69% DOS BANCÁRIOS DE CURITIBA E REGIÃO ADERIRAM À GREVE
Ottobre 9, 2015 16:57Nesta sexta-feira, 09 de outubro, a greve nacional da categoria bancária completa quatro dias com trabalhadores de 248 agências paralisados. Somando-se aos funcionários de 11 centros administrativos de bancos da capital, cerca de 12,7 mil bancários estão em greve, percentual que corresponde a 69% da categoria em Curitiba e região, onde trabalham 18.525 bancários (dados do Caged de agosto/2015), distribuídos em 539 agências e centros administrativos.
No Paraná, de acordo com apuração da Fetec-CUT-PR, 582 agências bancárias estão paralisadas nas bases de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, com aproximadamente 17,3 mil bancários de braços cruzados. Essas bases representam 80% da categoria no Estado. Em todo o Paraná a categoria é formada por 31.514 trabalhadores (Caged/ago2015), distribuídos por 1.592 agências (BC/set2015). No total, os funcionários de 963 agências estão em greve, considerando as demais regionais.

Greve dos bancários em Curitiba. Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba

- Greve dos bancários em Curitiba. Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba
Greve dos bancários em Curitiba. Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba
Greve dos bancários em Curitiba. Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba
Texto: Paula Zarth Padilha
Fotos: Joka Madruga
Terra Sem Males
GOVERNO FEDERAL ANUNCIA ACORDO DE REAJUSTE COM 61% DOS SERVIDORES
Ottobre 9, 2015 15:29De acordo com informações publicadas pelo Ministério do Planejamento no Portal Brasil, órgão de comunicação oficial, seis acordos de reajustes salariais já foram assinados com servidores públicos federais de diversas categorias, contemplando 750 mil funcionários do executivo (61%).
Os reajustes nos salários serão aplicados da seguinte forma:
- 5,5% em agosto de 2016
- 5% em janeiro de 2017
Os benefícios terão a aplicação da reposição da inflação do período que ficaram sem aumento, a partir de janeiro de 2016, quando passam aos seguintes valores: o auxílio-alimentação passará dos atuais R$ 373 para R$ 458; no auxílio pré-escolar o valor médio passará de R$ 73,07 para R$ 321; e na assistência à saúde o valor médio passa de R$ 117,78 para R$ 145.
Categorias que aderiram ao acordo:
- 500 mil servidores do Plano de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e de 15 carreiras correlatas;
- servidores do INSS; Previdência, Saúde e Trabalho, Denasus e Endemias; técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária; Fiscais Federais Agropecuários; e técnico-administrativos em Educação.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
HOJE TEM OFICINA DE TURBANTES PARA A MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES NEGRAS
Ottobre 9, 2015 13:44Será realizada nesta sexta-feira, 09 de outubro, a partir das 17 horas, no Memorial de Curitiba (Largo da Ordem) a oficina de turbantes e cabelos “Crespas e cacheadas”, evento preparatório da Marcha Mundial das Mulheres Negras 2015. A Marcha será realizada dia 18 de novembro, em Brasília.
Para participar da oficina, leve uma camiseta branca ou lisa para o stencil de caracterização da Marcha, com custo de R$ 2.
As entidades apoiadoras convidam todos para conhecer as pautas de luta e apontamento de caminhos contra o racismo. Participe!
Crespas e cacheadas
Oficina de turbantes e cabelos
Preparatória para a Marcha Mundial das Mulheres Negras
Data: sexta-feira, 09 de outubro
Horário: 17 horas
Local: Memorial de Curitiba (Largo da Ordem)
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
21º CURSO ANUAL DO NPC ABORDARÁ O TEMA SOBRE AS MÍDIAS DE ESQUERDA NO BRASIL
Ottobre 9, 2015 12:07“A Mídia de Esquerda contra o Conservadorismo no Brasil, hoje” é o tema do 21º Curso Anual do NPC, que será realizado entre os dias 18 e 22 de novembro de 2015. Se preparem! As inscrições estão abertas! Conseguimos manter com nossos fornecedores os preços do ano passado e o valor da taxa de inscrição é praticamente o mesmo. Confira a PROGRAMAÇÃO DO 21º CURSO ANUAL DO NPC e a FICHA DE INSCRIÇÃO!
Quer saber como foi no ano passado? A cobertura de todas as mesas e algumas entrevistas com os palestrantes do 20º Curso Anual também estão disponíveis. É só clicar nos links abaixo!
# Boletim Especial do 20º Curso Anual – [http://migre.me/qFy0X]
# Apostila do 20º Curso Anual – [http://migre.me/qFy2C]
# Blog Especial do 20º Curso – Anual [http://migre.me/qFy4m]
GREVE DOS BANCÁRIOS AVANÇA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
Ottobre 8, 2015 14:03A greve dos bancários de Curitiba avançou para outras cidades da região metropolitana e também contou com a adesão de mais agências de bancos privados em bairros da região central de Curitiba. Ao todo, bancários de 239 agências e 11 centros administrativos aderiram à greve nesta quinta-feira, 08 de outubro, terceiro dia de paralisação.
Em Curitiba e região trabalham 18.525 bancários (dados do Caged de agosto/2015), distribuídos em 539 agências e diversos centros administrativos.
De acordo com apuração da Fetec-CUT-PR, 556 agências bancárias estão paralisadas nas bases de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama, com aproximadamente 17,6 mil bancários de braços cruzados. Essas bases representam 80% da categoria no Estado. Em todo o Paraná a categoria é formada por 31.514 trabalhadores (Caged/ago2015), distribuídos por 1.592 agências (BC/set2015).
Bancários de Curitiba (SEEB Curitiba)
TRABALHADORES DA URBS SÃO DEMITIDOS POR JUSTA CAUSA APÓS TESTEMUNHAREM SOBRE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NA EMPRESA
Ottobre 8, 2015 13:54Dois trabalhadores da área jurídica da URBS foram demitidos por justa causa após terem testemunhado em uma ação em que a direção da empresa é acusada de assédio moral e sexual.
Em 2014, a Procuradoria Regional do Trabalho recebeu denúncia e instaurou procedimento investigatório para averiguar casos de assédio moral e sexual na empresa, ouvindo diversas testemunhas.
A partir dessa investigação, o Ministério Público do Trabalho (MPT), propôs, no dia 14 de agosto de 2015, a ação civil pública para pôr fim aos abusos cometidos.
A demissão dos trabalhadores ocorreu no dia 23 de setembro de 2015, um dia após a URBS ter sido notificada de liminar concedida pela Justiça do Trabalho, exatamente para que deixasse de assediar seus empregados.
Por Vanda Moraes
Sindiurbano
A DÍVIDA PÚBLICA
Ottobre 7, 2015 17:32Confira abaixo todas as notícias relacionadas a Dívida Pública, publicadas aqui no Terra Sem Males.
- PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA TIRA DO POVO PARA ENGROSSAR LUCRO DOS BANCOS
- PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA TRANSFERE DINHEIRO PÚBLICO PARA BANCOS PRIVADOS, AFIRMA AUDITORA
- NÚCLEO PARANAENSE DE AUDITORIA DA DÍVIDA SERÁ CRIADO NESTA QUINTA, 10 DE SETEMBRO
PAGAMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA TIRA DO POVO PARA ENGROSSAR LUCRO DOS BANCOS
Ottobre 6, 2015 22:14Entrevista com Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida
A Auditoria Cidadã da Dívida (http://www.auditoriacidada.org.br/) é uma associação sem fins lucrativos criada no ano 2000 para realizar, de forma cidadã, auditoria da dívida pública brasileira, interna e externa, nas esferas federal, estaduais e municipais.
Do orçamento geral da União do ano de 2014, que atingiu R$ 2,1 trilhões, 45,1% desse valor (R$ 978 bilhões) foram utilizados para o pagamento da dívida pública.
Quem está à frente deste movimento nacional é a auditora fiscal Maria Lucia Fattorelli, que esteve em Curitiba nos dias 10 e 11 de setembro para participar da criação do Núcleo Paranaense da Auditoria Cidadã da Dívida, realizada no Espaço Cultural dos Bancários. Durante esse período, a equipe do Terra Sem Males acompanhou a auditora em palestras, eventos e entrevistas. Confira:
Terra Sem Males – O que é o pagamento da dívida pública?
Maria Lúcia Fattorelli – É a contínua transferência de recursos do setor público para o setor financeiro privado. Todo mundo entende que uma dívida é o instrumento em que você pega um empréstimo para investir em alguma coisa. Mas quando investigamos que dívida é essa, não encontramos a contrapartida social. Só beneficia o setor financeiro e quem paga a conta é a sociedade.
Por que a União é refém desta dívida?
O poderio do sistema financeiro é em âmbito mundial. Os bancos comandam empresas. O poder financeiro influencia o poder político. E aqui no Brasil, a Lei de Responsabilidade Fiscal a que estão submetidos a União, Estados e municípios, limita os gastos sociais, mas deixa livre o custo com a política monetária implantada pelo Banco Central, que garante lucros para bancos privados e o prejuízo é transferido para o tesouro nacional. O motivo: os bancos têm sido os maiores financiadores de campanha.
Como a dívida pública engrossa o lucro dos bancos?
O funcionamento da dívida pública é utilizado para transferir recursos para os bancos privados, resultado da política econômica do Banco Central, que paga aos bancos quando o valor do dólar é elevado. O BC também recolhe dos bancos as sobras de caixa em moeda e remunera com títulos da dívida pública, pagando os juros mais altos do mercado.
Quais os impactos na vida do cidadão com o direcionamento de recursos públicos para pagamento desta dívida?
O Brasil é a 7ª economia mundial (no ranking dos países mais ricos do mundo), mas é o 79º no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), um dos países mais desiguais do mundo. Direitos fundamentais deixam de ser atendidos, como educação, saúde. O orçamento sangrando, as benesses tributárias escandalosas para os bancos, que podem deduzir despesas que nem pagam, distribuem lucros para acionistas com isenção de impostos. É um dispositivo a serviço do sistema financeiro há 20 anos.
Quais as propostas da Auditoria Cidadã para inverter esse cenário?
Defendemos a Reforma Tributária, com regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, a Reforma Agrária através da cobrança do Imposto Territorial Rural. O ITR se cobra minimamente. Queremos uma tributação justa. O fortalecimento da fiscalização da dívida e da sonegação. Envolvimento da comunidade na escolha da cúpula de órgãos de fiscalização, como a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU). Queremos a auditoria integral da dívida pública, o que é essa dívida. A partir da documentação das irregularidades é possível reduzir esse montante. E com a dívida justa, com os empréstimos sendo direcionados para investimentos públicos, para gastos sociais, que seja discutido com a sociedade, que vai pagar a conta, sobre as condições favoráveis. A decisão de remunerar o setor financeiro utilizando recursos públicos é deliberada. A política monetária do Brasil é insana.
Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males
GREVE TEM ADESÃO DE 60% DOS BANCÁRIOS DE CURITIBA E REGIÃO
Ottobre 6, 2015 15:52Os bancários de Curitiba e região iniciaram às 0h00 desta terça-feira, 06 de outubro, greve por tempo indeterminado. A paralisação foi deliberada em assembleia na última quinta-feira, dia 01, e segue a orientação do Comando Nacional dos Bancários, para que funcionários de bancos de todo o país cruzem os braços.
De acordo com levantamento do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, neste primeiro dia 60% da categoria aderiu à greve. A estimativa considera a paralisação das atividades de 173 agências e 11 centros administrativos de bancos públicos e privados.
Em Curitiba e região trabalham 18.525 bancários (dados do Caged de agosto de 2015), distribuídos em 539 agências e diversos centros administrativos.
Greve no Paraná
Greve é um direito
O direito de greve é estabelecido pela lei 7.783/89 e pelo Artigo 9 do Capítulo II da Constituição Federal. De acordo com trechos da lei, “é assegurados aos grevistas o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve. É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento”.
Apoio da população
O Sindicato dos Bancários publicou em seu site informações sobre as reivindicações que visam a melhoria dos serviços prestados à população. É notório que as publicações da imprensa sobre a greve, ano a ano, são tendenciosas para prejudicar o movimento diante da população.
Negociações

Arte: Sindicato dos Bancários de Curitiba
Para mais informações, acesse os canais oficiais do Sindicato:
Site: www.bancariosdecuritiba.org.br
Facebook: bancariosdecuritiba
Twitter: @bancariosctba
Por Paula Zarth Padilha, com informações do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região
Terra Sem Males
PRESIDENTE DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CURITIBA FALA SOBRE O QUE ESPERA DA GREVE
Ottobre 5, 2015 15:53A greve dos bancários deste ano promete ser uma das mais acirradas deste ano. Quem afirma é o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Elias Jordão. Em um bate-papo, ele falou sobre o que espera, sobre a proposta e intransigência dos banqueiros e chama a categoria para aderir em massa para que o bancário e a bancária não sejam prejudicados. Confira:
Bancários de Curitiba – Qual a expectativa para a greve deste ano?
Elias Jordão – De acordo com a assembleia que tivemos no dia 1.º e pelo retorno da base que estamos tendo, acredito que já iremos começar a greve amanhã, 6 de outubro, com uma adesão bem forte. Acredito também que, com o passar dos dias, o movimento irá ganhar mais força, pois o bancário e a bancária vão perceber a movimentação dos que começam a participar desde o início e acabam se empolgando e participando desta luta.
Quais as orientações que estão sendo dadas aos bancários e bancárias?
Estamos fazendo um apelo, uma conclamação para que a grande maioria faça a adesão da greve o quanto antes, pois quanto mais forte ela for no início da greve, maior será a pressão em cima da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Se isso não ocorrer, a Fenaban ficará medindo forças e dificultando o nosso trabalho. É importante também não só participar, mas também convencer os colegas para que façam parte disso. É o momento em que o trabalhador e trabalhadora irão lutar por seus direitos. Por isso a importância em aderir à greve.
Como a greve pode ajudar na campanha salarial?
A greve é um instrumento de pressão do trabalhador e trabalhadora. É preciso que a categoria e a sociedade entendam que não fazemos greve só porque gostamos. Para se ter ideia, levamos 45 dias negociando, com seis rodadas intensas, acompanhadas de discussões exaustivas para evitar uma paralisação das atividades. A greve é o último recurso que existe para que as reivindicações da categoria sejam atendidas. Se nós chegamos até aí, foi porque as outras opções foram esgotadas.