Trabalhadores em Movimento | Ato de educadores do Paraná recepciona governador Beto Richa
Febbraio 5, 2018 14:24Professores e funcionários das escolas públicas estaduais realizam ato em frente à Assembleia Legislativa
O Ato Estadual em defesa da Escola Pública abriu os trabalhos da Assembleia Legislativa do Paraná em 2018 na tarde desta segunda-feira, 5 de fevereiro. Os professores e funcionários de escola se mobilizaram em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, sede do governo do Paraná, para denunciar que os servidores públicos estaduais estão com salários congelados desde 2016.
Durante a manifestação, o professor Hermes Leão, presidente da APP Sindicato, entidade que organiza o movimento, destacou que o ato também é contra a redução de salários dos professores temporários (PSS), contra a redução de jornada da hora-atividade e as distorções na distribuição de aulas; contra o fechamento de escolas e redução de turmas; e em defesa do direito de greve dos trabalhadores, pois o governo anotou falta em dias de greve, resultando em corte de salário e prejudicando os trabalhadores na progressão da carreira. São mais de 50 itens na pauta, aprovada coletivamente em assembleia da categoria que designou um calendário de lutas para 2018.
Hermes discursou chamando os deputados estaduais para a responsabilidade de fiscalizar as ações do governador, remetendo às denúncias da chamada Operação Quadro Negro, que investiga desvio de recursos na construção de escolas.

O dirigente também denunciou que o judiciário é conivente com as ações do governador ao fazer julgamentos políticos, e não técnicos, nas ações judiciais que a entidade representa trabalhadores contra a retirada de direitos promovida pelo Estado. “nosso objetivo é colocar para dentro da Assembleia Legislativa do Paraná as ilegalidades que o governador Beto Richa vem cometendo na educação”, destacou Hermes.
“Ficou comprovado que o governo do Paraná não tem nenhum argumentação financeira que justifique o desconto nos salários de qualquer um de nós”, disse o presidente da APP, referindo-se à prestação de contas oficial do ano de 2017.
O Terra Sem Males acompanha a mobilização dos educadores do Paraná e irá disponibilizar mais imagens em breve.
Por Paula Zarth Padilha
Fotos: Joka Madruga
Terra Sem Males
Trabalhadores em Movimento | Bloco de Carnaval Sereias Barbudas denuncia ataques do Prefeito de Curitiba contra os servidores
Febbraio 5, 2018 11:46Servidores públicos de Curitiba promoveram ato durante a fala do prefeito Rafael Greca na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal
Na manhã desta segunda-feira, 05 de fevereiro, o Terra Sem Males acompanhou uma manifestação dos servidores públicos municipais de Curitiba para inaugurar a coluna “Trabalhadores em Movimento”. O Bloco de Carnaval “Sereias Barbudas”, organizado pelo Sismuc, sindicato dos trabalhadores da categoria, saiu da sede da entidade em direção à Câmara Municipal e realizou um protesto durante a fala do Prefeito Rafael Greca na solenidade de abertura dos trabalhos da Casa em 2018.
De acordo com Adriana Kalckmann, diretora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, a ação das trabalhadoras e trabalhadores foi para demonstrar a insatisfação com a gestão Grega, que em 2017 aprovou um pacotaço com retirada de direitos que congelou os salários e deu acesso à Prefeitura aos recursos da Previdência dos servidores. “Rafael Grega dias atrás fez uma alusão dizendo que os únicos servidores públicos insatisfeitos seriam as ‘sereias barbudas do Sindicato’. Então, de uma forma lúdica vamos mostrar que Carnaval não é só festa, também é momento de luta, nós formamos o bloco Sereias Barbudas e viemos na reabertura da Câmara Municipal demonstrar nossa insatisfação”.
Após o protesto na Câmara, os trabalhadores realizaram uma caminhada até a Rua XV para conversar com a população sobre o aumento do IPTU e da taxa de lixo implantados pelo prefeito Greca.
Por Paula Zarth Padilha e Joka Madruga
Fotos: Joka Madruga
Terra Sem Males
Missão dos Direitos Humanos sobre venezuelanos pedirá maior envolvimento do governo federal
Gennaio 29, 2018 12:18Após passar por cinco cidades dos Estados do Pará, Amazonas e Roraima, missão que avaliou situação dos migrantes venezuelanos pedirá um gabinete de gestão do governo federal com administrações estaduais e locais
Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) em missão por estados do Norte vão encaminhar à plenária do órgão um pedido para que o governo federal amplie sua participação na gestão do fluxo migratório venezuelano em razão do aumento do número de pessoas que busca residência ou refúgio em território nacional em razão da crise econômica e humanitária que afeta o país vizinho.
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, 26, a comitiva do CNDH realizou um balanço das visitas aos abrigos e das reuniões realizadas com autoridades locais e federais. A missão, que teve inicio no dia 17, passou pelas cidades de Belém, Santarém, Manaus, Boa Vista e Pacaraima, na fronteira venezuelana. As recomendações do grupo serão encaminhadas à plenária do
CNDH na reunião que acontecerá em Brasília, no próximo dia 31.
De acordo com João Akira Omoto, procurador federal dos direitos do cidadão adjunto do MPF (Ministério Público Federal), a ideia é solicitar que o governo federal crie um gabinete de gestão com o objetivo de melhorar o fluxo e gestão da informação sobre a mobilidade migratória, planejar as ações de forma integrada, elaborar Protocolos Nacionais de atendimento.
“Está claro que os governos estaduais e municipais têm limites de recursos, infraestrutura e preparo para absorver esse contingente de pessoas. Por isso, o governo federal precisa ter uma participação mais ativa na gestão entre todas as autoridades”, afirmou Omoto.
Outro apontamento do grupo será a necessidade de estudo de um plano de interiorização dos venezuelanos para outras regiões do país e a criação de protocolos de atendimento diferenciados para os grupos indígenas.
“Constatamos a presença de ao menos três etnias indígenas da Venezuela que estão migrando para o Brasil, sendo a maioria Warao. Esses grupos têm necessidades diferenciadas em razão de seus costumes e cultura e precisam de um atendimento do poder público acompanhado de orientação e mediação de antropólogos”, disse Asano.
Solicitações de refúgio
De acordo com dados do fornecidos pela Polícia Federal aos integrantes da missão, foram registradas, entre os anos de 2014 e 2017, 22.247 solicitações de refúgios no país, sendo 16.841 só em Roraima. Em Belém são 16 solicitações de refúgio, sendo 11 de crianças; em Santarém são 18 solicitações de refúgio e, no Amazonas, há 2.000 solicitações de refúgios registradas, de acordo com a Polícia Federal.
“Em Boa Vista, a Polícia Federal processa 75 pedidos de refúgio por dia. Certamente Roraima é o Estado onde a situação é mais delicada, tanto pelo fato de ser a porta de entrada, por estar na fronteira com o país, quanto pelo fato de já vivenciar essa situação há mais tempo”, diz Asano, destacando que questões de imigração são complexas por envolverem uma dinâmica muito fluida, sobretudo no caso dos venezuelanos, que em geral chegam com alto grau de vulnerabilidade.
Relatório final
Um relato preliminar da missão será apresentado ao Plenário da 34ª Reunião Ordinária do CNDH, que acontece em Brasília nos próximos dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro.
Um relatório final, com conclusões sobre a situação dos direitos humanos de imigrantes venezuelanos e recomendações a órgãos responsáveis, a partir das informações levantadas nas reuniões e visitas feitas pela missão, será elaborado pela comitiva que compôs a missão. Finalizado, o relatório deve ser submetido à aprovação do Plenário do CNDH.
Composição da missão
A missão foi composta pelos conselheiros João Akira Omoto, representante do Ministério Público Federal (MPF) no Conselho, Camila Asano, representante da Conectas Direitos Humanos, João Chaves e Roberta Alvim, da Defensoria Pública da União (DPU) e Letícia Carvalho, da Missão Paz. O chefe da missão da OIM (Organização Internacional para as Migrações) no Brasil, Stéphane Rostiaux, também acompanhou o trabalho.
Assista à coletiva na íntegra.
Fonte: Conselho Nacional dos Direitos Humanos
24 de janeiro de 2018: O julgamento de LULA
Gennaio 26, 2018 22:09Porto Alegre está no mapa histórico de Luiz Inácio. Em 2003, no Fórum Social Mundial, o ex-presidente discursou para mais de 100 mil pessoas, no palco Por do Sol, as margens do Rio Guaíba, com a promessa de uma agenda de esquerda para o Brasil. No mesmo dia, 24 de janeiro, agora em 2018, Lula se viu condenado na capital gaúcha
Parece que 24 de janeiro é uma data histórica para Lula. Na última quarta-feira (24), o ex-presidente afirmou sua inocência no julgamento que aconteceu no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Os três desembargadores confirmaram condenação do líder petista por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Lula assistiu ao julgamento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ao lado de militantes e apoiadores.
O julgamento, em segunda instância, na Justiça Federal (no TRF4, em Porta Alegre), decorreu sem problemas. Nas ruas, um mar de gente clamando por absolvição, lá no tribunal, os desembargadores federais João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus aumentaram a pena para 12 anos de reclusão. A defesa do ex-presidente pode recorrer ainda no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Superior Tribunal Federal (STF).
“Eu tenho muita tranquilidade para enfrentar adversidade, noção dos problemas que estamos vivendo. O que está acontecendo comigo é muito pouco diante daquilo que acontece com milhões de desempregados no país”, discursou Lula para militantes no ABC Paulista, após condenação.
24 de janeiro
Em 2003, no Fórum Social Mundial, exatamente no dia 24 de janeiro, eu estava em Porto Alegre, já em 2018, não. Porém, o centro das atenções, mesmo após quinze anos, na capital gaúcha, foi Lula. No Fórum, ele fez um breve discurso, dizem que durou menos de uma hora, confesso que não lembro exatamente o tempo, para aproximadamente 120 mil participantes. Não empolgou.
No início da sua fala ele foi vaiado. Havia, já naquele período, principalmente dentro do Acampamento da Juventude, uma conversa de que uma dívida histórica da Globo seria perdoada pelo governo federal. Além disso, a Carta ao Povo Brasileiro, feita pelo Partido dos Trabalhadores (PT), não agradou, nem de perto, grande parte da esquerda.
Mesmo assim, lá nas margens do Rio Guaíba, Lula falou como só ele sabe falar. O objetivo de reduzir a miséria e a desigualdade, mudar a condição social das pessoas, estava presente. Esse sempre foi o carro chefe da narrativa do ex-presidente e naquele dia não foi diferente. No fim, ele foi ovacionado. Situação diferente ao do dia 24 de janeiro de 2018. Dessa vez, Lula não estava lá; já os milhares de militantes sim.
Lula é um personagem histórico. Seu governo, de fato, deixou um legado de redução da miséria no país, aumentou o Produto Interno Bruto, o Brasil saiu do mapa da extrema pobreza e derrubou-se o mito da pirâmide econômica. Não se pode esquecer que os trabalhadores tiveram aumentos reais, o setor de serviços impulsionou a economia e o Brasil se tornou uma espécie de baú econômico, com a migração de inúmeras famílias para “outra classe social”.
É verdade também que aumentou o número de milionários. Principalmente impulsionados pelo agronegócio e as ‘super commodities’. Ou seja, o topo do baú, além de mais largo que o da pirâmide, ficou mais disputado.
Poder pelo poder
Então chegamos ao ponto base dessa estrutura chamada “julgamento de Lula”. Como já foi dito, o topo do baú é mais largo e agrega mais milionários. Logicamente, aumenta a necessidade de dividir as fatia$. E Lula, assim como boa parte dos mandatórios do PT, migraram para o topo do baú. Logo, passaram a disputar o que antes era “inatingível”, consequentemente tornaram-se ‘persona non grata’ na ‘high society’.
Essa aversão à nova tripulação economicamente ativa brasileira também aconteceu na classe média do baú. Houve uma confusão mental na elite conservadora. Eram comuns relatos do tipo: “lugar de pobre não é em aeroporto”, “que horrível o pobre frequentar universidade”, “desde quando pobre compra carro zero?”, “credo, minha manicure viajou pra Europa!”.
Essa raiva vinda da elite promoveu uma espécie de convulsão social no Brasil. Enquanto os governos do PT fantasiavam uma estabilidade econômica e não disputavam a narrativa da crise na mídia de massa, o projeto ‘antipovo’ venceu na batalha da comunicação. Hoje existe um culto ao ‘ódio do vermelho’.
Como consequência, aqueles que sempre estiveram no topo da antiga pirâmide e que continuam no topo do atual baú, resolveram retomar a velha política. Esta guinada para a agenda neoliberal, do primitivo anos 90, aconteceu praticamente sem oposição popular.
Por isso, durante todo o dia 24 de janeiro de 2018, as bolsas de valores pelo mundo se conectavam ao sonolento discurso dos desembargadores de Porto Alegre. O que o mercado quer, para o Brasil, é o resgate das políticas governamentais que favoreceram e favorecem os poucos rentistas extremamente poderosos, além do interesse estrangeiro, que sempre esteve no topo da fênix; a ressuscitada pirâmide econômica.
De verdade, durante o julgamento de Lula o establishment estava em festa. Acredito que, em termos de raízes hereditárias, a mesma comemoração aconteceu num outro 24 de janeiro, também no Brasil, mas dessa vez em 1967. Foi nessa data que se legalizou e se institucionalizou a ‘constituição do regime militar’. Financiado pelas mesmas famílias que se mantém na elite econômica mundial e que ditam as regras para os países em desenvolvimento.
Lembre-se: o Golpe de Estado no Brasil (31 de março e 1º de abril de 1964) derrubou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart (Jango). Passado um curto período de tempo, no dia 24 de janeiro de 1967, a “Constituição Militar” foi formalizada.
Agora, em 2018, também no dia 24 de janeiro, Lula, o principal represente popular do Brasil, é condenado. Num julgamento controverso, em que Legalistas defendem que o rito democrático do processo foi corrompido. Poucos anos antes, Dilma Rousseff, presidenta democraticamente eleita sofreu um impeachment deplorável. Parece que tudo gira em torno da máxima: ‘a ordem dos fatores não altera o produto’. Na política soaria como algo do tipo: ‘a ordem do golpe não altera os detentores dos meios de produção’.
É como disse à imprensa o representante da Comissão de Direitos Humanos da ONU, o advogado britânico Geoffrey Robertson: “os juízes hoje falaram cinco horas lendo em um script. Eles tinham a decisão escrita antes de ouvir qualquer argumento”, ponderou. “Nunca escutaram, então isso não é uma sessão justa, não é uma consideração apropriada do caso”, relatou.
No fim, o 24 de janeiro juridicamente vencedor foi aquele que remete ao autoritarismo de 1967. Nessa data se “comemora” a constituição de um estado autoritário, que julgava unilateralmente. Diferente do 24 de janeiro de 2003, em que se imaginava um mundo mais democrático e livre.
Bom, resta saber agora quando e como vai acabar o 24 de janeiro de 2018. Lula vem ao lado de uma massa popular, com a narrativa de injustiçado. Já o judiciário brasileiro vive seu período mais inquisitório, num molde autoritário e politiqueiro. Precisamos ter cuidado, pois o lema ‘não tendo prova, mas tenho convicção’ pode atingir todo cidadão.
Resta saber se isso virou regra ou foi só uma exceção com o objetivo de cumprir a agenda do grande acordo nacional, “com o supremo, com tudo”, como ‘profetizou’ o peemedebista Romero Jucá.
Por Regis Luís Cardoso, jornalista
Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males
Fotos do velório do militante Márcio Matos do MST da Bahia
Gennaio 26, 2018 12:21





Por Ailton Fernandes, texto e fotos
FES reivindica isenção da taxa sobre as mensalidades sindicais dos servidores do Paraná
Gennaio 24, 2018 18:55Empresa que administra o consignado do Estado passou a cobrar valor por desconto em folha
Por Gustavo Henrique Vidal para o FES
Desde a semana passada, o FES tem negociado com a Zetrasoft, empresa que administrará a folha de consignado do Estado por seis meses, a isenção da taxa imposta, pelo contrato com o governo Beto Richa, sobre as mensalidades sindicais e associativas dos servidores repassadas às entidades.
A principal reivindicação é a isenção da cobrança de até R$ 2,90 por mensalidade. Os sindicatos sustentam que não visam o lucro com as contribuições. Os recursos das contribuições voluntárias são usados para manutenção das estruturas e investimento nas lutas das categorias. Além disso, reforçam que nunca houve desconto desses repasses, mesmo antes da criação do PRconsig, na época em que a Celepar gerenciava a folha.
Para o FES, quem deve pagar essa taxa, principalmente, são os bancos, que realizam operações financeiras com servidores buscando o lucro em cada crédito. Os sindicatos destacam que a cobrança vai inviabilizar financeiramente várias entidades.
Ontem [23], em reunião com representante da Zetrasoft, os sindicatos reforçaram, ainda, a necessidade de ampliar o prazo para negociação, já que a folha fecha no dia 20 de cada mês. A empresa está buscando, desde o dia 02 de janeiro, os sindicatos para firmar contrato individual com a previsão do desconto.
GOVERNO
Na manhã desta quarta-feira [24], representantes de sindicatos e do FES buscaram no governo outras informações sobre o contrato tampão. O diretor-geral da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap), Francisco Farah, disse que “o governo não pode fazer nada, já que o contrato está assinado e valendo para folha de janeiro. Foi um ato administrativo que garante à empresa o direito de cobrar”.
Representantes do FES rebateram. Para eles, a posição do governo, em vender a folha, foi uma decisão politica, que impacta e prejudica diretamente os servidores: é uma interferência do estado na gestão dos sindicatos, da mesma forma, é intransigente com os servidores, que estão sem reajuste há dois anos e contribuindo a mesma mensalidade de 2016.
Farah concordou que a medida não pode inviabilizar as entidades e afirmou que os valores arrecadados com os sindicatos são irrisórios, em comparação com o valor total do contrato, mais de cinco milhões de reais nos seis meses. Para o FES, o governo quer, na verdade, dividir a conta da má administração, onde busca dinheiro em qualquer contrato penalizando servidores.
LICITAÇÃO
O FES aproveitou a reunião para cobrar participação no processo de licitação da folha do consignado, após o encerramento do contrato tampão. O objetivo dos sindicatos é garantir a isenção antes de a nova empresa [ou a mesma] assumir o gerenciamento. Os sindicatos querem evitar o desgaste gerado com essa mudança feita em meio às festas de final de ano, e surpreendendo a todos os servidores as entidades.
Farah garantiu a participação dos sindicatos. “Vamos discutir isso. Meu compromisso com os sindicatos é chamar as entidades para tratar da nova licitação do contrato após vencer os serviço desses 6 meses”, ressaltou o diretor-geral.
FOTOS | Vigília em Curitiba para defender Lula
Gennaio 23, 2018 22:12Os movimentos sociais em várias regiões do Brasil estão em vigília na noite desta terça-feira (23) em protesto contra o julgamento relâmpago do Presidente Lula, sobre o caso do triplex, que acontece nesta quarta (24), no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre-RS. Os manifestantes defendem o direito de Lula ser candidato nas eleições deste ano.
Em Curitiba-PR o ato aconteceu nas escadarias da Universidade Federal do Paraná, na Praça Santos Andrade.
Confira abaixo fotos do repórter fotográfico Joka Madruga.
















NOTA OFICIAL: Beto Richa inova e intensifica ataques aos servidores do Paraná
Gennaio 23, 2018 16:15Alvo, agora, é a sobrevivência financeira dos sindicatos e associações
O Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná [FES] rechaça o ataque do governo Beto Richa com a cobrança indevida sobre as mensalidades sindical e associativa consignadas dos servidores do Estado.
O governo Beto Richa “inovou”, mais uma vez, e para angariar recursos vendeu a folha do consignado por pouco mais de 5 milhões de reais. A empresa vencedora, por seis meses, passou a taxar o repasse das mensalidades dos servidores.
Para o FES, é uma afronta ao livre direito de associação sindical retirando parte do dinheiro dos trabalhadores destinados aos sindicatos. Além de evidente prática antissindical, visando atacar sindicatos, o governo endossa a apropriação indébita pela empresa.
O objetivo dos sindicatos não é o lucro. Conforme dispõe o art. 8º da Constituição Federal, localizado no título “Dos direitos e garantias fundamentais”, a finalidade do sindicato é defender a categoria que representa. Os princípios que regem a constituição dos sindicatos, distintamente das organizações empresariais, não são a livre iniciativa e a iniciativa privada, mas sim a solidariedade e a liberdade de organização.
No caso específico das entidades sindicais de servidores públicos, cabe ao Estado não apenas respeitar e garantir o livre funcionamento dos sindicatos, como também conceder “facilidades para permitir-lhes o desempenho rápido e eficaz de suas funções” (Convenção nº 151 da OIT, ratificada pelo Brasil em 2010).
Ademais, a lealdade e a prestação de informações, corolários do princípio da negociação coletiva, são deveres da Administração Pública em sua relação com as entidades sindicais de servidores públicos.
Por isso, a ingerência do governo na sustentação financeira das organizações sindicais é uma grave ofensa à liberdade sindical, sobretudo quando os sindicatos afetados não são convocados para participar e negociar previamente à edição de atos governamentais de seu interesse organizativo.
Para que os sindicatos exerçam a liberdade sindical, é necessário que sejam respeitados de acordo com suas especificidades. Não como as demais entidades consignatárias de caráter empresarial, mas sim como uma instituição fundamental para a efetivação da democracia e dos direitos humanos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
FES – Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná
Polícia Rodoviária Federal revista militantes que vão a Porto Alegre defender Lula
Gennaio 23, 2018 9:36Milhares de militantes do Brasil todo já estão em solo gaúcho. E o céu amanheceu vermelho para recepcionar as caravanas. Mas nada é fácil quando se está na luta por direitos. A Polícia Rodoviária Federal faz uma fiscalização de rotina, segundo eles. Nas fotos abaixo eles revistam um ônibus de Curitiba, na manhã desta terça-feira (23).
“De três em três éramos convidados à descer do ônibus para uma revista. Liberados retomamos viagem rumo à Porto Alegre, com o coração militante e alma guerreira”, relatou Adriana Kalkmann, diretora do Sismuc.
Por Joka Madruga
Fotos: Adriana Kalkmann
VÍDEO: Fotojornalismo por Henry Milléo
Gennaio 18, 2018 10:55O projeto Terra Sem Males – Jornalismo Independente começa hoje uma nova parceria com o repórter fotográfico Henry Milléo. Iremos publicar os vídeos do seu canal no Youtube que mostram o mundo da fotografia de forma dinâmica, divertida e com muita informação importante para os amantes da arte de escrever com a luz.
O primeiro trabalho é sobre fotojornalismo. “O fotojornalista é aquela cara que está sempre atento a tudo o que está acontecendo ao seu redor”, explica Milléo.
E para falar sobre fotojornalismo ele acompanhou o trabalho dos fotógrafos na cobertura do segundo depoimento do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato, em Curitiba, no dia 13 de setembro de 2017.
Confira:
Por Joka Madruga, com informações do Canal Henry Milléo