O preconceito é interessante. Procura homegeneizar, extinguir as diferenças. As relações em um meio preconceituoso, racista ou homofóbico são opressoras. Sim, o preconceito é algo opressor. Essa homegeneização se dá em diversos âmbitos. Basta observar o curso de medicina de uma Universidade Publica. Quantos alunos brancos existem? E negros? Tudo bem, é muita gente para saber. Vejamos então uma turma desse curso e façamos a mesma pergunta. Não há um professor negro, e se há são poucos. O ambiente é todo branco! Dúvida? Faça o teste do pescoço. Vamos a homofobia.
Para quem se arrisca a dizer ser contra um beijo gay ou uma relação homoafetiva tenho perguntas simples. Quantos já presenciaram um “beijo gay”? E se ocorresse? Caso a resposta seja impedir essa falta de respeito uma outra questão é gerada. Imaginemos o oposto. Um homosexual presencia um beijo heteroxual e considera uma falta de respeito a ele. O mesmo critério é válido a ele? Valida tal atitude?
No campo do comportamento, as pessoas são colocadas sob um padrão único de atitudes e lugar onde podem permanecer. Quem não pratica atitudes preconceituas pode também ser preconceituado. Um momento interessante é em uma igreja, em seu culto ou missa. Não é crítica, mas mostrando as possíveis opressões.
Quando é pedido pelo líder orador (pastor ou padre) a todos se levantarem, todos o fazem. Quem não faz é chamado atenção, verbal ou gestualmente. Pior, quem defende o transgressor também se torna um. A situação pode ser diferente quando os transgressores se encontram fora da regra ou em regras diferentes. Uma criança pode ter tais atitudes, pois pode ser considerada não madura o suficiente para compreender a importãncia daquele momento. Em outros contextos pode haver um espaço dedicado as crianças com regras diferentes, colocado sob as mesmas problemáticas.
Em termos mais simples e cotidianos quando Mário diz: “Pedro é chato, fala de mais, é nojento.” O que você faz? Se age concordando e aceitando a visão de Mário, certamente agiu com pré-conceito. Talvez fosse mais interessante conhecer Pedro como e ignorar a opinião de Mário, como rotulador. E pior, pode ser que você vá conhecer Pedro e enxergue nele a visão de Mário, impedindo conhecê-lo de fato, fazendo-o corresponder ao rótulo.. A partir disso, o pré-conceito pode ser definido como uma concepção prévia de algo, sem antes conhecê-lo. Deixo uma pergunta: Racismo e homofobia, há diferença?
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Escrito por: Rafael Pisani
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