O ato de escrever exige muitas etapas. A primeira é a vontade ou necessidade de escrever sobre certo tema. Dependendo do caso há a necessidade ou vontade. No caso deste blog há a vontade. Em provas de concurso, ENEM ou mesmo trabalhos de faculdade e escola há a necessidade. Nas duas formas ainda existe a vontade. Sendo ela pura para a escolha do tema se torna mais complexa e pode ter um resultado melhor, ou mesmo pior, depende o caso. Quando há a necessidade de escrita sobre certo tema para ser de qualidade deve-se ter vontade da escrita sobre o tema. A motivação para um bom texto é exatamente a vontade de produzi-lo com qualidade. Se a motivação é outra além do conhecimento advindo do texto tende a não ser de tanta qualidade. Mesmo sendo de tema obrigatório algo de qualidade pode ser produzido. Explicada a primeira etapa entra- se na fase de confecção do texto em si.
Nessa fase surgem outras problemáticas.
1: O que escrever sobre o tema?
2: Com que linguagem?
3: Qual a metodologia usada?
4: Devo pesquisar ou tenho conhecimento prévio do assunto?
5: Se tenho, quais deles tiveram fontes específicas e quais foram deduzidos pelo autor do texto?
Sabendo o tema é necessário um conteúdo para o texto. Para isso o autor deve questionar a si mesmo se possui conhecimento suficiente para a produção ou se necessita de estudar um pouco mais. Caso o conhecimento que possua previamente não seja suficiente não adianta tentar algo. Seria como “encher lingüiça” e tal fato se reflete no texto claramente com frases e ideias sem conexão. Passada essa parte respondemos a pergunta número 4.
Hora de colocar as ideias no papel. Como fazê-lo? Para alguns essa tarefa é difícil e exaustiva. Uma boa estratégia é colocar as ideias no texto de forma desorganizada. A intenção desse método é ter como fechada a quantidade de conteúdo. Dessa forma a resposta da pergunta número 1 está dada. Hora de escolher a linguagem e metodologia. Por metodologia há referência ao modo como as frases e ideias irão se organizar no texto, tanto em fatores gramaticais quanto a facilitação do entendimento de uma forma na qual as ideias se interliguem corretamente passando exatamente a intenção e sentido pretendidos pelo autor.
A linguagem é algo mais complexa. Na realidade não há escolha para tal. Existe a forma de escrita de cada um. O principio geral é a transmissão exata do que o autor pretende. A questão é que para os leitores uma linguagem pode ser simples ou complexa dependendo seu costume com a leitura. A própria forma de escrita reflete a prática de leitura. Ou seja, para quem não lê é possível a grande dificuldade de escrita. Para os leitores a escrita pode passar a se tornar complexa, assim como para leituras simples a escrita pode passar a se tornar simples.
Considerando a títulos o leitor ávido de “50 tons de cinza” terá uma escrita mais simples em comparação a um leitor ávido de Machado de Assis. Então, para boa escrita é necessário boas leituras e vice versa. Esse efeito se estende inclusive as regras gramaticais, afinal inconscientemente se aprende as regras e para a leitura isso se passa de forma automática. Respondida a pergunta número 2. Por fim nos aparece a questão número 5. Em casos de provas para concurso, ENEM ou coisa do tipo não é necessária a divisão da origem do conhecimento, a não ser se tal coisa é do interesse de quem escreve. Outros meios como trabalhos para faculdade ou textos a serem publicados exigem tal coisa. Plágio não é nada original e é coisa séria. Mesmo neste blog procuro referenciar as fontes. Universidades exigem isso de forma diferente, mas exigem em grande quantidade.
O que dizer para concluir? Tentei resumir a ideia e etapas para escrita de um texto de forma simples e curta, por isso inclusive não foi um texto longo. Penso ter demonstrado alguma parte da generalidade do processo. De toda forma, leitura influencia escrita e vice versa. Não há uma receita para boas produções. A prática leva a perfeição. Por essa semana é hoje. Pretendo trazer algo mais complexo para a semana do dia 19/05/2013.
Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.
Escrito por: Rafael Pisani
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