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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Festival da Comunicação Sindical e Popular ocupa praça pública com debates, exposição de materiais e apresentações culturais

26 de Julho de 2018, 11:14, por Terra Sem Males

24 de julho é, graças à iniciativa do vereador Renato Cinco (Psol-RJ), o Dia Municipal da Comunicação Popular. A data é uma homenagem a Vito Giannotti, um incansável defensor da comunicação dos trabalhadores que faleceu nesse mesmo dia, no ano de 2015. Para lembrar a trajetória e honrar a memória desse grande lutador, o Núcleo Piratininga de Comunicação realizou, pelo segundo ano consecutivo, mais uma edição do Festival da Comunicação Sindical e Popular. Tudo aconteceu no dia 24 de julho de 2018 na Cinelândia, histórico bairro de lutas e resistência no Rio de Janeiro. Ao longo da terça-feira, o espaço público foi ocupado com exposição de materiais produzidos por sindicatos e movimentos populares; apresentações culturais; música; debates e aulas sobre temas variados, com o intuito de dialogar com quem passa diariamente pelo local.

Das 10h às 20h, a Cinelândia se tornou uma verdadeira Feira da classe trabalhadora. Cerca de 20 entidades, entre sindicatos e movimentos, montaram suas bancas, exibiram e comercializaram suas publicações. Foi também um momento de encontros e trocas de experiências entre categorias diferentes, que vêm produzindo os mais variados tipos de comunicação. Além da exposição, houve, ainda, rodas de conversa inspiradas pelo cinquentenário do histórico ano de 1968. Naquele período, enquanto ventos de liberdade e subversão sopraram pelo mundo graças ao Maio Francês, o Brasil vivia sob um regime ditatorial e viu, em dezembro, a radicalização da opressão sobre os trabalhadores, com a promulgação do Ato Institucional nº 5. Apesar da violência praticada pelo Estado, foi tempo de muita resistência e distintas formas de enfrentamento.

Para falar sobre tudo isso que aconteceu e o que podemos aprender para agir no presente, o dia começou com um debate com a participação de Dulce Pandolfi e Cid Benjamin, que foram da resistência armada à ditadura. Na mesma conversa, Stan Szermeta deu um depoimento sobre sua participação na histórica greve dos trabalhadores da Cobrasma, de Osasco, em 1968, ressaltando a importância da organização dos trabalhadores pela base.

Depois, Darlan Montenegro refletiu sobre as heranças de 1968, ressaltando como as mudanças nos costumes estavam vinculadas a uma luta pela transformação da sociedade. Esse aspecto, em sua avaliação, precisa ser retomado com urgência nos dias de hoje, para que se vislumbre, no horizonte, um outro mundo, justo e igualitário.

Às 14h, Luis Eduardo Mergulhão e Alberto Dias falaram sobre a herança do pensamento de Che Guevara e de Carlos Marighella. Dentre alguns ensinamentos dessas duas figuras históricas, ambos destacaram a união entre teoria e prática, o que precisa ser urgentemente resgatado por aqueles que se dizem herdeiros desses grandes revolucionários.

E, como não podia faltar, no final do dia foi realizada uma grande roda de conversa sobre “Liberdade de expressão nas favelas cariocas ontem e hoje”. Nesse momento, os participantes falaram sobre suas trajetórias na comunicação popular, os desafios colocados hoje e a importância de sua atuação em jornais, rádios e nas redes sociais, inclusive para garantir a sobrevivência de quem mora em locais onde cotidianamente são desrespeitados os direitos humanos.

Júlio Lacerda, do Morro Jorge Turco; Valéria Barbosa, da Cidade de Deus; Naldinho Lourenço, da Maré; Diquinho, do Alemão; André, do Morro da Formiga; e José Claudio Alves, da Baixada, foram alguns dos que deram seus depoimentos. A mediadora do debate foi a jornalista e coordenadora do NPC, Claudia Santiago, uma referência nessa área. Ela é idealizadora e coordenadora do Curso de Comunicação Popular do NPC, que há mais de dez anos vem formando comunicadores comunitários de diversos bairros da cidade.

Apresentações culturais garantiram a animação do dia

O teatro, o funk, o hip hop, o jongo e a ciranda também são formas de se comunicar. Por esse motivo, também constaram na programação do Festival. O ator Carlos Maia apresentou a performance “Meu Ofício”, com a participação de Vanessa Úrsula. Depois, Julião, Paulo Lacerda e o Repper Fiell cantaram funk e hip hop. Lúcio Sanfillipo fechou a noite com o jongo e a ciranda. A seguir, algumas fotos feitas por Annelize Tozetto, do Terra Sem Males, uma entidade parceira do NPC e da Teia de Comunicação Popular.

Acesse o facebook do Terra Sem Males para ver as fotos de Annelize Tozetto

Fonte: Teia de Comunicação Popular do Brasil



Contêineres não podem ser instalados como celas nas unidades penais do Paraná

26 de Julho de 2018, 10:25, por Terra Sem Males

Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) pede que governo adeque imediatamente o projeto e reveja locais de instalação dos contêineres

A gestão de Beto Richa gastou R$ 8 milhões com a aquisição de 57 contêineres (celas modulares) para serem instalados nas unidades penais do Paraná como alternativa para a retirada de presos das Delegacias no estado.

A compra foi feita em 30/11/2017 com inexigibilidade de licitação, sob a alegação de urgência da necessidade. Uma urgência questionável, já que a gestão de Beto Richa não executou as obras de construção das 6 mil novas vagas para o sistema penitenciário, previstas desde 2011, mesmo havendo recursos federais para as obras. Em 7 anos, nenhuma unidade foi entregue.

Os contratos de compra com a empresa Brasilsat Harald S/A foram assinados pelo então secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita. A gestão ficou por conta da Assessoria Técnica do Departamento Penitenciário à época e, como fiscais dos contratos, os diretores das unidades onde os contêineres (também conhecidos como shelters) foram ou serão instalados.

Até o momento, já foram instalados 8 na Penitenciária Estadual de Piraquara I (PEP I), 3 na Penitenciária Feminina de Piraquara (PFP) e estão sendo instalados outros 6 na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Está prevista ainda a instalação de 6 na Casa de Custódia de Curitiba (CCC), 8 na Casa de Custódia de Londrina (CCL), 10 casa da Custódia de Maringá (CCM), 6 na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) e 10 na Cadeia Pública de Cornélio Procópio, que ainda está em construção.

Cada shelter comporta 12 presos, totalizando 684 vagas, das quais apenas as das Cadeias Públicas Hildebrando de Souza e de Cornélio Procópio estão dentro do aceitável, por se tratarem de unidades para presos provisórios (que aguardam julgamento), sem a necessidade dos serviços de tratamento penal. Nas unidades de execução penal (para presos condenados) é impossível cumprir o que determina a lei em contêineres sem estrutura mínima para tal.

Com a troca de governo, espera-se que Cida Borghetti e o comando do sistema penitenciário busquem soluções para corrigir os desmandos de Beto Richa na pasta. Uma das formas é suspendendo esse projeto improvisado e apresentado como solução pela turma de Beto Richa.

Desde que a compra dos shelters foi anunciada pela SESP e pelo DEPEN, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná tem denunciado publicamente a gravidade da medida.

UMA ADEQUAÇÃO NECESSÁRIA

Já que o governo gastou R$ 8 milhões com a compra dos 57 contêineres e eles precisam ser usados, o SINDARSPEN defende que a utilização se dê para abrigar os presos das Cadeias Públicas, conforme proposta de regionalização dessas cadeias, apresentada pela Associação dos Delegados da Polícia Civil (ADEPOL). Os shelters não servem para presos que cumprem penas nas penitenciárias.

Isso porque para que haja o cumprimento da lei, os presos condenados têm direito a atendimento jurídico, médico, atividades laborais e educacionais, banho de sol diário, entre outros previstos na Lei de Execução Penal. Essas atividades são impossíveis de serem cumpridas se os presos estiverem em contêineres, que só possuem cubículos com camas e banheiro.

Ainda que sejam colocadas ao lado das Penitenciárias, como na PEP I e PFP, essas unidades não têm estrutura para execução penal com capacidade para atender além dos presos que nela já estão. Além disso, ainda tem a quantidade de agentes penitenciários que, sem contar com os 684 presos dos contêineres, já amarga um déficit de 1.600 servidores para atender as demandas em todo o estado.

A proposta de instalação nas cadeias públicas regionalizadas é plenamente possível haja vista que os contratos de compra não determinam o local onde devem ficar os contêineres, permitindo, então, que haja legalmente a possibilidade de adequação ao projeto feito pela antiga gestão da SESP e do DEPEN.

A sugestão já foi apresentada à direção do Departamento Penitenciário. Resta saber se a gestão de Cida Borghetti está comprometida também com os erros da gestão de Beto Richa.

Fonte: Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná



Capítulo III – FUTEBOL SEM TEMPERO, MAS O PAÍS TEM GOSTO

25 de Julho de 2018, 22:44, por Terra Sem Males

PRIMEIRA PARTE: Tião, Tim e Zaca

::Capítulo III – “Quebrando o cabresto”

 

Após quarenta minutos de atraso Tim chega:

– Trago um presente pro meu querido irmão!
– Aí que eu dou valor. Espero que isso não seja pra justificar o atraso…
– Segura aí! – e joga uma bola enrolada em papel presente.

Tião abriu e deu risada. Era uma bola oficial da Copa da África (2010).

– Olha só… uma relíquia! Essa Jabulani é original?
– ‘O loko’ Tião, aí não né! Claro, porra.
– É, parece ser original – disse, intrometendo-me na conversa.

Depois do atraso e do presente, Tim abraçou Tião e depois me abraçou. Nós três somos amigos. Olho pros dois e lembro-me de tantas barras que passamos juntos.

“Pô… já segurei tantas broncas desses dois que muitas vezes me sinto um paizão pra esses malucos! E sei que eles fariam e farão o mesmo, até mais, por mim!” – pensei comigo.

Mas, apesar dessa enrolação toda, nós tínhamos motivo para o encontro. Então fui direto:

– E aí, Tião, passou mais uma Copa, e agora? – demos umas risadas.
– Acho que as próximas eu vou ver em casa, sossegado.
– E você, Tim? – perguntei.
– Vixi, mano, depois dessa última decidi que só vou ver jogo da Copa no AA ou no NA.

Apesar das risadas, Tião olhou pra mim sério e disse:

– E você, Zaca, vai abrir o bar pros jogos novamente?
– O único lugar possível pra eu voltar a assistir Copa do Mundo é em casa com minha nega véia.

Então Tião retomou a pauta da reunião e perguntou pro Tim:

– E então, mano, como foi nosso trabalho durante a Copa da Rússia?
– Bom, Tião, não só durante, mas depois da Copa, nosso trabalho continua a todo vapor, o bicho tá pegando. Tem muita gente doida, cara, muita gente bebendo pra caralho e chapando.
– Isso eu sei, porra. Mas quero saber da contabilidade. Trouxe a papelada?
– Sim.
– Ótimo.

As prestações de contas são sempre feitas no meu bar. Já as entregas de mercadorias, chegada de cargas, saída de produtos e distribuição, são feitas em pontos diferentes.

Também refinamos nosso pó, mas é fora da vila. Escolhemos um bairro mais ‘refinado’ pra fazer isso, se é que você me entende.

Enquanto trabalhamos, sirvo conhaque pro Tião e água tônica pro Tim. Eu fico na água ardente. Vamos brindando e aos poucos o papo sobre trabalho vai acabando e inevitavelmente o futebol toma conta da conversa.

Então Tião, que adora teoria da conspiração, começa:

– Olha só Tim, assisti a um programa de TV esses dias que os caras falavam de uns esquemas de patrocinadores da seleção brasileira e tal.
– Pode crer.
– Disseram que essas marcas, tipo Guaraná Antártica, Brahma, Ambev, sei lá mais o que, mandam na porra toda! Patrocinam até as Copas do Mundo! Dizem que são eles que manipulam os resultados.
– Aé? Mesmo agora com o árbitro de vídeo? – questionei.
– Ah, Zaca, qualé, até parece que precisa de cinco retardados olhando a porra de uma TV pra saber se foi pênalti ou não, né? Pare, são ‘tudo’ um bando de cuzão, burro pra caralho…
– Orra, Tião, você ainda não absorveu mais uma Copa fracassada? – começamos a ‘tiração de onda’.
– Ah, véio, ninguém tira da minha cabeça que tem vários esquemas por trás do futebol. Não é possível…
– Cara, que programa você assistiu? – pergunta Tim.
– Porra, agora não lembro o nome…
– Vixi, deve ser uma merda, foi na Globo?
– Não, porra, eu lá assisto Globo? Até parece que não me conhece? Mas então, o programa que eu vi era meio antigo, falava de umas paradas de outras Copas. Tipo em 2006, na Alemanha, que tinha cerveja patrocinando a FIFA – eu e Tim ficamos só ouvindo. É melhor concordar com Tião, quando se empolga é melhor não discutir.

Ele continua:

– A propaganda manda. Antes tinha o cigarro nas corridas de carros, hoje quem manda são as bebidas. Não só no futebol, mas no esporte. Pode escrever, se eu pagar o preço, faço propaganda de nóia durante jogo de futebol e em horário nobre…
– É, pode até ser. E essa merda não vai mudar tão cedo – disse.
– Claro que não vai. É igual aquela música do Falcão… “Quanto mais eles mentia / mais a gente aplaudia / quanto mais eles falava / mais a gente acreditava” – cantou Tião.

Aí, pra agradar a “freguesia”, achei essa música aqui no meu computador, botei no som do bar e cantamos! Afinal, sabemos o que significa a merda da CBF e tudo que envolve o futebol, mas também é verdade que não somos anjinhos.

 

Por Jornaldo (Arte: Duke).

Leia Capítulo II.



O Mago está de volta. Três golaços do Maicosuel pelo Paraná

25 de Julho de 2018, 19:34, por Terra Sem Males

Enfim a diretoria do Paraná Clube conseguiu trazer um jogador com a qualidade que a torcida esperava para a Série A. Uma rara unanimidade em meio a um ambiente político cada vez mais dividido. Na última segunda-feira, 23 de julho, o meia-atacante Maicosuel voltou a falar como atleta do Paraná Clube depois de 11 anos. Com passagens pela Udinese da Itália, Hoffenheim da Alemanha e alguns dos principais clubes do país, ele chega para ser a liderança técnica que o ataque do tricolor tanto precisa.

Em 2006 Maicosuel marcou nove gols em 45 jogos pelo tricolor.  Ele era o camisa 10 do time campeão estadual e que classificou o Paraná para a Copa Libertadores.  A data da estreia ainda não está definida. A nossa torcida é para que o Mago, como passou a ser conhecido pelos torcedores, volte a encontrar o bom futebol, aquele jeito moleque e aquela objetividade que tanto já nos deram alegrias

Confira três golaços do então conhecido como MaicoShow com a camisa tricolor.

Banho de bola – Era semifinal do campeonato paranaense e o tricolor encarava o Rio Branco, em Paranaguá. Debaixo de muita chuva, Maicosuel marcou o primeiro e depois, de falta, marcou o gol da vitória, abrindo passagem para a decisão.

 

Seis pontos – Contra o Vasco, clube que o Paraná disputaria até a última rodada por uma vaga na Libertadores, Maicosuel fez um golaço abrindo doías a zero no placar da partida que terminaria 2 a 1 para o Paraná.

 

Uai sô! – Outra vítima do homem naquele ano foi o Cruzeiro. Mais uma daquelas características invasões na área adversária seguida de um tiro cruzado fulminante. O moleque garantiu os 3 pontos naquele 1 a 0.

 

Texto: Marcio Mittelbach

Foto: Bruno Cantini/CAM



Mulheres negras protagonizam debate de gênero na Vigília Lula Livre

25 de Julho de 2018, 13:45, por Terra Sem Males

25 de julho é Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha

Por Paula Zarth Padilha
Fotos: Joka Madruga

A organização da Vigília Lula Livre tem promovido diariamente atividades de formação, com rodas de conversa, exibição de filmes, atividades culturais com os militantes das caravanas e, especialmente nesta semana, para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, as mulheres negras são protagonistas dos debates da programação dos dias 25 e 26 de julho.

Na manhã desta quarta-feira (25), a ativista Juliana Mittelbach, da Rede de Mulheres Negras e da Marcha Mundial das Mulheres, também diretora da CUT Paraná, esteve ao lado de Adriana Oliveira, da coordenação estadual do MST Paraná e da bancária Ana Marta Lima, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para falar sobre o histórico da luta antirracista, do recorte com as mulheres do campo e sobre a situação das mulheres negras na categoria bancária.

Juliana contou a história de Tereza de Benguela, mulher negra que liderou seu quilombo, símbolo de resistência invisibilizada pela história oficialmente contada. Ela também situou a realização das atividades deste dia de luta, 25 de julho, no ambiente da Vigília em defesa do ex-presidente Lula, para deixar registrado o reconhecimento aso avanços que o governo popular e progressista que Dilma e Lula tiveram para a pauta das mulheres negras, como as cotas e o engrandecimento social.

Adriana Oliveira, do MST, explicou como a questão de gênero tem sido trabalhada nos acampamentos do movimento sem terra, especialmente nos últimos anos, para que o debate de gênero tenha reflexo na opção dos espaços políticos da organização, ainda que as mulheres sem terra historicamente tenham sido desprestigiadas no acesso à cultura, por exemplo, por acumularem jornadas triplas da criação dos filhos, responsabilidades domésticas e também como “apoio” na roça aos companheiros e maridos, que podem chegar em casa no fim do dia de dedicarem períodos de lazer ao aprendizado com instrumentos musicais, por exemplo, enquanto a mulher tem naturalizada a responsabilidade com afazeres. Adriana explica que essas mudanças estruturais e de ocupação de espaço estão aos poucos sendo modificados e que, no Paraná, o MST já tem sua coordenação ocupada 50% por homens e 50% por mulheres.

A bancária Ana Marta Lima, dirigente do Sindicato de São Paulo, iniciou sua fala citando dados sobre a categoria bancária, que possui 21% de trabalhadores negros e apenas 8% de mulheres negras.

Ana Marta exemplificou que o trabalhador negro é o primeiro a ser demitido e o último a ser escolhido, que não basta ter formação equivalente, que o não-negro será sempre escolhido. Ela reforçou que ampliar a contratação de homens e mulheres negras é bom para a sociedade como um todo. As pessoas negras estão saindo das periferias, saindo do trabalho doméstico, ocupando as universidades e os empregos com visibilidade e destaque e que isso é empoderamento. Ela situou que a reforma trabalhista teve como consequência imediata o aumento da informalidade entre mulheres negras, muitas vezes chefes de família. “Nós sentimos na pele, queremos saúde e educação para o futuro dos nossos filhos, o preconceito e o racismo imperam”, referindo-se à conjuntura no Brasil.

Ana Marta citou que o Sindicato dos Bancários de São Paulo é presidido por uma mulher negra, Ivone Silva, pela primeira vez, e encerrou sua fala reforçando a importância da conscientização da necessidade de eleger pessoas comprometidas com essas causas.

Senadora francesa na Vigília Lula Livre

A senadora francesa Laurence Cohen, do Partido Comunista, esteve na Vigília nesta quarta-feira, 110º dia de resistência à prisão política de Lula. Em declaração durante a roda de conversa, ela disse estar estarrecida por ser impedida de visitar o ex-presidente, declarando que líderes políticos internacionais estão sendo impedidos de visita-lo na prisão. Laurence declarou também que atua pelas lutas feministas na França, em busca da igualdade, e que denunciou o golpe sofrido pela presidenta eleita Dilma Rousseff em tribunais internacionais. A senadora destacou a importância de espaços de formação e troca de experiências como o ocorrido na roda de conversa entre movimentos sindicais, partidos e movimentos sociais. “Tem que ter luta, direitos não são dados, são conquistados”.

25 de julho – Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha

A data começou a ser celebrada oficialmente em 1992, em Santo Domingo, com a ideia que as mulheres discutissem gênero, raça e classe empoderadas e entrou no calendário de lutas brasileiro a partir de 2014, quando a presidenta eleita Dilma Rousseff instituiu a data em homenagem a Tereza de Benguela.

Mulheres cutistas reafirmam luta por igualdade de gênero

Uma caravana organizada pela Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-SP foi recepcionada na Vigília Lula Livre, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira, 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana e Caribenha, como parte da jornada de lutas pela democracia e pelos direitos. A FETEC-CUT-PR acompanha atividades formativas sobre gênero, raça e classe e acolhe as mulheres trabalhadoras de sindicatos cutistas de todo o pais que estão em Curitiba disponibilizando a estrutura de alojamento.

Com foco na luta pela igualdade, mulheres trabalhadoras das mais diversas categorias organizadas em sindicatos cutistas, como químicas, motoristas, sapateiras, servidoras públicas, professoras, assistentes sociais, agentes comunitárias, participam das atividades da Vigília Lula Livre até quinta, com programação em homenagem à líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo de resistência da época do Brasil escravista.

As mulheres bancárias estão representadas pelas dirigentes Ana Marta Lima, do Sindicato de São Paulo, e de Elaine Gonçalves, da Secretaria da Mulher da Contraf-CUT. As diretoras da Secretaria Geral da FETEC/PR, Daniele Bittencourt, e da secretaria de Políticas Sociais, Marisa Stedile, acompanham a programação com uma tenda de apoio da entidade no terreno da vigília.

De acordo com a secretária das mulheres da CUT Paraná, Anacélie Azevedo, é importante que todos e todas estejam envolvidos de forma solidária na luta das mulheres negras para que mudanças estruturais no combate ao racismo sejam possível na sociedade.



Capítulo II: FUTEBOL SEM TEMPERO, MAS O PAÍS TEM GOSTO

24 de Julho de 2018, 22:28, por Terra Sem Males

PRIMEIRA PARTE: Tião, Tim e Zaca

::Capítulo II – Tim, a ferramenta

 Tim é o faz tudo. Tião o manuseia. Isso faz desse trabalho familiar algo sincronizado. No período da Copa do Mundo da Rússia, por exemplo, a dupla estudou várias formas de ganhar grana com a temporada de gastança.

Por isso Tim foi pra rua fazer rondas, ver como os funcionários trabalhavam.

Depois que ele saiu da clínica, nunca mais foi o mesmo. Parou de beber, de fumar cigarro e começou a ler grandes autores da literatura mundial.

Não perdeu o sangue no olho, mas deu um ar mais romântico ao seu estilo peculiar.

Tem uma história interessante dele…

Certa vez, após saber da morte do Saramago, Tim sumiu. Ficou um tempo desaparecido e, quando ressurgiu, veio com um papo estranho de fazer um ‘ensaio sobre a cegueira’ aqui na vila.

Ele veio cheio de marra e soltou:

– Aí Zaca, sabe que o Saramago morreu?

– Sei… e daí?

– E daí que agora eu vou fazer meu ritual aqui, tá ligado? Vou começar arrancando o zóio de uns craquento na porrada, quer ir ver?

– Do que se tá falando Tim?

– Tá ligado que aqueles playboy filha da puta fica ali no pé da vila mendigando por crack? Então, já peguei uns cinco e botei num cativeiro.

Esse foi mais um dos episódios idealizados por Tim que acabaram em tragédia. Os viciados não aguentaram. Ele havia me explicado que aqueles caras estavam perdidos.

Então colocou alguns cobaias num cativeiro. Tentou explicar que a vida é muito mais do que coisas materiais. Ele acreditava que iria fazer com que eles superassem o crack.

Tião me dizia que seu irmão iria matar todos lá dentro. Eu achava que não.

Mas, sem mais nem menos, durante seu experimento, Tim apareceu todo ensanguentado e simplesmente disse que aqueles caras não mereciam viver. “Seus olhos só enxergavam o crack”, disse.

Essa foi a justificativa dele pra arrancar os olhos dos seus ‘prisioneiros’.

Como Tião sabia que aquilo iria virar capa de jornal, sem Tim saber, sumiu com os corpos.

Sobre esse assunto uma vez ouvi os dois comentando:

– Pô Tião, por que você sumiu com aqueles merdas?

– Cara… eu sei que você estava com um plano superior, mas nós dois temos um plano ainda maior… esqueceu? Aquilo iria acabar conosco, com a porra toda, tá ligado, mano?

Tim, no auge da sua sobriedade, deu um abraço no irmão e foi trabalhar.

Essa história virou lenda.

O legal é que depois do ocorrido uma galera aqui na vila começou a ler Saramago. Tim até distribuiu fragmentos dos livros do cara pela área.

Parece que ele conseguiu, do jeito mais cabuloso, disseminar algo bom: a leitura.

Até hoje ele leva lá na biqueira uns livros de literatura pros viciados.

 

Por Jornaldo.

*Foto: Amit Dave/Reuters

=> Leia Capítulo I.



FUTEBOL SEM TEMPERO, MAS O PAÍS TEM GOSTO

24 de Julho de 2018, 16:14, por Terra Sem Males

PRIMEIRA PARTE: Tião, Tim e Zaca

::Capítulo I – O começo

 

Meu nome é Zacarias, mais conhecido como ‘Zaca’. Tenho meu boteco particular aqui na vila.

Além desse negócio, também tenho uns ‘esquema’ com dois amigos: Tião e Timóteo.

Eles são irmãos de sangue. Dois doidos.

Tião tá puto da cara. Timóteo está atrasado.

– Porra! Será que algum dia o Tim vai chegar na hora certa? Ein mano?” – perguntou.

– Sei lá. Eu só não quero que quebrem meu bar de novo. Ainda não me esqueci daquele jogo.

– Ah! Qualé Zaca. Tá me zoando? Também não foi tão foda assim.

– Pra vocês não né ‘bonitão’. Não são vocês que precisam comprar cadeiras novas, copos novos…

– Foi aquele 7 a 1 du caralho… cara. Puta que pariu. Mas mano, isso já é passado. Eu também tive meus prejuízos naquele dia. Gastei com hospital, gastei com o Tim. Lembra que internei ele? Também tive meus gastos ‘bonitão’.

– É, mas depois dessa última, sei não, cara… – Tião nem comentou.

Tião e Tim assistem aos jogos de futebol juntos no meu bar. Aqui normalmente é palco de grandes alegrias e tristezas.

Já passaram dos limites várias vezes.

Quebraram todo bar quando o Brasil perdeu pra França em 2006.

É verdade que depois disso eles deram uma acalmada. Mas aí veio o 7 a 1… fodeu a porra toda.

Aquele resultado foi um desastre em todos os sentidos. Tião, que gostava de apostar, precisou se recuperar financeiramente. Por isso intensificou o tráfico por aqui.

Tim precisou parar com as drogas pra voltar a ‘famiglia’.

Quando o Brasil perdeu aquele jogo contra a Alemanha eles surtaram. O Tim, por exemplo, deu tanta porrada num ‘aviãozinho’ dele que desconfigurou o coitado.

– Eu lembro que o Tim cheirou tanta farinha durante aquele jogo que deixou o Maradona ‘no chinelo’. Mas hoje dou graças a deus que ele tá limpo! – disse Tião.

Consenti.

Tião é três anos mais velho que Tim. Está com 40. Sempre foi responsável pelo irmão. Eles fugiram dos canaviais do interior de São Paulo. Deixaram a família por lá.

Chegaram quietos. Analisaram tudo. Raramente vinham aqui no bar.

Tim se aproximou primeiro. Conheceu os produtos que rolavam na área. Tião, que estava com o propósito de nunca mais ser escravo, controlou as coisas com maestria.

Lentamente conquistou o respeito de todos.

Com o tempo eles assumiram o trafico aqui.

Confesso que dei uma força pra que isso acontecesse. Até porque, o comércio sempre apoia a situação.

O problema é que depois dessa Copa da Rússia eu não sei o que vai acontecer.

Tim está chegando. Só deus sabe o que está por vir.

 

Por Jornaldo.



Defesa do emprego é uma das prioridades dos bancários na Campanha 2018

24 de Julho de 2018, 11:42, por Terra Sem Males

Nova rodada de negociação entre Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos, sobre a temática emprego, será realizada nesta quarta-feira, 25 de julho.

Por Paula Zarth Padilha

As instituições financeiras estão entre as mais lucrativas do país, mesmo depois do golpe de 2016 e da conjuntura de  grave crise política, econômica, estrutural e social. Em 2017, o lucro líquido dos cinco maiores bancos que atuam no país (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) totalizou R$ 77,4 bilhões, valor 33,5% maior que em 2016. Nos primeiros três meses de 2018, essas mesmas instituições já lucraram R$ 20,6 bilhões, representando alta de 20,4% em doze meses.

Já a contrapartida para a sociedade não existe. Começa pelo descaso com os trabalhadores da categoria, que agora lutam pela manutenção de direitos historicamente conquistados e incorporados ao longo dos últimos 25 anos na Convenção Coletiva de Trabalho, que é nacional, e garante os mesmos benefícios para os bancários de todas as regiões do país. A média dos últimos seis anos e meio é de mais de 700 trabalhadores bancários desempregados todos os meses no Brasil, com o fechamento de 57 mil postos de trabalho no período de janeiro de 2012 a junho de 2018. Somente em 2017, mesmo com o lucro de R$ 77 bi, os bancos fecharam 20 mil vagas. Demitem sem contratar.

“Amanhã teremos reunião com os representantes dos bancos para discutir o tema Emprego. Não tem como tratar deste assunto sem fazer uma analogia com a lucratividade dos bancos. Os resultados do primeiro trimestre deste ano mostram que independente da situação econômica que o país atravessa, a lucratividade dos bancos é sempre maior que do ano anterior. Não há porque ter redução no número de vagas. Gerar emprego é contribuir social e econômicamente, é o mínimo que a sociedade brasileira espera dos banqueiros nesse momento”, explica Junior Cesar Dias, presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) e um dos dois representantes dos trabalhadores bancários do Paraná nas negociações com a Fenaban.

Relatório mais recente da Pesquisa do Emprego Bancário, divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), revela que os bancos fecharam 2.846 postos de trabalho no Brasil no primeiro semestre de 2018, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desde janeiro de 2016, em apenas 4 meses os saldos foram positivos (janeiro de 2016, julho e novembro de 2017 e janeiro de 2018). Nesse período, foram 16.794 desligamentos no país no setor bancário. As demissões sem justa causa representaram 55,1% do total de desligamentos no setor bancário entre janeiro e junho de 2018. O Paraná é um dos três estados com maiores saldos negativos, atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro. Foram fechados 366 postos de trabalho no Paraná, na contabilização de demissões em que as vagas não foram substituídas pelos bancos empregadores.

As saídas a pedido do trabalhador representaram 37,1% dos tipos de desligamento. Nesse período foram registrados, ainda, 35 casos de demissão por acordo entre empregado e empregador, um dos reflexos da Reforma Trabalhista na categoria. Essa modalidade de demissão foi criada com a aprovação da Lei 13.467/2017, em vigência desde novembro de 2017. Os empregados que saíram do emprego nessa modalidade apresentaram remuneração média de R$ 8.827,74.

Emprego é prioridade na minuta de reivindicações

A Campanha Nacional dos Bancários 2018 tem como uma das prioridades a defesa do emprego. Os reflexos da aplicação da Reforma Trabalhista na categoria bancária já são mensurados com dados e refletem na minuta de reivindicações dos trabalhadores, que pautam propostas das negociações com os banqueiros, como alterações na jornada, extinção da terceirização e dos correspondentes bancários no setor. Em pesquisa realizada pelos dez sindicatos filiados à FETEC-PR com 4.782 bancários do Paraná, 34,51% assinalaram a opção “emprego” como uma das prioridades que o sindicato deve atuar e esse índice segue alto na pesquisa por bancos: 35,39% no BB; 30,88% na Caixa; 37,56% no Bradesco; 31,09% no Itaú; 32,68% no Santander; e 40,34% nos demais bancos. Esse índice estadual é maior que o registrado no país. Em consulta nacional feita pela Contraf-CUT, 15% dos bancários priorizaram garantia do emprego e 14% impedir a terceirização.

Os bancários entregaram proposta aos bancos com 27 artigos que contemplam as diversas formas de abrangência da temática emprego, desde a proteção ao emprego, com garantias contra dispensa imotivada, passando por formação profissional, estabelecimento de jornada, proteção aos trabalhadores diante do cenário de inovações tecnológicas e ampliação das formas de bancarização, se estendendo para artigos que beneficiem também os clientes bancários, para que as condições adequadas de trabalho reflitam na diminuição das filas nas agências, por exemplo. O movimento sindical bancário defende o fim dos correspondentes bancários e que os serviços prestados por agências digitais sejam feitos exclusivamente por trabalhadores enquadrados na categoria bancária e protegidos pela convenção coletiva. Essa garantia preserva a qualidade no atendimento e o sigilo bancário.

O artigo 43 da minuta estabelece, a pedido dos bancários, a suspensão imediata da implantação de qualquer processo de terceirização, com reversão das áreas terceirizadas. O artigo 39 também garante que não sejam realizadas demissões em massa e a chamada rotatividade, prática naturalizada pelas instituições financeiras, que demitem bancários com maiores salários para contratar outras pessoas com menor remuneração.

Medidas cruciais para que a população não seja obrigada a esperar atendimento em filas além do que estabelece a legislação são o aumento das contratações, a ampliação do número de bancários nos caixas de atendimento presencial, de modo a evitar a sobrecarga de trabalho. Esses itens estão previstos nos artigos 59 e 60 da minuta. Os bancários também reivindicam a redução da jornada de trabalho diária para cinco horas, totalizando 25 horas semanais, sem redução salarial. A extensão do horário de funcionamento das agências para das 9h às 17h também deve estar condicionada ao estabelecimento de turnos de trabalho. Essas reivindicações estão previstas nos artigos 54 e 58 da minuta. Atualmente a jornada legal da categoria é de 6 horas diárias.

Saiba mais: Não há razão para demissões nos bancos

Confira o calendário da Campanha Nacional 2018:

13/06 – Entrega da minuta
28/06 – Primeira rodada
12/07 – Segunda rodada
19/07 – Saúde e condições de trabalho

Próximas negociações:

25/07 – Emprego
01/08 – Remuneração e apresentação de proposta global pela Fenaban

Fonte: FETEC-CUT-PR



Festival da Comunicação Popular e Sindical ocupa a Cinelândia nesta terça, 24 de julho

24 de Julho de 2018, 8:48, por Terra Sem Males

Festival promovido pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) está em sua segunda edição e é realizado no Dia Municipal da Comunicação Popular, no centro do Rio de Janeiro

Por Annelize Tozetto, do Rio de Janeiro

Acontece nesta terça-feira, 24 de julho, o 2° Festival da Comunicação Popular e Sindical, promovido pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC). O evento ocupa as ruas da Cinelândia (centro da Cidade do Rio de Janeiro) e com a temática Maio de 1968, ditadura no Brasil e na América Latina. Além disso, o Festival é uma homenagem a Marielle Franco, vereadora carioca pelo PSOL, eleita e representante da favela da Maré, brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 e que era uma das vozes do morro em defesa das trabalhadoras e do dos trabalhadores e na luta pelos direitos humanos.

A data desta segunda edição do Festival da Comunicação Popular e Sindical foi escolhida em referência ao Dia Muncipal da Comunicação Popular , uma homenagem feita pelo vereador Renato Cinco (PSOL) a Vito Giannotti, idealizador do NPC junto a Claudia Santiago Giannotti, falecido em 24 de julho de 2015. Realizado pela primeira vez em 2017, o evento também entrou para o calendário oficial do estado do Rio de Janeiro através de um projeto de lei do deputado estadual Eliomar Coelho (PSOL-RJ).

O Terra Sem Males também esteve na primeira edição do Festival, acesse aqui para conferir

Confira  a programação completa e participe!

 



A foto do jogo: Paraná Clube x América Mineiro

22 de Julho de 2018, 19:34, por Terra Sem Males

A foto do jogo é a comemoração do jogador Rodolfo na vitória do Tricolor da Vila por 1 a 0 contra o Coelho, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Serie A em 2018, no Estádio Durival Britto e Silva em Curitiba (PR), neste domingo (22). Foto: Joka Madruga / Futura Press

Clique aqui para ver, ou comprar, mais fotos da partida #PRCxAFC

Proibido a reprodução da foto sem autorização.