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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Países do G20 destinam quatro vezes mais recursos públicos para combustíveis poluidores do que para energias limpas

July 6, 2017 13:58, by Terra Sem Males

“Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” parece ser o lema dos países do G20, que terão um encontro de cúpula no final desta semana em Hamburgo, na Alemanha. Um relatório divulgado hoje revela que todos os anos as 20 maiores economias do planeta destinam quase quatro vezes mais recursos financeiros públicos para combustíveis fósseis do que para energia limpa.  No total, o financiamento público dos países do G20 para combustíveis fósseis atingiu uma média de US$ 71,8 bilhões ao ano. Entre 2013 e 2015 (período coberto pelo estudo) foram US$ 215,3 bilhões que favoreceram petróleo, gás e carvão. Quase dois anos depois do histórico Acordo de Paris, 50% de todas as finanças públicas do G20 para energia ainda são destinadas para produção de petróleo e gás.

“Nossa pesquisa mostra que o G20 não faz o que defende quando se trata da transição para energias limpas. Se os governos do G20 quiserem ser sérios na resistência à negação do clima de Trump e no cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris, eles precisam parar de apoiar a indústria de combustíveis fósseis com dinheiro público”, alertou Alex Doukas, Senior Campaigner da Oil Change International e um dos autores do relatório. “A melhor ciência do clima aponta para uma necessidade urgente de transição para a energia limpa, mas as finanças públicas dos governos do G20 nos arrastam na direção oposta. Nós devemos parar de financiar fósseis e mudar esses subsídios”.

O relatório detalha o apoio público aos projetos de energia das instituições de finanças públicas do G20, como agências de ajuda ao desenvolvimento no exterior e agências de crédito à exportação, além de bancos de desenvolvimento multilaterais. E conclui que apenas 15% desse financiamento energético apoia projetos de energia limpa, enquanto dezenas de bilhões de dólares são canalizados todos os anos para produtores de petróleo, gás e carvão.

A melhor ciência disponível indica que pelo menos 85% das reservas de combustíveis fósseis devem permanecer no solo para atender aos objetivos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. No entanto, dos US$ 71,8 bilhões em financiamento de combustíveis fósseis, US$ 13,5 bilhões são destinados a atividades que levam a fase de exploração para reservas ainda mais inseguras de petróleo, gás e carvão. Essas descobertas expõem uma contradição direta com os objetivos adotados no acordo climático de Paris por esses mesmos governos, o que exige especificamente que os países alinhem os fluxos financeiros com o desenvolvimento econômico de baixas emissões de gases de efeito estufa.

O relatório mostra que o financiamento público para combustíveis fósseis tem um efeito triplicado nos esforços para enfrentar as mudanças climáticas. Primeiro, ele atua como um “preço negativo do carbono” que ajuda a subsidiar e incentivar mais produção de combustíveis fósseis. Em segundo lugar, ajuda a gerar o bloqueio de alto carbono, tornando a transição para a energia limpa mais difícil e dispendiosa. Em terceiro lugar, essas finanças públicas tornam econômica a energia suja não econômica, permitindo projetos de “energia zumbi” que nunca mais conseguirão funcionar sem esse apoio.

“Os líderes do G20 podem gostar de falar sobre o clima, mas ao que parece é conversa fiada”, disse Kate DeAngelis, analista de política internacional da Friends of the Earth dos Estados Unidos. “Enquanto se elogiam mutuamente por investir em energia renovável em seus países, eles financiam projetos de bilhões de dólares de combustíveis fósseis poluidores nos países em desenvolvimento. O que os líderes do G20 destinam a empresas de combustíveis fósseis destrói a saúde das pessoas e do planeta. Os países do G20 devem comprometer-se a migrar do marrom para o verde de uma vez por todas “.

Intitulado “Conversa barata: como os governos do G20 estão financiando as catástrofes climáticas”, o relatório foi elaborado pela Oil Change International, Amigos da Terra dos EUA,  Sierra Club e WWF European Policy Office e aprovado pela CAN-Europe, Urgewald (Alemanha), Re: Common (Itália), Legambiente (Itália), FOE-Japan, Kiko Network (Japão), JACSES (Japão) e KFEM (Coreia). Utilizando informações da base de dados de Oil Change International’s Shift the Subsidies, ele inova ao analisar o apoio proveniente de instituições de finanças públicas – as instituições controladas ou apoiadas por governos, como agências de crédito à exportação e instituições financeiras de desenvolvimento. Ele avalia especificamente a provisão de subsídios, eqüidade, empréstimos, garantias e seguros por parte de instituições estatais majoritárias para exploração e produção nacional e internacional de combustíveis fósseis. Desta forma, apresenta uma imagem detalhada das finanças públicas para toda energia – limpa, combustível fóssil ou outras.

“Quando os países do G20 se comprometeram com o Acordo de Paris, eles fizeram um pacto com o mundo de que tomariam medidas significativas para reduzir suas emissões de carbono em um esforço para evitar os piores efeitos da crise climática”, disse Nicole Ghio, representante sênior das campanhas do  Sierra Club. “Mas, como sabemos agora, esses países estão falando uma coisa e fazendo outra. É inconcebível que qualquer país continue a desperdiçar fundos públicos em combustíveis fósseis quando fontes de energia limpas como o vento e a energia solar não estão apenas disponíveis, mas são mais rentáveis e saudáveis para famílias e comunidades em todo o mundo. Já está na  hora das nações do G20 pararem de subsidiar os combustíveis fósseis de uma vez por todas”.

“O Acordo de Paris deve levar os formuladores de políticas a reorientar as finanças públicas em poupanças de energia e energia renovável sustentável, que realmente oferecem soluções efetivas para nossos futuros desafios energéticos”, disse Sebastien Godinot pelo WWF European Policy Office.

O relatório pode ser baixado aqui.

Fonte: Aviv Comunicação



Fotos do dia 04 de julho de 2017

July 4, 2017 22:07, by Terra Sem Males

Política, cultura, esportes, direitos humanos são alguns dos temas que estão entre as imagens pelo mundo neste dia 04 de julho de 2017. Confira.

Pare o cursor em cima das imagens para ler as legendas.

[See image gallery at www.terrasemmales.com.br] Clique aqui para ver mais fotos de Brasil x Canadá, pela Liga Mundial de Vôlei, na Arena da Baixada em Curitiba-PR.

Clique aqui para ver mais fotos de França x Estados Unidos, pela Liga Mundial de Vôlei, na Arena da Baixada em Curitiba-PR.

Organizado por Joka Madruga



Relato sobre funeral de Fidel Castro ganha livro

July 4, 2017 12:36, by Terra Sem Males

Três jornalistas da Região Sul viajaram até Cuba para acompanhar os cortejos. Projeto passa agora por financiamento coletivo e vai virar o livro “Yo Soy Fidel”.

No dia 26 de novembro do ano passado Fidel Castro morreu em Havana. Enquanto o mundo voltava os olhos para a pequena ilha que ousou afrontar o capitalismo com sua versão sui generis de socialismo tropical, três jornalistas independentes da Região Sul – dois paranaenses e um gaúcho  – resolveram ver de perto o que estava acontecendo. Gibran Mendes, Leandro Taques e Tadeu Vilani cruzaram Cuba acompanhando o cortejo funerário. Foram nove dias e mais de dois mil quilômetros viajando por terra a bordo de um Dodge 56, um dos famosos e velhos carros presentes no país. O resultado será publicado no livro “Yo Soy Fidel” que trará 120 páginas repletas de histórias e fotografias.

Mas para o livro passar a existir de fato, os autores abriram uma campanha colaborativa para custear esta última etapa do projeto. A meta é alcançar R$ 25 mil, dinheiro que vai para o pagamento da gráfica onde serão rodados os livros; para o financiamento das recompensas dos colaborares; e para quitar a taxa de serviço cobrada pelo site Kickante, plataforma onde a campanha está hospedada.

O livro “Yo Soy Fidel” é uma espécie de relato de viagem atento à sociedade cubana e aos tantos personagens que passaram pelos olhos e lentes dos autores. Mas é, também, um relato jornalístico ciente do momento histórico ali vivido. E é bom ressaltar, é jornalismo com “J” maiúsculo, porque trata-se de um olhar que vai a fundo, ultrapassando os clichês tão presentes mundo afora quando o assunto é Cuba e seu comandante revolucionário Fidel Castro. Além disso, o texto segue a linha do jornalismo literário, embalando o leitor em uma reportagem não ficcional, mas com gosto e ritmo de ficção.

As noventa fotografias que compõe “Yo Soy Fidel”, além de aprofundar o relato – ajudando o leitor a se situar – são por si só, obras de arte capazes de arrematar qualquer um direto para outro mundo. No caso, um mundo cubano, caribenho e tão pouco entendido e visto pelo resto do planeta.

Mas, afinal, por que os três jornalistas resolveram viajar até Cuba, se outros tantos profissionais foram bancados por grandes empresas de jornalismo? “Fidel, goste dele ou não, é um dos maiores líderes políticos de nossa história. Acompanhar, mais do que isso, registrar e participar de um momento como esse é ver a história passar diante dos seus olhos”, analisa o jornalista Gibran Mendes. Opinião semelhante é a do fotógrafo Leandro Taques. “Quando estive em Cuba em 2012, pela primeira vez, me chamou a atenção a relação do povo cubano com Fidel. Na verdade, com os ‘barbudos’ Fidel Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos. Mas em especial com Fidel, talvez por ele ainda estar vivo à época. Quando voltei para o Brasil comentei que deveria voltar para Cuba quando Fidel morresse. Fui para lá para ver de perto as reações, tristezas, homenagens. Não podia perder essa oportunidade histórica. Sem contar que cada um tem seu ponto de vista. Fui lá para registrar o meu”, completou. Para Tadeu Vilani a motivação está no registro fotográfico daquele momento. Sou fotógrafo, e a fotografia me move. Estar próximo de momentos importantes da história da humanidade, quando possível, é importante. A morte de Fidel Castro, era um momento histórico, acompanhar e registrar a comoção da despedida que o povo realizou para o seu comandante, foi único. O que resta desta experiência são as vivências e a memória fotográfica que desejamos concretizar em livro”.

É possível colaborar com o projeto com valores a partir de R$ 25,00. Para adquirir o livro em pré-venda, o preço é R$ 50,00. No entanto, para os primeiros quarenta e cinco, o valor é R$ 45,00. Há outras recompensas para quantias maiores que incluem, inclusive, fotografias com impressões fine art em papel 100% algodão. A campanha é por tempo determinado. Então corre para garantir o seu exemplar.

Yo Soy Fidel
Livro reportagem, capa dura, papel couchê 170g, 120 págs.
A campanha: kickante.com.br/campanhas/yo-soy-fidel
Colaboração e recompensas a partir de R$ 25,00

Os autores

Gibran Mendes (1982) é jornalista e nasceu em Pato Branco (PR). Passou pela redação da Gazeta Mercantil em Curitiba e atuou na assessoria do poder público, tanto no executivo quanto no legislativo. Atualmente é assessor de comunicação da CUT Paraná e do Instituto Declatra, além de colaborador de veículos da mídia alternativa, como o Brasil de Fato e Jornalistas Livres. Recebeu o Prêmio Sangue Bom de jornalismo por três vezes.

Leandro Taques (1974) é fotógrafo freelancer, graduado em Jornalismo, pós-graduado  pelas Faculdades Curitiba e pela Faculdade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro. É professor de fotojornalismo em Curitiba e desenvolve trabalhos fotográficos documentais. Já fotografou em Cuba, China, Angola, no Afeganistão, Paquistão, Tibet, Nepal, Palestina ocupada, Líbano e também na Síria. Integra o coletivo Jornalistas Livres. É colaborador do Terra Sem Males e Brasil de Fato.

Tadeu Vilani (1965) atua profissionalmente desde 1993 e, há 20 anos, é fotógrafo do jornal Zero Hora. Nascido em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, desenvolve projetos fotodocumentais. Influenciada pelo cinema neorrealista italiano. Sua estética é marcada pelo uso do preto e branco e pela temática ligada às causas sociais e ao homem. Vilani já expôs seu trabalho em mostras coletivas e individuais pelo Brasil, Argentina, Iraque, Itália, Lituânia, Polônia, Portugal e Uruguai.

 

Texto: Divulgação
Foto: Leandro Taques

 

 

 



Viena: uma cidade que se move

July 4, 2017 9:41, by Terra Sem Males

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

VIENA | Igual formiga. Essa é a analogia que encontro para definir a utilização das fahrt por Viena, capital da Áustria. As bicicletas brilham pelas ruas, entre os carros e os bondes, modernamente conhecido como monotrilhos. Tem espaço próprio como os pedestres para rasgar toda a cidade. Além do que há quase sempre um cantinho reservado para elas nos ônibus, trens e metrôs.

No começo, acreditava que as rotas de bike eram mais intensas apenas pelo centro da cidade que abrigou Freud, mas também Stalin, que foi morada de gênios como Beethoven e Mozart, mas também teve entre suas fileiras o jovem e Adolph Ritler, mero faz tudo em um hotel no centro da cidade. Contudo, o tour pelas strasses revelam que assim como os carros, as bicicletas têm muitos caminhos para si, transitando por bairros, próximo a arquitetura imperial e costumes diferentes em uma cidade de todas cores e idiomas.

Não à toa, é possível ver gente vestida de todas as maneiras em cima das magrelas. Se vê desde quem treina com as roupas coladas, até estudantes, trabalhadores e executivos. Duas cenas em especial me chamaram a atenção. Um judeu atravessando a esquina, provavelmente em direção a “Biblioteca sem nome”, que destaca os milhares mortos em diversos períodos, especialmente na II Guera Mundial. Ele equilibrava seu quipá enquanto pedalava suavemente usando sua calça social preta e camisa branca. Noutra cena, no final da tarde de verão, lá pelas oito da noite, a jovem moça loira estacionava sua bicicleta de modelo antigo, tipo uma Caloi Ceci, em um dos milhares estacionamentos públicos. Magrela protegida, ela atravessa a rua em um vestido branco com frisas, ajustado em sua leveza por uma cinta preta. A ninfa caminha se equilibrando em saltos pretos nas calçadas regulares que a levavam a um concerto de jazz.

Aliás, em Viena, pedalar é levado muito a sério. Você pode estar sobre duas rodas fazendo o city tour. Só que isso é apenas mais um elemento de uma cidade que quer introduzir o ensinamento do pedal já nas escolas. A ideia é, além de se locomover, dar noções básicas de manutenção da queridinha da cidade. A Agência de Mobilidade e o Radlobby pretendem descomplicar para as crianças o Ciclismo Cidade. De acordo com as empresas, apenas cerca de 20 por cento das crianças do ensino fundamental fazem a inspeção das rodas voluntárias.


Fotos: Manoel Ramires

É um cenário bem distante do que tem ocorrido no Brasil em capitais chamadas cosmopolitas. Em São Paulo, o prefeito João Dória tem apagado as ciclovias e ciclofaixas implementadas na gestão de Fernando Haddad. É só mais uma das ações do governo que tenta marginalizar um veículo de transporte tão ágil e seguro na medida em que a sociedade entenda seu papel e aprenda a conviver com ele. Já em Curitiba, recentemente, um ciclista foi atropelado e morto. O episódio gerou o pedido de um minuto de silêncio na Câmara Municipal pelo vereador Goura. A homenagem foi ignorada por boa parte dos demais vereadores que deixaram a sessão, mostrando insensibilidade tanto com a morte como falta de visão de futuro.

Voltando a Viena, a bike, tão enaltecida nesta crônica, é mais um entre as diversas formas de locomoção. Os vienienses andam muito de metrô, de ônibus, de monotrilho, de barco, a pé, de skate e também de carro. A cidade, berço de guerras que sempre atravessam suas ruas e pontes do Danúbio Azul, com infantarias e tanques, parece fazer das suas vias e esquinas sempre uma valsa bem executada em que a possibilidade de ir e vir soa como instrumentos bem afinados. Ah, em tempo, que cidade silenciosa.

 



Fotos do dia 03 de julho de 2017

July 3, 2017 19:56, by Terra Sem Males

Política, cultura, esportes, direitos humanos estão entre as imagens pelo mundo no dia 03 de julho de 2017. Confira.

Pare o cursor em cima das imagens para ler as legendas.

[See image gallery at www.terrasemmales.com.br] Organizado por Joka Madruga



APPAD convida artistas interessadas em se apresentar na 18ª Parada da Diversidade LGBTI em Curitiba

July 3, 2017 13:42, by Terra Sem Males

A APPAD realizará dia 4 de julho a partir das 19h30 em sua sede, na Rua José Bonifácio, 15. Conjunto 405 (Praça Tiradentes, ao lado da Catedral), uma reunião aberta aos artistas que gostariam de participar da 18ª edição da Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba.

As interessadas em se apresentar poderão comparecer à reunião preparatória para mostrar seu trabalho e participar da seleção que definirá as artistas participantes do evento.

A Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba de 2017 acontecerá no dia 5 de novembro, com concentração e saída a partir da Praça 19 de Dezembro.

Sobre a APPAD

Criada em 2004, a APPAD (Associação Paranaense da Parada da Diversidade) é hoje uma das associações de referência no atendimento e defesa dos direitos das população de lésbicas, bissexuais, gays, travestis, transexuais e Intersexuais no Paraná. Organizadora da Parada da Diversidade, que neste ano terá sua 18ª edição, a associação sem fins lucrativos é mantida por voluntários e doadores e hoje realiza ações de promoção e defesa dos direitos humanos em diversas áreas: psico-social, cultural, comunicação e segurança pública para o enfretamento à LGBTIfobia, Racismo e o Machismo.  

Em 2016 a Parada da Diversidade de Curitiba contou com mais de 40 mil participantes, que caminharam no Centro Cívico tendo à frente uma ala somente de pais e mães que estiveram presentes pelos direitos dos filhos LGBTI. Neste ano, a parada será realizada dia 5 de novembro, com saída da Praça 19 de dezembro, a Praça da Mulher Nua.

Conheça mais sobre a APPAD

Facebook: https://www.facebook.com/appad.curitiba/  

 Instagram: @paradalgbt

Twitter: @ParadaLGBTCWB

Fonte: APPAD

Foto: Joka Madruga



Sindicato de Docentes promoverá campanha em defesa da Unioeste no Paraná

July 3, 2017 13:27, by Terra Sem Males

A Adunioeste (Sindicato dos Docentes da Unioeste) iniciará uma campanha em defesa da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), evidenciando os benefícios culturais, sociais e econômicos promovidos pela instituição, que tem papel fundamental na melhoria de índices sociais, econômicos e educacionais de municípios da região Oeste do Paraná. 

Além de expor os números distorcidos divulgados pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que alimentaram uma campanha difamatória contra as universidades, e as motivações por trás do ataque orquestrado do governo estadual, o sindicato pretende divulgar o trabalho e projetos desenvolvidos pela Unioeste, por meio do ensino, na graduação, pós-graduação (mestrados e doutorados) e de programas sociais e projetos de pesquisa e extensão, que envolvem toda a sociedade.

“É nossa tarefa defender a universidade pública como patrimônio de toda a sociedade mostrando nosso valor e revelar as reais intenções de conselheiros do TCE e do governo estadual”, explica o professor Luiz Fernando Reis, presidente da Adunioeste (Sindicato dos Docentes da Unioeste)

O auge da campanha difamatória do governo contra as universidades ocorreu no dia 27 de junho, quando o coordenador geral de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foi à público afirmar que um aluno das universidades públicas do Paraná custaria em média R$ 9 mil, questionando e “se a população estaria disposta a pagar essa conta?”.

No dia seguinte, sem qualquer apuração ou busca pelo contraditório, os números fraudulentos do TCE foram amplamente reverberados por veículos de comunicação, especialmente da região Oeste do Paraná, que foram além, destacando que um aluno da Unioeste custaria cerca de R$ 15 mil. A afirmação, irresponsável e baseada em um calculo distorcido, serviu para fomentar novos ataques contra às IEES. “A partir dessa campanha difamatória e de números falsos chegaram a afirmar que um aluno da Unioeste custava mais que um aluno de Harvard”, comenta Luiz Fernando.

Ataque orquestrado

O presidente do Adunioeste ressalta a omissão proposital do TCE, que tomou como base o orçamento executado pelas universidades em 2016 (ensino) e dividiu pelo número de alunos formados em 2014, omitindo o total de alunos matriculados. “Esse tipo de calculo não é utilizado como base em nenhum levantamento a respeito de financiamento do ensino superior”, destaca Luiz Fernando.

O professor esclarece que os recursos orçamentários da Unioeste não financiam apenas o ensino de formandos, mas também são utilizados para financiar da totalidade dos estudantes, do primeiro ao último ano. “Além disso esses recursos são utilizados para financiamento de atividades de pesquisa e extensão”, acrescenta.

Caso o TCE tivesse feito o calculo da forma correta ou os veículos de comunicação tivessem apurado de forma correta se constataria que a média de custo de um aluno nas universidades é de R$ 2 mil, valor menor do que de um presidiário do sistema penal do Paraná (R$ 2,4 mil). Entretanto, nesses valores estão incluídos os recursos destinados às atividades de pesquisa, extensão e outros serviços prestados pelas universidades gratuitamente à população. Sendo assim, o custo-aluno médio é bem inferior a R$ 2 mil.

Data base

Para terminar, Luiz Fernando questiona os motivos que levam o Governo do Estado utilizar números fraudados para atacar as universidades paranaenses. O presidente da Adunioeste lembra que os servidores das IEES sequer tiveram a reposição de perdas inflacionárias deste ano, enquanto integrantes do TCE foram contemplados com reajuste de 9,28%, aplicado tanto para servidores ativos, inativos, efetivos e comissionados, além de ganhos sobre as gratificações e outros subsídios, como é o caso do auxilio alimentação.

Fonte: Adunioeste

Foto: Júlio Carignano



Gentileza gera gentileza: sempre

July 3, 2017 13:12, by Terra Sem Males

Um olhar, um sorriso, um toque.

A sensibilidade de perceber o outro.
Não podemos dizer que é raro. Mas também não há como afirmar que é uma atitude rotineira.
Observar, muitas vezes, foge do nosso dia a dia. É o vai e vem desenfreado. A necessidade de responder às demandas do trabalho, de casa, da família. E quando menos esperamos cobramos – e também somos cobrados pela falta de atenção.

Dar o lugar no transporte coletivo. 
Ceder a vez na fila do supermercado ou no trânsito.
Atender uma solicitação.
Além de boas maneiras, tudo isso também pode ser chamado de altruísmo – o dom de amar gratuitamente o próximo.

Em grandes tragédias, como a enchente que assolou o estado de Alagoas e Pernambuco e deixou milhares de desabrigados em 2010 e 2011. Ou ainda, no incêndio que causou mais de duzentas mortes no Rio Grande do Sul, no início de 2013, é notória a participação de quem tem este dom de se doar sem nenhum interesse.

Uma teoria do Instituto Santa Sé, nos Estados Unidos, diz que foi graças à amabilidade que a espécie humana prosperou. A chamada “sobrevivência do mais gentil”. O professor americano Sam Bowles analisou sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental da sobrevivência das comunidades.  “Os altruístas cooperam e contribuem para o bem-estar dos outros integrantes da comunidade.”

O filme “A corrente do bem”, da diretora americana Mimi Leder, mostra o resultado de atitudes de quem estende a mão para o próximo, com qualquer uma dessas atitudes. Na película, um professor lança um desafio aos alunos: criar algo que possa mudar o mundo. Um dos estudantes inventa um novo jogo. A regra é simples: A cada favor que recebido, o participante retribui a três outras pessoas. A ideia funciona.

José Datrino, o ‘profeta Gentileza’ parecia entender o valor de passar a mensagem: “Gentileza gera gentileza”.

A figura surgiu após um incêndio em 1961 que causou a morte de quinhentas pessoas, a maioria crianças, num circo em Niterói. É o que conta “O espetáculo mais triste da terra”, livro do jornalista Mauro Ventura. Abalado e garantindo ter tido uma revelação divina, Datrino decidiu a partir do episódio sair pelo mundo pregando a ternura. Personagem urbano da cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 70 e 90, escolheu 56 alicerces do viaduto da Avenida Brasil para registrar seu incentivo a uma vida com amor e gentileza. “Não usem problemas; não usem pobreza; usem amor e gentileza.”

Por Silvia Valim
Professorando, Terra Sem Males



Fotos dos dias 01 e 02 de julho de 2017

July 2, 2017 11:18, by Terra Sem Males

Política, cultura, esportes, direitos humanos estão entre as imagens pelo mundo dos dias 01 e 02 de julho de 2017. Confira.

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Fotos do dia 30/06/2017

June 30, 2017 19:51, by Terra Sem Males

Imagens pelo mundo desta sexta-feira, 30 de junho de 2017.

Pare o cursor em cima das imagens para ler as legendas.

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