O Ódio no Brasil e no Mundo
Por Thiago Zoroastro
Existem vários fatores que estão alimentando o ódio entre as pessoas no Brasil e no Mundo. Vou dar alguns exemplos: as eleições são tipicamente um exercício da democracia eleger nossos representantes. Só que apenas uma pequena classe de pessoas tem representantes formais, enquanto todo o resto é desrepresentado pelo Congresso e pelo Executivo da República. Sem meio de estabelecer o entendimento para uma representação formal, falta ferramentas para isto funcionar de maneira justa e honesta com todos, de acordo com o raciocínio de que nossos votos são secretos porque os eleitos deveriam ter o dever de representar a toda o povo. O problema disso é que, nas eleições, tudo parece muito bagunçado e confuso, e as pessoas querem que seu representado seja eleito.
Outro ódio no Brasil e no Mundo é a rede social do Facebook. Enquanto as mídias esforçam-se para que as pessoas achem equivocadamente que rede social é sinônimo dessas redes estrangeiras que tentam abarcar todos os povos do mundo, tais redes parecem criar equívocos sérios nos movimentos sociais, desinformados pelas grandes mídias, e tornam-se um perigo para a segurança nacional. A descontextualização dos manifestantes em protestos é um agravante de ódio, e o melhor exemplo disso são os protestos violentos que o Brasil viveu desde 2013. Na época, o nosso país estava iniciando a criação da Plataforma de Participação Social, após os protestos de Junho 2013, e as grandes mídias nem o Facebook nem as redes divulgaram o que significa a importância do Open Government Partnership na horizontalização do poder popular, na justiça democrática e no combate à corrupção.
O Facebook é uma rede de ódio que cria fissuras e equívocos. O Feed de notícias pode realmente funcionar para bitolar as pessoas naquelas coisas que as pessoas controlando querem. É possível um estado de “consciência induzida” se a pessoa não tem ciência do que se passa. Movimentos sociais descontextualizados de seus objetivos, além de serem um perigo para a segurança nacional, torna tais passeatas, atos e protestos apenas lances demagógicos e completamente inúteis de sentido. Foi por isso que, pouco antes da trágica morte de Santiago Ilídio Andrade, 49, em 6 de Fevereiro de 2014, eu estava queimando de ódio e até hoje execro um cara pelos transtornos que ele causa. A situação era tão extrema porque falei com ele em Junho 2013 e ele não me levou a sério, me fez ter ódio dele pelo que ele estava me fazendo, ele chama-se Philippe Campos. Eu disse a ele que os movimentos tinham que sair do Facebook, e ele simplesmente me respondeu “mas no Facebook é mais fácil pegar mulher”, e nunca sequer disse isso para a Assembléia Popular de São João Del Rei. O interesse é não sair do Facebook porque é mais fácil pegar mulher, mas eu não tinha como abrir isso para a Assembléia porque todos o levavam mais a sério do que eu. Ele fez como se eu não tivesse que ser levado a sério, como se ele fosse um cara sério.
Os esquerdistas tor naram o poder popular dependente da rede privada, tornando o poder popular que tanto lutam dependente de estruturas privatizadas da internet. Como era uma questão apenas de interesses próprios, então eu não era escutado pela Assembléia que os movimentos tinham de sair do Facebook. E farei ser escutado, porque temos voz na política. Eles estão querendo a abertura das planilhas da empresa de transporte público em São João Del Rei, mas Philippe nunca precisou de ônibus naquela cidade. Estava apenas no meio da bagunça pelo status quo e dificultando a Assembleia tomar as decisões certas e seguras para toda a nação, mas ele era bolsista de Iniciação Científica. E fez um trabalho chamado “A Real Politik da Razão”, e ele se acha o Senhor da Razão, inquestionável e altivamente soberbo. Então eu xinguei-o em 17 de Janeiro de 2014, porque enquanto eles causavam ao poder popular apenas mais dependência da rede privada, privatyizando o poder popular que tanto lutam, ele usa a camisa do MST, enquanto o MST é descontextualizado e desinformado de que poderão conseguir melhores formas de organizar, pacificamente, a Reforma Agrária que tanto precisam, e uma maior justiça na distribuição de terras, principalmente em se tratando de terras inutilizadas pelos proprietários. Eu creio que eles estão sendo terrivelmente equivocados fazendo todas as atividades deles dependentes do Facebook, e terão de conviver com a minha opinião.
Só que eles não irão conseguir a Reforma Agrária no Facebook. Enquanto o Philippe aproveitava os protestos para pegar umas garotas, causando na Assembléia a dependência tecnológica do Facebook, as mídias estavam desinformando a população sobre os trâmites da Reforma Política e criando a situação que gerou os vários protestos violentos ao final de Janeiro e em Fevereiro. Manifestantes desinformados gerando situações perturbadoes era tudo que precisavam para desestabilizar o país para as eleições que viriam. E eles no Facebook são apenas marionetes dessas forças controladoras de informação e das notícias. Ao serem descontextualizados e desinformados, são incapazes de tomar decisões certas para o objetivo que almejam. Além disso, a rixa que criam nas redes estrangeiras é fruto da falta de uma Plataforma para que o povo, e qualquer povo que seja, possa entender-se melhor e ter formas melhores de chegar a consensos sem passar por violência e assassinato de jornalistas.
Teve um episódio também com o Felipe Miranda ( felipe.miranda@empiricus.com.br ) que divulgou um diagnóstico pessoal sobre a economia brasileira. Ele se diz perseguido e teve a mãe xingada em um supermercado por militantes do PT. O PT não é o pior dos partidos, mas as mídias fazem como se fosse, prejudicando todas boas intenções desse partido de melhorar o nosso país desde sempre. O diagnóstico dele é pessimista e lançado em má hora, como se fosse para influir nas eleições, mas vendo pela perspectiva de que todos somos arremessados uns contra os outros nas redes estrangeiras, não é difícil acreditar que tudo isso foi a situação criada pelas diversas circunstâncias. Todos deveríamos pedir desculpas uns para os outros e buscar unir o Brasil.
Tanto as agências de notícias das TVs, quanto as redes que causam-lhe essa dependência quanto os manifestantes acomodados quanto a isso, por conta da situação de descontexto e falta de informação, torna inacreditável que todos podem viver num país mais justo e próspero se fôssemos organizados em uma Plataforma Federal de Participação Social. Ao invés de dar o controle da situação a redes estrangeiras, eu acredito que é muito mais garantido das coisas não tornarem-se caóticas e fora de controle, quando na verdade as pessoas poderão ter mais controle sobre os trâmites legais da democracia representativa. Se por um lado, deixar os protestos dependentes de redes estrangeiras pode ser um perigo de segurança nacional, não é problema nenhum terem contas naquelas redes para utilização pessoal. O problema está em inibir a Assembléia a tomar as decisões certas para conseguir o objetivo de maior poder ao povo, de forma justa nessa democracia, sem distinções de classes e poder econômico. Que continuarão existindo, é claro, e não é sinônimo de poder público, mas de poder privado.
Os ódios foram alimentados, protestos violentos aconteceram e então mortes são lamentadas. As pessoas não são informadas sobre a melhor forma de prosseguir o movimento tecnológico de abarcar o Estado cada vez mais em estruturas abertas de tecnologia da informação para manter um governo sem corrupção e funcionando melhor para representar a população, sem distinções nem os habituais equívocos. Até quando os meios de comunicação que desinformam manterão as pessoas sob a ignorância? Até quando o Philippe Campos continuará se fazendo de Grande Senhor da Razão? Até quando os manifestantes continuarão sob as régeas do controle da informação e manipulação de suas ações, aspirações e raivas? A liberdade de imprensa deve ser garantido, que não é sinônimo da liberdade de controle, que deve se proximar da liberdade de expressão, resguardando a liberdade de empresa. Tudo isso é uma questão de segurança nacional, porque o ódio não tem justificativas, seja de qual for os lados, e todo mundo deve ter formas melhores de se entender.