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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Bombardeio em hospital mata 13 pessoas na Síria

августа 10, 2016 11:06, by Terra Sem Males

Informações dos Médicos Sem Fronteiras

Além das vítimas fatais, os ataques aéreos deixaram seis pessoas feridas

Um hospital apoiado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) e que atendia uma população de 70 mil pessoas foi destruído por um bombardeio aéreo na cidade de Millis, na província de Idlib, na Síria, no dia 6 de agosto (sábado). Quatro profissionais do hospital e outras nove pessoas – cinco crianças e duas mulheres – foram mortos durante dois ataques aéreos que atingiram diretamente o hospital e outros dois ataques que atingiram o entorno da instalação, aproximadamente às 14h no horário local. Seis outros profissionais do hospital ficaram feridos. O bombardeio destruiu significativamente o prédio, que teve que ser fechado. Esse episódio se deu em meio a uma escalada do conflito na província de Idlib.

O bombardeio destruiu a maior parte do hospital, incluindo o centro cirúrgico, a unidade de terapia intensiva, a pediatria e cerca de 80% dos equipamentos médicos, das ambulâncias e do gerador. Conhecido por ser um centro de referência especializado em pediatria, o hospital oferecia cuidados essenciais para cerca de 70 mil pessoas que vivem na cidade de Millis e em seu entorno, onde um número considerável de deslocados está abrigado após fugir de frentes de batalha no norte da Síria. O hospital oferecia atendimento emergencial e consultas para cerca de 250 pacientes por dia, muitos dos quais mulheres e crianças. Desde o início de 2014, MSF tem apoiado o hospital com suprimentos e suporte técnico, e mais recentemente por meio de assistência financeira a profissionais do hospital para que pudessem continuar realizando seu trabalho.

“O bombardeio deliberado de outro hospital na Síria é ultrajante”, diz a dra. Silvia Dallatomasina, gestora médica das operações de MSF no noroeste da Síria. “Temos de admirar a coragem e a dedicação dos médicos sírios que continuam trabalhando em meio a uma guerra em que hospitais são regularmente bombardeados e alvejados; e temos um forte senso de obrigação de apoiá-los em seu trabalho essencial que salva vidas. Cada vez que um hospital é destruído, seja ele um alvo direto ou atingido durante um ataque indiscriminado a áreas civis, uma parcela da população síria é privada de receber cuidados de saúde vitais. Alguns hospitais atendem feridos de guerra, outros atendem mulheres com complicações na gravidez, e todos são necessários para que vidas sejam salvas.”

Nos primeiros seis meses de 2016, os dois maiores hospitais de referência apoiados por MSF na província de Idlib relataram 7 influxos massivos de vítimas do conflito, com 294 pessoas feridas e 33 mortas. Apenas no mês de julho, as mesmas instalações lidaram com 9 influxos massivos, com 466 feridos e 37 mortos.

“Novamente, fazemos um apelo urgente a todos aqueles que têm influência sobre a conduta da guerra na Síria, incluindo os 4 dos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que participam do conflito, para que realizem urgentemente mudanças que impeçam hospitais de serem atingidos”, diz a dra. Silvia Dallatomasina. “Como médicos humanitários, continuaremos fazendo o possível para ampliar a oferta de assistência médica na Síria, mas precisamos ver o fim imediato de ataques a hospitais.”

O Terra Sem Males – Jornalismo Independente entrou em contato com os Médicos Sem Fronteiras para saber quem bombardeou. “Não podemos comprovar a origem do bombardeio, por isso a informação não consta da nota”, explica Claudia Antunes, Coordenadora de Relações com a Imprensa do MSF.

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Começou o quarto turno

августа 10, 2016 10:07, by Terra Sem Males

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

O relatório do senador tucano Antonio Anastasia foi aprovado por 59 votos a 21. Ele representa um balde d’água fria naqueles que lutam contra o golpe. Faltam 5 votos para Dilma. Sobram 5 votos para Temer. Mesmo assim, é ilusão achar que a direita triunfará nesse processo. Com a consolidação da saída de Dilma no fim de agosto, estará aberto o quarto turno da eleição.

Assim como a direita não aceitou a vitória de Dilma nas urnas, boa parte da sociedade jamais vai aceitar sua saída no tapetão. Nesse sentido, os protestos tendem a se intensificar, as ruas tendem a ficar cheias de gente e de pautas que estão sendo reprimidas.

A partir de setembro, o jogo vira. Aqueles que atiravam pedras passam a ser vidraças e com um agravante: dificilmente terão uma bengala para se agarrar. Tudo aquilo que promoveram se voltará contra si. A crise econômica, a crise política, a crise de princípios. Todas as crises fabricadas ou hipertrofiadas cobraram seu custo.

Por outro lado, aqueles que saem definitivamente do poder têm vasta gama para cobrar os golpistas. A começar pela impopularidade de Michel Temer. 70% da população não o quer. Percentual que buscará sua saída pelos mesmos motivos que cassaram Dilma. Quantidade que deve aumentar quando mais gente perceber o tamanho da fraude que foi aplicada.

O quarto turno também tende a ganhar corpo na medida em que novas revelações de corrupção aparecerem. De pouco adianta Moro, Janot e a grande mídia tentarem abafar as denúncias e revelações, como no caso da Odebrecht. As redes sociais vão martelar na cabeça das pessoas a confirmação de um processo seletivo. Vai ter muita gente com sorriso amarelo rapidamente.

Redes sociais essas que não deixaram cair no esquecimento a blindagem de Eduardo Cunha, os milhões de Temer e Serra. A corrupção do metrô de Alckimin, das escolas de Beto Richa. O #foraPT terá se esgotado, o #foratodos, não.

Para além disso, o quarto turno vai abordar a perda de direitos. Vai combater a iminente precarização da saúde e educação, a alta de impostos, a privatização de setores estratégicos da nossa economia. Mais do que nunca, vai retomar o discurso do padrão de vida dos brasileiros que foi roubado cinicamente pelas elites que nunca se preocuparam realmente com o desenvolvimento da nação. Se de um lado a decepção com Dilma e o PT atingiram seu ápice, de outro, a adoção de uma agenda ultraliberal não foi aprovada nas urnas e a resistência tende a crescer.

O quarto turno está apenas começando para colocar frente a frente aqueles que defendem a plutocracia contra aqueles que querem resgatar a democracia. A história não se escreve em apenas um capítulo.

 

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Em entrevista coletiva, jovem descreve abordagem de Feliciano em tentativa de estupro

августа 9, 2016 13:49, by Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha, com informações da EBC
Terra Sem Males

Durante entrevista coletiva realizada na segunda-feira, 08 de agosto, a estudante de jornalismo Patrícia Lélis descreveu como Marco Feliciano a abordou para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, data que ela acusa o deputado da tentativa de estupro. Ela contou que Feliciano a chamou para participar de uma reunião sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião quando chegou ao apartamento e Feliciano tentou estuprá-la. Patrícia relatou que gritou e que uma vizinha bateu à porta para saber o que estava acontecendo.

Patrícia relatou que saiu do apartamento e foi à Câmara dos Deputados para pedir ajuda a membros do partido PSC, da qual ela faz parte. Ela citou o presidente do partido, Pastor Everaldo, que ofereceu dinheiro em espécie a Patrícia dentro de um saco.

Saiba mais: Estudante reafirma denúncia de tentativa de estupro contra Marco Feliciano
                         Vereadora de Curitiba é citada em escândalo envolvendo o pastor Marco Feliciano

 

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Crônica do Circo da Democracia: Dilma e as gerações em luta

августа 9, 2016 13:28, by Terra Sem Males

Por Pedro Carrano,
do jornal Brasil de Fato e Frente Brasil Popular

O Circo da Democracia estava lotado. A escadaria da praça Santos Andrade borbulhando de gente. A área da imprensa cheia de jornalistas.

Leveza e traquejo no picadeiro. Dilma deslizou bem, mesmo que a arte do malabarismo também exija resistência dos músculos. Não há outro caminho para ela senão seguir sem nenhum passo atrás.

Na mesma linha do palco, deu para ouvir a poeta Alice Ruiz, autora da composição “Navalha na Liga”, remeter à resistência das duas nos anos 70. Alice, feminista. Dilma foi guerrilheira. Os fantasmas do passado dão roupagem para os novos desafios do presente. E é preciso defender essa palavra democracia de forma permanente.

Num país onde as elites ao final sempre rompem o jogo democrático, a geração dessas mulheres outra vez se coloca em luta. E seguirá se colocando por décadas e décadas, nesse ciclo, até que caiam as máscaras nessa comédia de bufos e farsantes. Foi Dilma quem falou: “É típico dos golpes não querer dizer que é golpe”.

Na parte de fora da tenda circense, frio, chuva, os bravos que assistiram a tudo de fora. Ao final, amigos se reencontrando, recebo um abraço de Ana, de doze anos. Ela que vibrou com a fala de Dilma. Não, a luta não para.

Lutas e poemas e resistências não perdem o movimento. Que fique registrado, dos nossos filhos aos avós, das sementes até as raízes: novamente nós dissemos não ao golpe e percebemos que a democracia plena é a festa que queremos.

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Terra Indígena do Rio Formoso está em chamas há um mês no MT

августа 9, 2016 12:38, by Terra Sem Males

Por Maíra Heinen
EBC

A Terra Indígena do Rio Formoso, no município de Tangará da Serra, em Mato Grosso, sofre com incêndio há mais de 30 dias. Cerca de 7 mil hectares da área do povo Paresi já foram queimados. Ao todo oito bombeiros e 18 brigadistas indígenas tentam controlar as chamas.

Os bombeiros atuam com um avião, com capacidade de 3 mil e 100 litros de água e em terra com um veículo ARF – Auto Rápido Florestal -, que comporta 700 litros de água.

A reserva está em área de mata fechada e uma das estratégias dos bombeiros é fazer um aceiro de 20 quilômetros para impedir que o fogo avance.

Ainda não se sabe a causa do incêndio.

O período proibitivo para queimadas na área rural de Mato Grosso começou no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, mas pode ser prorrogado devido as atuais condições climáticas.
Para denunciar queimadas, a população pode ligar para o número 0800 647 7363 ou registrar ocorrência no Corpo de Bombeiros.

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Liminar determina fim da repressão a manifestações políticas nas olimpíadas

августа 8, 2016 23:32, by Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

O Juiz Federal Substituto João Augusto Carneiro Araújo, do Rio de Janeiro, aceitou pedido de liminar do Ministério Público Federal em ação civil pública e determinou à União, ao Estado do Rio de Janeiro e ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos 2016 que se abstenham de reprimir manifestações pacíficas de cunho político.

O juiz especificou inclusive o uso de camisetas, faixas e outros meios, nos jogos olímpicos e paralímpicos. Os réus devem se abster de retirar os manifestantes dos locais dos jogos, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada ato que viole a decisão judicial, que tem validade imediata.

Confira a íntegra do despacho:

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Dilma afirma retorno com realização de plebiscito sobre novas eleições e reforma política

августа 8, 2016 23:04, by Terra Sem Males

Por Manoel Ramires e Paula Zarth Padilha
Foto: Joka Madruga
Terra Sem Males

Em uma noite fria e chuvosa, milhares de pessoas receberam a presidente Dilma Rousseff em Curitiba nesta segunda-feira, 08 de agosto. A vinda de Dilma é parte da programação do Circo da Democracia, evento de debates organizado por mais de 100 entidades do Paraná, num picadeiro instalado diante das escadaria do prédio histórico da UFPR.

“Eu resisto. Resistindo, eu luto. Lutando, eu estou com povo em defesa da democracia. Eu tenho essa mania de resistir, mas eu encontro essa força de resistir em vocês”. Essa foi a mensagem final de força e garra de Dilma, após um intenso discurso sobre o golpe parlamentar que ocorre no país. E a cada pausa, o povo cantava em coro: Fora Temer!

A presidente eleita narrou ao povo todos os elementos que ela acredita que sejam a base dessa destruição de seu governo, salientando que as ações não são somente contra o seu mandato, mas contra a democracia.

“O Brasil está sendo dilacerado por um golpe que ainda não se completou. E nós precisamos pará-lo em nome do povo. É preciso nomear os golpistas. Pois dar o nome faz com que as máscaras caiam e a realidade apareça. Primeiro, a mídia oligopolista. Segundo, pela oposição ao meu governo. E pelo capital especulativo e financeiro”, relatou.

Dilma reafirmou que o que caracteriza o golpe é não haver crime de responsabilidade. “Na Constituição temos a previsão de impeachment, que só é possível com crime de responsabilidade. É golpe, pois não houve crime”. A presidente comentou sobre a repressão contra das manifestações #ForaTemer. “Não me surpreende que nos últimos dias tenham prendido pessoas que se manifestam com o ‘Fora Temer’. Esse golpe tem essa característica. Nós podemos falar aqui (no circo), mas não é possível dentro do Maracanã”.

 Dilma desembarcou em Curitiba na véspera de uma decisão sobre o julgamento do impeachment no Senado. É nesta terça, dia 9, que o plenário decide se aceita a denúncia, para um julgamento previsto para o final do mês. “É fundamental que nós tenhamos essa vitória no Senado. Depois disso, eu defendo a realização de um plebiscito que trate de novas eleições e da reforma política. O modelo atual fragmenta a política por causa do excesso de partidos e do toma lá da cá. Nós precisamos superar a crise política para atravessar a crise econômica”.

Ovacionada, a presidente desceu do palco para cumprimentar seus apoiadores.

A noite contou com emocionantes intervenções antes mesmo de Dilma se dirigir à população. A abertura foi feita pela Orquestra Latino Americana da Unespar. A escritora Alice Ruiz foi a primeira da mesa a declarar: “Dilma vai brilhar na história e nenhum deles brilhará”. O encontro também registrou recital de poesias escritas por mulheres de luta pela valorização de gênero, dos povos e da humanidade.

Roberto Baggio, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Paraná, disse que é necessário ampliar o debate com a sociedade, realizar reformar e construir novo bloco político progressista comprometida com o povo. “Estamos aqui porque o nosso projeto é para todo o povo brasileiro.  O circo representa as forças populares contra os golpistas. O circo respira a política, a arte, a cultura e a rebeldia do povo que não aceita Temer”. Baggio destacou que a elite brasileira tem no DNA o golpismo e não suporta o protagonismo do povo nos governos Dilma e Lula.

Regina Cruz, presidente da CUT Paraná, reforçou o apoio à Dilma. “A presidente Dilma Rousseff representa a classe trabalhadora. O governo golpista tem mais de 60 projetos que retiram direitos do povo. Por isso a CUT denuncia esses coxinhas que veneravam o pato da FIESP”.

Essas pessoas que estão aqui se unem ao povo, aos movimentos sociais, as lutas históricas e não ao lado de Ronaldo Caiado, de juiz seletivo, que usurpa a função de acusador”, criticou o jurista Marcelo Lavenère, ex-presidente da OAB. Ele afirmou que a direita tem total conhecimento que esse processo é um golpe, mas que eles não vão recuar dessa intenção. “Em oposição, é necessário lutar com alegria e em busca de manter a honra e dignidade do brasileiro”, afirmou.

Dilma também estava ao lado dos senadores Gleisi Hoffmann e Roberto Requião, da ex-ministra Eleonora Menucchi, da vice-prefeita de Curitiba Miriam Gonçalves, e do presidente da CUT Nacional, o bancário Vagner Freitas.

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“Acabar com a Lei da Partilha é tirar dinheiro da saúde e educação”

августа 8, 2016 22:36, by Terra Sem Males

Por Davi Macedo
Sindipetro PR/SC

A importância de manter o petróleo como patrimônio estratégico nacional foi tema de debate na tarde desta segunda-feira (08), no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFPR. A atividade faz parte da programação do Circo da Democracia, um fórum que acontece em Curitiba desde o dia 05 até 15 de agosto e conta com a participação de mais de 100 instituições e entidades da sociedade civil organizada.

O debate acontece em uma conjuntura desfavorável com relação aos interesses nacionalistas, uma vez que a Petrobrás acelerou seu plano de venda de ativos e desinvestimentos no governo interino e golpista de Michel Temer e já negociou US$ 4,5 bilhões em patrimônios da estatal no mercado.

Para o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Zé Maria Rangel, com o golpe de estado e a nomeação de Pedro Parente para a Presidência da Petrobrás, a estatal retornou à rota da privatização e sucateamento, muito similar ao que aconteceu no governo de Fernando Henrique Cardoso. “Em 2002 a Petrobrás estava em estado terminal. Quem não se lembra do afundamento da plataforma P-36, dos vazamentos na Bacia de Guanabara e no Rio Barigui? Este era o cenário da Petrobrás naquela época, uma fábrica de más notícias que desgastava sua imagem perante a opinião pública para privatizá-la. Para efeitos de comparação, em 2002 a Petrobrás correspondia por 2% do PIB. Chegamos a 2013 na marca de 13%. Todos os dias a empresa investia R$ 300 milhões em pesquisa de novas tecnologias. A Petrobrás tinha o audacioso plano de ser a quinta maior empresa de energia no mundo”.

Zé Maria ainda falou sobre a descoberta do pré-sal. “A Shell fez perfurações no Campo de Libra, na área do pré-sal, mas foi até determinada profundidade e abandonou as pesquisas. A Petrobrás acreditou e encontrou a megareserva do pré-sal. Quando isso aconteeu estávamos à beira de uma nova rodada de licitações de áreas de petróleo. Lula mandou barrar para rediscutir o marco regulatório e criou a Lei da Partilha, na qual a Petrobrás deve ser operadora exclusiva com pelo menos 30% na produção dos campos e ainda com parte dos recursos destinados à educação e saúde”, afirmou.

Sobre a proposta (PL 4567/2016) em trâmite no Congresso Nacional para acabar com a Lei da Partilha, Zé Maria foi enfático. “Falei na cara do entreguista José Serra que acabar com a Lei da Partilha é tirar dinheiro da saúde e da educação. Por destinar recursos a setores tão importantes, temos construído grandes alianças com os movimentos sociais e os educadores brasileiros, pontas firmes nesta luta por soberania nacional”.

“O pré-sal contém de 200 bilhões a 300 bilhões de barris de petróleo. Em uma conta de padaria, 30% de 200 bilhões são 66 bilhões de barris. O único presidente de empresa petrolífera que não quer 66 bilhões de barris de petróleo em reservas é Pedro Parente. Não conheço nenhum outro. Se não fizermos uma campanha aos moldes do que foi a do petróleo é nosso, o recurso vai voar daqui e nós mais uma vez vamos ficar chupando dedo”, concluiu Zé Maria.

A briga que compramos

O fato de o Brasil ter descoberto o pré-sal e, através da Lei da Partilha, colocar uma empresa estatal na operação dos campos, destinar recursos para áreas sociais como saúde e educação, desenvolver tecnologia e produzir os equipamentos para a exploração em território nacional provocou os interesses estrangeiros, sobretudo dos Estados Unidos. Essa foi a avaliação da petroleira Cibele Vieira, secretária de formação da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ/CUT). “Tudo isso, somado ao fato de o país ingressar nos BRICS e discutir uma nova moeda para a comercialização de petróleo, colocou o país no olho do furacão. E ainda tem gente que acredita que não houve golpe no Brasil. Estamos passando pelo tamanho da briga que compramos”, afirmou.

A experiência da Fafen-PR

A Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) é o exemplo que desmonta a falácia da eficiência do setor privado. A afirmação é do trabalhador da unidade e diretor de saúde e segurança da FUP, Gerson Castellano. A indústria foi construída em 1981, começou a produzir em 1982 e foi privatizada em 1993. “Nós passamos por um processo muito interessante e educativo. Onze anos após ser colocada em funcionamento, a Fafen foi  privatizada. Houve um movimento de muita resistência, mas não foi suficiente para evitar a venda. Porém, aquele processo de luta colocou regras para a privatização e impediu que outras unidades similares, como a da Bahia e de Sergipe, fossem negociadas”.

De acordo com Castellano, os efeitos da privatização da Fafen-PR foram devastadores. “Sob a gestão privada, a unidade foi totalmente precarizada. Metade dos trabalhadores foram demitidos, aumentaram os riscos de acidentes, práticas antissindicais rotineiramente que chegaram a ser levadas até a OIT. Nesses 20 anos de gestão privada, a oferta de fertilizantes nitrogenados no Brasil não foi aumentada em 1 grama sequer. O Brasil ficou refém das multinacionais de fertilizantes para a agricultura. Hoje o Brasil ainda importa 70% dos fertilizantes nitrogenados para a agricultura e indústrias petrolífera e farmacêutica”, analisou.

Ocupar e resistir

“Não vamos permitir que esse governo interino e golpista acabe com a Petrobrás. Se for preciso, vamos ocupar e resistir”. As palavras foram do presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina, Mário Dal Zot. Sobre o processo de privatização, Mário foi taxativo. “Venda de ativos neste momento da conjuntura mundial do setor petróleo é uma tremenda de uma burrice. Se não for burrice, é safadeza. E eu fico com a segunda opção em se tratando desse governo golpista”.

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13 fotos da visita de Dilma no Circo da Democracia em Curitiba

августа 8, 2016 21:47, by Terra Sem Males
Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

Presidenta Dilma Rousseff participou do Circo da Democracia na noite desta segunda-feira (08), em Curitiba. O evento é promovido por mais de 100 entidades ligadas aos trabalhadores. Foto:Joka Madruga/Terra Sem Males

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Todas as fotos estão à venda no tamanho 20x30cm, impressas, em papel fotográfico ou fine-art. Entre em contato para saber os valores. Não cedemos arquivo gratuitamente, o valor arrecadado é para viabilizar o jornalismo independente.

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Ágora de agosto aborda crise do governo Temer

августа 8, 2016 16:59, by Terra Sem Males

Por Manoel Ramires

A revista Ágora de agosto está especial neste mês. Ela aborda os impactos negativos no povo e no funcionalismo público promovido pelo governo golpista de Michel Temer. Carolina Goetten aponta, principalmente, os cortes na assistência social. Já reportagem de Pedro Carrano faz um balanço, do ponto de vista dos municipais, dos quatro anos do governo Gustavo Fruet. A conclusão, em diagramação fantástica de Kelly Sumeck, é que Fruet amarelou diante dos principais problemas da cidade.

Outra reportagem especial aborda o sistema penitenciário do Paraná. Os presídios, seja do ponto de vista dos presos, seja pela visão dos agentes, vive em conflito e sempre com “bombas” estourando porque o governo Beto Richa não as desarma. O texto é de Waleiska Fernandes, jornalista vinda de Brasília que, entre outros, assessorou o Conselho Nacional de Justiça, com fotos precisas de Joaquim Eduardo.

Indo para as opiniões, Ágora debate a “Escola sem Partido” em cartoon da CtrlS e artigo assinado por Gabriela Viola e Amanda Viola. Destaque para a frase: “A lei da mordaça tem a intenção de censurar educadores”.

A Ágora também discute o sindicalismo em texto de Pedro Elói “Os sindicatos e o ato de ler”, em Municipais, no artigo “Um sindicato com participação”, e entrevista com Mônica Giovannetti, sobre as lutas dos municipais.

E como Ágora gosta de polêmica, também são especiais o texto de Gustavo Henrique Vidal sobre o “ódio silenciando a sanidade” e de Camila Hoshino que destaca a necessidade de ampliar a democracia.

Mais leve, Ágora tem as colunas de Ulisses Galeto, 3 cliques com Marília Dissenha, Ponto de Vista sobre o ócio, isso mesmo, o “nada fazer”, e Radar da Luta. A Ágora chega a 9ª edição sendo editada por Pedro Carrano, sob supervisão de Soraya Zgoda. Ela pode ser encontrada na sede do Sismuc e, como dizemos, nos melhores sindicatos e movimentos sociais de Curitiba.

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