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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.

MÃES DE MAIO E SUAS 600 VÍTIMAS

September 24, 2015 17:54, par Terra Sem Males

“Eu sou a mãe de uma das 600 vítimas de maio. Meu filho era trabalhador, era gari, e foi executado”, se apresentou Débora Maria da Silva, fundadora e coordenadora do movimento Mães de Maio.

Para resumir a importância do movimento na disputa midiática, Débora contou que Vito Giannotti a chamava de “bandida”. “A bandida que roubou a mídia, que se democratizou para respeitas o movimento das Mães de Maio”.

Para quem não se familiariza sobre o que se trata, as vítimas a que o movimento se refere são os 600 jovens executados no estado de São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio de 2006. Nos popularmente chamados “ataques do PCC”.

“A imprensa rotulou a morte dos nossos filhos como ataque do PCC, mas nós fizemos a Globo dizer que somos as vítimas dos Crimes de Maio. O PCC não matou nossos filhos. Eles foram vítimas de uma retaliação de um agente que teve um familiar sequestrado”, contou Débora.

Crítica ao movimento sindical

Débora falou sobre a omissão do movimento sindical com o movimento das mães de maio. “O movimento sindical não toca nesse assunto. E o nosso movimento é de enfrentamento à violência policial”.

Débora citou a luta do movimento pela votação da PEC 51, que está engavetada. É um projeto que prevê a desmilitarização da polícia militar. “A dor da mãe do policial é a mesma dor de uma mãe de vítima e de uma mãe de bandido. Que não pede pra ele ser assim”.

Revolução das mulheres

“Nós somos mulheres, no movimento tem donas de casa que não sabiam pegar um ônibus. E hoje Brasília é pequena pra gente. A revolução vem das mulheres. Colocou o nome das Mães de Maio e eles ficam tremendo”.

3º Seminário de Imprensa Sindical

Na tarde desta quinta-feira, 24 de setembro, a primeira mesa de debates tratou do tema “Os movimentos sociais e a disputa comunicacional no Brasil”, com relatos emocionantes da cacique guarani Kerexu Yxapyry, da Terra Indígena Morro dos Cavalos, e de Débora Maria da Silva, fundadora e coordenadora do movimento Mães de Maio. A jornalista Bia Barbosa, do Intervozes, falou sobre a frente popular de democratização da comunicação.

Saiba mais: Em busca da Terra Sem Males
A luta pela democratização da comunicação

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males/SEEB Curitiba

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A LUTA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

September 24, 2015 17:51, par Terra Sem Males

Mesa debate a cobertura das lutas dos movimentos sociais pela imprensa   

Na tarde desta quinta-feira, 24 de setembro, a primeira mesa de debates tratou do tema “Os movimentos sociais e a disputa comunicacional no Brasil”, com relatos emocionantes da cacique guarani Kerexu Yxapyry, da Terra Indígena Morro dos Cavalos, e de Débora Maria da Silva, fundadora e coordenadora do movimento Mães de Maio. A jornalista Bia Barbosa, do Intervozes, falou sobre a frente popular de democratização da comunicação.

Direitos humanos na profissão

Ao relatar sobre sua experiência profissional, Bia Barbosa relatou sobre a importância na sua vida em definir onde que a questão dos direitos humanos é colocada na profissão. Ela convocou a todos para a mobilização popular contra ações do poder legislativo que colocam a democracia, que já está limitada, em risco.

“A lei antiterrorismo, que tramita na Câmara Federal, vai criminalizar ainda mais os movimentos sociais. Nós que vamos para as ruas, que nos mobilizamos, todos nós, do movimento sindical, também seremos considerados criminosos”, alertou.

Comunicação

Para ela, parte significativa do cenário atual da comunicação é porque historicamente não enfrentamos a concentração midiática brasileira. Sobre a internet, Bia acredita que é o principal meio de comunicação para se exercer liberdade e articular ações, mas 40% da população ainda não tem acesso. “Mas precisamos ocupar esse espaço”.

Ela defende que é preciso uma política pública de universalização da comunicação. “Poucos pautam e falam da formação de opinião pública. A maioria é apenas ouvinte e leitor. Não vamos conseguir transformar a sociedade brasileira enquanto não mexermos na estrutura midiática. A comunicação é direito fundamental”, encerrou, falando sobre o abaixo assinado para o projeto de lei de iniciativa popular pela democratização da comunicação.

Em busca da Terra Sem Males

A cacique guarani Kerexu Yxapyry, da Terra Indígena Morro dos Cavalos, relatou as lutas de seus povos, a história dos índios guaranis, explicou suas tradições, a importância para os guaranis de estarem nas suas terras próximas ao mar, o bombardeio da mídia com a causa indígena.

Kerexu demonstrou segurança e habilidade em representar seu povo e lutar pelos seus direitos, mas a luta é injusta. Em terras já demarcadas, questionam judicialmente a demarcação. Direitos constitucionais podem ser alterados por PEC criada por deputados. Ruralistas e fazendeiros agem com violência.

 “Estamos em 2015 e o genocídio dos povos indígenas desde 1500 ainda não acabou. São crianças morrendo, mulheres sendo atacadas. Por fazendeiros, por ruralistas, por deputados que querem a PEC 215”, declarou.

Acesse aqui trechos do depoimento da cacique guarani Kerexu Yxapyry.

Mães de Maio e suas 600 vítimas

“Eu sou a mãe de uma das 600 vítimas de maio. Meu filho era trabalhador, era gari, e foi executado”, se apresentou Débora Maria da Silva, fundadora e coordenadora do movimento Mães de Maio.

Para resumir a importância do movimento na disputa midiática, Débora contou que Vito Giannotti a chamava de “bandida”. “A bandida que roubou a mídia, que se democratizou para respeitas o movimento das Mães de Maio”.

Para quem não se familiariza sobre o que se trata, as vítimas a que o movimento se refere são os 600 jovens executados no estado de São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio de 2006. Nos popularmente chamados “ataques do PCC”.

“A imprensa rotulou a morte dos nossos filhos como ataque do PCC, mas nós fizemos a Globo dizer que somos as vítimas dos Crimes de Maio. O PCC não matou nossos filhos. Eles foram vítimas de uma retaliação de um agente que teve um familiar sequestrado”, contou Débora.

Crítica ao movimento sindical

Débora falou sobre a omissão do movimento sindical com o movimento das mães de maio. “O movimento sindical não toca nesse assunto. E o nosso movimento é de enfrentamento à violência policial”.

Débora citou a luta do movimento pela votação da PEC 51, que está engavetada. É um projeto que prevê a desmilitarização da polícia militar. “A dor da mãe do policial é a mesma dor de uma mãe de vítima e de uma mãe de bandido. Que não pede pra ele ser assim”.

Revolução das mulheres

“Nós somos mulheres, no movimento tem donas de casa que não sabiam pegar um ônibus. E hoje Brasília é pequena pra gente. A revolução vem das mulheres. Colocou o nome das Mães de Maio e eles ficam tremendo”.

Acesse aqui a matéria no site do Sindicato dos Bancários

Saiba mais:

Em busca da Terra Sem Males
As redes sociais são um problema no jornalismo sindical?
Comunicação sindical para mudar a forma de pensar

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males/SEEB Curitiba

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EM BUSCA DA TERRA SEM MALES

September 24, 2015 17:40, par Terra Sem Males

Depoimento da cacique guarani Kerexu Yxapyry

“O povo guarani é um povo de mobilidade na busca da Terra Sem Males”. Assim a cacique Kerexu Yxapyry, da Terra Indígena Morro dos Cavalos se apresentou.

“Nosso povo tem território extenso no litoral da América do Sul até o Norte. A gente não tem limites de fronteiras de estado. Isso foi criado depois. Estamos em setembro, que é o nosso Ano Novo. Essa é a nossa crença religiosa, de consagração da terra, das sementes, das plantas, dos animais, dos seres humanos. Do respeito. Nós povos indígenas não temos a separação entre humanos, plantas e animais”.

Terra Indígena Morro dos Cavalos

“Nós lutamos pela regularização da terra desde 1993. A gente luta, não abre mão, não negocia. Aquele espaço é de todo o povo guarani, de rituais de consagração, do alinhamento do Sol com a Terra, diante do mar, que é portal da travessia para a Terra Sem Males”.

“Somos bombardeados pela imprensa e pela mídia. A matéria “Terra contestada” produzida pelo Diário Catarinense e pela RBS foi uma bomba no Morro dos Cavalos. O ataque da mídia é uma guerra sutil. Em nenhum momento a repórter procurou saber quem são os moradores do Morro dos Cavalos, a outra versão”.

“O Morro dos Cavalos está demarcado desde 2008 e agora o governador de Santa Catarina pediu a anulação da demarcação porque não tem foto de indígenas no morro no dia 5 de outubro de 1988, dia que a Constituição foi aprovada”.

Guaranis

“No Brasil todo somos o povo que mais segue a tradição. Muitos foram exterminados. Pela escola, pela igreja, pela comunidade. Os guaranis são mais de 310 povos falando línguas diferentes. Romanticamente falando temos uma diversidade muito grande”.

“Estamos em 2015 e o genocídio dos povos indígenas desde 1500 ainda não acabou. São crianças morrendo, mulheres sendo atacadas. Por fazendeiros, por ruralistas, por deputados que querem a PEC 215”.

Luta por direitos

PEC 2015: “Eles (os deputados) querem decidir sobre a demarcação das terras indígenas. A Constituição garante nosso direito, que é a União quem demarca. A maioria das terras indígenas no Brasil está sendo questionada por governos estaduais”.

“A gente luta pela terra e estamos nesse movimento junto com quilombolas, com sem terras, com povos tradicionais”.

Respeito

A gente pede que pensem como seres humanos. Que as coisas mais inofensivas a gente não vê mais, que são plantas, animais. A gente vê em jaulas e em reservas florestais. Na natureza a gente não vê. E quando isso acabar, o povo humano vai acabar. Que mundo a gente quer deixar para os nossos filhos?”

A cacique guarani Kerexu Yxapyry, da Terra Indígena Morro dos Cavalos, falou na mesa “Os movimentos sociais e a disputa comunicacional no Brasil”, na tarde desta quinta-feira, 24 de setembro, durante o 3º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, realizado em Florianópolis.

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

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AS REDES SOCIAIS SÃO UM PROBLEMA NO JORNALISMO SINDICAL?

September 24, 2015 14:10, par Terra Sem Males

Painel debate o jornalismo no mundo das redes sociais

Na manhã desta quinta-feira, 24 de setembro, durante o 3º Seminário Unificado de Jornalismo Sindical, os jornalistas Breno Altman e Gustavo Gindre falaram do atual contexto de trabalhar com comunicação no país: o uso das redes sociais como propagação de informação.

Para Gustavo Gindre, no contexto em que vivemos as redes sociais são um problema grave para o jornalismo. Com o uso das redes sociais, o papel de mediador da informação não é mais do jornalista, mas de algoritmos. “Facebook, google e outras redes sociais têm mediação por máquinas, que mapeiam comportamentos e te oferecem mais do mesmo”, diz o jornalista que é Mestre em Comunicação e Cultura.

Ele exemplificou que quando há a interação, não interessa se você está criticando ou elogiando, se você gosta ou se você odeia. O sistema vai te oferecer sempre os mesmos temas e outros relacionados para consumo, porque desperta seu interesse e te mantém conectado naquele lugar.

Janela de oportunidades. Que está se fechando.

Na manhã desta quinta-feira, 24 de setembro, durante o 3º Seminário Unificado de Jornalismo Sindical, os jornalistas Breno Altman e Gustavo Gindre falaram do atual contexto de trabalhar com comunicação no país: o uso das redes sociais como propagação de informação.

Para Gustavo Gindre, no contexto em que vivemos as redes sociais são um problema grave para o jornalismo. Com o uso das redes sociais, o papel de mediador da informação não é mais do jornalista, mas de algoritmos. “Facebook, google e outras redes sociais têm mediação por máquinas, que mapeiam comportamentos e te oferecem mais do mesmo”, diz o jornalista que é Mestre em Comunicação e Cultura.

Ele exemplificou que quando há a interação, não interessa se você está criticando ou elogiando, se você gosta ou se você odeia. O sistema vai te oferecer sempre os mesmos temas e outros relacionados para consumo, porque desperta seu interesse e te mantém conectado naquele lugar.

“Os usuários de redes sociais geram e produzem valor para alguém. Esse valor é apropriado de forma privada. Estamos trabalhando para eles”, explica Gustavo a lógica do uso do facebook.

Ele finaliza que esse é um novo desafio: a comunicação nas redes sociais com critério que não é ideológico, é de tempo de retenção naquela página. “Na globosfera estamos flertando com a lógica da agitação e propaganda, sem compromisso com a realidade, não constituindo alternativas. Isso não é jornalismo. O jornalismo precisa assumir o papel da mediação”, Conclui Gustavo Gindre.

Janela de oportunidades. Que está se fechando.

Para Breno Altman, jornalista do site Ópera Mundi, direcionado a reportagens internacionais, vivemos numa janela de oportunidades, com novas tecnologias que permitem a mais grupos construir meios de informação.

Em contrapartida, ele defende que estamos num momento de percepção democrática ilusória com a internet. “O jornal nasce democrático e se transforma em concentrado e classista. A internet sofre o mesmo processo de concentração, mas ainda é possível fazer essa disputa”, convoca.

Ele também aponta o uso das redes sociais como desafio. “A blogosfera tem uma experiência limitada. Alguns sites jornalísticos de esquerda até tem uma audiência razoável, mas ser a alternativa ainda é um consolo”. Altman alerta para que o jornalismo contra hegemônico não se torne anti hegemônico, que é o jornalismo ruim, só de agitação e propaganda.

Altman relembrou aos participantes que nos anos 1980 e 1990, o maior grupo de comunicação do país era a soma de todos os jornais sindicais. E que hoje se produz muito menos.

Acesse aqui para ler a matéria no site do Sindicato dos Bancários

 

Saiba mais: COMUNICAÇÃO SINDICAL PARA MUDAR A FORMA DE PENSAR

 

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males / SEEB Curitiba

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COMUNICAÇÃO SINDICAL PARA MUDAR A FORMA DE PENSAR

September 24, 2015 11:30, par Terra Sem Males

Painel debate papel da imprensa sindical na mobilização da classe trabalhadora

Na noite da última quarta-feira, 23 de setembro, teve início o 3º Seminário Unificado de Imprensa Sindical, realizado na Escola Sul, em Florianópolis. O painel de abertura teve a participação das jornalistas Cláudia Santiago, do Núcleo Piratininga de Comunicação, e Cláudia Costa, da CSP Conlutas.

No debate sobre o papel da imprensa sindical na mobilização da classe trabalhadora, Cláudia Costa falou sobre a forma negativa de uso das redes sociais (e sobre o perfil pessoal característico da rede social). Sugeriu que na comunicação sindical sejam produzidas reportagens de qualidade, não só falar sobre a categoria. “Trabalhadores não aguentam o mesmo discurso sempre, mas não temos condições de trabalho para produzir jornalismo de qualidade”, disse a assessora da central sindical CSP Conlutas.

A falta de condições de trabalho foi o foco do 1º Encontro Nacional de Jornalistas Sindicais, realizado de forma independente antes do seminário, na tarde de quarta-feira. Jornalistas de todo o país que atuam em sindicatos de diversas categorias de trabalhadores listaram dificuldades em comum: excesso de trabalho, equipe reduzida, acúmulo de funções, falta de tempo para planejar e pensar ações.

Comunicação: concepção e prática sindical

Cláudia Santiago, coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação, entidade referência de comunicação sindical e popular em todo o país, iniciou questionando o porquê do uso da expressão “imprensa sindical”. Para ela, é “comunicação sindical”. “Que identidade vocês querem? Comunicação é a concepção e a prática sindical. A comunicação sindical pode servir para romper com a ordem ou para o retrocesso”, declarou a jornalista.

Continue lendo

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males / SEEB Curitiba

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RECEBA UMA FOTO IMPRESSA AO AJUDAR O JORNALISMO INDEPENDENTE

September 24, 2015 0:38, par Terra Sem Males

Que tal contribuir com o jornalismo independente e ainda por cima receber uma foto de Joka Madruga, no tamanho 20×30, papel fotográfico fosco, na sua casa?

A 3ª edição do jornal impresso Terra Sem Males abordará o tema da reforma agrária. Queremos mostrar que a luta pela terra é viável. Que as pessoas sonham com um pedaço de chão e querem produzir alimentos para a nação. E este sonho é real.

Mas para isso precisamos da sua contribuição, ou de sua entidade, para nos ajudar com as despesas de impressão. Só precisamos dos gastos com impressão e de viabilização das matérias, como deslocamento até os assentamentos e acampamentos. A mão de obra (textos, fotos e ) é voluntária.

Precisamos de R$2.000,00 para imprimir 5 mil jornais, mais o deslocamento.

Até o momento temos R$ 50,00.

Para ajudar você tem as seguintes opções:

– Comprar uma cota de patrocínio nos seguintes espaços do jornal: capa, pôster, ensaio fotográfico ou na página das crônicas. Se tiver interesse, entre em contato aqui.

– Ou fazer uma doação voluntária.

Nesta opção, para valores acima de R$30,00, você recebe na sua casa um exemplar do jornal, mais a foto deste post, impressa no tamanho 20×30, em papel fotográfico fosco, sem a logomarca, mas com assinatura de Joka Madruga no verso.

 Deposite ou transfira R$30,00 (trinta reais) para:

  • Joaquim Eduardo Madruga
  • Caixa Econômica Federal
  • Agência 0374 – Operação 013 – Conta 00053780-9
  • Ao fazer o depósito, envie comprovante para o e-mail anuncie.tsm@gmail.com;
  • Junto envie o endereço onde você quer receber a foto e o jornal.

Você pode doar no cartão de crédito ou débito. Clique em algum dos botões abaixo:





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Precisamos de você para fazer a comunicação popular acontecer.

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DIVERSAS ORGANIZAÇÕES SE SOLIDARIZAM COM STÉDILE APÓS SOFRER INSULTOS EM FORTALEZA

September 23, 2015 15:17, par Terra Sem Males

Diversas categorias da classe trabalhadora escreveram uma nota em solidariedade ao João Pedro Stedile e ao MST, após o membro da coordenação nacional do MST ter sido insultado por um grupo de pessoas no aeroporto de Fortaleza, na noite desta terça-feira (22).

Confira:

NOTA DE SOLIDARIEDADE AO COMPANHEIRO JOÃO PEDRO STÉDILE E AO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA – MST.

O conjunto de movimentos sindicais, populares, pastorais sociais, parlamentares progressistas e intelectuais comprometidos com a luta do povo brasileiro, vem por meio desta nota prestar solidariedade ao companheiro João Pedro Stédile, histórico militante das lutas sociais do Brasil e da América Latina.

Na noite do dia 22 de setembro, uma claque com aproximadamente 30 reacionários bradando gritos de ódio e diversos xingamentos atacou e agrediu o companheiro Stédile, que acabava de chegar no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza – Ceará, convidado por diversas entidades para participar de um Congresso Sindical e de uma atividade sobre Reforma Política e combate à Corrupção.

A ação comandada pelo empresário do ramo imobiliário Paulo Angelim, militante do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, revela o que há de mais conservador e retrógrado na sociedade brasileira: um ódio de classe, antigo e anacrônico, muito semelhante ao do fascismo.

Não à toa, o grupo de reacionários que realizou esta ação é o mesmo bando que tem impulsionado manifestações golpistas em Fortaleza no intuito de interromper o mandato da presidenta Dilma Rousseff, desrespeitando o voto popular e rompendo com a legalidade democrática no país.

Estes reacionários utilizam-se dos símbolos nacionais e se dizem patriotas, mas são favoráveis a venda dos nossos recursos naturais às empresas estrangeiras, como no caso da Petrobrás. Se dizem contra a corrupção mas são assíduos defensores do financiamento empresarial de campanhas eleitorais e ainda hoje lastimam a decisão do STF.

Temos convicção de que a agressão sofrida pelo companheiro Stédile, não se limita a um ataque individual, ou somente ao MST. Esta agressão só pode ser compreendida como parte de uma ofensiva conservadora da direita na sociedade que busca criminalizar e intimidar todos/as aqueles/as que lutam por um Brasil justo e soberano.

Neste sentido, prestamos solidariedade ao companheiro e nos comprometemos a cerrar fileiras na defesa da democracia, da justiça social e da participação popular nos rumos da nação.

Fortaleza, 23 de setembro de 2015.

Centra Única dos Trabalhadores – CUT
Central dos Trabalhadores do Brasil – CTB
União Nacional dos Estudantes – UNE
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Rede Nacional de Advogados Populares – RENAP
Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares
Marcha Mundial das Mulheres – MMM
União Brasileira das Mulheres – UBM
Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos – MOTU
Levante Popular da Juventude
União da Juventude Socialista – UJS
Rua – Juventude Anticapitalista
Coletivo O Estopim
Movimento Kizomba
Partido Comunista do Brasil – PCdoB
Partido dos Trabalhadores – PT
Partido Socialismo e Liberdade
Consulta Popular
Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos em Luta pela Paz – CEBRAPAZ
Fora do Eixo
Mídia Ninja
Movimento Democracia Participativa
Agência de Informações Frei Tito para América Latina – ADITAL.
Sindicato APEOC
Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Ceará – SINDMETAL
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal do Ceará – SINTSEF-CE
Sindicato dos Empregados no Comércio de Fortaleza Diretório Central dos Estudantes – UECE
Diretório Central dos Estudantes – UNIFOR
Deputado Federal José Guimarães
Deputado Estadual Elmano Freitas
Deputado Estadual Moisés Bráz
Deputada Estadual Rachel Marques
Deputado Estadual Renato Roseno
Vereador João Alfredo
Vereador Jovanil
Vereador Ronivaldo Maia
Justiça Global
Terra Sem Males

Fonte: Site do MST

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A GAIOLA DOS LOUCOS (PARTE 2)

September 21, 2015 14:22, par Terra Sem Males

Semana passada, o Terra Sem Males publicou a parte 1 da crônica musical “A gaiola dos loucos: ele entra no bus e só quer ouvir um fuzz”, de Regis Luís Cardoso. 

(parte 2)

– Vem gatinho… vamos colocar um gelinho nesse olho… vou cuidar de você… – balança o cabelo e dá uma pegadinha na bunda do moleque.

– Porra grandão! Que pancada! Onde aprendeu a bater assim? Já lutou boxe?  – mais uma intromissão pálida de Marcos.

– Não sei… – dá risada.  “Ele parece um bobão… um ‘lambão’ como já ouvi por aí” – pensa o messias.

Esse passageiro é grande, todo descabelado (um cabelo liso e sujo). Enquanto ele sorri pro Marcos, todos percebem que há uma janela na boca dele, está sem os dois dentes da frente.

– Sabe – diz o estranho passageiro – faz tempo que não dou tanta risada – e deu mais uma risada – foi bom dar essa porrada – e olhou pra sua mão. Depois olhou pro velho e continuou – Eu era muito depressivo. Até deixei minha barba crescer! – “Como se isso tivesse alguma ligação com depressão” (pensou Marcos) – Já tentei me matar várias vezes, todas sem sucesso – e olhou pro chão.

– Sério? – questionou Marcos.

– Sim… mas já superei essa fase. O problema é que esses dias eu fazia minha barba em frente ao meu espelho, no meu banheiro, da minha casa, com a minha tesoura…

– Certo… – Marcos ouvia atento.

– Quando mamãe achou que eu tentava me matar mais uma vez. Aí ela pulou em cima de mim! Aí eu caí de boca no chão! Aí agora eu tô com dois dentinhos quebrados… olha aqui… – e mostrou os dentes.

– Sua mãe deve ser gorda pra caralho né não? – pergunta o velho. Mas o outro passageiro está mostrando os dentes quebrados pra todo o fundão e não escuta a pergunta.

– Mas viu meu camarada… vem aqui… me diz uma coisa… – o chama Marcos.

– O que?

– Quando foi isso?

– Faz uns dez dias – e mostra sete com os dedos.

– Entendi… mas já está na hora de dar um trato nessa janela meu amigo! – diz Marcos e vai em direção a porta do ônibus.

– Sim… (deu risada) o dentista vai arrumar pra mim (deu risada). Ainda mais agora que estou trabalhando na KGB – e deu muita risada olhando pro velho (que desesperado olha pra Marcos como se pedisse ajuda). O velho vê que Marcos está de saída e se abraça aos seus papéis. “Eu tô na merda…” – reflete o velho.

“O passageiro da KGB agora vai cuidar de Andrei Sakharov em plena Curitiba. Que tragédia!”, pensa Marcos, que sai do bus, adentra no Terminal do Cabral, coloca seu fone de ouvido e dá play no som.

Ele sai do bus e só quer ouvir um fuzz. “Mudhoney!”.

 

Por Regis Luís Cardoso
LP – Crônicas musicais
Terra Sem Males



FIDEL CASTRO ELOGIA O PAPA FRANCISCO EM CUBA

September 21, 2015 13:41, par Terra Sem Males

No último domingo, 20 de setembro, em sua estadia em Cuba, Papa Francisco visitou o líder cubano Fidel Castro. De acordo com notícias locais, os dois conversaram sobre causas em defesa dos pobres, a preservação da paz e sobrevivência humana. Fidel elogiou a postura do Papa em discursos que defende causas sociais e pelo compromisso com o bem da humanidade. Papa Francisco agradeceu Cuba por sua contribuição pela manutenção da paz e preservação da espécie num mundo saturado de ódio e agressão.

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Fidel Castro e Papa Francisco. Foto: Alex Castro.

Fidel Castro e Papa Francisco. Foto: Alex Castro.

Fidel Castro e Papa Francisco. Foto: Alex Castro.

As fotos e informações são do site Cuba Debate.

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

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PRAÇA DA REVOLUÇÃO, EM CUBA, RECEBE MISSA DO PAPA FRANCISCO PELA PRIMEIRA VEZ

September 20, 2015 22:37, par Terra Sem Males

Neste domingo, 20 de setembro, o Papa Francisco celebrou uma missa na Praça de Revolução, em Cuba. O Papa permanece no país de 19 a 22 de setembro. A visita apostólica conta com a presença do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros e general-de-exército, Raúl Castro Ruz, e da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.

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Foto: Ismael Francisco

Papa se encontrou com Raúl Castro  e visitou a Catedral de Havana, na cidade de Havana Velha.

Papa Francisco também se reuniu com Fidel Castro. De acordo com informações do site Granma, órgão oficial do comitê central do Partido Comunista de Cuba, eles trocaram presentes: o papa entregou livros e o líder cubano entregou um exemplar do livro Fidel e a religião, que neste ano completou o 30º aniversário de sua primeira edição.

Foto: Ismael Francisco

Foto: Ismael Francisco

Na segunda-feira, 21 de setembro, Papa Francisco viaja a Holguín onde oficiará uma missa e visitará a Loma de la Cruz. Na terça, o Papa irá visitar a catedral da cidade de Santiago de Cuba.

Com informações do Granma.

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

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