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Terra Sem Males

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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.

O abre alas de Eleonora

abril 14, 2018 8:21, por Terra Sem Males

O ato político da noite desta sexta-feira 13 no Acampamento Lula Livre teve seu momento todo feminista. Saudada pelas mulheres acampadas, militantes e resistentes dos diversos pontos da cidade, a ex-ministra Eleonora Menicucci desembarcou em Curitiba e, direto do aeroporto, entrou na Praça Olga Benário ao som do hino feminista “abre alas que as mulheres vão passar”, uma readaptação da obra de Chiquinha Gonzaga.

Para quem ainda não teve a oportunidade de visitar o Acampamento Lula Livre, em Curitiba, a Praça Olga Benário é o nome de batismo do local de atos políticos do acampamento. Ali não existe um palco, mas um registro escrito no asfalto. A praça termina num cordão de isolamento, destes pretos e amarelos utilizados pela polícia, na rua que termina na sede da Polícia Federal, onde o presidente Lula está preso. O perímetro marca o isolamento obtido pela Prefeitura de Curitiba com uma liminar judicial. Com uma estrutura básica de microfones e caixas de som, as declarações públicas de apoio e solidariedade ao presidente Lula são narrativas construídas ali, com a multidão de apoiadores em volta.

Formam-se círculos em torno de quem está com a palavra, com o coletivo de imprensa providenciando fotos e transmissões ao vivo ajeitados no chão (ou em pé, se abaixando, em banquetas) para que as demais pessoas possam ver. No ato com Eleonora, houve um diferencial. A equipe de disciplina, coordenada pelo MST, formou um cordão de isolamento, de mãos dadas, camuflados entre mulheres, as que foram convidadas a entrar e se aproximar.

“Nós mulheres somos protagonistas da resistência”, bradou Eleonora Menicucci ao chegar no microfone, vinda diretamente do meio das mulheres que se aglomeravam para ouvi-la.

A ministra declarou que está na resistência há 2 anos e meio, desde que teve início o golpe que tirou a presidenta Dilma Rousseff, sua amiga. Para ela, essa segunda etapa do golpe, identificada pela prisão do presidente Lula, tem semelhanças com a ditadura civil militar de 1964, na qual foi presa e torturada, ao lado de Dilma, mas também tem diferenças: “hoje o golpe se reveste de toga”.

Diretamente de seu lugar de fala, situou seu olhar transversal para a abordagem de gênero, afirmando que o golpe que vivemos afeta diretamente a vida das mulheres, especialmente das mulheres negras, de forma violenta. Ela relembrou tudo o que Marielle e sua execução, ocorrida há exatamente um mês, representa: o assassinado de uma mulher negra, lésbica, pobre, favelada, que ascendeu à representação popular pela política. “Nós todas fomos executadas com Marielle”.

Eleonora alertou que os casos de estupro aumentaram e que a banalidade com o tema desencadeou no evento judicial protagonizado por ela com o ator pornô Alexandre Frota. “O golpe criou a impunidade, que também nos afeta”. A ministra também relatou o aumento no número de feminicídios e descreveu os três pilares de enfrentamento e resistência para o atual momento político do país, mas que são lutas históricas: a luta de classes, a luta contra o patriarcado e a luta contra a escravidão. Afirmou que a escravidão nunca foi enfrentada no país e que a PEC das domésticas, instituída no governo Dilma, retirou, pela primeira vez, a escravidão de dentro de nossas casas: com o direito à carteira assinada, férias, FGTS, jornada de trabalho para essas trabalhadoras.

Eleonora testemunhou que a resistência do Acampamento Lula Livre, sediado em Curitiba, se espalha por diversos pontos do país. E que, na última quarta-feira, 11 de abril, ela e outras mulheres idosas estavam presentes numa manifestação que fechou o vão do MASP, na Avenida Paulista. “Nós estamos fazendo pelo Brasil afora essas manifestações pela libertação de Lula. Não há outra coisa a fazer. É rua. Não podemos sair das ruas, que é lugar de quem trabalha, lugar de quem luta”, convoca.

A ministra encerrou seu discurso afirmando que Lula é o primeiro preso político do golpe de 2016. E que é preciso romper com todos os acordos com a burguesia. “Os pactos têm que vir debaixo e é isso que estamos construindo”.

As pedir palmas para as mulheres, Eleonora Menicucci disse que permanece no acampamento em Curitiba durante todo o final de semana. Ao final, foi homenageada pelas mulheres do Movimento das Pequenas Agricultoras (MPA).

Por Paula Zarth Padilha
Foto: Giorgia Prates
Terra Sem Males



FOTOS | Amanhecer com Marielle e Anderson em Manguinhos (RJ)

abril 14, 2018 8:09, por Terra Sem Males

Hoje o mundo acordou pensando em Marielle Franco e Anderson Silva. Nesta sábado, 14 de abril, quando se completa um mês desses assassinatos, em inúmeras cidades, estados e países são realizados atos públicos de “Amanhecer com Marielle e Anderson”. A fotojornalista do Terra Sem Males Annelize Tozetto está no Rio de Janeiro e acompanhou a mobilização na região de Manguinhos. Confira as imagens:

Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto Amanhecer com Marielle e Anderson / Manguinhos – RJ / Foto: Annelize Tozetto



Rede de solidariedade ajuda a manter acampamento #LulaLivre em Curitiba

abril 13, 2018 20:05, por Terra Sem Males

Uma semana desde que o acampamento #LulaLivre foi instalado na vizinhança da Polícia Federal, em Curitiba, e a rede de solidariedade para auxiliar quem está disposto a seguir no lugar enquanto o ex-presidente estiver preso só cresce.

Uma barraca foi armada somente para acondicionar as doações. Alimentos não perecíveis, material de limpeza e higiene, água mineral, cobertores e medicamentos são recebidos pelos voluntários e organizados de forma que não falte nada a ninguém. Há também um freezer onde são guardadas as doações de comida perecível.

“Aqui a gente recebe todo tipo de doação. Tudo é bem vindo e bem aproveitado”, conta o lavrador José Carlos Lima, que veio de Ortigueira, no interior do Paraná, para ajudar no acampamento. “Às vezes, não tem muita mistura, então, o pessoal ali põe um molho, cozinha uns ovos e dá pra todo mundo comer”, explica.

É dessa mini central de abastecimento que saem os ingredientes para as seis barracas que fazem o preparo da alimentação de quem está acampado. O café da manhã, almoço e jantar são feitos pelas mulheres do MST.

O jornalista e professor da UFPR Mário Messagi Jr foi um dos que já auxiliou na preparação das refeições. Na terça, ele levou 13 kg de frango para incrementar a alimentação. “Eu doei porque quero, de toda forma possível, me sentir participante deste momento e desta luta. E porque sei que são os mais pobres que lutam por Lula”, justifica.

Além de alimentos, têm chegado doações que tem ajudado os que dormem no local. A microempresária Marisa Moutinho levou cobertores e moletons. Já a arquiteta e professora Letícia Sá doou medicamentos, papel higiênico, protetor solar e água mineral. As duas integram a #partidA Feminista, um dos vários coletivos que têm se organizado para ajudar a manter o acampamento.

“Fiquei emocionada com a mobilização de todos e todas desde o pedido da prisão. O pessoal em São Bernardo, as atividades no Brasil e no mundo afora. Estando em Curitiba, posso ajudar pra fortalecer o acampamento. Acredito que um pouco de cada um, cada uma, pode ajudar muitos”, conta uma artista que prefere não se identificar e que doou materiais como papel craft, fita crepe, tinta, pincel e revistas para as atividades culturais.

Os vizinhos também auxiliam como podem. A costureira Rosa Trento, por exemplo, tem liberado seu banheiro para que os acampados possam usar. “Eu acabei de tomar um banho na casa dela. Tinha mais três pessoas na fila. Ela é muito generosa”, conta o professor Edmilson Rodrigues.

Mesmo quem está fora de Curitiba tem ajudado. A publicitária Suzi Vitoriano, por exemplo, depositou R$ 100,00 na conta de uma amiga que mora em Curitiba para que fossem compradas frutas, verduras, e copos de água para doação.

Vaquinha virtual
Para quem não pode ir até o local e quer contribuir de alguma forma com a manutenção do acampamento, o PT colocou no ar uma plataforma unificada com as frentes e movimentos sociais para arrecadação financeira.

A doação pode ser feita pelo site: https://vigilialulalivre.pt.org.br/cli/#/

Quem preferir levar doações ao local, as principais necessidades agora são cobertores, água mineral em copo, frutas, verduras e carnes.

A Secretaria Operativa do acampamento, coordenada pelo PT e pela CUT, também recebem doações em dinheiro no local. Basta procurar por Regina Cruz (CUT), Zuleide ou Rose (PT).

Por Waleiska Fernandes
Foto: Joka Madruga/Agência PT
Terra Sem Males



Estudantes realizam aula pública sobre ocupação da reitoria da UFPR

abril 13, 2018 16:38, por Terra Sem Males

Nesta sexta-feira, 13 de abril, quarto dia da ocupação da reitoria da UFPR, os estudantes da Frente de Apoio à Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras Terceirizados (FALTT) realizam uma aula pública sobre a mobilização, que é pela reintegração de 12 demitidos do Restaurante Universitário.

A aula pública será às 18h, nas escadarias da sede da UFPR na Praça Santos Andrade.

Os estudantes também divulgam um calendário de atividades da ocupação para o fim de semana:



Cinco grandes confrontos entre Paraná Clube e São Paulo

abril 13, 2018 11:18, por Terra Sem Males

O coração paranista está que não se aguenta. Depois de dez anos amargando a segunda a divisão, chegou a hora de reestrear entre os grandes. Mesmo sem saber ao certo o quanto o Paraná do brasileiro será melhor que o Paraná do paranaense, nossa torcida está confiante em um início com o pé direito.

Quis o destino que esse retorno fosse logo contra um hexacampeão do torneio, o São Paulo F.C, no Morumbi. Embora a vantagem no retrospecto seja dos paulistas, já vivemos grandes momentos contra esse rival.

Então chega de papo. Com vocês, cinco grandes duelos entre Paraná Clube e São Paulo.

Parana Clube 2 X 2 São Paulo 15/10/1994 – O tricolor era bicampeão estadual e arrastava multidões aos estádios. Naquela tarde eram 35 mil torcedores empurrando o time no Couto. Depois de sair perdendo por dois a zero, buscou o empate com gols de Carlos Alberto Dias e Adoílson.

 

São Paulo 4 x 4 Paraná Clube 9/11/1997 – Três anos mais tarde os tricolores realizariam mais um confronto histórico. Depois de abrir 3 a 0 com Osmar, Reginaldo Vital e Sidnei, o Paraná cedeu ao empate. Minutos depois o tricolor voltou à frente do placar com um gol de Bira, mas o atacante França deixou tudo igual aos 43 do segundo tempo.

 

São Paulo 1 x 3 Paraná Clube 15/9/2001 – Enfim o Paraná fazia os primeiros três pontos sobre o rival, e em pleno Morumbi. A vitória veio com gols de Flávio Guilherme, Ageu e um gol contra do Júlio Baptista. Luis Fabiano descontou para os donos da casa. Não encontramos o vídeo com todos os gols daquela partida mas o gol do Ageu está no vídeo abaixo. De quebra vai mais alguns golaços de 2001.

 

Paraná Clube 4 x 2 São Paulo 24/9/2003 – O tricolor paulista foi uma das vítimas do quadrado mágico de 2003. Mesmo ficando duas vezes atrás do marcador, o Paraná venceu com um gol de Marquinhos, dois do Renaldo e um do Fernandinho.

 

Paraná Clube 0 x 0 São Paulo 3/12/2006 – Fechamos esse giro com um dos dias mais especiais da memória paranista. O dia em que garantimos a primeira participação na Libertadores. Destaque para o comandante daquele dia, o lendário Caio Junior. Vale a pena relembrar aqueles momentos na narração de Galvão Bueno.

Texto e arte: Marcio Mittelbach

Foto: Miguel Schincariol/São Paulo F. C.



UTFPR inicia curso livre sobre o Golpe de 2016 e seu impacto no futuro do Brasil

abril 13, 2018 10:35, por Terra Sem Males

Além da UTFPR, pelo menos dez outras universidades brasileiras oferecem cursos livres ou disciplinas optativas acerca desse mesmo assunto

Acompanhando a situação político-histórica do país, e a mobilização em prol da democracia e da autonomia universitária no Brasil, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), iniciou, na noite de quarta (11), um curso livre com a intenção de discutir acerca do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff – o Golpe de 2016 –, e suas consequências para o futuro do país.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) da UTFPR, o curso de extensão é distribuído em 13 encontros, todos abertos à comunidade. As aulas, em formato de palestras e mesas redondas, são ministradas no Miniauditório da sede Centro da Universidade – Câmpus Curitiba –, e têm início às 18h30, com duração prevista de três horas. Reunindo convidados e convidadas engajados nos temas propostos para cada dia de reunião, o curso permite o diálogo entre os docentes dos mais diversos departamentos da UTFPR e de outras instituições de ensino, além da intercomunicação desses com a comunidade.

Introduzindo a análise relativa ao processo de ruptura institucional, mote do curso, o professor Dr. Carlos Frederico Marés de Souza Filho, Titular de Direito Socioambiental, junto ao Programa de Mestrado e Doutorado em Direito da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), discorreu sobre “O Golpe contra a Natureza e os Povos”. Traçando um panorama histórico, Souza Filho tratou de questões vitais ao entendimento sobre a atual conjuntura política, elencando momentos decisivos à democracia brasileira.

Com duração de 36 horas/aula e certificado de participação mediante inscrição, o curso livre da UTFPR será oferecido nos meses de abril, maio e junho, marcando a reflexão pela garantia de direitos básicos do cidadão brasileiro, por meio da conscientização e liberdade de expressão.

Além da UTFPR, pelo menos dez outras universidades brasileiras oferecem cursos livres (como projetos de extensão universitária) ou disciplinas optativas acerca desse mesmo assunto, em resistência à posição negativa adotada pelo Ministério da Educação (MEC), à decisão da pioneira Universidade de Brasília (UnB), de ofertar disciplina “O Golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil.

Por Priscila Murr
UTFPR



Retratos da resistência no Acampamento Lula Livre, em Curitiba

abril 13, 2018 9:29, por Terra Sem Males

Confira imagens desta quinta-feira, 12 de abril, do repórter fotográfico Joka Madruga no acampamento Lula Livre, em Curitiba:

Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT

Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT Acampamento #LulaLivre em Curitiba-PR. Foto: Joka Madruga/ Agência PT

Ato Nacional em Curitiba reafirma resistência com presença de Haddad e Jaques Wagner

abril 12, 2018 9:19, por Terra Sem Males

Um Brasil movimentado nesta quarta, 11 de abril, pelos Atos Nacionais pedindo a liberdade do ex-presidente Lula, preso político no país. Em Curitiba, cidade que recebe o Acampamento Lula Livre, que já conta com mais de mil pessoas acampadas, além de outras mais que vieram participar do Ato, a noite abarcou apresentações culturais, ato inter-religioso e ato político. Estiveram presentes o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o ex-governador da Bahia, Jacques Wagner – ambos possíveis responsáveis pelo bastão de Lula no PT, além de lideranças políticas nacionais e locais.

Fé pela democracia
O Ato Intereligioso celebrou, a partir de diferentes religiões, a luta pela democracia e a liberdade de Lula. Do chamado por XangÔ, dos umbandistas, às mãos erguidas com todos rezando em coro o Pai Nosso, pelos católicos, a mensagem era uma só: a luta que não cessará mas estará ancorada pela fé. Representantes evangélicos, católicos, anglicanos, muçulmano e das matrizes africanas fizeram uso da palavra no que foi chamado de diálogo inter cultural.

Resistência
Lideranças nacionais do Partido dos Trabalhadores conclamaram a militância à continuar na luta. Marcio Macedo, vice-presidente do PT, afirmou que não há ameaça que os faça desistir e citou trecho do Hino Nacional “verás que um filho teu não foge à luta”. “Não adianta mudarem de lugar, pois nós estaremos lá, na resistência”. Macedo se referia ao pedido do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado do Paraná (SinDPF/PR), por meio de um ofício enviado à Superintendência da PF, a transferência de Lula para uma unidade militar.

Amor
O intervalo entre as falas foi coroado com apresentação do compositor e músico Carlos Careqa, que não mora mais em Curitiba, porém fez questão de participar do Ato Cultural. Careqa cantou a música Eu gosto de Cu-ritiba e terminou falando de amor, com a música Acho.

Lula Inocente
Representantes da CUT, MPA, deputados e deputadas de outros estados também fizeram uso da palavra, com destaque para Beatriz Cerqueira, presidente da CUT Minas, que citou as várias cidades que também estavam realizando Atos Nacionais por Lula Livre e emocionou aos presentes lembrando que antes de pedir por Lula Livre, é importante gritar Lula Inocente.

A tolerância no lugar do rancor
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, usou o exemplo da realização do Ato Intereligioso para afirmar que “um ato como este somente é possível porque há tolerância, o exercício de respeitar o diferente. Eu falo isso porque tudo isso que estamos assistindo, a perseguição a este pernambucano de 72 anos, nada mais é que o fruto da intolerância, da mesquinharia de uma elite escravocrata. Essa elite é que tenta transformar um homem inocente, um lutador, um homem que na minha opinião tem um dedo de Deus, em um criminoso. Na verdade eles sabem que o único crime do Lula foi acreditar no povo brasileiro, foi enfrentar essa elite retrógrada, e mudar a equação que existia na economia brasileira”.

Educação: obsessão de Lula
Fernando Haddad saudou os presentes lembrando que foi durante o Governo Lula que o país teve pela primeira vez inclusão real dentro das Universidades. “Eu tive o privilégio de servir ao Brasil como Ministro da Educação no governo daquele que eu considero o maior presidente da história do Brasil: Lula! Não custa lembrar o que ele fez pela área da educação. O Presidente Lula tinha uma obsessão, a obsessão de oferecer a cada brasileiro e brasileira a oportunidade de dar um passo a mais na educação, desde a educação infantil que ele promoveu como nenhum outro presidente, a quantidade de creches e pré-escolas que foram abertas no seu período é algo que não tem precedente. A reversão do que acontecia no governo anterior com qualidade caindo no ensino fundamental: Lula reverteu isso. Mas, gente, ninguém pode negar o que este homem fez pro filho do pedreiro virar doutor! A gente sabe que pobre e negro não chegavam na Universidade. E chegaram! E viraram doutores! A verdade verdadeira é que nossos talentos não importa raça, classe, chegaram aos bancos universitários”.

Campanha Nacional de Arrecadação de Fundos
Ao Secretário de Finanças do Partido coube o anúncio da Campanha de Arrecadação de Fundos para manutenção do Acampamento Lula Livre e todos os outros que se formarem pelo Brasil. A campanha é unificada, em comum acordo com os partidos de esquerda apoiadores, mais MST, Frente Brasil Popular e Povo Sem medo. O site vigilialulalivre.pt.org.br é o veiculo para doações.

Por Ana Carolina Caldas
Foto: Joka Madruga/Agência PT
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Estudantes da FALTT decidem manter ocupação da reitoria da UFPR

abril 12, 2018 9:01, por Terra Sem Males

Ocupação da reitoria da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, entra no terceiro dia pela reintegração de terceirizados demitidos do RU

Na noite de quarta-feira, 11 de abril, os estudantes organizados na Frente de Apoio à Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras Terceirizados (FALTT) deliberaram em plenária que a ocupação da reitoria da UFPR continua, mesmo com a negativa da pauta em reunião realizada ontem com a pró-reitoria.

Os estudantes reivindicam a reintegração imediata dos trabalhadores terceirizados do restaurante universitário que foram demitidos; a readequação dos salários dos auxiliares de cozinha, que foram reduzidos de R$ 1.187 para R$ 1.100; e o reajuste do valor do vale alimentação, que de R$ 330 foi reduzido para R$ 191. A pauta também inclui o fim do desvio de função dos trabalhadores da cozinha, contratados como auxiliares e que desempenham funções de cozinheiros.

“Decidimos que manteremos a ocupação, dado que ainda cabem medidas administrativas a serem tomadas pela UFPR e a empresa terceirizada quanto às nossas reivindicações; que o processo no MPT não necessariamente resolve a questão; e, principalmente, porque ainda não há garantia de que os trabalhadores terceirizados demitidos sejam reintegrados na universidade. Ou seja, a ocupação continua”, afirma um dos estudantes da ocupação, que não será identificado.

Acesse aqui para saber mais sobre a reunião de negociação com a pró-reitoria

Acesse aqui para saber mais sobre como ocorreu a ocupação do antigo Departamento de Serviços Gerais, onde passam todos os contratos de funcionários

Estrutura

Os estudantes ocupam o local e estão recebendo doações de comida, cobertores e papel higiênico, mas solicitam que quem quiser contribuir, faltam colchões e travesseiros. Para realizar a doação, basta enviar uma mensagem para a fanpage do movimento para combinar.

Por Paula Zarth Padilha
Foto: Annelize Tozzeto
Terra Sem Males



Confira imagens do dia do Acampamento Lula Livre

abril 11, 2018 21:45, por Terra Sem Males

Confira seleção de momentos do Acampamento Lula Livre, em solidariedade ao ex-presidente que é preso político em Curitiba, em fotos de Joka Madruga:

Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Guilherme Boulos esteve logo cedo, para ato político em defesa de Lula. Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Plenária para o Congresso do Povo. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Ato dos juristas. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Jaques Wagner. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Atividade Cultural. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Batucada e caminhada. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT Ato político com Fernando Haddad. Imagens desta quarta-feira, 11 de abril, no Acampamento Lula Livre, em Curitiba. Fotos: Joka Madruga/Agência PT