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Terra Sem Males

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Pinga-fogo: As faces e fases de Curitiba

11 de Março de 2016, 10:02, por Terra Sem Males

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

1 – Pelo Brasil afora tem crescido a visão de que Curitiba é o epicentro do golpe contra o governo Dilma. É a República de Curitiba, governada por Moro, que declararia a independência do Brasil. Mas essa visão estreita se esquece de que no Principado de São Paulo e Rio de Janeiro, com as ações da imprensa, e no Emirado de Brasília, dentro do núcleo político conservador, também se conspira para a deposição dos vermelhos.

2 – Claro, Curitiba tem sua direita e seus fascistinhas. Todavia, tem muito mais são trabalhadores preocupados com a alta inflação e a má qualidade dos transportes públicos. Provoco, nesse sentido, os institutos de pesquisas a realizarem uma sondagem: para você, é mais importante a operação Lava a Jato ou redução da passagem de ônibus?

3 – Não pensem, todavia, que os curitibanos ignoram a corrupção. Estão sim muito ligados nos desvios da Receita Estadual, em casos de pedofilia e desvio de verbas da educação do governo Carlos Alberto Richa (PSDB). A diferença é que a mídia nacional, aquela do principado Bandeirante e Guanabara, não repercute os casos. Também incomoda ao povo de Curitiba o massacre dos professores realizado pelos tucanos que está prestes a completar um ano. E isso tudo faz de Curitiba uma Ditadura da Esquerdalha? Não. Isso representa a Curitiba dos Curitibanos. Cidade crítica e desconfiada.

4 – Por sorte, ou azar, Curitiba abriga a 13a Vara do juiz Sérgio Moro e também o TJ Paraná. E aí, enquanto alguns destacam adesivos em apoio a Lava Jato, não tem o mesmo incômodo com relação a auxílios moradias e salários acima dos 100 mil reais da turma do Centro Cívico.

5- Enfim. Muito antes de travar uma luta pela nova independência do Brasil, cuja capital fica no Ahú, os curitibanos querem a independência das praças de pedágio que a cerca por todos os lados.

 

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HSBC aciona justiça para impedir mobilizações do Sindicato dos Bancários

10 de Março de 2016, 15:17, por Terra Sem Males

Banco conseguiu interdito proibitório na justiça do trabalho, que autorizou reforço policial

Por Paula Zarth Padilha
Bancários de Curitiba

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região tem realizado uma série de mobilizações nos Centros Administrativos e agências bancárias do HSBC desde que o banco informou que o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) não seria realizado.

Sempre buscando retomar o canal de diálogo e também dando apoio aos trabalhadores, que estão indignados com a postura do HSBC, o Sindicato liderou três paralisações nos últimos dias. A reação do banco foi de afronta. “O HSBC prefere acionar a justiça para derrubar o direito de manifestação do que dialogar com os trabalhadores”, lamenta Elias Jordão, presidente do Sindicato.

O Sindicato foi notificado duas vezes pela Justiça do Trabalho: nos dias 03 e 09 de março. Com o interdito, o Sindicato deve se abster de impedir o acesso dos bancários aos locais de trabalho, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia em caso de descumprimento da ordem judicial e, sob pena, ainda, do banco estar autorizado a pedir reforço policial.

O Sindicato está recorrendo da decisão da 14ª Vara da Justiça do Trabalho e aguarda a reabertura de diálogo com o banco. “O processo de mobilização, da forma como já fizemos, está suspenso até a gente derrubar o interdito. Outras atividades serão realizadas pelo Sindicato junto aos trabalhadores do HSBC”, informa Elias.

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Novas vagas em berçários de Curitiba só em julho

10 de Março de 2016, 14:49, por Terra Sem Males

Gestão não garante atendimento imediato de mães que procuram vagas em berçários.

Por Manolo Ramires
Terra Sem Males

Uma reunião convocada pela Comissão de Educação da Câmara Municipal discutiu a oferta de vagas em berçários nos cmeis. O encontro contou com a participação do Sismuc e de mães que representam coletivo em busca de matricular seus bebês. Na discussão, a secretaria de educação Roberlayne Roballo, admitiu o problema das vagas na cidade. Segundo ela, nove mil crianças ainda não estão matriculadas. Por outro lado, garantiu a abertura de 1044 novas vagas até julho. São 58 turmas de berçários dentro dos 16 novos equipamentos a serem entregues. Para atender essa demanda, novos professores de educação infantil devem ser chamados. Atualmente, 47 mil crianças de três meses a cinco anos são atendidas pela rede.

Na reunião, a secretária de educação Roberlayne Roballo negou fechamento de vagas. O que houve foi realocação das salas conforme a demanda e procura por parte das mães. Isso levou a “não abertura” de vagas para crianças de três meses a 18 meses em 25 cmeis. Atualmente, Curitiba tem 200 equipamentos de educação infantil.

A secretaria ainda responsabilizou a crise econômica pela dificuldade na abertura de novas vagas. “A crise econômica não nos deixa avançar em algumas áreas. Mesmo assim, Curitiba é uma das únicas capitais que atende em período integral. A gente quer manter isso e não dar jeitinho com meio período como em outras cidades”, compara Roballo.

Somadas as novas vagas está a rotatividade da rede. Com as crianças crescendo e mudando de turma, abre espaço para novos bebês serem atendidos, segundo a gestão municipal. Serão 2690 crianças novas nos berçários, caso essas salas não sejam utilizadas para atender maternal e a obrigação de matrícula de crianças de quatro e cinco anos. “Enquanto em um cmei a gente teve a procura de oito vagas em B1, em maternal tivemos procura de quase 100 em maternal. Nós estamos atendendo a demanda de maternal 3 e pré-1”, justificou Roballo em relação as mudanças ocorridas desde o começo do ano.

Realidade

Embora o governo Fruet prometa a abertura de novas vagas, não garante a inclusão das crianças de três meses a 18 meses que procuram atendimento na rede. Cibele de Almeida dos Santos é uma mãe do Sítio Cercado que esteve na reunião e relatou sobre sua peregrinação para conseguir vaga no berçário 1: “ Eu fui atrás para minha filha ser atendida. Eu recebi a negativa. Em seguida, não deram lista de espera. Eu fui em sete cmeis e sem vagas. O núcleo orientou a procurar cmeis que teriam vagas. A maioria das mães recebeu a negativa de vagas. São mães do Pinheirinho e Sítio Cercado. As mães estão desistindo de entrar na lista de espera. É muita criança para pouco berçário”, lamentou.

A falta de vagas é apontada pelo sindicato desde novembro de 2015, quando as professoras afirmaram “sobra” de profissionais por causa do processo de reorganização escolar, como conta Soraya Zgoda, coordenadora de comunicação do Sismuc. “Nós recebemos reclamação em novembro de professores excedente devido o fechamento de turmas. Procuramos a gestão e não tivemos respostas. Após isso, o Sismuc começou as denúncias à imprensa e ao Ministério Público da Educação. A partir disso as mães começaram a nos procurar por causa da falta de vagas”, elucida.

A vereadora Carla Pimentel também demonstrou preocupação com o atendimento imediato das crianças nos berçários. “Tem sido constante a tendência de a mãe procurar o cmei e sequer ser atendida com um protocolo. A mãe não pode esperar o filho crescer para entrar na rede”, ponderou.

Mais profissionais e capacitação

Além da abertura de 16 novos equipamentos e 1044 vagas apenas em berçário, a secretária de educação se comprometeu a chamar professores de educação aprovados em concurso. Além disso, anunciou parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para a realização de curso de graduação em pedagogia para os profissionais dos cmeis.

Números

2 milhões – custo de um cmei

16 – cmeis inaugurados em 2016

1044 – novas vagas para berçários

B1 – crianças de três a 11 meses

B2 – crianças de 11 a 18 meses

18 – quantidade de crianças por turma no B1 e B2

23 – quantidade de crianças por turma no maternal 1

26 – quantidade de crianças por turma no maternal 2

31 – quantidade de crianças por turma no maternal 3 e pré1

47 mil – quantidade de crianças atendidas na rede em 2016

9 mil – fila de espera, segundo a secretaria de educação

15 mil – demanda silenciosa (não busca o serviço), segundo o MP

24 mil – quantidade de crianças nascidas em 2015, segundo a gestão.

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#AquiÉCorinthians: Queda no Paraguai

10 de Março de 2016, 13:24, por Terra Sem Males

Por Geziane Diosti
Terra Sem Males

 

Fala, boleiro!

O Corinthians abriu o placar na noite desta quarta contra o Cerro Porteño, no Estádio Defensores Del Chaco, teve dois jogadores expulsos (André e Rodriguinho) e infelizmente não resistiu: sofreu a virada e teve a segunda derrota na temporada 2016 (Santos, pelo Paulistão) e o primeiro resultado negativo na Libertadores deste ano. Resultado: Cerro 3 x 2 Corinthians.

Tite não escondeu a frustração, mas não quer perder tempo lamentando. Sabe que precisa quebrar a cabeça para arranjar substitutos para o jogo da próxima quarta contra o mesmo Cerro, agora em Itaquera.

O meio de campo ainda sofre e parece que muitos sentem a falta de Ralf. Mas lamentar não vem ao caso, até porque o jogador está bem longe (e bota longe nisso!), não vai voltar e o problema deve ser resolvido aqui, em campo, com Bruno Henrique, que tem tentado substituí-lo. E é bom lembrar que na partida de ontem foram “amarelados” os jogadores: Rodrigo Rojas, Guilherme, Lucca e Rodriguinho.

Com a derrota, o Corinthians fica na 2ª posição, com 6 pontos, um atrás do Cerro, líder do Grupo 8.

E enquanto o jogo de volta contra os paraguaios não chega, tem confronto pelo Paulistão no domingo contra o Botafogo SP, às 16h, fora de casa.

E você, quais mudanças teria feito depois das expulsões? Como agiria se fosse o Tite? Comente aí!

#énóis #vaiCorinthians

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GV Inferior: Chega de apostas

10 de Março de 2016, 12:43, por Terra Sem Males

Por Roger Pereira
Terra Sem Males

A chegada de Paulo Autori para o comando técnico do Atlético surpreende por acabar com um ciclo de apostas da diretoria do clube em jovens técnicos que ainda buscavam mercado no futebol brasileiro. Milton Mendes, Claudinei Oliveira, Enderson Moreira, Doriva, Ricardo Drubsky, entre outros, foram algumas das tentativas do Furacão de revelar, além de atletas, treinadores para o futebol brasileiro. A última aposta bem-sucedida, no entanto, foi Wagner Mancini, que em 2013, levou o Atlético à Libertadores e à final da Copa do Brasil, mas não renovou para 2014, justamente por conta do comportamento apático do time durante a decisão contra o Flamengo.

Agora, o clube foi buscar um nome que já esteve entre os top dos treinadores brasileiros. É a primeira vez que um clube paranaense contrata um técnico que já foi campeão do Mundo (Abelão já passou por aqui, mas antes de conquistar seu maior título, com o Internacional). No entanto, os títulos da Libertadores (em cima do Atlético, naquela polêmica decisão no Beira-Rio) e do mundial de 2005, há 11 anos, fazem parte do último grande trabalho de Autuori, que depois, treinou clubes e seleções no Qatar, Perú e Japão.

No Brasil, foi demitido por conta do fraco desempenho de suas equipes no Vasco, São Paulo e Atlético-MG, entre 2012 e 2014. Agora, volta ao país para se reinventar e treinar, pela primeira vez, um clube fora do eixo Rio-SP-Minas-RS. Aos 59 anos, Autori precisa se reafirmar como um dos melhores técnicos do Brasil e o Atlético precisa se posicionar entre os grandes clubes do futebol brasileiro, a parceria pode dar liga.

A mudança de filosofia da contratação do treinador mostra, mais uma vez, que, finalmente, o comando do Atlético voltou a se preocupar com o futebol e os resultados em campo. As contratações do início da temporada e o esforço para manter os principais nomes do elenco já indicavam isso. Autuori não é como os últimos comandantes do Atlético, que viam na passagem pelo clube, uma possibilidade de ascensão na carreira e se contentavam em fazer uma campanha razoável, surpreender alguns grandes e despertar o interesse dos grandes mercados.

O técnico precisa mostrar que não está ultrapassado, que ainda é um dos melhores e, para isso, precisa de resultados expressivos, precisa ser campeão. Chegou pedindo mais reforços, quer um elenco que lhe dê condições de alcançar tais resultados. Pode dar liga.

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Entrevista sobre origem socialista do dia da mulher tem grande repercussão

10 de Março de 2016, 10:50, por Terra Sem Males

Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Para reafirmar a luta dos mulheres e o significado do 8 de março como Dia Internacional da Mulher, o Terra Sem Males entrevistou a jornalista Claudia Giannotti, coordenadora do Núcleo Piratininga de Comunicação, entidade referência em comunicação sindical, popular e direcionada aos trabalhadores.

A entrevista foi publicada no dia 29 de fevereiro e, com a importância da mensagem, sob o título “Dia da mulher: 8 de março é socialista”, tomou proporções que acabaram divulgando o Terra Sem Males para o país. Após o 8 de março, a matéria teve alcance de mais de 6 mil pessoas e mais de 560 compartilhamentos contabilizados pela rede social Facebook. É o fortalecimento do jornalismo independente rompendo aos poucos as barreiras da comunicação.

“Nosso site ainda está em crescimento. Não é fácil manter um projeto independente. Os números, diante da blogosfera, podem parecer poucos, mas para quem luta diariamente na defesa da classe trabalhadora e dos povos originários é satisfatório. Temos potencial para crescer mais ainda. Para isto contamos com o apoio das amigas e amigos e agradecemos todos que acessam e ajudam a espalhar o Terra Sem Males por este mundo afora”, ressalta o idealizador do projeto Joka Madruga.

Além da grande repercussão da matéria original, a entrevista foi reproduzida por diversos portais de notícia de esquerda e de sindicatos. Alguns desses links podem ser consultados na lista abaixo.

Núcleo Piratininga de Comunicação

Rede Brasil Atual

CUT Brasil

CUT Paraná

Sindicato dos Bancários de Curitiba

Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba

Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense

Blog do site Tribuna Hoje

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros

Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná

Facebook do deputado Marcelo Freixo

Revista Vírus

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Mulheres formalizam boletim de ocorrência contra Joice Hasselmann

9 de Março de 2016, 19:51, por Terra Sem Males

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Na tarde desta quarta-feira, 09 de março, as militantes petistas Tânia Mandarino e Zeni Pereira registraram boletim de ocorrência no 1º distrito da Polícia Civil em Curitiba contra a jornalista Joice Hasselmann.

O registro de injúria constatada foi originado por um vídeo ao vivo disponibilizado no perfil do facebook de Joice no Dia Internacional da Mulher. Joice usou o termo “cadelada do PT” para referir-se às mulheres petistas de maneira generalizada. O BO também cita “diversas incitações ao ódio” e “situações de ameaças”.

Confira:

Reprodução do boletim de ocorrência. RG e telefones foram omitidos da imagem do documento.

Reprodução do boletim de ocorrência. RG e telefones foram omitidos da imagem do documento.

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Algumas lições do México

9 de Março de 2016, 14:16, por Terra Sem Males

“O neoliberalismo aplicado enquanto programa máximo, como a realidade mexicana atesta, é o pior cenário possível para os trabalhadores”.

Por Pedro Carrano, jornalista e militante da organização Consulta Popular.
Terra Sem Males

O México é um país latino-americano que não conheceu, ao longo dos anos 1990 e 2000, uma contraposição efetiva, a partir do Estado, ao programa neoliberal.

Pelo contrário, um dos marcos de adesão do país foi a assinatura do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio com EUA e Canadá, no ano de 1994.

Desde então, o país se aprofunda numa crise social gravíssima. O aumento crescente da violência alia um Estado repressor contra a luta social com a desculpa da guerra ao narcotráfico. A população paga o preço. É fato que 27 mil pessoas estão desaparecidas. O caso mais simbólico é o dos 43 estudantes desaparecidos no estado de Guerrero, há mais de um ano.

A revista Processo aponta também cerca de 150 mil assassinatos por conta do narcotráfico. Os feminicídios são conhecidos mundialmente, ao norte do país, caso de Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, onde 1481 mulheres e crianças foram assassinadas entre 1993 e 2012. A perseguição contra jornalistas é também considerada uma das maiores do mundo.

Esse cenário reforça a política de terra arrasada neoliberal, que não teve contraposição, apesar dos levantes e resistências, muitas vezes regionais – em Chiapas, Oaxaca, Guerrero –, ou por categorias, caso dos professores e dos eletricitários.

Encruzilhada histórica

Essa é uma das principais lições da experiência mexicana, que demonstra a urgência de as forças populares construírem hegemonia entre os setores nacionais, progressistas e médios – entendendo o leque de alianças necessário para derrotar as políticas neoliberais made in Washington.

O México viveu sua experiência de encruzilhada histórica em 2006, quando o candidato da esquerda à época, Andrés Manuel Lopez Obrador (AMLO), perdeu as eleições daquele ano por 0,56% de diferença para Felipe Calderón, do partido da ordem, o PRI.

Em que pese as fraudes eleitorais (sempre) cometidas, é fato que a posição da Outra Campanha, convocada pelo Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), apontou AMLO como principal alvo das críticas, o que sensivelmente contribuiu para sua a derrota. E foi um grave erro.

Como resultado, a Outra Campanha perdeu força, os zapatistas isolaram-se politicamente, em pleno ano quando os professores de Oaxaca estavam em rebelião e havia um forte movimento de massas em apoio a Obrador (o chamado “Desaforo”, que levava milhões de pessoas à capital).

Não há garantia de que Obrador faria de fato um governo de esquerda, mas poderia conter a espiral de barbárie em que o país se afunda hoje. Seu governo, obviamente, também deveria ser foco de pressão, crítica e luta por parte das forças populares. Mas a divisão não deveria ter vindo da Outra Campanha.

É certo, por isso, que o caso mexicano aponta a falha teórica e prática de muitas organizações para quem o neoliberalismo deve ser enfrentado no mano a mano, sem que as forças populares incidam e busquem influenciar os setores médios, as organizações progressistas, reformistas ou desenvolvimentistas – de acordo com cada realidade social. A vitória de Macri na Argentina também fornecerá elementos para uma análise futura neste sentido.

Isso porque o neoliberalismo aplicado enquanto programa máximo, como a realidade mexicana atesta, é o pior cenário possível para os trabalhadores, porque leva inclusive ao seu aniquilamento físico. É a guerra completa contra os povos, nas palavras do próprio subcomandante zapatista Marcos.

Obviamente, estas reflexões também conduzem a uma auto-avaliação da esquerda sobre a sua capacidade de agitação, diálogo e convencimento para além dos partidos e movimentos sociais já estruturados. A capacidade de unidade com diferentes setores, mas ao mesmo tempo de construção de força própria e organizada.

Constituinte mexicana

Hoje, ao lado da desesperança visível presente na conversa com ativistas sociais no México, nota-se um profundo desgaste e descrença com os partidos institucionais – o governista PRI, assim como o PAN, PRD e até mesmo o recente Morena, de Obrador.

Uma bandeira que aponta possibilidades é o tema da Constituinte. Em 2017, completam-se cem anos da Constituição resultado da revolução mexicana.

Os movimentos sociais estão conscientes que as alterações propostas na Constituição a partir do Senado do país não devem ser efetivas, então buscam pautar o tema da Constituinte como saída justamente para a crise social enfrentada pelo país.

Uma Constituinte popular para mobilizar, dar organização às revoltas dispersas que estão surgindo, e pautar as questões que os de “cima” no sistema político não devem tocar.

 

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Prefeitura de Curitiba não faz repasses do IPMC desde agosto de 2015

9 de Março de 2016, 14:11, por Terra Sem Males

Déficit pelo não repasse dos valores ultrapassa R$ 117 milhões.

Por Flávio Augusto Laginski
Para o Sismuc

O atraso de repasses para o Instituto de Previdência do Município de Curitiba (IPMC) está preocupando o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) e também a Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização da Câmara Municipal de Curitiba. Os valores não estão sendo depositados pela Prefeitura de Curitiba desde agosto do ano passado, o que resulta em déficit ultrapassa R$ 117 milhões. Em uma reunião realizada na terça-feira (8), foi acertado que a Comissão irá questionar a Prefeitura sobre este atraso.

Em 2015, a Prefeitura tentou mudar a Lei 12.821/2008, que garante estes repasses. Contudo, a mobilização dos servidores municipais impediu esta alteração. Para a coordenadora-geral do Sismuc, Irene Rodrigues, o prefeito Gustavo Fruet está, de alguma maneira, burlando esta lei. “Nós estamos em cima. Não iremos deixar que o patrimônio dos municipais seja mexido”, garante. Rodrigues diz também que os trabalhadores não podem ser prejudicados nesta história. “A dívida é de responsabilidade da Prefeitura de Curitiba, não dos servidores municipais. Não podemos admitir que o dinheiro do IPMC seja subtraído para outras coisas , uma vez que os trabalhadores estão em dia com suas obrigações”, afirma.

A coordenadora geral questiona ainda que essa retirada vai impactar no fundo do IPMC. “A não realização do pagamento vai gerar perda financeira. Esse dinheiro era para estar aplicado, rendendo juros. O que a Prefeitura vai fazer? Vai pagar os juros não obtidos deste período?”, indaga.

A vereadora de Curitiba, Professora Josete (PT), esclarece que, embora a parte patronal dos 22% recolhidos na folha de pagamento e os outros 11% pagos pelos servidores estão em dia. “Embora algumas obrigações estão sendo cumpridas, vamos pedir para que a gestão municipal explique o porquê da lei estar sendo descumprida”, salienta.

Questionada sobre os motivos das dívidas da Prefeitura, a vereadora aponta duas razões. “A primeira é de que a atual gestão herdou uma grande dívida da administração passada. A segunda é a diminuição da arrecadação vindos da atual crise econômica. Mas, apesar de tudo, o IPMC não deve ser mexido, já que sua função não é para isso”, conclui.

Reunião

O Conselho do IPMC se reúne no dia 10 de março. A coordenadora geral do Sismuc Irene Rodrigues é membra do conselho. Ela deve questionar os repasses e a segurança financeira do Instituto.

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Fotos do protesto das mulheres contra a tarifa de luz em frente à Copel, em Curitiba

8 de Março de 2016, 15:09, por Terra Sem Males
Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

Ato das mulheres em frente à Copel, em Curitiba, contra a tarifa de energia . Foto: Leandro Taques

 

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