de um mês movimentos sociais e entidades envolvidos organizaram GTS – Grupos de Trabalho, para levantar temas sobre os principais direitos que hoje correm risco com o enfraquecimento da Constituição.
A ideia do Circo da Democracia se inspira no Circo da Constituinte, realizado também em Curitiba, no ano de 1987. Foram montados naquela época vários circos pela cidade para debater propostas para a Constituinte com a população. O lema daquele também inspira esta edição do Circo: “é proibido proibir a entrada de qualquer pessoa a qualquer hora e não haverá cobrança de ingressos.” Desta forma, a expectativa dos organizadores é promover um amplo fórum popular de debates sobre os rumos da democracia brasileira. Pela grande adesão de diversos setores, o circo também unifica a resistência ao golpe e às tentativas de retiradas de direitos sociais e trabalhistas, protagonizadas pelo governo interino de Michel Temer e pelo Congresso Nacional. As datas coincidem com o período em que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff deve ser votado no Senado.
“É um momento de abrir e aprofundar a reflexão, porque todos nós temos certeza que se abre no Brasil um novo processo de discussão longo, profundo e denso”, afirma Carlos Frederico Marés de Souza Filho, professor de Direito na PUC/PR e membro da articulação Advogados pela Democracia. “Nada é mais simbólico do que um circo para representar a cultura popular, que se expressa como arte, consciência e transformação”, explica, sobre o formato escolhido pelos movimentos para contrapor o cenário de violação à democracia e de avanço do conservadorismo.
Entre os nomes confirmados estão: Glicéria Tupinambá, Laymert Garcia dos Santos, Plínio de Arruda Sampaio Jr, Ciro Gomes, Vanessa Grazziotin, Roberto Requião, Marcelo Lavenére, Raquel Rolnik, Guilherme Boulos, João Pedro Stédile, Juca Ferreira e outros. E, ao longo dos 10 dias, a lona colorida do circo paranaense Zanchettini e sua arquibancada de mais de setecentos acentos darão espaço às conexões entre política e cultura. Estão previstos shows de artistas locais e nacionais, mesas de debate, rodas de conversa, exibições de filmes, exposições, peças de teatro, oficinas, entre outras atividades.
Sai Miriam, entra Nasser: PT define advogado trabalhista como vice de Tadeu Veneri
August 2, 2016 16:16Por Manoel Ramires
Terra Sem Males
O Partido dos Trabalhadores de Curitiba definiu o candidato a vice-prefeito de Tadeu Veneri. É o advogado Nasser Ahmad Allan. O nome foi definido após o partido definir por chapa pura na eleição municipal no último dia 30 de julho. A homologação da candidatura deve ocorrer até o próximo dia 5 de agosto, no Tribunal Regional Eleitoral.
Nasser Ahmad Allan é do mesmo escritório da vice-prefeita Miriam Gonçalves. O Defesa da Classe Trabalhadora, portanto, pode emplacar seu segundo vice-prefeito na capital. Doutor em direito, Nasser traz em seu currículo assessoria em sindicatos de trabalhadores bancários e outras categorias. Ele é especializado nas questões dos direitos dos bancários em todas as suas especificidades.
Coincidentemente ou não, Tadeu Veneri foi funcionário de carreira no Banco do Brasil e fez carreira política a partir do Sindicato dos Bancários. A dobradinha Veneri/Nasser, portanto, deve fortalecer candidatura com forte compromisso com o funcionalismo público e com os trabalhadores de Curitiba, reforçando a identidade de confronto com os “donos da cidade”.
Miriam
A indicação de Nasser aumenta a importância política da vice-prefeita Miriam Gonçalves no PT. Ela foi uma das poucas pessoas a permanecer no governo Fruet após a decisão do partido de romper com a gestão. Sua permanência se deu porque ela também foi eleita. Com Miriam indicando Nasser, vasto conhecimento sobre a Prefeitura de Curitiba pode ser discutido durante a campanha eleitoral.
Casa do mundo
August 2, 2016 10:16Por Pedro Carrano
Ele assistiu pela TV à rápida passagem da câmera pelo trancaço na BR-277 feito pelos moradores da aldeia Araçaí, numa jornada de lutas nacional contra mudanças na demarcação de terras indígenas.
A notícia na realidade foi sobre o congestionamento na estrada, enquanto o que o marcou foram os gestos e cantos notados por alguns segundos no canto da tela. Uma música tocou por dentro, arrastou e o contaminou.
Caminho
Sem pensar muito, naquele ímpeto de pesquisador, ele se atirou em busca da Araçaí. Em meio a um santuário, na região das águas que irrigam a capital, esconde-se esse espaço, etnobiodiverso, instalado em Piraquara, na grande Curitiba.
Araçaí abriga 18 famílias e 40 crianças. Ao todo, 78 indígenas da etnia Mbyá Guarani.
Ele descobriu que no local não é possível o cultivo e o abate de animais, em plena área de preservação ambiental. Cães e capivaras disputam, sossegadas, seu espaço na vila, enquanto animais de criação não são permitidos. O artesanato e as doações tornaram-se, com os anos, a fonte de renda.
Dor
Antes mesmo de pegar o carro e se dirigir quase por instinto até a aldeia, onde chegou com facilidade, como se já conhecesse há muito tempo aqueles caminhos de terra, as notícias pipocavam.
Os povos indígenas no centro do turbilhão, tudo apontado no seu caderno de anotações:
- O assassinato de uma criança caingangue de dois anos, em Santa Catarina, atravessou a sua garganta, alerta vermelho sobre a falta de condições dos povos que se deslocam para vender artesanatos nas cidades, e ficam nos arredores das rodoviárias.
- As propostas de mudanças no congresso prevendo a transferência da competência pela demarcação de terras indígenas, quilombolas e de Áreas de Proteção Ambiental do executivo para o legislativo, com a proibição também de ampliar as terras indígenas já demarcadas.
- Os ataques e assassinatos contra os guarani kaiowá no Mato Grosso do Sul. As ameaças e despejos forçados na região de Guaíra, no Paraná, fronteiriça ao Paraguai.
- O golpe de Estado e o sinal verde para todos os fantasmas anti-povo tirarem as escopetas do armário.
- Os editoriais recortados de jornais de Cascavel (PR), onde figuram cartoons de índios bêbados, arruaceiros, “invasores com o MST”.
Casa
– “Queremos fazer plantios sem agredir a natureza, queremos cultivar o nosso milho tradicional”, diz Werá-Tupã, jovem cacique e liderança da Araçaí.
Na caminhada dele no núcleo daquele pequeno universo da Araçaí, não eram apenas as informações que o chamavam e o tocavam. Também isso, mas havia para ele uma bússola, um chamado mais forte, que o fazia transitar por tudo aquilo como se algo de si pertencesse à reserva.
Caminhou até a casa. Já havia passado e conhecido a casa de rezas. Provado a fumaça baforada por velhos anciões, que hoje guardam a falta de ansiedade no coração como se fosse uma nova joia preciosa. Passou pela escola que ajudava a manter os fonemas e sons do idioma.
Era gritante a manutenção de moradia em condições precárias. Com a umidade local, a estrutura de pau-a-pique cede, como explica o cacique.
– Mas eles se mantêm, eles se mantêm assim mesmo, pensou.
O que o chocou é que aquelas fachadas de tábua e adobe nunca mudaram desde o início da comunidade. E também porque faziam parte da sua memória. A algazarra das crianças em meio aos cães, a receptividade tranquila e paciente dos moradores também. Eram como algum componente solto na sua recordação e que agora ele percebia. Já estive aqui?, questionou-se.
Naquele momento, ele preencheu um vazio e um bloqueio na sua memória. De um passado que ele sempre atropelou e havia resolvido não olhar para trás. Como se aquelas águas de Piraquara inundassem uma terra desabitada na sua mente. Como se nunca houvesse parado para pensar na origem dos seus próprios olhos negros. Mas agora ele estava diante daquela casa.
Que era a sua.
Texto de Pedro Carrano publicado no livro “Crônicas da Resistência”, lançado na semana passada, reunindo 83 autores que resistem contra o golpe. Esta mistura de crônica e reportagem é sobre a luta indígena.
Curitiba sediará o Circo da Democracia com a participação de mais de 100 entidades
August 1, 2016 20:39Agressor de Leticia Sabatella tem o DNA da corrupção
August 1, 2016 13:14Por Manoel Ramires
Terra Sem Males
A “República de Curitiba” voltou a demonstrar seus laços conservadores e raivosos nas ruas. O episódio de agressão física e verbal contra a atriz curitibana Letícia Sabatella demonstra a característica desses protestos. Sabatella foi cercada, ameaçada e ofendida por se posicionar contra o golpe no Brasil. Um de seus agressores, Gustavo Guga Abagge, estufa o peito para chamá-la de “puta” diversas vezes. A atriz registrou boletim de ocorrência.
Já o homem que a ofendeu tem muito mais a se explicar na vida. Aquele peito estufado e certeza de impunidade vem de berço, de família curitibana. Gustavo Pereira Abagge é filho de Nicolau Elias Abagge, que foi diretor presidente do Banco Banestado no maior caso de corrupção abafado no Paraná. O desfalque aos cofres públicos passou de R$ 30 bilhões (dinheiro da época). Mas para o Abagge pai a sugestão de reclusão chegou há apenas 10 anos por concessões de créditos irregulares.
De acordo com a CPI do Banestado (http://www.neivoberaldin.com.br/downloads/cpidobanestado-relatorio.pdf), Abagge pai “celebrou de operações de crédito sem observância aos princípios gerais de garantia, seletividade, liquidez e diversificação de riscos, caracterizando o cometimento de infração grave na condução dos interesses da sociedade”.
Graças a Moro
A Nicolau restou virar nome de rua em Curitiba. Ao filho a chamar atriz de puta. Tudo porque o herói de ambos é o juiz Sérgio Moro. No Banestado, o juiz paranaense, aos 31 anos, investigou as remessas ilegais em 1996 e 2002. O caso continua impune. Mas é dessa época a fama de Moro de abusar de poder. O ministro Gilmar Mendes, hoje aliado de Sérgio Moro, dizia que o colega agia com autoridade “absolutista, acima da própria Justiça, conduzindo o processo ao seu livre arbítrio, bradando sua independência funcional”.
Filho de peixinho
O próprio Gustavo Abagge, que xingou Letícia, não é imune a críticas. Ele possui débitos juntos ao fisco federal por não pagamento de impostos. O valor chega a R$ 65197,80. O senhor já respondeu processo por estelionato e está inscrito no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas por não pagar direitos trabalhistas. Para fechar como representante dos moralistas sem moral, Gustavo Guga Abagge, apesar de ser conselheiro do Clube Curitibano, não possui bens em seu nome devido a ordem judicial de bloqueio.
Weverton é seleção!
August 1, 2016 1:12Por Roger Pereira
Terra Sem Males
Mais que merecido! Não sabemos as circunstâncias, as reais motivações, se ele era mesmo o nome preferido, ou se foi a alternativa viável por conta da urgência e da dificuldade de contar com algum outro atleta, mas a convocação do goleiro do Atlético, Weverton, para integrar a seleção que disputará os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi justíssima.
A oportunidade surge por conta de uma fatalidade, o corte por lesão de Fernando Prass, mas vem no melhor momento da carreira do goleiro atleticano, que, há pelo menos dois anos, vem mantendo uma incrível regularidade, estando sempre entre os melhores goleiros do Brasil, jogando por uma equipe que fez campanhas medianas, com elenco modesto, sendo muito mais exigido que os camisas 1 dos grandes times brasileiros.
Na atual temporada, Weverton é o alicerce da defesa atleticana, uma das menos vazadas do Brasileirão, líder em campo, e símbolo da torcida. Certamente passará experiência e segurança sendo um dos três atletas acima dos 23 anos na seleção que buscará o inédito ouro olímpico.
Há duas semanas, quando o Atlético venceu o Cruzeiro em pleno Mineirão por 3 a 0, a comissão técnica da seleção brasileira estava presente no estádio e assistiu a uma das melhores apresentações de um goleiro no ano, o que pode ter feito o nome de Weverton passar a ser considerado por Tite e Micale.
O Atlético perderá seu goleiro e capitão por quatro rodadas. Em quatro jogos fundamentais para definir seu futuro na competição, pois vai encarar clubes que estão a sua frente na tabela (Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG). Certamente será um desfalque importante, mas o momento e o feito de Weverton é maior que isso e precisa ser comemorado por nossa torcida.
Além disso, será uma ótima oportunidade para nossos outros bons goleiros, Santos e Rodolfo, mostrarem seu potencial. Mesmo porque, uma boa participação de Weverton nas Olimpíadas pode render-lhe um lugar na seleção principal e aumentar o interesse de clubes estrangeiros em seu futebol para a próxima temporada.
Boa sorte, capitão!
“Eu sinto muito eles verem as coisas com tanto ódio”, diz Letícia Sabatella
August 1, 2016 0:57Reportagem: Joka Madruga
Edição: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
Na noite deste domingo, 31 de julho, a atriz curitibana Letícia Sabatella registrou boletim de ocorrência no 1º Distrito da Polícia Civil de Curitiba para relatar as agressões sofridas na rua, durante uma manifestação contra a presidente Dilma.
Letícia falou com a mídia alternativa, entre eles o Terra Sem Males.
“Eu não provoquei isso, não foi uma coisa que eu queria que acontecesse. Isso está acontecendo com muitas pessoas maravilhosas que estão sofrendo com tudo isto, até mesmo injustiças, como os índios, como os sem terras. É uma coisa que está fazendo parte do nosso país no momento, que pena, não dá pra conversar com as pessoas, não dá pra passar em algum lugar e dar um oi pra alguém que está ali”, declarou.
Ela também agradeceu o carinho dos que a apoiaram.
Intolerância – “A Letícia foi vítima de intolerância e os vídeos deixam isso claro. Dezenas de pessoas tentando acuá-la, hostilizando, ofendendo verbalmente, sendo agredida, com pessoas sendo contidas pela Polícia Militar. Simplesmente porque ela se posicionou, tomou postura política contrária àquilo que eles pensam”, declarou o advogado Nasser Allan, que acompanhou a atriz na delegacia.
“Eu acho que a manifestação deles deve ter sido muito ruim e a manifestação na Praça do Homem Nu, contra o Temer, foi muito mais amorosa, mais acolhedora”, disse Letícia. “Eu sinto muito por eles estarem sentindo e vendo as coisas dessa maneira, com tanto ódio”.
Entenda o caso – Na tarde deste domingo, 31 de julho, a atriz curitibana Letícia Sabatella andava pelo centro de Curitiba e passou pelo ato de apoio à Lava Jato, contra a presidente Dilma, que reunia manifestantes de verde e amarelo nas escadarias da Praça Santos Andrade. Pelas imagens, a atriz foi abordada em frente à fachada do Teatro Guaíra, onde estavam estacionados três caminhões de som vinculados à manifestação. Sabatella filmou as agressões com seu celular. Entre os termos audíveis da agressão verbal, a atriz foi chamada de “sem vergonha” e “você é puta”. Ela também ouviu “acabou a mamata”, “chora petista”, “vai embora”, “tira ela daqui”.
Palmeiras perde segunda e sai da liderança
July 31, 2016 21:27Por Manolo Ramires
Terra Sem Males
O Palmeiras caiu para a terceira colocação do Brasileirão. É resultado de duas derrotas consecutivas, além de tropeços em casa. Colabora para isso atuações fracas do time após as saídas de Gabriel Jesus e Fernando Prass, agora lesionado, para a Seleção Olímpica.
O verdão não só tem perdido como não encontra mais as redes adversárias. O melhor ataque da competição, ao lado do Santos, fez apenas dois gols nos últimos dois jogos. A queda de produção se acentua quando se contabiliza o empate com o Santos por 1 a 1 e a vitória magra sobre o Inter por 1 a 0.
Se o ataque parou, a comissão técnica passa a ser cobrada pela escalação. Contra o Botafogo, Dudu ficou na reserva e Leandro Banana foi mantido como titular. Nas substituições, após estar perdendo por dois a zero, mas uma vez Barrios ficou de lado. O que acontece com ele quem nem como substituto tem servido?
Se o Palmeiras não rende no ataque, na defesa também tem ido mal. O primeiro gol do Botafogo aconteceu após armação errada de contra ataque. Roger Guedes perdeu a bola e o time da estrela solitária fez o gol nas costas de Zé Roberto. Nessa hora, o zagueiro Edu Dracena estava fora de campo. Já o segundo gol, também de Neilton, ocorreu após uma finta desconcertante no lateral Jean e em Dracena, que errou a cobertura.
Embora o Palmeiras tenha deixado a liderança, a diferença para o líder Corinthians é de apenas um ponto. Ainda dá para ser campeão do primeiro turno. Mas precisa voltar a jogar bola.
FOTOS | Retratos da luta pela reforma agrária na 15ª Jornada de Agroecologia na Lapa (PR)
July 31, 2016 12:38
Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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FOTOS | Mística de encerramento da 15ª Jornada de Agroecologia na Lapa (PR)
July 31, 2016 12:19
Troca de mudas e sementes. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males
Bandeiras de luta. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Maria Isabel, internacionalista venezuelana. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Juan, internacionalista da Guatemala. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Julie, colombiana. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Líder indígena Cretan, o escritor Leonardo Boff e sua esposa. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Ciranda dos Sem Terrinha. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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