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Terra Sem Males

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

#Perfil – Marcos Roberto Barbosa: professor, escritor e anarquista

December 15, 2017 18:48, by Terra Sem Males

Uma conversa que caminhou pela música, política, educação e história de Campo Largo. Marcos Roberto Barbosa, 42 anos, é professor de História formado pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), onde também fez seu mestrado

Levante! Para Marcos Roberto Barbosa, professor de história do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, nos Colégios Estaduais Sagrada Família e 1º Centenário, em Campo Largo, essa expressão rompe com o ‘velho conceito de revolução’. Algo que ele gosta de fundamentar usando como referência o autor anarquista Hakim Bey; que escreveu a obra ‘TAZ – Zona Autônoma Temporária’.

Neste livro, Bey procura romper com alguns conceitos revolucionários num trabalho que traz uma forte crítica ao padrão revolucionário que ele chama de “botas marchando eternamente sobre o rosto da humanidade”. Sobre o livro TAZ, Marcos explica que gosta da abordagem, ele o define como “um anarquismo do nosso dia a dia”:

Nos últimos tempos, conhecendo o trabalho do Hakim Bey, eu vi que sou anarquista mesmo. Que posso estar nessa Zona Autônoma Temporária no meu dia a dia, fazer um exercício filosófico, inclusive – Marcos Roberto Barbosa (MRB).

Até hoje não se tem certeza se a vida imita a arte ou se a arte imita a vida, mas que a obra de Hakim Bey se conectou a trajetória de Marcos, isso é verdade. No Capítulo 6 do livro ‘TAZ’ (“A música como princípio organizacional”), que foi lançado no Brasil pela Editora Conrad (Coleção Baderna), há um trecho que cita um antigo anarquista (D’Annunzio) que decidiu declarar independência de uma cidade iugoslava e escreveu uma espécie de ‘constituição’ que instituía a música como principio central do ‘Estado’. Esse devaneio temporário se fez verdade no personagem ‘Professor Marcos: do punk à história’.

Quando se fala em “música como principio central do Estado”, isso se refere a D´Annunzio, que tinha como eixo de sua estrutura política a arte. Mas se levar isso a outros indivíduos, como é a proposta do livro de Hakim Bey, Marcos, antes mesmo de saber, tinha essa “constituição” enraizada. No caso do professor de Campo Largo, a música foi a base para que o indivíduo pudesse sair de uma zona temporária para outra.

Eu comecei no punk rock e esse som também me levou para o anarquismo. Uma das minhas influências foi a banda o Garotos Podres – MRB.

Ao som da banda punk da classe operária do ABC paulista, que tem em seu vocalista, o Mao, professor de História pela USP – Universidade de São Paulo, um porta voz afiado dos ideias políticas de esquerda, Marcos promoveu seu primeiro ‘levante’ individual: a banda de punk rock The Dirts (de 1996 até 2000); depois formou o Sustress (de 2000 até 2001), que tocava indie rock.

O punk rock foi muito importante porque quando comecei a me envolver com a galera que curtia esse som, em Curitiba, passei a curtir História. Porque esse estilo de som é mais crítico e o que nós tocávamos tinha um discurso político – MRB.

A história de vida e a vida na história

Hoje Marcos tem dez anos de trabalho na escola pública. Desde 2012 é concursado. O professor explica que esse era seu sonho de consumo e após ser efetivado largou imediatamente suas aulas em escola particular.

Quando passei no concurso pedi demissão na hora. Na iniciativa privada trabalhava mais e ganhava menos. Fazia prova no fim de semana, trabalhava em outros horários – MRB.

Nascido em Nova Fátima, no Norte Pioneiro do Paraná, o professor é radicado em Campo Largo. Começou a trabalhar como metalúrgico na década de noventa. Como todo mundo da cidade na época, ele queria trabalhar na Chrysler, mas nunca foi chamado. Depois de um tempo conseguiu uma vaga na fábrica da Audi, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba.

O hoje professor trabalhou como metalúrgico durante um ano. Mas o perfil não ‘bateu’…

Minha ambição dentro da empresa era tentar sair dela. Lá dentro, no chão de fábrica, eu considerava muito puxado, não dava tempo nem pra pensar – MRB.

O legado que o trabalho mais pesado deixou em Marcos foi a certeza de saber o que não queria. Então iniciou um curso de Administração que interrompeu depois de seis meses. Depois partiu para o curso de História, na Universidade Tuiuti (de 2002 até 2006). Inicialmente ele queria ser pesquisador, só depois de um tempo caiu a ficha que seu caminho era mesmo a sala de aula.

Durante a conversa, Marcos confessou suas ambições iniciais: como 99% dos brasileiros ele queria ser ou jogador de futebol ou ter uma banda de rock. Atualmente ele até joga umas peladas pelas quadras de Campo Largo. Já na música, ele desenvolveu um pouco mais: foi vocalista, baixista e até baterista. Mas o que nem ele esperava é que nesse percurso outro sonho aparecesse!

O livro

O ano de 2017 sem dúvida será inesquecível. Em agosto, Marcos lançou seu primeiro livro: “A aprendizagem histórica e os professores de História”, pela Editora Appris. A obra tem como base de pesquisa os planos curriculares de ensino nacional e estadual.

O livro é um sonho realizado. É uma continuidade da minha dissertação de Mestrado. O considero um livro técnico, voltado aos professores e alunos que tenham interesse em História – MRB.

De acordo com o autor, a publicação não foge da perspectiva atual da educação:

Este livro caminha dentro da perspectiva natural do atual sistema educacional, mas também dá algumas alternativas para o professor – MRB.

Quando o assunto ‘educação’ ganhou protagonismo na conversa, surgiu diversos temas sobre o momento histórico atual. Para o professor, “vivemos uma crise na educação”, ele acrescenta que se fala muito em ensino em tempo integral, mas talvez essa seja uma alternativa para as classes mais baixas, porém não vê esse modelo como ideal para a classe média.

Muitos professores tem que dar educação pros alunos no sentido de bons modos. Porque o filho não tem muito contato com a mãe e com o pai, já que eles estão fora de casa trabalhando – MRB.

De acordo com o professor, hoje a mulher tem outro papel na sociedade e a escola não acompanhou isso:

A mulher não fica mais em casa, ela trabalha, tem sua vida. Essas mudanças fazem com que nós também tenhamos que nos adaptar – MRB.

Sobre a ausência da família para lidar com questões pontuais na educação primária, Marcos explica que a classe média tem muita culpa em relação a ausência dos pais na criação dos seus filhos:

Eles têm babá, coisa ainda do século XIX. Então muitas vezes a classe média está longe do filho devido a essa continuidade do nosso escravismo. Há herança muito clara no Brasil do período escravista – MRB.

Professores e alunos

Marcos descreve o atual cenário em sala de aluno da seguinte maneira: “os alunos de hoje sabem muito, apesar de serem preguiçosos. Tem professor que sofre bullying!”. Porém, de acordo com o educador, vivemos uma crise educacional mundial: “há uma vertente de pensamento que quer se basear na Finlândia e outros países escandinavos, que sempre foram a referência, mas, na prática, a escola não está preparando os seus alunos para a vida”.

O professor recorre ao exemplo clássico do anarquismo contemporâneo para explicar que é possível um mundo mais simples e que valoriza a vida: Christiania, que é conhecida como Cidade Livre de Christiania (em dinamarquês: Fristaden Christiania).

Christiania é uma comunidade independente e autogestionada localizada na cidade de Copenhague, Dinamarca, com cerca de 850 habitantes, cobrindo uma área de 34 hectares. É regulada por uma lei especial, a Lei de Christiania, de 1989.

O bairro libertário foi criado numa área militar abandonada em 1971. Quando alguns milhares de hippies, anarquistas, artistas e músicos, como uma forma de protesto ao governo da Dinamarca, ocuparam o local.

Christiania é uma experiência anarquista que deu certo e que mudou os padrões culturais da cidade, uma vida simples. Os países escandinavos tem essa perspectiva – MRB.

Quando voltamos ao papo sobre a educação no Brasil, o professor vê com atraso os atuais debates. Principalmente quando se fala em ‘Escola Sem Partido’:

Ridículo. Um absurdo. É preciso que tenham pontos de vistas críticos nas escolas, sempre tem que existir. O moleque que acredita em Bolsonaro tem o direito de expressar a opinião dele. Assim como quem defende os direitos humanos. Mas parece que, com a “escola sem partido”, o discurso conservador é que prevalece. Eles têm um discurso ridículo, acho até o nome ridículo. Acho que deveria ser “escola sem opinião de esquerda”, talvez fosse mais sincero – MRB.

O reflexo da onda conservadora mundial é visto com desânimo por Marcos. Ele comenta que há ainda aspectos históricos que distanciam o Brasil de um universo não separatista. Explica que seria um sonho o Mercosul dar certo, mas lembra que o Brasil nunca se integrou de fato com os países latino-americanos.

Na nossa própria independência, a elite brasileira era puxa saco da monarquia. Tanto que a gente foi monarquista muito por isso, nosso líder era Dom Pedro I, mas José Bonifácio era o grande articulador, porém ele é colocado em segundo plano – MRB.

O historiador explica que se for pensar no atual momento do Brasil, vivemos uma espécie de década de 60 norte americana. Inclusive com os EUA financiando novamente alguns golpes de estado.

Política

Foi inevitável. O papo chegou à polarização política. Marcos foi categórico: “Voto no Lula”:

Estamos voltando ao tempo perigoso, democracia em jogo: eu digo pra você, eu não sou PT (Partido dos Trabalhadores), mas se tivesse eleição agora, por causa de Bolsonaro, eu votaria no Lula. É um voto antifascista e voltado ao povo – MRB.

No dia a dia nas escolas, o professor explica que os ‘bolsonaristas’ se pronunciam mais em sala de aula e que ali também é território polarizado. Ele relata que é comum no fundão ter o grupo da direita e o da esquerda.

Só que os da direita carecem de um pouco mais de leitura. Eles gostam de discurso pronto. O diálogo é difícil. É uma questão cultural. Uma questão de pessoas conservadoras. Os direitistas são mais conservadores e os apoiadores do Bolsonaro são os extremos do conservadorismo – MRB.

Historicamente, para o professor, Lula e Dilma foram os únicos governos que de fato olharam para os mais pobres. Apesar dos erros, as políticas sociais foram extremamente positivas. Ele lembra que teve comerciante de Campo Largo que foi bater panela, mas que cresceu no governo Lula! Segundo o historiador, está faltando análises em relação aos discursos e sobrando pessoas repercutindo ideias prontas, que muitas vezes são falsas.

Campo Largo

A conversa pousa em Campo Largo. O historiador explica que o perfil é de uma cidade industrializada e que sua história é uma continuidade de qualquer região brasileira do século XIX, onde prevalece a miscigenação cultural: “em Campo Largo você é preto, branco e índio”. Para Marcos, só existem movimentos separatistas na cidade pelo fato de um projeto de nação no Brasil não ser consolidado.

O professor deixa claro que existe uma geração que parece não entender a vergonha que foi a escravidão. As injustiças derivadas dela também passaram por Campo Largo. Ele explica que historicamente a diferença é que com Dom Pedro II muitos imigrantes ganharam terras e, mesmo na pobreza, tiveram seu espaço. Diferente de quem veio num navio negreiro, foi escravizado e quando recebeu a abolição não teve direito a indenização ou a um lote de terra.

Eu queria que essa gente branca entendesse isso: os imigrantes europeus vieram para nossa região e venceram aqui com o trabalho, mas foi dado condições pra isso. O escravo não – MRB.

Esses aspectos culturais equivocados propagam o preconceito na região:

Quando falam que negro é preguiçoso, é mentira, pois trouxeram o africano porque ele é muito trabalhador. Sabe o que é a preguiça do negro no século XIX? Era a resistência a escravidão – MRB.

O papel do professor

Formador de opinião. Quanto mais vierem “encher o saco” sobre escola sem partido, mais vou fazer com que meus alunos tenham postura crítica – MRB.

O professor não foge da discussão em relação ao seu papel. Ele recorda que teve um caso recentemente de um aluno violento que bateu em outro. O agressor era fã do Bolsonaro:

Eu me aproximei desse aluno e conversei com ele na seguinte perspectiva: cara, se você quer conhecer sobre fascismo e esse tipo de coisa, você precisa ler. Essa molecada que gosta do Bolsonaro está iniciando ainda na discussão política. O que eu digo é que a leitura é fundamental – MRB.

A insistência na leitura tem motivo. Segundo Marcos, a nova geração costuma apenas pegar recorte de rede social para se informar. Para finalizar, o professor de história explicou o seguinte:

A gente precisa debater questões históricas e resolvê-las. As desigualdades sociais ainda são frutos de uma falta de superação de um passado que nós tivemos. Nossos problemas estão fundados no início da nossa nação – MRB.

Por Regis Luís Cardoso, texto e foto



Retrocessos na Política Nacional de Saúde Mental

December 15, 2017 9:59, by Terra Sem Males

Diante da proposta do Governo Federal de retorno do financiamento e dos “fluxos” em hospitais psiquiátricos – volta dos manicômios – e de ampliação do financiamento e fortalecimento das Comunidades Terapêuticas, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), em sua 33ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília nos dias 6 e 7 de dezembro, aprovou manifestação pública de repúdio à proposta que visa alterar a Política Nacional de Saúde Mental para um modelo que, de acordo com o colegiado, é violador de direitos humanos. Acesse aqui a nota na íntegra.

Em setembro, o CNDH, o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal já haviam se manifestado conjuntamente contra a medida.

Para as instituições, a retomada de investimentos públicos e o aumento de leitos em hospitais psiquiátricos constitui grave retrocesso para a política de saúde mental e para o Sistema Único de Saúde (SUS). Leia a nota na íntegra.

Fonte: Ascom CNDH



Bradesco: Ato do Sindicato em Curitiba denuncia Natal de luto pelos demitidos

December 13, 2017 16:49, by Terra Sem Males

Sindicato reeditou o coral dos demitidos em frente ao Palácio Avenida para denunciar 9 mil demissões

Nesta quarta-feira, 13 de dezembro, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região realizou novamente mais um ato lúdico com o coral em frente ao Bradesco Palácio Avenida, para denunciar à população o descaso do banco com seus funcionários e clientes.

Chamado de “Palácio dos Horrores”, o ato retomou as mais de 9,2 mil demissões que o banco promoveu em um ano, em todo o país. Vagas fechadas, sem reposição. Enquanto isso, o lucro bilionário continua subindo e atingiu R$ 14,16 bilhões de janeiro a setembro de 2017. O Sindicato também alertou a população que o banco é devedor de R$ 465 milhões à Previdência Social.

“Esse ato é uma denúncia à população sobre o descaso do Bradesco que, com as demissões, onerou clientes e funcionários. Muitos serviços não estão sendo servidos adequadamente por falta de condições de trabalho. Trouxemos anjos de preto para representar o luto por essas demissões. O Bradesco perdeu clientes e segue perdendo pela arrogância”, afirma Cristiane Zacarias, diretora do Sindicato e representante do Paraná na COE Bradesco.

O presidente do Sindicato, Elias Jordão, também trabalhador do Bradesco, lembrou que neste fim de ano os bancários também celebram e confraternizam, que o local é importante ponto turístico de Curitiba, mas que é necessário chamar a atenção que esta não será a realidade de muitos demitidos. “A realidade é diferente do que o banco apresenta para a sociedade. Muitos bancários passarão Natal e Ano Novo sem saber como será 2018, se terão seus empregos garantidos”, disse.

O secretário geral da CUT Paraná, Marcio Kieller, falou que o preço que o Bradesco cobra pela alta lucratividade é essa quantidade de demissões. O dirigente também alertou sobre os riscos com a Reforma da Previdência que está para ser votada na Câmara Federal. “Essa reforma é complementar aos retrocessos da Reforma Trabalhista”, no sentido de retirada de direitos, que é preciso resistir.

Cada paródia de Natal cantada pelos bancários, denunciando a política de demissões do Bradesco, foi aplaudida pela população que passava e parava em plena Boca Maldita, centro de Curitiba. “Ao bancário e bancária do Bradesco, fica o nosso respeito”, registrou a diretora Karla Huning durante a ação do Sindicato.

Acesse aqui outras fotos no álbum publicado no facebook

Por Paula Zarth Padilha



Sindicato expõe verdadeiro Natal do Bradesco: O Palácio dos Horrores

December 13, 2017 10:29, by Terra Sem Males

Lucro bilionário, milhares de demissões de funcionários e nenhuma responsabilidade social.

Chega o fim do ano e todos se encantam com “O Palácio Encantado” do Bradesco. O que poucos sabem é que por trás da bela faixada há um verdadeiro palácio dos horrores, para clientes e funcionários. Somente de setembro de 2016 a setembro de 2017, o banco fechou quase 500 agências e demitiu 9,2 mil bancários. Os que permaneceram trabalhando estão submetidos a uma carga desumana de afazeres e cobranças.

Já os clientes e usuários sofrem com a falta de funcionários para atendê-los e com a redução das unidades do banco, mesmo pagando altas taxas de serviços e juros abusivos. Encantados de verdade estão somente os banqueiros e acionistas, com o lucro de R$ 14,16 bilhões apenas nos três primeiros trimestres do ano. Isso sem falar da dívida de R$ 465 milhões à Previdência Social.

Para expor essa triste realidade, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região realiza, nesta quarta-feira, 13 de dezembro, o Ato de Natal: “O Palácio dos Horrores”. A apresentação contará com um coral de anjos vestidos de preto, em luto pelas demissões e retirada de direitos, e com a intervenção de dirigentes sindicais, que irão alertar a população sobre as condições de trabalho e atendimento no Bradesco. O ato acontece a partir das 11h30, na Boca Maldita, em Curitiba.

Por Renata Ortega



Militantes que fazem greve de fome contra a reforma da previdência voltam para a Câmara dos Deputados

December 11, 2017 15:06, by Terra Sem Males

No dia em que a Greve de Fome completa seu sétimo dia, os grevistas voltam em maior número para a Câmara dos Deputados em Brasília como forma de repúdio a Reforma da Previdência que assombra os trabalhadores do campo e da cidade, e que poderá ser votada a qualquer momento. Além de Josi, Leila e Frei Sérgio do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Fábio Tinga do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), somam-se à greve de fome Simoneide de Jesus do MPA, Rosangela Piovizani e Rosa Jobi do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Somando 5 companheiras e 2 companheiros.

As recentes notícias da proposição do relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), de retirar os trabalhadores rurais da proposta encaminhada para votação é mentira, assim como, a não votação da reforma na Câmara do Deputados não desmobilizaram os trabalhadores e sim fortaleceu a resistência contra a Reforma da Previdência. Tanto que para o MPA a Greve de Fome significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira, explica Frei Sérgio Görgen que completa o 7º dia em greve de fome.

Reforçando a resistência e as ações contra a Reforma da Previdência, as organizações que compõe a Frente Brasil Popular estão chamando diversas ações a partir de hoje, 11 de dezembro, em todo País.
“Convocamos todas as organizações do campo e da cidade para resistirem a Reforma, também para somarem forças nas ações em todos os Estados, para que possamos barrar a Reforma da Previdência. É hora de tomarmos medidas de sacrifício, mas que serão necessárias para garantir os nossos direitos e em especial para nossas gerações futuras, temos que dar mais um passo para esmagar a Reforma da Previdência em seu ninho golpista”, afirma Maria Kazé, da coordenação nacional do MPA.

Fonte: MPA Nacional



FES convoca servidores do Paraná para mobilizações em defesa da Data Base

December 8, 2017 18:03, by Terra Sem Males

LOA vai à votação sem prever reajustes salariais

 

Por Gustavo Henrique Vidal para o Fórum dos Servidores

 

Na próxima segunda-feira (11), os deputados estaduais devem iniciar a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). O projeto de lei nº 579/2017, que estabelece os recursos financeiros do Executivo para 2018, não prevê a reposição da inflação dos servidores. Emendas que garantiam o pagamento dos reajustes salariais de 2016 e 2017 foram negadas pela Comissão do Orçamento da Assembleia Legislativa (Alep), que finalizou o relatório no dia 05.

Em defesa da Data Base, o FES convoca sindicatos e servidores para pressionar deputados estaduais a inserir os reajustes previstos pela Lei 18.493/2015 no texto base da LOA. É direito garantido dos servidores públicos do Paraná.

Segunda-feira, a partir das 10h, servidores percorrerão gabinetes de parlamentares para entregar documento defendendo a implantação dos reajustes. No período da tarde, todos estarão nas galerias da Alep para acompanhar a votação em plenário.

No dia 12, representantes se reúnem na Plenária Estadual do FES para discutir estratégias de lutas para os próximos meses. Sindicatos definirão um planejamento de mobilizações para enfrentar o calote do governo Beto Richa.



Direito à alimentação adequada está na Declaração dos Direitos Humanos

December 7, 2017 11:09, by Terra Sem Males

A Declaração dos Direitos Humanos completa 69 anos no próximo dia 10, a nutrição e a alimentação adequada e saudável são primordiais e fundamentais para a garantia desses direitos

O Direito Humano à Alimentação Adequada está previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, elaborada e instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, e também na Constituição Federal brasileira de 1988. Suas duas dimensões, o direito de todo ser humano de estar livre da fome e de ter acesso a uma alimentação adequada, são parâmetros para que se garanta ao conjunto da população o bem-estar de uma vida saudável, fundamentada na Segurança Alimentar e Nutricional, com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente. Além do direito à alimentação adequada, os documentos citados mencionam ainda o direito à saúde, educação e trabalho, além de outros de igual importância, como o direito à maternidade e à infância protegida.

A nutricionista e mestre em Segurança Alimentar e Nutricional, Rubia Thieme, compreende que, para que todos os outros direitos possam existir de forma plena, é necessário que o da alimentação esteja em primeiro plano. “O direito humano à alimentação adequada é primordial e deve ser realizado e oferecido de forma contínua e também, de acordo com as condições culturais, econômicas, climáticas e ecológicas, conforme a especificidade de cada indivíduo”, afirma. Ela lembra ainda que é dever do Estado garantir as condições para que esse direito se efetive na medida em que implemente políticas públicas que visem a facilitar o acesso a uma alimentação quantitativamente suficiente e saudável, levando sempre em consideração a proteção ambiental. “É importante que sejam adotadas políticas em relação à sustentabilidade, pois a qualidade da alimentação está diretamente relacionada ao equilíbrio no trato com o meio ambiente, conforme refere a Constituição Federal, em seu artigo 225, que trata dos cuidados com a degradação ambiental e com o controle de substâncias que representem danos e riscos para a vida”, explica.

Segundo Rubia, os principais conceitos que devem ser utilizados quando falamos do Direito Humano à Alimentação Adequada se referem à disponibilidade de alimentos adequados à saúde e à qualidade de vida, à acessibilidade a eles e a estabilidade desse acesso. “Tanto a produção quanto o consumo precisam acontecer de forma digna, soberana, sustentável e emancipatória. O modo como se produzem os alimentos, bem como a maneira pela qual são comercializados e consumidos é determinante para a qualidade da nutrição humana e para a garantia da segurança alimentar. Cada população deve ter o direito de escolher e definir o que produzir, para quem produzir e em que condições produzir”, diz.

Uso de agrotóxicos preocupa

Uma das maiores preocupações da nutricionista está relacionada ao uso indiscriminado de agrotóxicos e dos males que esse uso traz à saúde humana. “O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e o Paraná ocupa a segunda posição em relação ao país. No entanto, o uso dessas substâncias não contribui em nada com a qualidade alimentar, muito pelo contrário. Há comprovações científicas de inúmeros males agudos e crônicos que os agrotóxicos trazem à saúde, incluindo a toxicidade reprodutiva, a mutagenicidade, a carcinogenicidade, além da desregulação endócrina. Muitos venenos agrícolas livremente utilizados aqui são proibidos em outros países”, alerta Rubia. Para ela, esse dado alarmante indica que, apesar de referida na Constituição Federal, a segurança alimentar e nutricional, não está sendo garantida na prática.

Marcos Andersen, da Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, concorda com Rubia e afirma que desde 2008, o Brasil é efetivamente o maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Segundo ele, a utilização maciça de agrotóxicos traz, como consequência, graves problemas à saúde dos trabalhadores e de toda a população, além de causar danos à natureza pela degradação dos recursos naturais não renováveis, desequilíbrio e destruição da fauna e flora. Isso sem falar da poluição das águas, ar e solo. “Estes impactos causados pelos agrotóxicos são o resultado do atual modelo de desenvolvimento, voltado prioritariamente para a monocultura químico-dependente e para a produção de commodities para exportação”, explica.  

Marcos ainda lembra que uma das formas de uso dos agrotóxicos na agricultura, e que pode causar graves problemas à saúde, é a pulverização aérea dessas substâncias. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil tem a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo. As questões que envolvem a utilização de agrotóxicos são graves e merecem ser discutidas nos Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional e nos Conselhos de Saúde, nos seus níveis municipais, estaduais e nacional. Os conselhos são constituídos por entidades da sociedade civil e do Estado, são, portanto, controle social, e têm como objetivo garantir o controle da sociedade sobre as ações da administração pública voltadas à garantia da Segurança Alimentar e Nutricional, bem como promoção, prevenção e proteção à saúde.

Missão do CRN-8

O Conselho Regional de Nutricionistas da 8ª Região tem a missão de defender o direito humano à alimentação saudável, contribuindo para a promoção da saúde da população, mediante a garantia do exercício profissional competente, crítico e ético. Para tanto fiscaliza e orienta as pessoas físicas e jurídicas inscritas e utiliza os meios oficiais de comunicação para informar a população sobre a Segurança Alimentar e Nutricional e está representado nos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde e de Segurança Alimentar e Nutricional. 

Por Karina Ernsen



Fotos do ato contra a reforma da previdência em Curitiba, por Joka Madruga

December 5, 2017 21:07, by Terra Sem Males

Ato em defesa da aposentadoria em Curitiba na tarde desta terça-feira (05), com trabalhadores de diversas categorias junto aos movimentos sociais. A panfletagem aconteceu na rua XV esquina com a Monsenhor Celso e orienta a população sobre os retrocessos da reforma da previdencia. As fotos são do repórter fotográfico Joka Madruga.

Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males Foto: Joka Madruga / Terra Sem Males



Pare o mundo que eu quero descer

December 5, 2017 20:56, by Terra Sem Males

Tarde fria e chuvosa de 21 de agosto de 1989, e lá na encruzilhada da Igrejinha da comunidade de Diamante, município de Major Gercino, enquanto aguardava chegar a carroça com os queijos do seu Arnoldo, eu ouvia o rádio da mercedinha 608 tocando uma seleção de Raul Seixas. De repente, o radialista anuncia que aquela seleção era uma homenagem ao “Maluco beleza”, que havia falecido naquele dia. Entristecido, pois cresci ouvindo suas músicas e nos encontros da Pastoral da Juventude qualquer jovem que tinha o dom de tocar um violão, logo vinha no roteiro uma de suas músicas e todos cantavam, quase como um hino.

Os irmãos já tinham crescido, a terra era pouca, então no período de entre safra do fumo, o jeito era conseguir uns bicos e ganhar uns trocados extras para ajudar a família e a si próprio. Então, o jeito foi ir trabalhar uns meses de ajudante de comerciante com o Eládio Batista na comunidade do Campinho, também no município de Major Gercino. Eládio, um sujeito simples com a lida da roça, filho caçula de uma família de agricultores e produtores de leite, resolve comprar uma caminhonete 608 (famosa mercedinha) e tornar-se comerciante, ou como tratamos na roça “atravessador”, que tem como função principal, comprar os produtos dos agricultores familiares e vender nos grandes centros urbanos da região. Também traz os produtos básicos do meio urbano e os vende para os agricultores ou simplesmente fazer a troca.

Toda semana tinha o roteiro pelas comunidades de Diamante, Barra Negra, Boitexburgo, Rio do Ouro, Pinheiral e Galícia no município de Major Gercino e Rio do Norte, Barra Clara, Rio Sebastião, Rio São João, Rio Novo, Quebra Dente no município de Angelina. Além de duas ou mais viagens de carga por semana. Viagens estas para as cidades de Brusque, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Tijucas, São João Batista, São José, Palhoça e Florianópolis, sendo que cada cidade tinha um conjunto de comércios, supermercados, feirões e Ceasas que tinha que entregar os produtos.

Enquanto um dirigia o outro descansava e lá ia a gente indo e voltando todos os dias da semana e lógico, na maioria dos dias ouvindo as fitas cassetes com músicas de Raul Seixas ou outro sertanejo qualquer.

Em cada casa, seja residencial ou comercial tinha-se a oferta de café, um chimarrão ou mesmo uma cachaça. Entre uma pechinha e a conclusão de um negócio sempre havia as conversas sobre futebol, roça, política, bailes ou música. Muito mais do que comerciantes, eram amigos e parceiros. Quantas vezes trazíamos remédios, perfumarias, bebidas ou até cartas de parentes que moravam nas cidades ou que pela distância não tinham como comprar.

Aos finais de semana voltava para a comunidade para dar continuidade nas ações pastorais, do futebol e todas as demais. Mas quando tinha alguma folga, também ajudava nas comunidades das quais tínhamos contatos durante a semana. Os grupos de jovens, os times de futebol, a organização dos agricultores e também nos bailes, nas festas de aniversário e nas costeladas que iam sendo marcados entre uma negociação e outra.

Como não lembrar da gincana dos grupos de jovens da Paróquia de Leoberto Leal onde se encontraram todos os grupos da paróquia para uma bela celebração, além de belos debates e atividades culturais.

Destes tempos, amizades se eternizaram e se mantem até hoje. A cada encontro sempre tem uma história ou uma lembrança desta época. Como não rir das história com o Edio e a Luzia, que em seu bar era parada obrigatória em todas as passadas, o café na casa do Lageano e do Vadinho, ou a cachaça com o toque de uma boa sanfona na casa do Samuel, todos na comunidade de Diamante.

Ah, que saudade dos bailes na Sede ou em Boitexburgo onde nos encontrávamos para festejar e das disputas de dança de salão, onde meu par era a Janete e quase sempre disputava a final com o Samuel e a esposa. Bem como, das domingueiras no salão da igreja católica da Comunidade do Diamante onde dançávamos e brincávamos as tardes e noites.

Nas noites em que estávamos por casa ir jogar um dominó no bar do Laudino Bruch. Além de jogar, conversar com o amigo Laudino sobre política, futebol e roça era algo além de proveitoso muito divertido. Pude retribuir esta amizade quando foi me visitar quase vinte anos depois em Brasília, onde novamente podemos rir um bocado e tomar uns tragos para celebrar a vida e a amizade.

A experiência deste trabalho foi curta, pois tinha que voltar para zelar tocar a safra de fumo. Porém, de um acumulado de amizades e aprendizado sem nenhuma possibilidade de ser dimensionado, pois são duráveis e lembradas por quase trinta anos.

Valores que permanecem no relembrar de cada encontro seja casual ou não. Valores estes cada vez mais escassos nos tempos atuais, haja vista, preconceitos estabelecidos por uma cultura individualista, intolerante e violenta, onde a solidariedade, a amizade e a ajuda mútua são cada vez mais raras nos dias atuais.

E assim vamos seguindo e quando não conseguimos viver da mesma forma vamos relembrando das boas coisas para não precisar repetir a música de Raul Seixas, “Pare o Mundo que eu quero descer”.

Pare o Mundo Que Eu Quero Descer
Raul Seixas

Pare o mundo que eu quero descer
Por que eu não aguento mais escovar
Os dentes com a boca cheia de fumaça
Você acha graça por que se esquece que
Nasceu numa época cheia de conflito entre raças.

Pare o mundo que eu quero descer
Por que eu não aguento mais tirar fotografias
Pra arrumar meus documentos
É carteira disso, daquilo que já até
Amarelou minha certidão de nascimento.

E ainda por cima:
Ter que pagar pra nascer,
Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer
Ter que pagar pra nascer,
Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer

Pare o mundo que eu quero descer
Por que eu não aguento mais esperar
O Corinthians ganhar o campeonato
E trabalhar feito um cão pra pagar multas, impostos,
Pedágios pra poder engordar os crapus.

Pare o mundo que eu quero descer
Por que eu não aguento mais notícias de
Corrupção, violência que não param de aumentar
E pensar que a poluição contaminou até as
Lágrimas e eu não consigo mais chorar.
E ainda por cima:
Ter que pagar pra nascer,
Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer
Ter que pagar pra nascer,
Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer.

Tá tudo errado, tá tudo errado
Desorientado, cego vivo enquanto eu vou
Ficando aqui parado
Tá tudo errado, tá tudo errado
Eu só quero ter você comigo e mandar
O resto tudo pros diabos.

Tá tudo errado, tá tudo errado
Desorientado, cego vivo enquanto eu vou
Ficando aqui parado
Tá tudo errado, tá tudo errado
Eu só quero teu amor aqui comigo e mandar
O resto tudo pros diabos.

Tá tudo errado, tá tudo errado
Desorientado, cego vivo enquanto eu vou
Ficando aqui parado
Tá tudo errado, tá tudo errado
Tá tudo errado, tudo errado
Tá tudo errado, tudo errado
Tudo Errado

José Claudenor Vermohlen (Zeca) é consultor e escreve para o Terra Sem Males
A foto é do arquivo pessoal de Joka Madruga



Papel do agente penitenciário será tema de audiência na Assembleia Legislativa do Paraná nesta quarta (6)

December 5, 2017 20:41, by Terra Sem Males

Como parte da programação pelo Dia do Agente Penitenciário, celebrado em 13/11, a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) vai realizar nesta quarta-feira (6/12), a audiência pública “O Papel do Agente Penitenciário na Segurança Pública e na Justiça Criminal”.

A ideia é abrir o debate para a sociedade sobre a importância da categoria no sistema de segurança pública e na efetividade da justiça criminal. “É comum ver discussões sobre o sistema penitenciário ignorando completamente os profissionais que lidam com o dia a dia dos presídios. Nossa carreira precisa sair dessa invisibilidade e a nossa experiência precisa ser levada em conta na elaboração das políticas públicas para a área”, argumenta a presidente do Sindicato de Agentes Penitenciários do Paraná, Petruska Sviercoski.

A audiência pública se faz ainda mais necessária diante da tramitação adiantada no Congresso da PEC que cria a Polícia Penal (PEC 372/2017). O texto já foi aprovado por unanimidade em dois turnos no Senado e aguarda votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Se aprovada, a PEC vai igualar os agentes penitenciários às demais carreiras policiais do país, conforme o Art. 144 da Constituição Federal.

A Proposta de Emenda Constitucional também veda a possibilidade de terceirização no sistema penitenciário ao determinar que o preenchimento do quadro de servidores das Polícias Penais seja feito exclusivamente por meio de concurso público ou pela transformação dos atuais agentes penitenciários.

O Paraná vem caminhando no sentido contrário ao que propõe a PEC. Em recentes entrevistas à imprensa, o Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita, tem anunciado que pretende terceirizar parte das atividades atualmente exercidas por servidores.

Fonte: Sindarspen
Foto: Joka Madruga/Sindarspen