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Terra Sem Males

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апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Calote do Governo do Paraná paralisa construção de Unidades de Saúde em Curitiba

июля 14, 2015 17:12, by Terra Sem Males

Segundo a Prefeitura de Curitiba, Beto Richa não repassou R$ 979 mil e obras estão inacabadas há quase dois anos. Foto: Pedro Carrano.

Bairro de Santa Cândida, região norte de Curitiba, Paraná. Neste local se localiza o prédio da Unidade de Saúde (US) Jardim Aliança. Contudo, nenhum paciente ainda foi atendido. Com promessa de conclusão para setembro de 2013, o prédio se encontra inacabado.

São quase dois anos de obras paradas, frustrando moradores da região como a família Wagner Cabral, que vive há 30 anos na região. Ele conta que o início das obras trouxe expectativa de atendimento de qualidade, principalmente porque novas unidades habitacionais na região trariam aumento da demanda de atendimento em saúde. “Veio a promessa de Copa do Mundo e de desenvolver o bairro, mas está abandonado, nenhum engenheiro do governo do estado aparece ali”, reclama.

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Por Pedro Carrano
Sismuc

 



25 anos do ECA: Proteger antes de punir

июля 14, 2015 17:00, by Terra Sem Males

Arte: Manolo Ramires

Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família.

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males



Jornal Terra Sem Males está disponível para leitura na internet

июля 14, 2015 16:33, by Terra Sem Males

Capa da primeira edição do Jornal Terra Sem Males.

No último sábado, 11 de julho, o Terra Sem Males ganhou uma nova identidade visual e sua primeira edição impressa, que começou a ser distribuída na Boca Maldita, em Curitiba, e já chegou a diversas entidades parceiras.

Jornal temático - O jornal Terra Sem Males terá edições temáticas em 2015 e o primeiro tema abordado foi “Energia para quem?”. A reportagem fotográfica Águas Para Vida foi escolhida para a estreia do jornal. Todo o conteúdo fotográfico, de entrevistas, matérias e textos literários é inédito para o impresso e, a partir de agora, também pode ser visualizado no site. Confira:

 


Se alguma entidade quiser imprimir uma nova tiragem deste material, entre em contato. Disponibilizamos o PDF e podemos acrescentar a logomarca na capa.

Acompanhe a reportagem fotográfica Águas Para Vida.

Edição interativa – Algumas das matérias do jornal Terra Sem Males estão publicadas na íntegra somente no site. Confira os links abaixo:

Belo Monte, os atingidos e o progresso

Entrevista com Robson Formica: energia para quem?

O Dia Mundial do Rock e o lugar onde os urubus plainam

Todos contra C*

Saiba mais: Terra Sem Males estreia nova identidade visual e lança jornal impresso

Jornal Terra Sem Males começa a ser distribuído

Terra Sem Males



Luta contra perseguições mobilizou jornalistas em Curitiba

июля 14, 2015 16:26, by Terra Sem Males

Foto: Gabriel Marchi

A lendária Boca Maldita, em Curitiba, foi palco de mais um ato dos jornalistas paranaenses. A campanha permanente “BASTA: Chega de perseguição a jornalistas” mobilizou profissionais de diversos meios de comunicação na manhã do último sábado (11). “A data marcou os três meses da denúncia de assassinato do jornalista James Alberti. O profissional segue fora do estado, escondido. Muita coisa ainda não foi esclarecida”, explica Gustavo Vidal, diretor-presidente do SindijorPR.

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Por Regis Luís Cardoso
SindijorPR 



Trabalho juvenil: redução aumenta desigualdade social

июля 14, 2015 15:53, by Terra Sem Males

Arte: Manolo Ramires.

Os deputados federais desarquivaram a PEC 18/2011 que trata da redução de idade mínima para o trabalho juvenil. Na proposta, o deputado Dilceu Sperafico (PP´PR) argumenta que “As limitações ao trabalho do adolescente se justificam pela necessidade de permitir a esses jovens a oportunidade de crescimento pessoal e de conclusão dos estudos”. Por outro lado, entidades acreditam que é mais um ataque contra a juventude brasileira. Para Flávio Freitas, jornalista, educomunicador e consultor de projetos na área da infância e adolescência, a PEC transforma o menor aprendiz em funcionário. Confira:

Terra Sem Males: O deputado paranaense Sperafico justifica a PEC afirmando não ocorrer “nenhuma incompatibilidade entre a permissão do trabalho em regime de tempo parcial, a partir dos quatorze anos, e a proteção ao adolescente”. Ele está certo?

Flávio Freitas: Incompatível é esta proposta que representa mais um retrocesso nos direitos de crianças e adolescentes, viola conquistas históricas e fere compromissos internacionais assumidos pelo Brasil – como as convenções da OIT que tratam do trabalho infantil e da idade mínima para o trabalho (Convenção n.º 138 e 182).

TSM: Se a PEC 18/2011 passar, quais são os impactos?

FF: As propostas elencadas na PEC 18/2011 representam mais um grave retrocesso na garantia dos direitos de nossas crianças e adolescentes. Reduzir a idade mínima para a entrada no mercado formal de trabalho de 16 para 14 anos é inadmissível, pois vai contra a “condição peculiar de desenvolvimento” prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

TSM: Mas não se está a impedir o trabalho de jovens e o ingresso ao mercado de trabalho?

FF: Existe um pensamento equivocado de que de adolescente no Brasil não pode trabalhar. O que não é verdade. O Estatuto prevê que todo brasileiro acima de 14 anos pode trabalhar, mas na condição de Aprendiz, em que meninos e meninas devam estar cursando o Ensino Fundamental ou Médio. Durante a aprendizagem eles passam por formação teórica em instituições e a coloca em prática em empresas. Na condição de Aprendiz as jornadas não podem ultrapassar seis horas diárias e os direitos trabalhistas e previdenciários já são assegurados. A inserção no mercado de trabalho é importante. Contudo deve acontecer de maneira a respeitar o desenvolvimento saudável e seguro dos adolescentes. Precisamos de mais escolas, mais qualidade na educação – que passa pela melhoria de muitos fatores – e de um olhar mais humano e realista de nossos legisladores.

TSM: Essa Proposta tem impacto direto e negativo com relação ao menor aprendiz.

FF: Sim. É proibida a realização de trabalho aprendiz em período noturno, em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social ou que não permitam sua frequência à escola. Como Aprendiz há uma preocupação com a condição de “adolescente”, de priorizar os estudos e o “aprendizado”. A proposta da Câmara desrespeita essa fase do desenvolvimento humano e põe em risco o desenvolvimento físico e intelectual dos nossos adolescentes.

TSM: A PEC, ao invés de proteger a juventude brasileira, lhe retira direitos?

FF: Com a PEC 18/2011, meninos e meninas deixam de ser “Adolescentes Aprendizes” e passam a ser tratados como “funcionários”, isso muda toda a relação de trabalho dele dentro da empresa e compromete seu futuro escolar. Por outro lado, a PEC não é interessante para as empresas, pois contratando aprendizes ela ganha incentivos fiscais (como pagamento de apenas 2% de FGTS, dispensa de Aviso Prévio remunerado, isenção de multa rescisória, entre outros).

TSM: A melhor medida para educar a criança e o adolescente é inserindo no mercado de trabalho ou a melhor opção é, nessa idade, conceder exclusividade aos estudos?

FF: A aprovação de propostas como a PEC 171/1993 e a PEC 18/2011 mostra que boa parte do nosso Congresso age de forma desconexa com as reais necessidades das nossas crianças e adolescentes – que deveriam ser “prioridade absoluta” na formulação e execução de políticas públicas. É lei: “toda criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”. A educação é fundamental para o desenvolvimento pessoal, intelectual, social e econômico, mas sabemos que milhares de meninos e meninas não concluem os estudos.

TSM: Portanto, os legisladores estão mais retirando do que colocando os jovens nas escolas.

FF: Dados do Relatório de Desenvolvimento 2012 (PNUD) apontam que o Brasil tem 3ª maior taxa de evasão escolar entre 100 países. Segundo o documento, um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no país abandona a escola antes de completar a última série. No Ensino Médio não é diferente. Em 2012, apenas 51,8% dos jovens de até 19 anos haviam concluído os anos finais da educação básica brasileira, segundo dados do IBGE compilados pela ONG Todos Pela Educação. No caso do Ensino Médio, a evasão ocorre – dentre outros fatores – pela entrada dos jovens no mercado formal de trabalho a partir da atual idade mínima que é 16 anos. Muitos se submetem a subempregos, a jornadas e turnos de trabalho incompatíveis com o bom rendimento escolar, à conclusão dos estudos e, consequentemente, a melhores empregos e renda no futuro. Baixando a idade mínima para 14 anos – idade em que o aluno estará cursando o oitavo ou nono ano – colocaremos em risco o bom rendimento escolar e até mesmo a conclusão do ensino fundamental, que é obrigatório e insuficiente para um bom emprego.

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males



3º Curso de Comunicação Popular do Paraná abre inscrições

июля 14, 2015 15:16, by Terra Sem Males

As inscrições para o Curso de Comunicação Popular do Paraná estão abertas. A terceira edição da iniciativa será realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, em Curitiba-PR, na sede da APP-Sindicato. Com o tema “Pés no chão e mãos na mídia: estratégias de comunicação e luta política”, curso tem o objetivo ser espaço para formação, debate de ideias, troca de experiências, exercício prático e a soma das forças do campo da comunicação popular do estado.

O prazo para fazer as inscrições é dia 10 de agosto. A organização do curso também está prevendo a realização de inscrições físicas nas comunidades.

A participação é de R$ 15,00, mas para as pessoas que não têm condições de arcar com o custo é possível optar, no ato da inscrição, pela isenção no pagamento. Para as/os participantes pagantes, após o preenchimento do formulário online, esta/este deve realizar o depósito e fazer o envio do comprovante para o email compopularpr@gmail.com. Os dados bancários estão informados no próprio formulário.

A taxa visa contribuir com despesas gerais do Curso e com participantes que precisam da isenção e apoio para alimentação. Além disso, a inscrição com confirmação em depósito dá à organização do Curso a segurança quanto ao volume de participantes.

Programação – Já confirmaram presença nas mesas de debate Rosane Bertotti, coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Mídia – FNDC, Vito Gianotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, do Rio de Janeiro, Laura Capriglione, dos Jornalistas Livres, de São Paulo/SP, entre vários convidados/as do Paraná e de outros estados.

>> Confira aqui a programação

Esta edição também terá peso na apresentação de experiências e oficinas práticas, para estimular e possibilitar a ação concreta. Estão entre as experiências presentes na programação está a Rádio Comunitária Campeche, de Florianópolis/SC, e o jornal comunitário O Cidadão, da Maré, Rio de Janeiro.

Ação política – Em tempos de retrocessos de direitos, de avanço de pautas conservadoras e de criminalização das organizações sindicais e dos movimentos sociais, se amplia a necessidade de expandir a construção da comunicação popular. Como forma de ação política e ferramenta para o debate de ideias, a prática da comunicação popular é essencial para furar a barreira da mídia hegemônica, das grandes empresas de comunicação, e garantir a diversificação de narrativas e fortalecimento da participação popular.

O curso é voltado para organizações populares, sindicais, estudantes, professores, jornalistas, lideranças comunitárias, ativistas culturais, midialivristas e pessoas interessadas.

Construção coletiva – A ação é construída por um conjunto de movimentos sociais e organizações do campo popular e sindical, que compreendem a necessidade do fortalecimento e ampliação das práticas de comunicação popular. Na organização desta edição estão: Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR), Levante Popular da Juventude Paraná, Frente Paranaense pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão (Frentex-PR), Jornal Brasil de Fato-PR, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única das Trabalhadores (CUT-PR), Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários de Curitiba e Região, Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF/Floresta), Rede Livre e Soylocoporti.

>> Acesse aqui o evento no facebook

3º Curso de Comunicação Popular do Paraná

Data: 14, 15 e 16 de agosto
Local: APP Sindicato.
Avenida Iguaçu, 880, bairro Rebouças – Curitiba-PR
Inscriçõeshttp://bit.ly/1frRA0G
Mais informações: compopularpr@gmail.com
http://comunicacaopopularpr.redelivre.org.br/
https://www.facebook.com/comunicacaopopularpr



IV Congresso da CPT: A memória e o registro dos conflitos

июля 14, 2015 13:03, by Terra Sem Males

Foto: Joka Madruga.

Na memória de José Maria Pereira, presidente da Associação Agroextrativista da Ilha do Carás, em Afuá, no Pará, há a lembrança da perda de vários companheiros de luta. Foram cinco nos últimos tempos. Aqui, no IV Congresso Nacional da CPT, ele dividiu conosco um pouco dos desafios enfrentados pela comunidade em que vive.

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* O Terra Sem Males está presente em Porto Velho (RO) para a cobertura do IV Congresso Nacional da CPT, que será realizado até a próxima sexta, dia 17.



Lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás no Paraná

июля 14, 2015 12:17, by Terra Sem Males

Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás foi lançada na Assembleia Legislativa do Paraná. Foto: Davi Macedo.

Petroleiros, petroquímicos, professores, estudantes, militantes de movimentos sociais e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta segunda-feira (13) para acompanhar o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás.

O objetivo da Frente Parlamentar é fortalecer a luta contra a venda de ativos e os cortes de investimentos anunciados pela empresa, o chamado plano de desinvestimentos, assim como barrar os projetos que visam alterar o modelo de partilha do pré-sal, a exemplo do Projeto de Lei do Senado (PLS) Nº 131, de autoria do senador José Serra (PSDB/SP).

A iniciativa surgiu do Sindipetro e Sindiquímica e foi viabilizada através mandato do deputado Tadeu Veneri (PT). Os parlamentares e movimentos entendem que é necessário fazer a Petrobras recuperar o seu papel de indutora de uma cadeia de trabalho, tecnologia e produção. “Estamos iniciando uma caminhada para construir a Frente em Defesa da Petrobrás e do pré-sal. Temos que esclarecer à sociedade o que significa a estatal petrolífera e o pré-sal para o desenvolvimento do país. A defesa da Petrobrás é uma ação necessária e urgente”, afirmou Tadeu Veneri.

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Por Davi Macedo
Sindipetro PR/SC 



A equilibrista

июля 14, 2015 9:00, by Terra Sem Males

Foto: Manolo Ramires

- Cuidado com os olhos.

Foi o primeiro pensamento ao ver a mulher se equilibrando naquele instante. A plateia sempre olha esses lances com uma dose de agonia. A corda balançando, a equilibrista avançando, os pés trêmulos, o infinito da vergonha sustentado pelas redes abaixo.

Não lembro se quando era pequeno eu torcia pela queda ou pela chegada ao outro lado da fronteira. Agora, adulto, confesso nutrir uma pequena torcida pela tragédia. Ela é sempre mais gloriosa. Vencer causa-nos inveja. Ver os outros perderem nos conforta na mediocridade.

Enquanto filosofo, ela se equilibra. Não é na corda bamba. É no ônibus mesmo. Sentada. O coletivo a tremer como um varal na ventania. Mas ela sustenta bravamente um pequeno espelho numa mão e o delineador noutra. São dois olhos a brilhar. É como ir e voltar no picadeiro por caminhos diferentes. Não olha para os lados. Não pode sob o risco de riscar as sobrancelhas, o nariz. Mas observa, pela nuca, que todos acompanham seu ato heroico.

O espelho dá lugar ao pote. O pincel é reposto. Tudo treme. Mas ela não se borra, não mancha a camisa branca. Agora já torço pela sua vitória. Torço para que o motorista não dê aquelas freadas espetaculares na parada ou que arranque com suavidade. O mais perigoso já passou. A linha  da vergonha foi ultrapassada com louvor.

Ela utiliza um pequeno algodão para corrigir as imperfeições. É hora de tirar os excessos, afinal, ela é uma equilibrista, não uma palhaça. Ficou bom. Mas o público não aplaude quando ela termina. Sabe-se lá porque, depois de todo árduo trabalho, ela colocou óculos escuros e desceu.

Por Manolo Ramires
Crônicas Curitibanas/Terra Sem Males



Presidente do Sindijor-PR apoia o Terra Sem Males

июля 14, 2015 8:02, by Terra Sem Males

Gustavo Henrique Vidal, diretor-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, apoia o jornalismo independente. Foto: Joka Madruga