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Terra Sem Males

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Indignados, bancários fortalecem greve em Curitiba e região

14 de Setembro de 2016, 16:45, por Terra Sem Males

São 337 agências paralisadas nesta quarta (14). Adesão é de 100% nos bancos públicos.

Por Renata Ortega
Sindicato dos Bancários de Curitiba e região
Diante do desrespeito da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – que agendou reunião de negociação ontem, 13 de setembro, mas não apresentou nenhuma nova proposta à categoria –, os bancários de Curitiba e região intensificaram a mobilização nesta quarta-feira, 14 de setembro. No nono dia da Greve Nacional dos Bancários, 337 agências bancárias e 8 centros administrativos da capital paranaense estão paralisados. Segundo estimativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, mais de 10 mil trabalhadores aderiram à mobilização.

“O número cada vez maior de agências paradas e bancários em greve é reflexo da postura desrespeitosa e intransigente dos banqueiros. Ontem, foram mais de quatro horas de enrolação e nenhum avanço concreto proposto. Já dissemos: não vamos aceitar retrocessos!”, explica Elias Jordão, presidente do Sindicato e membro do Comando Nacional dos Bancários, que participa das reuniões com a Fenaban. Uma nova rodada de negociação está agendada para amanhã, 15 de setembro, às 16h00, em São Paulo.

Leia mais:
Sem proposta, Comando Nacional orienta fortalecimento da greve

Bancos públicos
Além da falta de avanços nas negociações da mesa unificada com a Fenaban, o silêncio da direção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal também está indignando os trabalhadores. As últimas reuniões com representantes de ambos os bancos públicos aconteceram ainda em 30 de agosto, sem avanços. Desde então, nenhuma proposta concreta foi feita. Diante disso, 100% das agências do BB e da Caixa permanecem fechadas nesta quarta (14) em Curitiba e região.

Financiários
A Greve Nacional dos Financiários chega hoje, 14 de setembro, ao terceiro dia. Em Curitiba e região, seis financeiras estão paralisadas desde segunda-feira (12). A decisão de suspender as atividades foi tomada em assembleia no dia 02 de setembro, após a rejeição da proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi). O índice proposto foi de apenas 7,86% (correspondendo a 80% do INPC de 9,83%), referente a junho de 2016, mais R$ 1.000 de abono.

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Crise para quem? A comunicação sindical no cenário econômico brasileiro

14 de Setembro de 2016, 13:30, por Terra Sem Males

Curitiba sediará entre 13 e 15 outubro de 2016 duas importantes atividades: o 4º Seminário Unificado de Imprensa Sindical e o 2º Encontro Nacional de Jornalistas Sindicais.

Promovidas pelo Fórum de Comunicação da Classe Trabalhadora, as atividades são voltadas para lideranças sindicais, jornalistas, estudantes na área de comunicação e comunicadores populares.

O Seminário se consolida como referência no debate da comunicação alternativa, como opção concreta de combate ao monopólio midiático que enfrentamos no Brasil. Já o encontro, com pauta apenas para jornalistas, este ano terá estrutura própria para discussão entre os profissionais.

O fortalecimento da “nossa imprensa” é pauta cotidiana dos sindicatos, dirigentes e jornalistas. Essa troca de experiências é determinante para aprimorar as práticas diárias de tratamento da informação, além de contribuir na evolução da assessoria ao jornalismo sindical.

As inscrições acontecem até o dia 30 de setembro e custam 200 reais para dirigentes sindicais, jornalistas e comunicadores. Estudantes pagam 100 reais. Clique aqui para se inscrever.

Após o preenchimento da ficha, a cópia do comprovante do depósito da taxa de inscrição deve ser enviada para o e-mail: gerencia@sindijorpr.org.br, com o nome completo do participante. O valor da inscrição deve ser depositado na conta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná: Banco do Brasil AG: 3051-1 CC: 202777-1.

ATENÇÃO: o valor da inscrição cobre apenas o almoço.

:: HOSPEDAGEM
Por conta de cada participante.

A organização sugere os hotéis:
– Hara Palace Hotel – (41) 3029-0011 / 3322-0011 – www.harapalacehotel.com.br
– Slavieiro – (41) 3023-2330 – reservas.scrf@slavierohoteis.com.br

A organização também disponibilizará de rede de contatos para hospedagem solidária.

:: ORGANIZAÇÃO
Fórum de Comunicação da Classe Trabalhadora

:: Contatos
Gustavo Vidal – PR :: 41.9154.2340 (Tim) – 41.9195.6363 (Vivo | Whatsapp/Telegram)
Luciano Faria – SC :: 48.3028.5787
Marcela Cornelli – SC :: 48.3031.1420
Pamela Leony – PR :: 41.3075.5555

:: CONFIRMAÇÃO DE INSCRIÇÃO:
E-mail – gerencia@sindijorpr.org.br
Sindijus-PR – 41.3075.5555 – Pamela/Gustavo

PROGRAMAÇÃO

Até lá confira a programação, que já conta com a presença de representantes da Agência Pública, Jornalistas Livres, FNDC, Jornal Brasil de Fato e muito mais.

:: 13 de outubro 

08h30 – CREDENCIAMENTO

09h – ABERTURA OFICIAL – Saudação da Organização
09h15 – O ajuste fiscal e os prejuízos à classe trabalhadora
10h30 – Intervalo
10h45 – Os desafios da classe trabalhadora diante do novo momento político no País
12h45 – Almoço
14h – A democratização da comunicação e o falso discurso da censura
15h30 – Intervalo
16h – Mídia alternativa e empoderamento popular

| NOITE LIVRE |

:: 14 de outubro

09h – A lei antiterrorismo e a criminalização dos movimento sociais
10h45 – Intervalo
11h – Fazemos jornalismo sindical?
12h30 – Almoço
14h – O uso de novas mídias nos sindicatos
15h30 – Intervalo
15h45 – O fotojornalismo na imprensa sindical
16h30 – Plenária Final

| NOITE CULTURAL |

2º ENCONTRO NACIONAL DE JORNALISTAS SINDICAIS

:: 15 de outubro

08h30 – Café
09h – Direitos dos jornalistas sindicais
10h – Fazemos jornalismo ou assessoria?
12h30 – Almoço
13h30 – Interação entre jornalistas
16h – Troca de Experiências – apresentação publicação sindical
17h – Encaminhamentos
21h – Confraternização

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Pés no chão: presidente do Paraná Clube fala após derrota

14 de Setembro de 2016, 12:39, por Terra Sem Males

por Marcio Mittelbach
Guerreiro Valente, Terra Sem Males

Difícil falar de um jogo – 1 x 2 Vila Nova – em que o goleiro adversário opera milagres, o juiz dá aquela garfada e o nosso time perde jogando bem. Em meio a essa tormenta, com a cabeça cheia de incertezas, ligo o rádio e quem está lá? O presidente do Clube, aquele que tem a caneta, que contrata, que erra, que acerta. O alvo número um das críticas.

O simples fato de ele estar ali, dando a cara para bater em um momento de frustração já é de se louvar, mas ele foi além. Leonardo Oliveira foi para a coletiva de imprensa não para culpar a arbitragem, que mais uma vez errou contra o Paraná, ou a torcida, que não tem comparecido, ele estava ali para conter a passionalidade dos mais exaltados.

O presidente cumpriu o seu papel de líder e nos chamou para a realidade. Estamos longe de ser favoritos ao acesso, é verdade, mas também estamos longe de ser aquele clube falido, com salários atrasados, sem credibilidade, prestes a fechar as portas. Uma derrota, ainda mais da maneira que foi, jamais pode apagar o mérito de todo um trabalho.

Quando perguntado sobre qual é o objetivo do Paraná nesse campeonato, Oliveira foi taxativo: ganhar os próximos três pontos. E não poderia ser diferente. Talvez o nosso grande erro nesses oito anos de série B foi buscar o acesso de maneira quase que doentia, sem projeto, sem profissionalismo, como se o peso da nossa camisa fosse por si só nos devolver para a Série A. Não vai!

Ser imediatista agora e ficar lamentando cada ponto que jogamos no lixo só vai aumentar a dor de cabeça no dia seguinte. Prefiro manter os pés no chão, criticar o juiz, chamar a atenção dos atacantes, mas seguir em frente, com a consciência de que o trabalho está sendo bem feito e com a alegria de saber que sábado tem mais uma batalha – contra o Atletico-GO.

Temos o alicerce: uma torcida apaixonada e uma história fascinante, repleta de conquistas. Mas para que o Paraná volte a ser gigante será preciso uma reconstrução lenta e segura. Um tijolo de cada vez.

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Trabalhadores da construção civil se mobilizam para greve geral em Curitiba

14 de Setembro de 2016, 10:39, por Terra Sem Males

Por Davi Macedo
Sintracon

Com as negociações em torno do reajuste salarial dos trabalhadores da construção civil travadas e a insistência dos patrões em uma proposta absurda, o único jeito para avançar é na luta. Por isso os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon) iniciaram na segunda-feira (12/09)  uma série de mobilizações em diversas obras de Curitiba. O objetivo é levar informações sobre a Campanha Salarial 2016 aos operários e preparar uma grande greve geral no setor.

Já se passaram mais de três meses desde o vencimento da data-base da categoria e as tentativas de negociação com o sindicato patronal (Sinduscon) não prosperaram. Os empresários do setor querem parcelar o repasse da inflação (9,82%) em duas vezes nos salários dos trabalhadores. A primeira parcela, retroativa a 1º de junho, seria de apenas 60% do índice inflacionário. A segunda, que contemplaria o total da inflação (40% restantes), seria paga somente na folha de novembro.

O Sintracon denuncia que nas mesas de negociação desta Campanha Salarial 2016, os patrões sempre mandam dois representantes que não têm autonomia para negociar com os dirigentes do Sintracon. O resultado é que as propostas feitas por eles são rejeitadas em mesa.

Diante deste cenário, o Sintracon convoca os trabalhadores para aderirem às paralisações que estão sendo realizadas e, logo mais, à greve geral na construção civil.

 

Enquanto a negociação da construção de Curitiba não avança, categorias próximas ou da construção civil de outras cidades seguem fechando acordos que demonstram respeito pelos trabalhadores. A última categoria a fechar acordo com o reajuste integral da inflação foi a dos trabalhadores em empresas de eletricidade, gás, água, obras e serviços do Paraná. Em Cascavel, trabalhadores e patrões da construção fecharam a CCT com o repasse da inflação nos pisos e salários. O mesmo aconteceu nos casos das categorias dos trabalhadores da indústria de mármores e granitos do Paraná, da construção pesada do Paraná e dos trabalhadores da construção civil de São Paulo.

O Sintracon representa trabalhadores da construção civil, de olarias e cerâmicas. A data-base da categoria é 1º de junho.

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Trabalhadores em greve na Usina do Xisto dão prazo para Petrobrás resolver impasse

13 de Setembro de 2016, 20:25, por Terra Sem Males

Por Davi Macedo
Sindipetro PR/SC

A greve na Usina do Xisto (SIX) completou 13 dias nesta terça-feira (13) e os trabalhadores tomaram uma importante decisão. Em assembleia realizada na Sede Regional Sindical de São Mateus do Sul, na região Centro Sul do Paraná, foi deliberado que a Petrobras tem até a próxima quinta (15) para apresentar uma proposta de acordo para pôr fim à paralisação.

Caso contrário, a categoria está disposta a radicalizar o movimento. “Ainda apostamos na negociação e a greve continua até a próxima reavaliação. Se não houver avanços, discutiremos a parada total de produção e ingresso de ação de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho”, afirmou o presidente do Sindipetro PR e SC, Mário Dal Zot.

Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira (16), às 10h00, na Sede Regional de São Mateus, para avaliar uma possível nova proposta ou intensificar a greve.

O movimento paredista na SIX foi iniciado em 1º de setembro. O motivo é a imposição de uma nova tabela de turno pela Petrobras que reduz de oito para seis horas o período trabalhado no regime ininterrupto, mas que aumenta os dias laborados no mês e, consequentemente, diminui o número de folgas, causando prejuízos financeiros e para o convívio social e familiar dos trabalhadores. A mesma carga horária mensal representa 18 dias de trabalho e 12 de folga no turno de oito horas; já na tabela de seis horas seriam 24 dias de trabalho para apenas 6 de folga. Além disso, os petroleiros teriam uma redução salarial aproximada de 20% em decorrência da perda do adicional de HRA (Hora Repouso e Alimentação).

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Cunha caiu sozinho. Até quando?

13 de Setembro de 2016, 10:01, por Terra Sem Males

por Manoel Ramires
Pinga-Fogo, Terra Sem Males

Apenas dois deputados federais saíram em defesa de Eduardo Cunha durante a sessão que terminou com a cassação do deputado. Carlos Marun (PMDB-MS) e Edson Moreira (PR-MG) se revezam na tentativa de obstruir a votação. Antigos aliados de Cunha se limitaram a votar contra o processo, mas não se pronunciaram em plenário. São eles Paulinho da Força (SDD) e Marco Feliciano (PSC).
 
Só 10
Desde a aprovação do parecer no Conselho de Ética, Eduardo Cunha não conseguiu ampliar sua base de defensores. Pelo contrário, foi sendo abandonado voto a voto, parlamentar a parlamentar. Em junho, após o auge da fama, o parecer foi aprovado por 11 votos a 9. No mesmo mês, o recurso do deputado pedindo anulação da votação à Comissão de Constituição e Justiça foi rejeitado por 42 votos a 12. Nessa época, ele já havia sido afastado pelo Supremo Tribunal Federal em outra representação do PSOL e da Rede por 10 a 0.
 
Bancadinha de meia dúzia
Os esmagadores 450 votos contra Eduardo Cunha serão capitalizados por muitos políticos e partidos. No entanto, sempre é bom lembrar que a cassação de Eduardo Cunha é resultado da atuação de “meia dúzia” de deputados. Enquanto aliados de Dilma e Cunha/tucanos e demos se entrincheiravam no processo de impeachment, foram os deputados do PSOL Ivan Valente, Luiza Erundina, Chico Alencar e da Rede, Alessandro Molon, que se esforçaram muito pela cassação de Cunha. Todos esses ex-petistas, mostrando como o pragmatismo da sigla perdeu lideranças ideológicas. A esses se somam Jean Wyllys (PSOL), Jandira Feghali (PC do B) e até Aliel Machado (Rede-PR), que foi um dos votos decisivos no Conselho de Ética.
 
Antipetismo esgotado
Ao se defender, Eduardo Cunha recorreu a um velho clichê do mundo atual da política brasileira: culpou o PT. Todo político em maus lençóis ou que busca o protagonismo recorre ao mantra para tentar desviar o assunto. É certo que para os petistas e seus aliados, a cassação de Eduardo Cunha era questão de honra. Contudo, de um lado ao outro, concentrar a discussão só na vingança não convence nem criança. No fim das contas, “450 petistas” cassaram Cunha, obrigando o juiz Sérgio Moro a investigá-lo.
 
Ninho de traíras

De Cunha não se espera metralhadora giratória, mas tiros precisos em seus ex-aliados. Contudo, após ser cassado, a mágoa de Cunha não passou de ressentimento. Ele reafirmou que foi derrubado pelo PT e pela Rede Globo. Também afirmou que o governo federal o traiu ao apoiar Rodrigo Maia (Dem) no lugar de Rogério Rosso (PSD). Questionado, no entanto, não afirmou que Michel Temer o traiu. Se limitou a dizer que vai contar suas histórias em um livro e que não deleta porque não é criminoso. Mais uma vez caberá a Moro, prendendo o ex-deputado e sua família, a missão de saber se a histórias de Cunha derrubaram mais um presidente ou não.

Classe

Mesmo após a queda de seu algoz, Dilma Rousseff não se pronunciou publicamente. Lula também não se declarou. Ah, o PMDB, partido de Cunha, faz de conta que o assunto não é com ele.

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Cinco motivos para acreditar e encher a Vila Capanema nesta terça-feira

12 de Setembro de 2016, 13:28, por Terra Sem Males

por Marcio Mittelbach
Coluna Guerreiro Valente, Terra Sem Males

Os pessimistas que nos deem licença, mas é preciso acreditar até o final. Enquanto a matemática disser que existe chance, existirá esperança. Ainda mais depois de uma senhora vitória pra cima do segundo time da cidade de Londrina. Apesar do placar apertado – 2×1 -, o Paraná Clube jogou com segurança. Essa talvez tenha sido a nossa melhor partida na Vila Capanema até aqui.

Com gols do novato Guilherme Queiroz e do Diego Tavares, o The Flash da Vila, vencemos, convencemos e, se não esquecemos definitivamente, não sentimos falta da dupla Jean e Robson, que foram reforçar times da série A em troca de uma boa grana.

Claro que nosso elenco continua restrito, mas tivemos a prova que com muito trabalho e um pouco de sorte, dá pra chegar lá. É por isso que o confronto com o Vila Nova, nesta terça-feira, 13 de setembro, ganha ares de decisão. Uma vitória pode nos devolver à luta pelo G4.

Se diante de tudo isso você ainda não se animou, reunimos cinco motivos cruciais pra te levar a Vila do Povo e apoiar o Paraná Clube:

1 – Promoção de ingressos continua

R$ 30 na Curva Norte e R$ 40 na Reta do Relógio.

2 – Retrospecto favorável

Dos últimos 11 jogos entre o Tricolor e o Vila Nova pela série B, são seis vitórias do Paraná Clube, quatro empates e apenas uma derrota.

3 – As contratações estão surtindo efeito

Claro que o Jean e o Robson vão fazer muita falta, mas quem chegou, Guilherme Queiroz e Lucas Taylor, por exemplo, estão dando conta do recado.

4 – Ainda dá tempo de subir

Pra provar, vamos citar o exemplo da campanha do Figueirense em 2013, ano que quase subimos. Ao final da 24ª rodada, como estamos agora, o Figueira tinha 32 pontos, chegou ao final com 60 e subiu para série A.

Hoje nós temos 33 pontos e muita coragem pra fazer história!

5 – Extra campo controlado

As contas estão em dia. Temos a garantia de que não vai ter jogador sem salário até o fim do campeonato. Vale a pena dar um voto de confiança a essa diretoria que tem profissionalizado o Clube.

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DIEESE promove debate sobre ajuste fiscal em Curitiba

12 de Setembro de 2016, 12:45, por Terra Sem Males

por Manoel Ramires
Terra Sem Males

Discussão ocorre no momento em que governo federal quer “apertar os cintos”

O governo não-eleito de Michel Temer tomou posição favorável ao ajuste fiscal. Essa é uma de suas principais bandeiras, além da privatização. Contudo, o ajuste tem sido proposto apenas em cima dos trabalhadores, A elite e classe econômica seguem com seus lucros e privilégios no país. Contra os trabalhadores e servidores públicos, por outro lado, as medidas visam congelamento de salários, investimentos e até a precarização de serviços.

Essas políticas de ajustes estão previstas na PEC 241 e PL 257. A PEC 214 congela investimentos por 20 anos em áreas essenciais. Já a PL 257 renegocia dívidas de estados e municípios tendo como contrapartida o sufoco do funcionalismo. Ambos os textos são tema da “3ª Jornada de Debates Públicos: desafios diante do ajuste fiscal”. O evento ocorre no Sindicato dos Servidores Municipais (Sismuc) e conta com apoio das centrais sindicais.

O debate em Curitiba também ocorre em outras capitais. De acordo com o economista do Dieese, Sandro Silva, o objetivo é ter uma narrativa nacional para enfrentar o ajuste: “A atividade vai ocorrer a nível nacional, principalmente nas capitais. O foco é debater a conjuntura do setor público nos últimos anos, com o foco no debate do “novo regime fiscal”, esclarece.

CPMF

No controle das contas públicas, o governo golpista estuda a retomada da CPMF. “A gente pode até admitir que a CPMF pudesse ser recriada por um período muito curto. Só que no Brasil, o provisório acaba se tornando definitivo. O ideal é que o governo cortasse mesmo na própria carne, sem aumentar a carga tributária”, alega o economista Gilberto Braga, professor da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec-RJ à Agência Brasil. Contudo, o Michel Temer tem elevado os gastos do Brasil principalmente para reajustar salários do judiciário, o que pode provocar efeito cascata nos estados e nas casas legislativas.

Agenda

Dieese: Desafios diante do Ajuste Fiscal
15 setembro
14 horas
Sismuc: Rua Monsenhor Celso, 225, 2º andar
Informações: 3225-2279

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Ágora destaca exposição de trabalhadores a riscos de saúde

12 de Setembro de 2016, 11:02, por Terra Sem Males

Por Manolo Ramires

A edição número dez da revista Ágora – a revista dos trabalhadores – chega ao Sismuc e melhores sindicatos e movimentos sociais a partir desta terça-feira, dia 13. A reportagem de capa aborda a exposição de trabalhadores a agentes químicos, físicos e biológicos. Isso é conhecido como insalubridade. A reportagem de Carolina Goetten e Pedro Carrano visitou o Cemitério Municipal do Água Verde, o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), zoonose e Laboratório Municipal para descrever os riscos a esses trabalhadores no dia a dia.

A revista também destaca reportagem fotográfica assinada por Leandro Taques e Gustavo Henrique Vidal sobre o Circo da Democracia que passou por Curitiba trazendo um novo conceito de debate público e político sobre os problemas do país. Vidal ainda entrevistou o economista Cid Cordeiro sobre Orçamento Participativo.

Ágora ainda contou com as participações de Joka Madruga e Paula Zarth Padilha. Os idealizadores do projeto Terra Sem Males colaboraram com “Águas para Vida”, reportagem fotográfica sobre atingidos por barragens e sobre o avanço do neoliberalismo da América Latina. No campo das reportagens, Manolo Ramires trata do financiamento e contratação no Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná.

Opinião qualificada também tem espaço na edição 10. Neste período eleitoral, a promotora do Ministério Público do Paraná, Hirmínia Dorigan de Matos Diniz, alerta que 30% das crianças do Brasil não tem vagas em creche. Já em coordenadas sindicais, Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, chama atenção para a jornada de trabalho em disputa no cenário nacional. Tema parecido, em comportamento, o Dieese também mostra que 2016 tem sido ano difícil para negociações salariais.

Em nossas sessões de opinião e colunas se discute a plataforma eleitoral dos municipais, o cartoon “ironiza” a democracia empresarial, o termo “presidenta” ou “presidente” é alvo do “Ponto de Vista” e a privatização de estatais está em destaque no “Radar da Luta”. Ainda tem a coluna de Pedro Elói sobre poesia de Leminski e nosso Ulisses Galetto discutindo a promessa do “1% para a cultura”.

Ágora é edita pela Ctrl S, sob o comando de Kelly Sumeck. É uma produção do Sismuc, coordenado em sua comunicação por Soraya Zgoda e de forma geral por Irene Rodrigues.

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Sismuc realiza sabatina com candidaturas à Prefeitura de Curitiba

9 de Setembro de 2016, 15:00, por Terra Sem Males

por Manoel Ramires
Terra Sem Males

Sindicato espera que candidatos à vereador também assumam compromisso com os municipais.

O Sismuc realiza no dia 17 de setembro uma sabatina com os candidatos à Prefeitura de Curitiba. O evento ocorre na APP-Sindicato, a partir das 15 horas, e busca aprofundar o debate com as candidaturas sobre a gestão da cidade. No evento, o sindicato vai entregar carta compromisso com o que considera essencial para administração da cidade e fortalecimento do serviço público diante do cenário de crise. Além de seu documento, o Sismuc também entrega outras duas cartas compromissos. Uma delas é da Confederação dos Servidores Municipais (Confetam); a outra foi formulada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). A intenção dessas cartas é nacionalizar o debate municipal, principalmente tendo em vista alterações na organização e financiamento do serviço público.

Para a sabatina, o Sismuc convida os nove representantes que postulam o cargo de prefeito municipal. No ofício encaminhado às campanhas, o sindicato lista cinco itens prioritários para os servidores: fortalecimento e reorganização do Instituto Curitiba de Saúde (ICS) e Instituto de Previdência Municipal de Curitiba (IPMC), compromisso com a saúde do trabalhador buscando evitar adoecimentos e melhorar condições de trabalho, debate sobre a carreira do funcionalismo público e valorização profissional, realização de novos concursos públicos e inibição das terceirizações e discussão sobre o orçamento público.
A sabatina será composta por três momentos. No primeiro, o Sismuc realiza abertura do evento, expondo o que o sindicato considera importante para melhorar a vida dos servidores municipais e atendimento à população. Na segunda parte, cinco perguntas serão feitas aos candidatos. A ordem de resposta a cada pergunta será sorteada na hora do evento. Cada candidato terá até três minutos para responder a questão.

Após as perguntas realizadas pela direção do sindicato, cada candidato ainda terá outros três minutos para expor sobre qualquer assunto que julgue conveniente. A sabatina, destaque-se, não abrirá o microfone para perguntas da plateia. Já os pedidos de resposta a qualquer ofensa ou ataque pessoal será analisado pelo departamento jurídico do Sismuc e concedido ao final de cada bloco. O tempo para isso será de um minuto.
Ao fim do debate, o Sismuc entrega duas cartas compromissos da entidade. Na primeira, prefeito assumem compromisso com a plataforma dos trabalhadores municipais. Essa carta é composta por onze pontos que tratam, entre outros, de salário, carreira e condições de trabalho. Já a segunda carta traz sugestões da entidade para a administração da cidade em tópicos como políticas sociais, transparência e participação popular e combate a discriminação de raça e gênero.

Entidades
Tanto as candidaturas ao Executivo Municipal quanto ao legislativo também podem assumir compromisso com as plataformas da Confetam e da CUT. A Confetam destaca dez prioridades para os prefeitos. Entre elas, políticas afirmativas e anti-discriminatórias. Já a Central reforça 17 temas prioritários que abarcam as propostas que desejamos ver transformadas em políticas públicas e valorizadas pelas próximas gestões municipais.

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