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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Pressionada, Prefeitura propõe 10,36% de reajuste aos servidores em parcela única

March 21, 2016 14:19, by Terra Sem Males

Por Manoel Ramires
Sismuc

Diferença de 0,72% (INPC) será submetida em assembleia geral neste dia 21

A Prefeitura de Curitiba mudou a proposta de reajuste salarial para os municipais. Agora, o índice de 10,36%, baseado no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado), deve ser pago em parcela única em abril. A proposta evolui das antigas que pretendiam parcelar o reajuste dos servidores em abril e setembro em uma primeira versão e em abril e julho em uma segunda versão. Mesmo assim, o índice ainda está abaixo em 0,72% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Os valores devem ser submetidos em assembleia geral realizada neste dia 21 de março, no Clube dos Subtenentes. A intenção do governo municipal é encaminhar no dia 22, às 10 horas, o projeto de lei à Câmara Municipal.

Aos justificar a proposta de parcela única em abril, a secretária de recursos humanos Meroujy Cavet afirmou ter ouvido a declaração dada pelo Sismuc na Tribuna Livre da CMC. Na ocasião, a coordenadora geral Irene Rodrigues disse que o parcelamento era retrocesso e que a última vez que isso ocorreu foi no governo Cássio Taniguchi, em 2004. Pesa a favor dos municipais o compromisso dos vereadores de não votar reajuste parcelado.

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Acompanhe o andamento de processos envolvendo Lula e Dilma

March 18, 2016 15:38, by Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Questionamentos sobre a posse de Lula como Ministro da Casa Civil

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ontem (17/03) dois processos denominados Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs 390 e 391) questionando a nomeação do ex-presidente Lula como Ministro da Casa Civil, cuja posse foi publicada em Diário Oficial no dia 16.

O ministro Teori Zavascki  determinou que sejam solicitadas informações e manifestações prévias à Presidência da República, à Advocacia-Geral da União (AGU) e à Procuradoria Geral da República (PGR) e deu prazo de cinco dias para se manifestarem, para então o ministro examinar o pedido de medida liminar.

Saiba mais aqui

De acordo com informações divulgadas pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul, a Advocacia-Geral da União contabiliza 18 causas sobre o mesmo fato tramitando em varas das Justiça Federal no país. Duas das decisões de primeira instância foram derrubadas pelos TRFs. Nas Varas do Rio Grande do Sul são três ações populares ainda não julgadas.

A Advocacia Geral da União também acionou o STF e o STJ para que seja definida de quem é a decisão sobre Lula na Casa Civil.

Mandados de segurança também tramitam no STF questionando a posse de Lula.

Andamento do processo de impeachment de Dilma na Câmara Federal

Na tarde de ontem, 17 de março, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, presidiu a votação da lista de deputados que estão na Comissão que vai julgar na casa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O andamento segue após o STF ter finalizado julgamento que impugnou escolha da comissão anterior. A decisão também mantém a prerrogativa do Senado para não dar andamento ao processo de destituição da presidente.

A Comissão foi instalada na noite de ontem. Nesta manhã, a Câmara iniciou a sessão que começa a contar o prazo de dez sessões para Dilma apresentar defesa.

Eduardo Cunha responde a processo no Conselho de Ética

No dia 09 de março, o Conselho de Ética da Câmara Federal deu prosseguimento ao julgamento do presidente da casa, Eduardo Cunha, que responde por quebra de decoro. O STF negou pedido de Cunha para que o presidente do Conselho não desse continuidade à investigação.

Saiba mais: Processo contra Eduardo Cunha é instaurado na Câmara Federal
                     Relator diz que denúncia contra Cunha preenche requisitos para ser investigada
                     Conselho de Ética aprova representação contra Cunha
                     Agência Cunha de Notícias
Conselho de Ética continua processo contra Cunha
Cunha responderá ação penal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

 

 

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Desembaralhar o jogo

March 18, 2016 14:54, by Terra Sem Males

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

1 – A disputa pelo poder no Brasil está mais embaralhada do que jogo de buraco. As cartas se misturam e já há dúvida se no país não se está jogando truco com o baralho todo. Por isso, algumas cartas e regras da disputa precisam ser reforçadas para que o pica fumo não seja considerado maior do que o gato.

2 – Na primeira mão, é importante não esquecer, ou recordar, que o pedido de impedimento de Dilma trata das pedaladas fiscais que já foram, inclusive, aprovadas pela Câmara dos Deputados e que contra Dilma não pesa nenhuma acusação no seio da Lava Jato. Quem conduz o processo é Eduardo Cunha, o rei dos blefes, pego na Lava Jato e com contas no exterior.

3 – As mãos de Sérgio Moro, que deu “all in” na mesa, também estão sob questionamento de outros especialistas. Primeiro, com uma trinca de grampos, emparedou Dilma, Lula e seu corpo jurídico. Mas, atentos à legalidade, outros jogadores questionaram a ilegalidade do grampo, com o vazamento de informações após o período autorizado. Em seguida, perceberam cartas por debaixo da manga, quando o Ministério Público Federal grampeou o escritório de advogados alegando que era a LILS. A casa da legalidade, OAB do Rio de Janeiro e Paraná, gritaram seis na mesa. Nenhuma investigação pode jogar cacheta com baralho de uno. As regras devem ser respeitadas na democracia. E Moro, que era um exímio jogador, está se caracterizando como blefador.

4 – Também cabe desembaralhar o motivo que querem levar Lula à prisão. A acusação é de que o ex-presidente se beneficiou de propina recebida das construtoras no esquema da Petrobras. Conversas vazadas posteriores, Moro e os golpistas querem ganhar o jogo com um par de pedalinhos, um tríplex e um sítio que seriam de Lula. Mas e a relação com a Lava Jato?

5 – Bom, depois que a mesa vira, fica difícil juntar as cartas e recomeçar o jogo com acordo de todo mundo.

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Fascistas planejavam atentado contra ato dos professores em Curitiba

March 18, 2016 14:28, by Terra Sem Males

Categoria aderiu ato nacional pelo piso nacional da educação

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

Um áudio que circula pelas redes sociais revela que grupos fascistas em Curitiba planejavam atentado contra a manifestação dos professores estaduais que ocorreu no dia 17. Na mensagem, uma pessoa afirmava que era necessário arremessar bombas contra os manifestantes e, em seguida, agredir grupos menores. O áudio ainda revela que esse grupo seria responsável pelos ataques à sede do Partido dos Trabalhadores do Paraná (PT) e a sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR). A CUT foi alvo de dois atentados consecutivos. No primeiro dia, quebraram a porta da sede. Na madrugada de hoje uma bomba caseira foi arremessada contra o prédio.

Na gravação, um dos fascistas narra o roteiro da manifestação. “Eles saíram da catedral e estão indo em direção ao Palácio do Governo. Nós temos que tacar umas bombas para espanar a metade. A gente pega um grupo pequeno de canto e espanca”, planeja o narrador.

O narrador ainda reclama da falta de ação do grupo para realizar ataques: “Ficar falando só no grupo não adianta. Mas na hora que o pau tora… ontem, para atacar a CUT foi três dos 35 do outro grupo que eu tenho”, releva o agressor.

O áudio ainda nomeia alguns possíveis responsáveis pelos atentados: “Daledone eu sei que vai e Betezeck eu sei que vai”.

Segurança dos atos

A CUT recebeu a gravação com o planejamento do atentado contra os professores e a autoria dos atentados contras entidades. A Central já está tomando todas as medidas legais para identificar o autor da mensagem, bem como já contatou as autoridades para que tomem todas as medidas necessárias, não apenas na investigação, mas também pela manutenção da segurança.

Uma onda de ligações anônimas também está sendo feita para a CUT. Em sua maioria com ameaças à integridade física de sua sede e de seus dirigentes. Este material também está sendo reunido e posteriormente será encaminhado às autoridades.

Ouça o áudio aqui.

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No Paraná, MST ocupa área de envolvidos na operação Lava Jato

March 18, 2016 10:29, by Terra Sem Males

Por Riquieli Capitani
Do MST-PR

Na madrugada de hoje (18), cerca de 4500 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ocuparam a Fazenda Santa Maria, em Santa Terezinha de Itaipu, região oeste do Paraná, para denunciar o desvio de recursos públicos e reivindicar a área para a reforma agrária.

A fazenda ocupada pelos Sem Terra pertence aos irmãos Licínio de Oliveira Machado Filho, presidente da Etesco, e a Sérgio Luiz Cabral de Oliveira Machado, ex-presidente da Transpetro, ambos envolvidos no desvio de dinheiro público na Petrobrás, citados nas delações do doleiro Alberto Youssef e do lobista Fernando Moura, durante as investigações da Operação Lava Jato, da Policia Federal.

Licínio foi delatado como o homem que indicou Renato Duque para diretor de Serviços da Petrobrás. Com a indicação a Etesco passou a ter uma participação maior nos contratos da Petrobrás e pagar propina para o lobista Fernando Moura.

A fazenda Santa Maria tem uma área total de 1750 hectares, sendo 500 hectares de reserva legal e mata ciliar, 300 hectares de agricultura e 900 hectares de pastagem para gado de corte. A fazenda possui uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de 242 hectares que faz parte do Corredor da Biodiversidade Santa Maria.

Foram encontrados na área ocupada pelo MST, alguns equipamentos e materiais que apontam a suspeita de desvio de recursos dos cofres públicos, como:  um guindaste para 100 toneladas com a inscrição soldada na haste ‘ESC 14’, que pode indicar ser um maquinário da plataforma da Petrobrás, e canos galvanizados revestidos com emborrachamento próprio para serem usados em profundidade.

O MST reivindica que a área seja destinada para a reforma agrária.

No Paraná, são mais de 12 mil Sem Terra acampados em 80 áreas.

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Fotos: Hoje foi dia de luta pela educação

March 17, 2016 17:39, by Terra Sem Males

Por Joka Madruga
Texto: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Nesta quinta-feira, 17 de março, professores de escolas estaduais paralisaram as atividades e, com apoio de estudantes e outras categorias de servidores públicos, realizaram uma passeata entre a Praça Santos Andrade e o Palácio Iguaçu, em Curitiba. Dirigentes da APP Sindicato foram recebidos para reunião com o governo para debater a campanha salarial 2016.

Aqui no Paraná, as reivindicações incluem:

– O cumprimento da Lei Nacional do Piso Salarial;
– O fim das terceirizações;
– O fim do fechamento de escolas e turmas;
– Que o governador pare de atrasar e parcelar salários e vencimentos;
– O fim da militarização das escolas públicas;
– O fim da reorganização das escolas com o objetivo de “cortar gastos”.

Confira as fotos:

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

Marcha em Curitiba da paralisação dos professores de escolas públicas e outras categorias de servidores. Foto: Joka Madruga/APP Sindicato

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Vereadores de Curitiba são contra reajuste parcelado

March 16, 2016 13:18, by Terra Sem Males

Sismuc apresentou pauta de reivindicações e quer negociação das greves e no IPMC.

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

O Sismuc ocupou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Curitiba para apresentar as pautas de reivindicação da Campanha de Lutas 2016. A exposição ocorre em um momento em que a Prefeitura de Curitiba negocia o reajuste salarial de seus trabalhadores concursados, cerca de 40 mil profissionais. Foram duas reuniões em que a gestão Fruet ofereceu reajuste salarial abaixo da inflação de Curitiba medida pelo INPC e ainda de forma parcelada. Os vereadores, após ouvir o relato do sindicato, disseram que são contra qualquer tipo de parcelamento. Além disso, questionaram Irene Rodrigues, coordenadora geral, sobre pautas como IPMC, fechamento de berçários, atendimento na saúde, desvalorização da guarda municipal, plano de carreira e negociação da greve vetada por Gustavo Fruet em 2015.

Para o Sismuc, a proposta da prefeitura de parcelar o reajuste de 10,36% em abril e julho é indecente. Irene Rodrigues lembrou que a inflação em Curitiba foi a maior do país, chegando a 12,58% e que a alta da alimentação bateu 13,87%. “A pancada no bolso dos municipais não veio parcelada e, contra o arrocho, nós vamos partir pra cima deles. Nós não estamos em um leilão. A Prefeitura não pode mudar índice conforme a maré”, questionou. Irene também estranhou a antecipação de subsídios aos empresários do transporte e pagamento aos terceirizados: “Vemos todo o repasse adiantado para as empresas. A justificativa? Cumprir com a folha de pagamento. Enquanto isso, a gestão de Fruet corta horas-extras, descansos remunerados, faz contratações insuficientes e ainda vem com a essa proposta de reajuste abaixo da inflação”, completou.

Para os vereadores, o parcelamento não deve ocorrer e não deve ser aprovado quando o projeto chegar à Casa. Pedro Paulo e Salamuni destacaram os avanços nas negociações nos últimos anos como Planos de Carreira, elevação do cargo de educador para professor infantil e incorporações para auditores fiscais, entre outros. Salamuni, ao final da Tribuna Livre, assumiu o compromisso da Câmara Municipal em ser aliada dos municipais contra o parcelamento do reajuste: “Foi neste governo que valorizamos os profissionais municipais, como plano de carreira e progressões. Há empecilhos, mas me coloco à disposição para intermediar esse processo. Estamos à disposição para enfrentar esse debate. No que depender de nós, vamos ver a questão do parcelamento do reajuste”, posicionou-se.

Vereadores questionam Fruet

Ao abrir espaço para o sindicato, os vereadores também questionaram algumas decisões políticas da equipe de Fruet. Entre elas, a desvalorização dos servidores, queda de repasses, IPMC e conciliação das greves. A primeira a tecer crítica foi a vereadora professora Josete. Para ela, “apesar da crise, o servidor não pode pagar a conta com o seu suor e trabalho”. Josete também considerou equivocado o fechamento de berçários e contestou a queda nos investimentos em educação, que ficaram em apenas 25%, contra os 30% prometidos por Fruet.

O IPMC também ganhou destaque nas palavras dos vereadores. Chico do Uberaba perguntou onde foi parar “R$ 200 milhões” do Instituto, somados a outros R$ 70 milhões destinados a contratação de novo software, apesar de a gestão ter contrato com o ICI.

Já Noêmia Rocha, além de buscar entender o que está ocorrendo com o IPMC, destacou que a alta de impostos se deu justamente para garantir o pagamento dos municipais. “Em 2015, o IPTU e o ITBI foram reajustado e a justificativa da prefeitura era honrar os valores com os servidores”, cobrou.

Para o pastor Valdemir Soares, o governo tem prejudicado os servidores e a população: “Não é só dos servidores, mas tiram também da população, de segurança, saúde e educação, da manutenção de parques”.

Vereadores querem resolver pendências com municipais

Um dos motivos para que o sindicato utilizasse a Tribuna Livre era colocar os vereadores a par das negociações, como explica Irene Rodrigues: “Todos receberam um caderno com o detalhamento de nossas pautas. Nós estamos aqui hoje expondo a situação em que a prefeitura nos meteu. Ninguém aqui poderá alegar, como já aconteceu no passado, que foi pego de surpresa”, relatou.

Neste ponto, os vereadores buscaram informações sobre a conciliação das greves que foi aprovada por eles em 2015 e vetada por Fruet com a promessa de abrir diálogo sobre o assunto. “Os senhores estiveram com a gente na reunião com o prefeito. Ele disse que ia negociar. Depois disso, foram inúmeras as tentativas de diálogo sem sucesso. Disse que discutiria novamente na data base. Esperamos novamente que essa Casa haja a favor dos servidores. Queremos terminar essa gestão como começamos, zerando os problemas de greve”, recordou Irene.

Por fim, os legisladores também questionaram sobre leis aprovadas que não foram implementadas. O sindicato, por sua vez, cobrou empenho para destravar pautas. “Ocorreram avanços em muitas negociações, mas o ritmo de negociações tem diminuído. É o caso da transição de cargos na enfermagem e ASB. A prefeitura aprovou a lei e só quer que 15% se enquadrem nela. Mas, infelizmente, a Prefeitura não retoma o debate e a saída é judicial”, explicou a coordenadora.

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Projeto de lei das estatais tem caráter privatista

March 15, 2016 14:01, by Terra Sem Males

Texto não prevê caráter social, de desenvolvimento e investimento estrutural nas empresas públicas

Por Paula Zarth Padilha, para o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região
Terra Sem Males

Na manhã desta terça-feira, 15 de março, foi debatido em Curitiba, no Espaço Cultural dos Bancários, o Projeto de Lei que estabelece o chamado Estatuto das Estatais, que deve ser votado nesta terça ou quarta no Senado.

De acordo com a bancária Maria Rita Serrano, que é conselheira eleita pelos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, o PLS 555 tem por objetivo valorizar o capital privado em detrimento da função social das estatais, que é descrita em duas linhas de todo o projeto, refere-se apenas à segurança da nação.

“O PLS não escreve como funções sociais das estatais a geração de emprego, desenvolvimento e infraestrutura do país, investimento na população de baixa renda. Nada. Tem caráter privatista, cerne no neoliberalismo, na diminuição do poder do Estado na economia, o mercado regula por si próprio”, define.

Serrano é representante do Comitê Nacional contra o PLS 555 e informou que após oito meses de mobilização, o governo federal iniciou negociação para alterar o texto. O relator do projeto, senador Tasso Jereissati, fez algumas alterações de ontem para hoje, mas sinalizou ter rompido com o governo ao manter a obrigatoriedade de todas as empresas públicas se tornarem sociedades anônimas.

A tramitação do projeto no Senado ocorre em caráter de urgência desde que foi apresentado, há oito meses, quando foi iniciado o processo de mobilização. “Como a gente vem pressionando muito no senado, no governo, fazendo o debate no país, isso obrigou que o governo interferisse no projeto feito em dois meses”, explicou Rita.

O estatuto das estatais, da forma como está já com as mais recentes alterações, estabelece que todas as empresas virarão sociedade anônima fechada. “Nenhuma diferença com sociedade aberta. O princípio está dado, adequar as empresas às sociedades anônimas. Atualmente, para abrir o capital da Caixa é preciso lei específica no Congresso Nacional. Na nova regra, uma única reunião no conselho de administração pode decidir abertura de capital da Caixa. Tasso rompeu o diálogo com o governo”, alertou Rita.

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Servidores municipais podem entrar em greve

March 15, 2016 11:31, by Terra Sem Males

Fruet propõe reajuste abaixo da inflação e parcelado

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

A Secretaria de Recursos Humanos de Curitiba reuniu os sindicatos municipais para discutir o reajuste salarial da categoria. A reunião, que teve início na segunda-feira (14), deve continuar na tarde de hoje (15). Ao Sismuc, Sismmac, Afisc Sindical e Sigmuc, a gestão Fruet apresentou proposta de reajuste 10,36%, em duas parcelas divididas entre abril e setembro. As entidades sindicais consideram o valor insuficiente, uma vez que ele é determinado pela inflação segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, os trabalhadores reivindicam reajuste com aumento real, o que se adequa à realidade, devido, entre outros fatores, à alta inflação de Curitiba. O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no último ano chegou a 12,86%.

A proposta do governo municipal é considerada indecente pelos sindicatos. A coordenadora geral do Sismuc, Irene Rodrigues, comenta que na hora de reajustar impostos, Fruet não poupou os curitibanos. “A Prefeitura não hesitou em aplicar o reajuste do IPTU em índice da inflação mais quatro por cento de aumento real. A pauta é que se aplique o mesmo critério na valorização dos servidores”, defende Irene Rodrigues.

O Sismmac (Magistério de Curitiba) também questiona o cenário de crise apontado pelos gestores municipais para conceder reajuste abaixo da inflação e parcelado. “A Prefeitura apresentou todo um cenário de dificuldade econômica para repassar a conta da crise para os trabalhadores e isso nós não podemos aceitar. A nossa briga não é apenas pela reposição da inflação mais alta, é por aumento real e valorização profissional”, escreve o Sismmac em nota.

Limite prudencial

Um dos motivos alegados pela Prefeitura de Curitiba para a desvalorização salarial dos servidores municipais é a queda dos convênios com os governos federal e estadual. Contudo, o salário dos servidores municipais não está vinculado a esses repasses. De acordo com dados da Secretaria de Finanças, a Receita Liquida Corrente de 2015 ficou em R$ 6,2 bilhões. Isso representa, em gastos com pessoal, 44,1%. A LRF determina que o governo pode gastar até 51,30% no limite prudencial e até 54% no máximo de gastos, dando uma margem de 7% de reivindicação para os municipais.

Dinheiro para empresas

Em prestação de contas na Câmara Municipal de Curitiba, em fevereiro, a secretária de finanças Eleonora Fruet enfatizou que uma das principais despesas da cidade é com transporte coletivo, alvo de polêmica com as greves e constantes reajustes de preços aos usuários. Segundo a secretária de finanças, em 2015, foram repassadas às empresas R$ 721 milhões.

Outro grupo que tem suas dívidas honradas são os credores da Prefeitura de Curitiba. De acordo com o Sismuc, quase R$ 1 bilhão do caixa de Curitiba vem de 100 fornecedoras, prestadoras de serviço e entidades. A primeira da lista é a Cavo, que foi comprada em 2011 pela Estre Ambiental e que hoje administra a coleta do lixo em Curitiba. Também entram na segunda e terceira posições no ranking, respectivamente, o Instituto Curitiba de Informática (ICI) e a Risotolândia. Criado por Cássio Taniguchi, o ex-prefeito que foi condenado por improbidade administrativa, o ICI já figurou até na campanha eleitoral de Gustavo Fruet, que jurou que “abriria a caixa preta” do instituto. A lista dos 100 maiores credores da Prefeitura ainda inclui quatro empresas de Publicidade. Em trigésimo quarto lugar, aparece a Opusmúltipla Comunicação Integrada S/A. As posições nº 58, 69 e 78 pertencem, respectivamente à CCZ Publicidade e Marketing, à Master Publicidade e, curiosamente, à outra figura jurídica da CCZ.

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Seminário discutirá PLS 555 e sua abertura para as privatizações

March 14, 2016 13:31, by Terra Sem Males

Evento acontece na terça-feira (15) no Espaço Cultural dos Bancários (Rua Piquiri, 380).

Na próxima terça-feira (15) será realizado, em Curitiba, o Seminário Não ao PLS 555. A iniciativa, das principais centrais sindicais, tem como objetivo debater as consequências do Projeto de Lei do Senado que pretende abrir as portas para a privatização das empresas estatais.

Empresas como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES, a Petrobrás e os Correios passam a ficar na mira do capital, sobretudo, estrangeiro e com isso correm o risco abandonar as suas funções sociais e de regulação do mercado.

“Este Projeto de Lei está travestido de um pretexto de transparência na condução das estatais. Contudo, ele representa uma grave ameaça as principais empresas estatais. A premissa básica é o estado mínimo e com isso abre uma imensa possibilidade de retomada das privatizações, assim como aconteceu na década de 90”, explica a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.

O seminário trará à Curitiba a coordenadora geral do comitê nacional da luta contra o PLS 555, Rita Serrano, além do presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira.

O seminário acontecerá entre às 9h e 12h no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários, na Rua Piquiri, nº 380, no bairro Rebouças.

Seminário Não ao PLS555
Data: terça-feira, 15 de março
Horário: a partir das 9h00
Local: Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários
(Rua Piquiri, 380 – Rebouças)

Fonte: CUT-PR

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