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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.

Senadores da comissão do impeachment também são acusados de corrupção e crimes

April 26, 2016 0:27, par Terra Sem Males

Pelo menos dois terços dos membros são acusados de algum crime. Muitos deles na Lava Jato.

Por Manoel Ramires
Terra Sem Males

O Senado elegeu os 21 membros da comissão de impeachment que vai analisar a admissibilidade do processo contra a presidente Dilma Rousseff.  Se aprovado nesta comissão, o processo vai para plenário onde precisa de 41 votos para aceitar o processo e afastar preventivamente Dilma. Para cassar o mandato são necessários 54 votos.

O presidente da comissão é Raimundo Lira. Contra ele não pesam acusações de corrupção. O mesmo não pode ser dito de outros membros. Pesquisa feita pelo Terra Sem Males aponta que 14 senadores também são investigados por corrupção. Os acusados envolvem todos os blocos da comissão, passando por defensores do golpe, do governo e blocos independentes. Os senadores estão na acusação da Lava Jato ou envolvidos em algum tipo de improbidade administrativa. Destaques para senador o acusado de proteger o trabalho escravo (Ronaldo Caiado) e para o senador dono de helicóptero apreendido com 500 quilos de cocaína (Zezé Perrela).

Confira a lista dos senadores acusados de algum tipo de crime:

Simone Tebet (PMDB-MS) – É alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário e crimes de responsabilidade. A justiça determinou a indisponibilidade de bens da senadora.

Dário Berger (PDMB-SC) – Condenado, em primeira instância, ao pagamento de multa por improbidade administrativa na Prefeitura de São José (SC) e por irregularidades na contratação de empresa privada para a realização dos serviços de coleta de lixo reciclável. É réu em ação penal por dispensa irregular de licitação, fraude de licitação e crime de responsabilidade por apropriação ou desvio de bem público.

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – Foi citado na operação Lava  Jato acusado de receber R$ 500 mil em propinas para obter contratos com a Petrobrás. O senador teria recebido R$ 300 mil pelo Caixa 1 e R$ 200 mil em Caixa 2. Seu nome também é ligado ao escândalo de corrupção do metrô tucano em São Paulo, chamado de “propinoduto tucano”.

Antonio Anastasia (PSDB-MG) – É suspeito de receber propina no esquema de corrupção comandando pelo doleiro Alberto Youssef. O senador teria recebido R$ 1 milhão em 2010. Os dados foram obtidos durante a 7a fase da Lava Jato.

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – Teve o mandato de governador cassado em ação de investigação judicial por abusos de poder econômico e político, captação ilícita de sufrágio e conduta vedada a agente público.  É réu em ação civil de improbidade administrativa movida pelo Estado da Paraíba.

Membro da comissão do impeachment no Senado, Cunha Lima já foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando era governador da Paraíba, em 2008, por abuso de poder econômico e político e uso indevido de dinheiro público. Entre os ilícitos cometidos pelo tucano está distribuir 35 mil cheques pela Fundação de Ação Comunitária durante a campanha eleitoral de 2006. Seu vice, José Lacerda Neto (DEM), também foi obrigado pela Justiça a deixar o cargo.

Ronaldo Caiado (DEM-GO) – Foi acusado pelo ex-senador cassado Demóstenes Torres de ter sido financiado pelo contraventor Carlos Cachoeira nas campanhas que disputou à Camara Federal nos anos de 2002, 2006 e 2010.  De acordo com a ONG Repórter Brasil, a família do senador integra a “lista suja” do trabalho escravo. O senador foi contra a PEC do trabalho escravo, que punia com mais rigor quem lançava mão do trabalho escravo.

Gleisi Hoffmann (PT-PR) – É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.

Lindbergh Farias (PT-RJ) – Responde a cinco processos na justiça. É alvo de inquérito por crimes de responsabilidade, crimes na Lei de Licitações e emprego irregular de verbas públicas em Nova Iguaçu. Foi citado na Lava Jato por propina de R$ 2 milhões.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) –  É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Por decisão do STF, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar. Ele teria pedido R$ 20 milhões para campanha de Eduardo Campos para governador em 2010, segundo Paulo Roberto Costa.

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) – É investigada por captação ilícita de votos em inquérito movido pelo Ministério Público Eleitoral.

Ana Amélia (PP-RS) – Foi acusada de ser funcionária fantasma em 1986. A senadora tinha cargo em comissão, acumulando essa função com o cargo de diretora da Sucursal do Grupo RBS, em Brasília. Também foi acusada de ter uma fazenda de 1,9 mil hectares omitidas de declaração de bens à justiça eleitoral.

Gladson Cameli (PP-AC) –  É alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Ele é citado por Paulo Roberto Cunha. Também foi acusados de dirigir embriagado quando era deputado. O processo foi revertido em prestação de serviços à comunidade.

Wellington Fagundes (PR-MT) – Foi alvo de inquérito que apura peculato. O processo segue em segredo de justiça. Em outro processo, ele teria contribuído para que o então prefeito de Rondonópolis (MT) desviasse verbas do Ministério da Integração Nacional.

Zezé Perrella (PTB-MG) – O parlamentar foi condenado em ação de improbidade administrativa movida pelo MPF à suspensão dos direitos políticos por três anos e a pagamento de multa por ocupação ilegal de apartamentos funcionais, de propriedade da Câmara dos Deputados. Perrela também é dono de helicóptero apreendido pela Polícia Federal com 500 quilos de cocaína em 2013.

(A pesquisa foi baseada em dados disponibilizados pelo site Transparência Brasil, que compila dados oficiais, e no caso da operação Lava Jato, em informações disponibilizadas pelo Ministério Público Federal e Justiça Federal)

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Exibição gratuita de “Nervo Craniano Zero” é seguida de bate-papo com atriz nesta terça (26)

April 25, 2016 16:59, par Terra Sem Males

“Nervo Craniano Zero”, uma produção curitibana, reconhecida pela crítica como filme brasileiro de destaque no gênero terror, vai ser exibida na programação do Cineclube Sesi em São José dos Pinhais nesta terça-feira, 26 de abril, às 19 horas. A exibição, com entrada franca, vai contar ainda com bate-papo ao final com a atriz Guenia Lemos, mediado pelo crítico e curador do Cineclube, Luiz Gustavo Vilela.

Lançado em 2012, o filme conta a história de uma escritora de sucesso, Bruna Bloch, que tem um plano sórdido para evitar que perca a criatividade e assim saia da lista dos mais vendidos. Sabendo da existência de um chip que altera a inspiração das pessoas quando implantado no cérebro, ela procura o criador Dr. Bartholomeu Bava, atualmente sem licença médica após um acidente nas pesquisas para criação do tal chip. O problema é que Bruna não pretende fazer a experiência, mas realizá-la em outra cobaia humana, a jovem Cristi.

“Nervo Craniano Zero” é um dos mais premiados filmes de terror nacional dos últimos anos. O longa recebeu os seguintes prêmios: Melhor Diretor no New Orleans Horror Film Festival; Melhor Filme e Melhor Atriz no Montevideo Fantastico; Melhor Filme Estrangeiro no Another Hole In The Head de San Francisco; Best FX! No Thriller! Chiller! De Grand Rapids, Michigan; Melhor Filme, Atriz, Edição, Efeitos de Maquiagem e Direção de Arte no Hollywood Investigator.

O Cineclube Sesi em São José dos Pinhais acontece todas às terças-feiras, às 19h, com entrada sempre gratuita e seguido de bate-papo sobre o filme exibido. A programação completa está disponível em www.sesipr.com.br/cultura.

Serviço:

Cineclube Sesi no Teatro Sesi São José dos Pinhais
Endereço: Rua XV de Novembro, 1800 – São José dos Pinhais/PR
Entrada franca, limitada a lotação do espaço

“Nervo Craniano Zero”

Data: 26 de abril
Horário: 19h
Bate-papo com a atriz Guenia Lemos

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Aula pública sobre territórios e resistência indígena acontecerá na UFPR

April 25, 2016 11:36, par Terra Sem Males

Acontecerá na noite da próxima quinta-feira (28), às 19h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFPR, na Praça Santos Andrade em Curitiba, uma reflexão conjunta entre lideranças indígenas, juristas, pesquisadores e ativistas sobre a atual conjuntura de iminentes ataques e efetivas violações de direitos dos povos indígenas no Brasil. O evento também será um momento para avaliar quais seriam as formas de fazer frente às ameaças e retrocessos em curso, contra os direitos já conquistados.

Farão parte da mesa de debates Kretã Kaingang do Movimento Indígena, Gilda Kuitá Kaingang, liderança kaingang da Terra Indígena Apucaraninha, o acadêmico Márcio Iwâiro Bakairi, Pet Indígena na UFPR, cacique do povo Xetá Dival da Silva Xetá e Olympio de Sá Sotto Maior Neto do Ministério Público do Paraná.

No Congresso Nacional, uma ofensiva coordenada e conduzida por setores ruralistas pretende suprimir direitos conquistados pelos povos originários no Artigo 231 da Constituição de 1988 e abrir seus territórios à invasão e à exploração econômica pelo agronegócio, empresas mineradoras e empreiteiras.

A emblemática PEC 215/2000, que pretende transferir ao Congresso Nacional a prerrogativa de demarcar Terras Indigenas, é apenas uma das mais de 70 propostas legislativas anti-indígenas postas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado.

Além disso, a ofensiva ruralista visa também esfacelar a Fundação Nacional do Índio por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito controlada por grandes proprietários de terras do Sul e de MS, cujo objetivo primordial é a anulação de terras indígenas já reconhecidas.

Saiba mais no evento criado na rede social clicando aqui.

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Um ano do massacre: paralisação geral de servidores públicos estaduais leva população às ruas dia 29 de abril

April 23, 2016 12:41, par Terra Sem Males

Manifestação também terá a presença de representantes de trabalhadores da educação e de outras categorias de todo o Brasil

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Para não esquecer, na próxima sexta-feira, 29 de abril, diversas categorias de servidores públicos estaduais vão promover um grande ato em memória do “Massacre de 29 de abril”, promovido em 2015 pelo governo de Beto Richa, pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, comandada pelo deputado federal Fernando Francischini, e pelos mais de 30 deputados estaduais do camburão.

O resultado imediato do massacre contra os professores e demais categorias de servidores públicos, que estavam em greve em 2015, foram 215 feridos, investigações do Ministério Público do Paraná e processos na Justiça Militar do Paraná e na Vara da Fazenda Pública para apuração de responsabilidades.

A vida política de Beto Richa nunca mais foi a mesma. A cada inauguração pelo Paraná, no seu aniversário, a cada dia 29, uma oportunidade para o escracho e para relembrar o massacre. E neste 29 de abril não será diferente.

A APP Sindicato e o Fórum de Entidades Sindicais (FES), formado por diversos sindicatos de categorias de trabalhadores, estão organizando um grande ato no Centro Cívico, com a presença de movimentos sociais e sindicais solidários, e que terá concentração às 8h30 na Praça Santos Andrade e na Praça Rui Barbosa. A paralisação será estadual e esses trabalhadores virão coletivamente a Curitiba para mandar mais esse recado ao governador. Com uma grande marcha até o Palácio Iguaçu, os organizadores convocam a solidariedade para o almoço coletivo (leve comida para compartilhar) e, na parte da tarde, um grande show musical com Tico Santa Cruz e sua banda Detonautas, e com Pereira da Viola.

Participe ocupando as ruas e mandando seu recado com uma camisa de luta de sua preferência. O Terra Sem Males vai acompanhar a programação.

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Sancionada lei municipal que permite acompanhamento de doulas

April 23, 2016 11:01, par Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

A Lei Municipal 14.824, que dispõe sobre a presença de doulas durante o trabalho de parto, parto e pós-parto nas maternidades públicas e privadas de Curitiba, foi publicada no Diário Oficial do município do dia 18 de abril de 2016 (página 57).

O texto publicado teve o veto de dois parágrafos pelo prefeito Gustavo Fruet. Um deles deixava claro que a presença de doulas não poderia se confundir com a presença de acompanhante instituído pela lei federal 11.108/2005. De acordo com informações divulgadas pela assessoria da Câmara Municipal, Fruet justificou o veto dizendo que extrapola a competência municipal.

A lei das Doulas estabelece punição para as maternidades que desrespeitarem as regras, assim como punição para doulas que realizem “procedimentos médicos ou clínicos, bem como procedimentos de enfermagem e da enfermaria obstétrica, entre outros”.

As doulas devem realizar cadastro específico, de acordo com a lei, para estar presente nos partos. A lei entra em vigor 90 dias após a publicação, no mês de julho.

Veto pode ser revisto pelos vereadores

Confira esclarecimento publicado em matéria da Câmara Municipal de Curitiba

Projetos de lei aprovados pelos vereadores podem ser rejeitados pelo prefeito da cidade. O nome disto é “veto” e serve para o Executivo apontar supostas inconstitucionalidades, ilegalidades ou contrariedades ao interesse público em novas normas. Pode ser integral, quando abrange a lei inteira, ou parcial, quando suprime trechos do texto redigido pelos parlamentares. Para ter validade, o veto precisa de justificativa oficial, na qual o prefeito exponha os motivos da discordância.

Comunicado o veto, as razões apontadas pelo Executivo serão analisadas pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, após a instrução da Procuradoria Jurídica. Com ou sem parecer do colegiado, os vereadores têm 30 dias, a contar do recebimento do veto, para, em votação aberta, mantê-lo ou rejeitá-lo em plenário (neste caso, mediante voto da maioria absoluta dos parlamentares – “metade mais um”, ou seja, 20 parlamentares).

No caso do veto parcial, a votação será feita em separado para cada um dos trechos suprimidos pelo prefeito. Se o veto (parcial ou total) for mantido, a lei permanece da forma como foi sancionada. Se for rejeitado, o projeto será reenviado ao prefeito, que tem 48 horas para publicá-lo – se não o fizer, o presidente do Legislativo deverá promulgar a lei integralmente em até dois dias. A base legal para essa tramitação está na Lei Orgânica do Município (artigos 46, 47 e 57) e no regimento interno do Legislativo (artigos 162, 197 e 198).

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Dilma na ONU: povo trabalhador saberá impedir retrocesso

April 22, 2016 10:54, par Terra Sem Males
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

“Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento que vive o Brasil. A despeito disso, digo que o Brasil é um grande País, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. Nosso povo é um povo trabalhador e com grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir qualquer retrocesso.  Sou grata a todos os líderes que já expressaram sua solidariedade”.

Foi assim que Dilma Rousseff encerrou seu discurso na ONU, na manhã desta sexta-feira, 22 de abril, durante solenidade do Acordo de Paris, em Nova York, com a presença de lideranças mundiais. A presidente não mencionou a palavra golpe, limitou-se a mencionar “um grave momento que vive o Brasil”. Para ela, o povo trabalhador, com apreço pela liberdade, saberá impedir retrocessos.

A presidente reiterou o compromisso do Brasil com ações de combate às mudanças climáticas de forma a poupar riscos que recaem sobre populações vulneráveis. “O conceito de desenvolvimento sustentável precisa ser referência permanente em nosso projeto comum. Crescer, conservar e proteger”. Dilma falou sobre o uso de energias renováveis e de limites visando a preservação de florestas.

O discurso foi amplamente transmitido ao vivo nas redes sociais e pela TV NBR. O Terra Sem Males acompanhou a transmissão. Acesse aqui a íntegra disponibilizada pelo blog do planalto.
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Incra cria oficialmente novo projeto de assentamento em Quedas do Iguaçu

April 20, 2016 17:08, par Terra Sem Males

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) criou nesta quarta-feira (20/4) o projeto de assentamento (PA) Leonir Orback, no município de Quedas do Iguaçu, região central do Paraná. A portaria de criação do 328º assentamento do Paraná foi publicada no Diário Oficial da União.

O nome do assentamento, Leonir Orback, homenageia um dos trabalhadores rurais sem terra ligados ao MST que foram mortos no último dia 7 de abril no acampamento Dom Tomás Balduíno, no município de Quedas do Iguaçu.

Com a criação do projeto, as cerca de 80 famílias de trabalhadores rurais sem-terra que aguardavam a aquisição da área há mais de onze anos agora poderão ter acesso às políticas públicas do Programa Nacional de Reforma Agrária, após o processo de seleção e homologação dos candidatos.

“A criação deste assentamento representa o resgate de uma terra pública que estava, de forma indevida, na mão de particulares, contribuindo na resolução de um conflito agrário de mais de dez anos”, afirma Nilton Bezerra Guedes, superintendente do Incra no Paraná. “Esperamos também que a criação do assentamento ajude a amenizar o clima de insatisfação que existe na região após a morte dos dois trabalhadores rurais”, enfatiza.

O local onde será criado o PA Leonir Orback compreende as áreas Três Elos I, II e III e Fazenda Campo Novo, totalizando 1.675 hectares e constituindo, juntas, um único imóvel rural, inserido no perímetro denominado Rio das Cobras, em Quedas do Iguaçu. O imóvel rural foi obtido por decisão liminar resultante de Ação Civil Pública proposta pela União e pelo Incra, que, em defesa do patrimônio público imobiliário, buscam a declaração de nulidade e/ou ineficácia dos títulos. O Instituto foi imitido na posse do imóvel rural no último dia 14 de abril.

O assentamento prevê a criação de 100 unidades agrícolas familiares, podendo essa capacidade ser ajustada após a elaboração pelo Incra do Estudo da Capacidade de Geração de Renda do Imóvel (ECGR) e do anteprojeto de organização espacial do assentamento.

Próximos passos

O Incra procederá à atualização cadastral do imóvel no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e inclusão do arquivo gráfico relativo ao perímetro na base dos dados cartográficos. Será dado início ao trabalho de topografia e demarcação dos lotes.

Além disso, a autarquia deverá selecionar e homologar as famílias candidatas ao projeto de assentamento. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Quedas do Iguaçu, as famílias serão incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, de forma que possam acessar diversas políticas públicas.

Também será apresentada a demanda de infraestrutura de água e luz aos comitês estaduais dos programas Água para Todos e Luz para Todos, respectivamente, além de incluir a área do projeto de assentamento no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Incra deverá formalizar parceria com a Prefeitura de Quedas do Iguaçu para construção e recuperação de estradas vicinais do assentamento.

O Incra deverá contratar também Assistência Técnica e Extensão Rural para as famílias iniciarem a produção. Além disso, será encaminhada às entidades financiadoras e à Coordenação Nacional do Programa Minha Casa Minha Vida a relação de beneficiários do Projeto de Assentamento como demanda prioritária de atendimento. Também será viabilizado o acesso ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). As famílias deverão ter acesso ainda aos créditos para a reforma agrária, divididos nos ciclos Instalação, Inclusão Produtiva e Estruturação Produtiva.

 

Fonte: Incra/PR

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19 de Abril: Momento de reafirmação da Luta Indígena

April 19, 2016 19:39, par Terra Sem Males

Por Júlio Carignano
Terra Sem Males

Com o objetivo de fortalecimento e valorização da tradição Avá Guarani, é realizada anualmente a Semana Cultural Indígena do Oeste do Paraná agregando as comunidades de Diamante do Oeste e São Miguel do Oeste. São três dias de atividades alusivas ao Dia do Índio, lembrado em 19 de abril, quando as aldeias recebem as visitas de alunos de escolas da rede pública e particular da região; oportunidade de conhecerem a história e a cultura dos povos originários, seus hábitos e crenças.

As festividades, organizadas nas Escolas Indígenas Araju Porã e Kuaa Mbo’e (Diamante do Oeste) e também na comunidade de Ocoy (São Miguel do Iguaçu), contrastam com o atual cenário dos povos tradicionais: do aumento da intolerância e discriminação, de paralisação dos processos de demarcações e ataque a direitos previstos na Constituição. Por isso, as lideranças indígenas reforçam que o dia 19 de abril é um momento de reafirmação da luta indígena. “Nossa semana não é só de festa, mas também de reflexão e resistência, de luta por nossas terras ancestrais, pelos direitos humanos de nossas mulheres e de nossos jovens”, comenta Teodoro Tupã Alves, coordenador da Comissão de Terras Guarani do Oeste do Paraná.

De acordo com Tupã, o atual momento político do país também preocupa as comunidades indígenas, da tentativa de um golpe a democracia com o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. “É ruim para qualquer um, pois não sabemos o que vem por aí. É ruim para a democracia dos brancos e também para os indígenas. É perigoso para qualquer sociedade, especialmente para os mais pobres, os indígenas, os quilombolas, os sem terra, todos aqueles que lutam pela reforma agrária”, comenta Teodoro.

O indigenista Paulo Porto, vereador pelo PCdoB em Cascavel, esteve nesta terça-feira (19/4) em Diamante do Oeste para participar das atividades da Semana Cultural. Ele falou da situação de aldeamentos não regularizados na região. “Está faltando uma decisão política mais firme de priorizar esta questão territorial no Oeste do Paraná, que está se tornando crônica e cada vez mais contundente”, disse Porto.

Há 17 áreas não regularizados no Oeste, sendo nove delas em Guaíra, cinco em Terra Roxa, duas em Santa Helena e uma em Itaipulândia. “A questão territorial é central para o povo Guarani, eles tem uma frase que explica isso: “Sem tekoha não há teko”. Teko significa aldeia e tekoha lugar. É uma composição linguística. Ou seja, sem aldeia não há cultura. Sem terra não há povos indígenas”, diz o indigenista.

No Paraná existem três etnias indígenas: os Kaiguangue com aproximadamente 13 mil indivíduos, os Guarani com cerca de 2,5 mil e os Xeta, esse último em vias de extinção com cerca de 30 indígenas em todo o Estado. “Existem povos indígenas com diferentes culturas, línguas, costumes e crenças. São mais de 300 povos de etnias diferentes em todo o Brasil, mais de 180 línguas vivas e de 4 a 5 povos que não tiveram contato algum com o não-índio”, explica Paulo Porto.

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Funai reconhece e delimita ocupação de terras dos povos guaranis

April 19, 2016 17:28, par Terra Sem Males

Foi publicado hoje, 19 de abril, no Diário Oficial da União, parecer da Fundação Nacional do Índio (Funai) com estudos e delimitação das Terras Indígenas Sawré Muybu (PA), Ypoi/Triunfo (MS), Sambaqui (PR) e Jurubaxi-Téa (AM).

Confira abaixo as informações da Coordenação Geral de Identificação e Delimitação publicadas no site da Funai:

A Terra Indígena Sawré Muybu tem 178.173 hectares e é de ocupação tradicional do povo Munduruku. Está localizada nos municípios de Itaituba e Trairão, estado do Pará. O processo de demarcação da área teve início em 2007, quando foi instituído o primeiro GT para realizar os estudos de identificação e delimitação.

Já a Terra Indígena Ypoi/Triunfo, do povo Guarani Ñandeva, possui 19.756 hectares e está localizada no município de Paranhos, Mato Grosso do Sul. Os Guarani Ñandeva foram esbulhados de seu território de ocupação tradicional e compulsoriamente transferidos para Reservas Indígenas constituídas no início do século XX ou então permaneceram em áreas de matas no interior de fazendas.

A Terra Indígena Jurubaxi-Téa possui 1.208.155 hectares e está localizada nos municípios de Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, estado do Amazonas. Habitam essas terras grupos indígenas dos povos Arapaso, Baniwa, Baré, Desana, Kuripaco, Nadöb, Pira-Tapuya, Tikuna, Tukano e Tariana.

No Paraná – A Terra Indígena Sambaqui, de 2.795 hectares, é de ocupação do povo Guarani Mbya, localizada no município Pontal do Paraná, estado do Paraná. O passado histórico da região e a farta documentação comprovam a presença indígena e o movimento da etnia Mbya em busca de antigos territórios na costa litorânea desde os anos 1940. Evidências coletadas mostram que parte da área de Pontal do Paraná, onde se localiza a Terra Indígena Sambaqui, é ocupada por esse grupo indígena.

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Fotos da manifestação contra o golpe em Curitiba

April 17, 2016 17:32, par Terra Sem Males

Concentração contra o golpe em Curitiba, na praça Rui Barbosa, na tarde deste domingo (17). Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

(Para adquirir esta foto sem as marcas d’água, entre em contato para saber os valores, que serão usados para a manutenção do projeto Terra Sem Males. É proibido qualquer alteração sem autorização.)

Concentração contra o golpe em Curitiba, na praça Rui Barbosa, na tarde deste domingo (17). Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males - (Para adquirir esta foto sem as marcas d’água, entre em contato para saber os valores, que serão usados para a manutenção do projeto Terra Sem Males. É proibido qualquer alteração sem autorização.)

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