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Terra Sem Males

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abril 3, 2011 21:00 , por Desconocido - | No one following this article yet.

Prisão do Padre Amaro no Pará: o império da lei há de chegar no coração do Pará?

abril 2, 2018 11:22, por Terra Sem Males

Triste constatar que a poética é difícil de se materializar em solo encharcado de sangue de trabalhadores e trabalhadoras rurais, seus apoiadores e simpatizantes. As execuções e chacinas continuam.

Assim como os atentados de toda ordem, via a mão do estado ou dos latifundiários. Ações aditivadas pelo adubo da impunidade e a parcialidade da justiça. O caso recente foi a Chacinade Pau Darco, no mesmo conturbado sudeste paraense. A PM executou 10 trabalhadores rurais em maio de 2017. Não há ninguém preso.

Já na direção em criminalizar a luta pela reforma agrária, meio ambiente e os direitos humanos, o tijolo mais recente na edificação da catedral de injustiças, temos a prisão preventiva do Pe Amaro, ocorrida na cidade de Anapu, no último dia 27, as vésperas da semana santa. Como de praxe, no rosário de acusações constam: formação de quadrilha, esbulho possessório ameaça a ordem, etc.

Amaro é ativista da Comissão Pastora da Terra (CPT). Trabalhou com a missionária Dorothy Stang apoiando a luta pela terra na região do Xingu, onde é pároco.

O caso ocorre no contexto de dias depois da execução da missionária Stang completar 13 anos, e a execução dos militantes do MST, Onalício Araújo Barros e Valentim Silva Serra. Fusquinha e Doutor, respectivamente, como eram conhecidos, somar duas décadas de impunidade. E, o Massacre de Eldorado do Carajás contabilizar 22 anos, no próximo dia 17 de abril.

No contexto de grande avanço do capital sobre as terras e as riquezas da Amazônia, os parcos direitos adquiridos na Constituição Federal de 1988 estão na mira da desregulamentação da pauta do Congresso Nacional, onde a ordem é azeitar a “lei” para facilitar a circulação do grande capital. E, em direção oposta fragilizar a reprodução econômica, cultural, política e social das populações ancestrais.

Neste caleidoscópio de violências, consta ainda um rosário imenso de agentes políticos de toda ordem sendo processados por grandes corporações do quilate da Vale, entre outras, e o próprio estado. Fazendeiros sitiam ocupações. Tocam o terror. Incendiam roçados, disparam tiros, jogam agrotóxico, ameaçam de morte.

Parece que ninguém está a salvo. Vide a truculência ocorrida em Belém, no auditório da UFPA, em novembro do ano passado, quando o prefeito do município de Senador José Porfírio, e Dirceu Biancardi (PSDB) e o deputado estadual Fernando Coimbra (PSD), comandando um grupo de cerca de 30 pessoas, impediram a apresentação de estudos sobre os impactos da mineração na Volta Grande do Xingu.

A pesquisa coordenada pela reconhecida professora Rosa Acevedo Marin sobre a mineração da empresa canadense Belo Sun teve de ser adiada por conta da ação do bando comandado pelos políticos, que mantiveram pesquisadores em cárcere no auditório. Isso, em plena capital do estado, no auditório de uma universidade pública, onde o governador do estado Simão Jatene (PSDB), foi professor.

Diante deste cenário, indaga-se: o império da lei há de chegar no coração do Pará?

Por Rogério Almeida (PA), em Furo

Esta publicação é fruto da parceria com a Teia da Comunicação Popular



Encerramento da Caravana Lula pelo Brasil – região sul, no olhar de Giorgia Prates

abril 1, 2018 12:27, por Terra Sem Males

No último dia 29 de março, foi finalizada na região sul a Caravana Lula pelo Brasil, com um grandioso ato pela democracia na Praça Santos Andrade, em Curitiba-PR. A fotógrafa Giorgia Prates fez belos registros deste momento. Confiram:

Fotos: Giorgia Prates



Para entender a história do “salário top” do presidente do Paraná

marzo 29, 2018 19:57, por Terra Sem Males

No dia 22 de março a Gazeta do Povo noticiou que o presidente do Paraná Clube, Leonardo Oliveira, vai receber R$ 25 mil por mês para administrar a dívida do Clube na justiça. Muita gente não leu a matéria toda e saiu dizendo bobagem por aí, colocando em dúvida a moral dessa gestão.

Que fique claro que não quero eximir a diretoria de 100% da responsabilidade pelos boatos, pois só na última quarta-feira, 28/3, é que saiu um pronunciamento oficial. Acontece que o Paraná não conseguiu o direito ao ato trabalhista propriamente dito.

Os 20% da receita serão retidos, mas o Clube não terá autonomia total, teve de eleger um administrador da dívida.  Pela lei, esse administrador precisa se dedicar exclusivamente à função e ser remunerado. Foi então que surgiu a ideia de colocar o próprio presidente – que até então não recebia nada – na função. Afinal, ninguém melhor do que ele para defender os interesses da instituição, certo?

Mas é comum um salário desse para um interventor? Normalmente alguém que exerce essa função e que responde criminalmente pelo caso recebe 5% da dívida. Muito mais do que o presidente vai ganhar para administrar o rombo do Clube, que hoje está em R$19 milhões.

Nessa discussão não se pode cair na hipocrisia. O salário é bem maior que a média do trabalhador comum, sim, mas é preciso levar em consideração a complexidade e a responsabilidade da função.

O que importa é que está sendo dada a devida atenção ao problema. Foi inclusive esse arranjo judicial que permitiu a vinda do patrocínio da Caixa Econômica Federal. Em breve teremos um clube sem amarras, livre pra figurar entre os melhores do país!

Texto: Marcio Mittelbach

Foto: Rodrigo Sanches/Paraná Clube



Sindicato lança enquete para avaliar o governador e o secretário da saúde

marzo 29, 2018 16:11, por Terra Sem Males

Foi ao ar na ultima quarta-feira, 28 de março, uma enquete para que a população possa avaliar os setes anos de mandato do governador Beto Richa e do secretário da saúde, Michele Caputo Neto. A iniciativa é do SindSaúde, Sindicato que representa as trabalhadoras e os trabalhadores da Secretaria Estadual da Saúde – Sesa. Vale dizer que ambos vão deixar o cargo no dia 6 de abril para serem candidatos nas próximas eleições.

Para participar é muito fácil. Basta clicar no link ao final dessa matéria e responder primeiro se aprova a gestão do secretário e depois a gestão do governador.

Clique aqui para participar da votação

Texto e foto: Marcio Mittelbach
Terra Sem Males



Militante, juventude do MST ocupou Curitiba para preparar ações da Caravana de Lula

marzo 29, 2018 9:52, por Terra Sem Males

Entre as 15 mil pessoas que ocupavam a Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, na noite de quarta-feira, 28 de março, para o que tornou-se um ato suprapartidário contra a violência e em defesa da democracia, estavam cerca de 30 jovens, a maioria moradores de acampamentos organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no interior do Paraná e outros do Levante Popular da Juventude.

Vindos de diversas regiões do Paraná, os jovens do MST eram de acampamentos e assentamentos das cidades da Lapa, de Castro, de Paula Freitas, Ponta Grossa, Bituruna, Florestópolis, Mandirituba. Alojados desde sábado (24) numa quadra esportiva de um sindicato de Curitiba, os militantes ensaiavam batucada, intervenções teatrais, ações de segurança para o ato e confecção de faixas combativas contra a violência.

Panfletaram nas ruas de Curitiba, distribuíram jornais, acompanharam a 6ª Pedalada pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, organizada pela CUT Paraná no domingo passado (25) e saíram assustados do encontro final, no Parque Barigui, com participantes de outro evento ciclístico organizado por uma rede de mercados de Curitiba. Relataram que foram hostilizados e atacados com ovos e xixi em pacotes.

Após a semana intensa na capital, os jovens militantes do MST levaram seus batuques para o ato na Praça, lamentaram que a intervenção teatral chamada “Tribunal da Injustiça” não pode ser apresentada mas estiveram representados no palco, junto ao ex-presidente Lula, com a participação das crianças sem-terrinha em um ato lúdico de apoio do movimento dos sem terra em defesa de Lula ser candidato.

Saiba mais: Após atentado, Curitiba é palco de ato suprapartidário de Lula, Boulos e Manuela

Texto e fotos: Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males



Após atentado, Curitiba é palco de ato suprapartidário de Lula, Boulos e Manuela

marzo 29, 2018 1:09, por Terra Sem Males

Mais de 15 mil pessoas se reuniram na Praça Santos Andrade, em Curitiba, em defesa da candidatura de Lula, contra o fascismo e em defesa da democracia

A Caravana Lula pelo Brasil na região sul do país estava marcada para terminar no final da tarde desta quarta-feira, 28 de março, em Curitiba. Mas a agenda partidária se transformou no início de uma ofensiva unitária dos partidos de esquerda para o combate ao fascismo e em defesa da democracia.

O atentado a tiros contra dois ônibus da caravana de Lula ocorrido na estrada, à luz do dia anterior, no trecho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul foi o disparador desse evento político contra a violência que reuniu no mesmo palco os três pré-candidatos de esquerda Lula (PT), Guilherme Boulos (PSol) e Manuela D’Ávila (PC do B).

Mais de 15 mil pessoas acompanharam o ato, que começou e terminou com chuva forte, e teve ainda a participação da bancada do Partido dos Trabalhadores de várias regiões do país, como Fernando Haddad, Benedita da Silva, Lindberg Alves, Paulo Pimenta.

Benedita da Silva foi a primeira a falar numa grande frente de esquerda. Para ela, o tiro foi na esperança, na democracia. “Estamos aqui pra dizer que não temos medo, que não vão nos calar, não vão nos intimidar”. Grande parte das lideranças do PT no Paraná estavam presentes como a Senadora Gleisi Hoffmann, a vereadora Professora Josete, os deputados Estaduais Tadeu Veneri e Professor Lemos, o presidente estadual do partido Dr. Rosinha e o presidente em Curitiba, André Machado.

Professora Josete, a única vereadora do PT em Curitiba, falou em resistência e enalteceu que Lula chegou á presidência por um projeto coletivo de nação. Para além dos partidos, representantes das centrais sindicais CUT, Força Paraná e Intersindical, a presença de representantes do MST, da Frente Povo Sem Medo, do MAB, da UJS, do Levante Popular da Juventude.

Foto: Joka Madruga

A presidenta eleita Dilma Rousseff foi a primeira a discursar após a chegada de Lula ao ato. Ela destacou a importância de neste momento a praça estar ocupada pela população em Curitiba. “Nessa caravana enfrentamos o mais grave fascismo. O meu impeachment semeou o ódio, que construiu a violência”, afirmou. Dilma falou que os tiros são o tipo de política de quem não gosta do diálogo e da democracia. “Como gosta de dizer o grande líder deles, que fala de matar, que fala de tortura”, denunciou. “Muitos querem usar a violência como álibi, nós usamos nossa verdade, nossa capacidade de luta e resistência”.

João Pedro Stédile, coordenador do MST, falou sobre a missão de todos assumirem compromissos: de não deixar que Lula seja preso; de denunciar os golpistas nos muros; de participar do Congresso do Povo. “Cada um aqui tem que andar com um spray nos bolsos e escrever em cada muro: Lula Inocente. Os muros são a nossa Globo”, disse. “A esquerda tem que fazer o trabalho de base, essa campanha eleitoral não vai ser normal. É luta de classes. Porque estão em disputa dois projetos políticos. Um é o da burguesia. O outro é que estamos construindo com unidade. É uma disputa de ideias”, alertou.

Foto: Joka Madruga

A Senadora Gleisi Hoffmann destacou a importância da participação de parlamentares de lugares distantes do país para construir essa unidade de esquerda a partir do ato de encerramento da caravana, como a presença do senador João Capiberibe, do PSB, que veio do Amapá. “É um ato suprapartidário contra a violência, contra a intolerância, temos que demonstrar que apesar da violência não temos medo deles, estamos unidos num ato pela democracia”.

O Senador Roberto Requião foi apresentado como a dissidência do MDB de Temer e foi aclamado pela população presente, que reagiu bradando “Volta Requião”, referindo-se ao mandato de governador do estado, que exerceu por três vezes. Defensor do nacionalismo, Requião lembrou que a soberania do país estava assegurada e que o golpe parlamentar destituiu o governo para destruir a CLT, vender hidrelétricas, a privatização da saúde e da educação, “movimento instruído por interesses de países como os Estados Unidos”, situou.”A esperança de um povo não pode ser encarcerada”, disse.

Foto: Joka Madruga

A pré-candidata à presidência pelo Partido Comunista do Brasil, Manuela D’Ávila, se situou como uma entre muitos militantes de diversas organizações presentes no ato, que pensam diferentes formas de enfrentar o golpe. Ela afirmou que o Brasil vive há dois anos sob governo golpista que está entregando o Brasil e que existe ativismo judicial para impedir que Lula concorra à presidência nas eleições de outubro. “Nós compreendemos que defender o direito de Lula ser candidato não e coisa de petista, mas tarefa de todos que defendem a democracia. Juntos venceremos o fascismo e o ódio”, convocou.

Foto: Joka Madruga

Guilherme Boulos, pré-candidato à presidência pelo Partido Socialismo e Liberdade, afirmou que o clima de ódio, de fascismo, de escalada da violência, foi que atirou em Marielle e que foi esse mesmo clima que atirou nos ônibus da caravana de Lula. “E nós sabemos quem puxou o gatilho. Que não foi um indivíduo. Eles têm cara e tem nome. Temos que responsabilizar Jair Bolsonaro por isso”, declarou Boulos afirmando que a apologia à violência está plantando a semente do fascismo. O líder do MTST propôs a formação de uma frente unitária democrática de esquerda contra o fascismo.

Quando Lula assumiu o microfone, disse que as caravanas são realizadas para ouvir as pessoas. Ele então chamou Isabela, jovem do Quilombo Paiol de Telha, que iniciou sua fala reiterando o direito das mulheres, negras, de povos originários, terem seu lugar de fala respeitado. Falou sobre mulheres que sofrem violência doméstica, sobre mulheres negras, jovens negros, sobre balas que só acertam jovens nas favelas. Ela reafirmou para Lula que é esse o povo que o defende: quilombolas, indígenas, trabalhadores, dos movimentos sociais. “E quando você tiver que negociar, lembre do povo que te defende. Se tem fascista, aqui também tem resistência”, Lula foi então convidado para a formatura da turma Nilce de Souza (Nicinha) do curso de direito que forma sem terras, quilombolas, atingidos por barragens.

O pré-candidato à presidência Lula assumiu então o ato suprapartidário enquanto ato partidário em defesa de sua candidatura pelo Partido dos Trabalhadores. Narrou desde Bagé (RS), até Laranjeiras do Sul (PR), todos os ataques e ofensivas que sua caravana pelo sul sofreu. E responsabilizou a Rede Globo de Televisão e a imprensa comercial hegemônica, de um modo geral, por fomentar o ódio e o fascismo. “Falam mal de mim 60 horas no Jornal Nacional. Falam mal de mim em 70 capas de revistas. Em 500 capas de jornais. Mas eles não se conformam que quanto mais falando mal de mim, mais eu cresço nas pesquisas. Alguns até defendem os ataques à caravana. A imprensa foi conivente com isso”, declarou.

Lula resgatou melhoras na vida da população promovidas pelo seu governo, como os 20 milhões de emprego com carteira assinada, reajuste acima da inflação para todas as categorias organizadas, aumento do salário mínimo, a inclusão das domésticas como celetistas, com direito a férias e jornada estabelecida na carteira de trabalho, o que ele chamou de inserção como cidadã. Falou que foram os bancos públicos que salvaram a economia brasileira enquanto os outros países do mundo ruíam com a crise de 2008. Ele citou como marco das mudanças que desencadeou no golpe a descoberta do pré-sal e que o golpe coloca em risco a soberania nacional.

Ele também se defendeu da condenação na Justiça Federal e no TRF-4. “Eu não tenho nada contra a lava jato, eu tenho contra a mentira”. Ele reforçou em suas declarações que o Ministério Público Federal e a Justiça Federal têm que provar que ele cometeu crimes. “Foram na minha casa e olharam embaixo do meu colchão, dentro do fogão, e não acharam nada. Mas foram na casa do Geddel e acharam”, lembrou Lula, referindo-se às malas de dinheiro encontradas num bunker. Ele reafirmou que o apartamento não está em seu nome, que ele não pagou, que sequer visitou. E criticou que até mesmo o futebol, que todo mundo aprecia, foi transformado em questão ideológica de ódio.

“Eles sabem que eu sei como consertar esse país. Vou convocar referendo revogatório e nova constituinte. Vou federalizar o ensino médio, vou isentar de imposto de renda para quem recebe até 5 salários mínimos. Eu não acredito que eu seja preso, porque pra ser preso tem que ter crime. Nós somos uma ideia e eles não conseguem prender ideias”.

Resistências do povo

Gleisson Robson é presidente da associação de moradores Madre Teresa de Calcutá, em Piraquara, maior projeto de regularização fundiária do país, segundo relatou, promovida durante o governo Lula no PAC 2. Ele veio apoiar Lula ao lado de outros moradores do local, que tem 3 mil famílias. Eles relataram aumento do desemprego, corte nos cursos técnicos e aumento na inadimplência do pagamento de água e luz como os principais problemas no bairro no período pós golpe.

Camila Lanes, da UJS, chamou a atenção para um dos prédios em frente à Praça, com diversas bandeiras verde e amarelas, dizendo que o pessoal estava hostilizando, jogando ovos. E mandou o recado: “de camarote não, a luta é aqui no chão”.

Andreia de Lima é moradora da favela do Parolin, em Curitiba e acompanha o ato representando e apoiando os que acreditam que o governo Lula foi o melhor para os mais pobres. O local onde ela mora passou por ao menos duas enchentes no mês de março. Ela afirma que houve a liberação de recursos pelo Minha Casa Minha Vida no governo Dilma, que o governo estadual de Beto Richa não teria desenvolvido. Ela também afirma que a limpeza pública deixou de existir desde que Greca assumiu a prefeitura em Curitiba.

Os músicos Flavio Renegado, Vato GB, João Bello e Janine Matias foram os responsáveis pelas atrações artísticas de resistência.

Robson Formica, do Movimento dos Atingidos por Barragens, acredita que a caravana retoma a esperança de superar esse momento de ódio no país. Para ele, Curitiba acolhe Lula pela coragem de percorrer o país por um governo popular para melhorar a vida dos mais pobres.

Anacélie Azevedo, diretora do Sindipetro, estava ao lado de diversos petroleiros em apoio à candidatura de Lula. Ela afirmou que a Petrobrás foi a empresa mais prejudicada pelo golpe e que Lula impulsionou o desenvolvimento do setor de petróleo no país. Ela acredita que Boulos e Manuela demonstraram entendimento do que a prisão de Lula pode significar contra a democracia.

Por Paula Zarth Padilha
Fotos Joka Madruga
Terra Sem Males



*Jornaldo: EXCLUSIVO – Juiz de Curitiba entrega a máfia do apito

marzo 29, 2018 0:20, por Terra Sem Males

Que vergonha essa entrevista do juiz Sérgio Moro. Quando conversei com Augusto Nunes sobre a pauta, avisei que era prioridade a investigação da máfia dos resultados do Sindijorzão2017. Ele se omitiu. Preferiu não questionar e perdeu a bancada do programa. Mas o fato é que a investigação contra Che e Catadão continua.

Por isso o questionamento: as campanhas desastrosas dos times capitaneados por Manolo e Falafina provam que a Operação da PF está dando certo? Será que a fonte secou?

Mas o que quase ninguém percebeu durante a entrevista exclusiva foi a escorregada do jujú. Ao falar do saudoso ministro Teori Zavascki, Moro deixou escapar que, num dia em que teve uma discordância jurídica com ele, voltou cabisbaixo da Justiça Federal. Detalhe: de bike!

Então liguei pra um amigo da polícia e descobri que a bike que o juiz Sérgio Moro circulava naquela dia, em Curitiba, está registrada no nome de Mauro Pedalada, jogador do Sensacionalistas. Aí eu fiquei puto comigo. Como eu não percebi isso antes? As apostas. Os calotes. Claro!

Rogito Pereira é o grande mafioso do Sindijorzão. Ele usou Mauro Pedalada, que faz Curitiba/Paranaguá em 15 minutos, pedalando, óbvio, pra intermediar os acordos. Levar e trazer a papelada. Tudo de bike. Eu estava presente quando Rogito disse, dias depois do anúncio do confronto entre Sensa e Refugos, que faria de tudo pra impedir o clássico Re-Re.

O advogado dos roxinhos pode até usar a embriaguez do seu CEO pra desqualificar o flagrante, mas a clara atuação tendenciosa da dupla de juízes durante a partida Sensacionalistas e Refugos reforça a acusação.

Porém, eu ainda não saquei ‘qualé’ a do Moro nessa história toda. Por que ele contou essa história emo da bike? Tipo… ‘ai, aquele dia eu fiquei triste com o Teori e saí cabisbaixo por aí. Eu e minha bicicleta’. Parece mais uma dramatização cinematográfica tosca.

Só falta mais uma série da Netflix: “Pedalando com Moro”.

Já basta de Netflix pra lá, Netflix pra cá. Não cansa? Enquanto vocês discutem sobre o diretor da nova série, o lançamento do SindiFlix é completamente esquecido! A própria imprensa sabota a plataforma de streaming do Sindijorzão.

Lançamentos como “Soroca – O Eterno”, “O Rei da Cavadinha”, “A História do ‘El Mago de Andirá’”, “Com a cueca enfiada no cu e as bolas balançado” (essa uma excelente comédia) e “Nem Uma a Menos – A história por trás do nome”, disputam os principais prêmios internacionais de cinema, mas a galera só fala da série ‘O Mecanismo’…

Fico triste ao perceber que o contexto bollywoodiano da nova produção do Sindiflix não tem chamado a atenção do grande público. Trata-se do documentário “Carrano – da Nicarágua para o Mundo”, lançado essa semana, uma história sem fôlego da trajetória de Carrano.

Poucos sabem, quase ninguém, mas o atleta retornou ao Sindijorzão este ano. Lembro quando ele surgiu, na base do Refugos, era considerado uma promessa.

Certa vez, enquanto o atleta aquecia, o treinador o chamou pro jogo. Num determinado momento, já em quadra, ele estacionou seu corpinho de jogador de baralho na zona defensiva, aparentemente pra pegar fôlego. Então o pessoal do banco de reservas gritou: “Sai, Carrano. Sai, Carrano!”.

Ele olhou pra galera, abriu os braços, ficou indignado, e saiu de quadra. Como se fosse chamado pra ser substituído. Não, Carrano! Era pra ‘sair’ pro ataque. Porra!

Foi depois desse desentendimento que Carrano sumiu. O que ninguém sabia é que ele havia topado fazer um intercâmbio futebolístico na Nicarágua. O resultado é o documentário com imagens das partidas e depoimentos dos atletas da primeira divisão do Campeonato Nicaraguense de Futebol.

O legal, depois de rever Carrano em quadra, foi assistir, já no bar, ele detalhar a grande jogada do domingo: o drible dificílimo que aplicou em Manolo. Eu não vou contar como isso tudo terminou porque também não gosto de spoiler. Mas o importante é lembrar que tudo isso está no Sindiflix, o verdadeiro acervo do futebol raiz.

Fica a dica: se você está cancelando a assinatura do Netflix, aproveite para assinar o Sindiflix.

Por fim, eu sei que tem muita gente me cobrando, exigindo que eu revele quem são meus craques do Sindijorzão. Adianto que prefiro não me envolver em polêmica. Vocês já estão carecas de saber que não revelo meu voto. Nem que me paguem umas Bendictas no L’ Entrecôte de Paris.

Fui.

 

 

*Foto: Joka Madruga.

**Esta é uma obra fictícia.



FOTOS | Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná

marzo 27, 2018 12:26, por Terra Sem Males

Confira imagens da Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março, com fotos de Joka Madruga:

Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga
Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga Caravana Lula pelo Brasil em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, na segunda-feira, 26 de março. Foto: Joka Madruga



Trabalhadores dos Correios fazem ato para denunciar assédio moral 

marzo 23, 2018 11:45, por Terra Sem Males

Trabalhador demitido por justa causa será reintegrado e receberá R$ 100 mil em indenização. Sindicato denuncia clima de perseguição e “terrorismo” na ECT

 O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios ganhou na Justiça o direito de reintegração de um funcionário que havia sido demitido por justa causa. A juíza do trabalho substituta, Anelore Rothemberg Coelho, da 22ª Vara do Trabalho de Curitiba, reconheceu que o trabalhador foi vítima de assédio moral e que a demissão foi injustificada. A sentença foi publicada no último dia 19. Além de reaver o emprego, o trabalhador receberá R$ 100 mil em indenização. Em caso de descumprimento, a empresa terá que pagar multa diária de R$ 1.000 pela não reintegração e mais R$ 250/dia se não retirar a advertência da ficha do trabalhador. Jorge de Lima Neto (53) será reintegrado ao cargo nesta sexta (23).

“Essa sentença é um marco para os trabalhadores dos Correios. É uma advertência a todos os gestores de que o assédio moral não será mais tolerado, nem pelo sindicato, nem pela Justiça. E não mediremos esforços para proteger o trabalhador, pois ninguém aguenta mais esse clima de perseguição e terrorismo que foi implantado por essa gestão”, disse Neusa de Oliveira, diretora jurídica do SINTCOM-PR.

No cargo de Operador de Triagem e Transbordo, em Curitiba, Jorginho (apelido dado pelos colegas) é funcionário dos Correios desde 1993. Em 26 anos, teve muito boas avaliações funcionais, inclusive, com duas promoções por mérito. No entanto, nada disso foi levado em consideração pela empresa e pela gestora dele, à época. Jorginho foi demitido por justa causa. Segundo a empresa, por faltas injustificadas. Ele se ausentou do trabalho de 18/04/2016 a 01/05/2016, com atestado médico. No entanto, segundo os autos do processo, a gestora dificultou o recebimento do atestado e abriu um procedimento interno. Depois abriu um segundo processo administrativo por insubordinação, que também não foi comprovada, conforme o entendimento da Justiça.

A magistrada reconheceu que a gestora em questão tinha histórico de prática de assédio moral, tendo sido, inclusive, transferida de outros setores, após causar problemas com os trabalhadores. A gestora alegou no processo que Jorginho havia ofendido ela verbalmente e até a ameaçado, durante uma discussão, o que não foi comprovado.

“… ante a especificidade do caso, a justa causa foi desproporcional à falta cometida, já que se tratou de ato único, sem gravidade extrema que conduzisse à quebra da confiança entre o empregado e o empregador, com a impossibilidade de manutenção do contrato de trabalho. Se estava fragilizada a relação do autor com sua superiora hierárquica, bastaria sua transferência para outro setor. Declara o Juízo a nulidade da dispensa por justa causa, pois não configurada qualquer falta grave a justificá-la”, escreveu na sentença, a juíza Anelore.

por Cinthia Alves

Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males



Festival de Curitiba | Nena Inoue usa a arte como resistência

marzo 23, 2018 8:31, por Terra Sem Males

Nena Inoue traz a militância de seus 40 anos de carreira para os palcos e as ruas de Curitiba durante maior festival cultural do país

Teatro de rua, teatro de palco, grafite, hip hop, artes visuais e musicais, com apresentações gratuitas, dentro da programação do maior festival de teatro do país, com temática partindo de referências literárias locais e agregando jovens e crianças de bairros periféricos para o centro de Curitiba, simbólica e territorialmente.

São esses os elementos que Nena Inoue agrega na III Curitiba Mostra/Outras Leituras, com programação de 27 de março a 8 de abril, durante o tradicional e aclamado Festival de Curitiba. Responsável pela abordagem sobre os excluídos, a atriz, diretora e curadora deixará registrado seus 40 anos de carreira também reencenando a peça “Para Não Morrer”, em que retrata as mulheres de resistência da obra de Eduardo Galeano.

Nena explica que a temática dos excluídos é abordada no projeto “Cortejo literário”, a partir de um trabalho desenvolvido por Kenni Rogers em três bairros de Curitiba, com crianças e jovens de 8 a 18 anos, baseado em obras literárias dos autores curitibanos Miguel Sanches Neto, Luci Collin e Luís Henrique Pelanda, que fizeram parte da Mostra Literária no Festival 2017.

É nessa Mostra Literária que foram explorados no lugar de origem desses jovens o hip hop, o grafite, no lugar de origem desses jovens e que o Festival traz para o Centro, com apresentações desde a Praça Santos Andrade, passando pelo Largo da Ordem, até chegar ao Espaço Fantástico, local onde a III Mostra Curitiba apresenta suas peças teatrais gratuitas também no palco. “A molecada é parte da cena, é uma forma de incluir esses excluídos porque são crianças de bairro, são crianças pobres, muitas com risco social. Trazemos geograficamente para o centro da cidade, que simboliza territorialmente, trabalhando com literatura com essas crianças, sensibilizando através da arte essa potência que eles têm para mostrar. Eles estavam no bairro, agora não é só pra eles, é para o público. É deles para os outros”, contextualiza Nena Inoue.

O outra abordagem com a temática dedicada aos excluídos dentro da III Mostra Curitiba/Outras Leituras é no Curitiba Urge, em que serão realizadas nove apresentações que foram selecionadas após convocatória para interessados se inscreverem. As apresentações serão gratuitas, na Praça Santos Andrade: uma peça de teatro, uma de artes visuais e os demais são musicais, todos de rua ou adaptados para a rua. “A gente está movendo, trazendo esses trabalhos que falam sobre violência, sobre desigualdade, sobre tudo que a gente vê no dia a dia”, provoca Nena Inoue.

O universo dos personagens excluídos também está presente, dentro dessa mesma mostra, nas peças teatrais adaptadas de obras literárias de autores consagrados, como Dalton Trevisan e Domingos Pelegrini.

Acolhimento e contaminação pela arte da resistência

Em entrevista exclusiva ao Terra Sem Males, Nena Inoue falou sobre sua relação com o público, enquanto militante, nos seus 40 anos de carreira. “Eu to fazendo isso, essa celebração, para contaminar um pouco as pessoas, é um pretexto para encontrar as pessoas, para que venham no teatro”. Para ela, a configuração do teatro é de resistência, pois cada apresentação é única, com um público único, em que o contexto não se repete. Ela afirma já ter viajado por todas as regiões do país e que o acolhimento do público, que se disponibiliza para assistir uma peça teatral, permite aos artistas “contaminar” a todos com a resistência que o teatro representa como um todo. Resistência cultural, de identidades, de coletivos que lutam por causas específicas.

Nena Inoue traz para o teatro a temática das mulheres latinoamericanas, da mãe terra, do empoderamento feminino. Em sua peça “Para Não Morrer”, a atriz apresenta histórias de luta e resistência de mulheres diversas inspiradas na obra de Eduardo Galeano. “Eu falo da vida, eu conto sobre a vida de resistência de várias mulheres, de vários lugares no mundo, de várias épocas, enfatizando a vida das mulheres da América Latina, quilombolas, guerrilheiras, freiras, indígenas. Eu falo da Maria Bueno, das mulheres de hoje, eu junto com o público de hoje. Eu vou falar da Marielle, porque tem que falar”, relata. “Eu falo de mim. De mim não. Eu falo dessa mulher que conta. Que deve ter uns 200 anos, que é uma entidade, uma pacha mama, mas sou eu também”.

A história das mulheres relatadas é construída pela personagem de Nena Inoue em “Para Não Morrer” como uma mulher paralisada, que só tem a voz e a mão direita em movimento, que é de onde se estabelece o empoderamento e a resistência. “Pode ter acontecido qualquer coisa com essa mulher, pode ser resquício de tortura, pode ser um AVC, ela pode ter nascido assim. E ela continua resistindo”, contextualiza.

A atriz paranaense afirma ter reencontrado no teatro o fortalecimento e a resistência à conjuntura política atual mais do que na rua, que começou a ser reocupada, especialmente nos últimos dois anos. “Estamos andando de ré e a gente sabe o que vai acontecer, eu já vivi isso”, referindo-se ao período de ditadura no Brasil. “A gente está comendo com farinha. A gente faz vigília. Mas se todo mundo fosse para a rua, acabava essa merda toda que está aí”, critica.

Nena relembrou o dia da posse do Temer, em que uma das primeiras ações enquanto presidente foi a extinção do Ministério da Cultura, em que uma onda articulada de ocupações dos IPHANs foi organizada por todo o país. “Em dez dias, todos estavam ocupados, pelo povo da cultura principalmente, mas muitas outras pessoas também”. O IPHAN Curitiba ficou ocupado durante 40 dias e contou com a realização de formação, oficinas, festivais, assembleias. “A gente tem uma capacidade de articulação poderosa. O Temer voltou atrás. Esfacelou o Ministério da Cultura, mas ele teve que voltar atrás”, relembra.

Para ela, o teatro atinge vários públicos, não só mulheres, não só as pessoas de esquerda. E todos se emocionam e são atingidos pela narrativa teatral. E é sob essa perspectiva que ela fala do processo de contaminação do público pelo teatro. “Eu estou fazendo minha resistência ali, com esse trabalho. Essa Mostra, esse teatro, com entrada franca, é para que as pessoas acessem esse conteúdo”.

Ela acredita que o afeto, o envolvimento emocional proporcionado pela arte pode influenciar e acolher muito mais do que um “pé na porta”, culminando também no envolvimento racional, que faz pensar. “Cinco mulheres fizeram greve de fome e acabaram com a ditadura militar, porque o povo ocupou as ruas. Mas eu queria que isso não ficasse lá na década de 1970”.

Por Paula Zarth Padilha
Fotos Annelize Tozetto
Terra Sem Males

Confira a programação do III Curitiba Mostra/Outras Leituras:

Curitiba Urge
31/03 e 01 e 07/04 a partir das 18h
A programação noturna inclui o Curitiba Urge, um espaço para apresentações de artistas que querem mostrar seus trabalhos e que acontece sempre antes das apresentações dos espetáculos do III Curitiba Mostra/Outras Leituras. Serão breves apresentações/manifestações artísticas de distintas áreas, mostrando um pouco da diversidade curitibana. Classificação Indicativa: livre | Duração: 60`

Vox Ludens
30/03 às 21h
Um dos eventos mais tradicionais da literatura paranaense, com curadoria do poeta Ricardo Pozzo e Manoela Leão, traz apresentações de Luiz Felipe Leprevost, Adriano Smanioto, Adriano Esturilho, Ivan Justen e o Coletivo Poesia Abstrata. A noite ainda contará com exibição de curtas-metragens da série Pássaros Ruins que mostra poetas da cena curitibana. Classificação Indicativa: 16| Duração: 120’| Gratuito

Cortejo Literário
01/04 e 07/04 às 16h
Os protagonistas são jovens moradores dos bairros Pilarzinho, CIC, Uberaba e Botiatuvinha, participantes de oficinas e projetos literários com curadoria do ator Kenni Rogers, que desenvolveu o projeto Mostra Literatura Paraná. Os jovens realizarão um cortejo com leituras de textos escritores paranaenses, com muita música, street art e hip hop. Ao final do Cortejo será realizado um bate-papo com os escritores Luís Henrique Pellanda, Luci Collin e Miguel Sanches Neto.
KR Produções | Direção e Curadoria: Kenni Rogers | Elenco: jovens da periferia de Curitiba. | Participação dos escritores Luís Henrique Pellanda, Luci Collin, Miguel Sanches Neto| Classificação Indicativa: livre | Gratuito

Inferninho Cabaré – Adaptação da obra de Dalton Trevisan
Comédia
30/03 e 31/03 às 23h59 | 01/04, 03/04 e 04/04 às 23h59
Espetáculo baseado na obra de Dalton Trevisan e que acontece em um ambiente de cabaré/inferninho cercado de música e ironia. Personagens provocantes trazem à tona contos e temas clássicos do vampiro: sexo, família, violência, a crítica ácida e humorada à mesquinha sociedade curitibana e, por fim, a autocrítica do próprio Dalton.
Direção: Nena Inoue | Elenco: Anne Celi, Cássia Damasceno, Kauê Persona, Pedro Inoue. Participação especial: Simone Magalhães, Grace Torres e Nathalia Luiz. Classificação Indicativa: 18 | Duração: 70’ | Gratuito

O encalhe dos 300 – Adaptação da obra de Domingos Pellegrini
Drama
31/03 e 01/04 às 19h
Espetáculo solo do ator Rafael Camargo. Numa estrada de lama no interior do Paraná, em meio a uma chuva incessante, 300 veículos ficam encalhados, obrigando os caminhoneiros a uma parada que se arrasta por sete dias. Nessa situação limite, o melhor e o pior do ser humano é dividido com o público por um vibrante contador de causos. Indicado ao Prêmio Troféu Gralha Azul de Melhor Ator/2016.
Direção: Nena Inoue | Elenco: Rafael Camargo | Classificação Indicativa: 14 | Duração: 40’ | Gratuito

Para não morrer – Adaptação da obra de Eduardo Galeano
Drama
31/03 às 22h | 01/04 às 22h |05/04 às 22h |06/04 às 22h
Solo teatral da atriz Nena Inoue, que conquistou o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz em 2017. A peça aborda temáticas femininas e feministas atreladas a questões políticas. São histórias de lutas feministas trazendo à cena mulheres célebres e anônimas que conseguiram transformar o seu meio e as pessoas com as quais conviveram, especialmente na América Latina.
Idealização e Criação: Nena Inoue | Parceria de Direção: Babaya | Elenco: Nena Inoue |Dramaturgia: Francisco Malllman Classificação Indicativa: 14 | Duração: 50’ | Gratuito

Mar Paraguayo – Adaptação da obra de Wilson Bueno
Drama
05/04 às 19h |06/04 às 19h | 07/06 às 19h
Solo teatral da atriz Sílvia Monteiro, que apresenta uma velha sortista e prostituta de origem paraguaia moradora do balneário de Guaratuba. O solo narra sua trajetória de vida e cultura guarani. No fluxo de pensamento da protagonista, a mescla do portunhol e do guarani e uma morte anunciada. A peça leva ao palco a provocação da literatura que transpõe seus próprios limites.
Direção: Nadja Naira | Elenco: Sílvia Monteiro | Classificação Indicativa: 14 | Duração: 45’ | Gratuito

Nena Inoue – 40 anos de Resistência
07/04 a partir das 21h
Em 2018 a atriz, produtora, diretora e artista gestora Nena Inoue comemora 40 anos de atuação e resistência. Um grande encontro para celebrar sua trajetória, compartilhar e brindar as quatro décadas dedicadas ao teatro. A comemoração mostrará alguns registros deste caminho, muita música e estará aberta a quem mais quiser se expressar. E a cozinha à cargo do incrível Beto Batata, que comandará um jantar tailandês na cozinha do Espaço Fantástico das Artes. Classificação indicativa: livre | Gratuito

O Espaço Fantástico das Artes fica na Rua Princesa Isabel, 465.