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A teoria ideal e absoluta

17 de Abril de 2014, 18:50 , por Rafael Pisani Ribeiro - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Licenciado sob CC (by-nc-sa)

 

Toda Instituição e teoria é ideal e absoluta. Afirmação absurda? Veremos. Será trabalhado aqui com o conceito de teorias definidas idealmente pelo seu objetivo, sendo teoria qualquer ideia que represente algo. O mesmo vale para Instituições que na verdade tem um objetivo prático. Será feita uma divisão de dois objetivos: comprovação de uma ideia e prática de uma ideia.

 Na primeira opção se a teoria é de senso comum como: “manga com leite faz mal[1] teorias pessoais como: “se não for até a cozinha 10 vezes algo de ruim vai ocorrer” ou teorias sociológicas, antropológicas, psicológicas etc.. que como Rousseau visam provar que o homem é bom por natureza [2] ou Hobbes que o homem é mal por natureza [3] todas tem algo em comum- visam comprovar algo.  Para que isso ocorra uma série de argumentos precisam ser criados ou acoplados na ideia a ser comprovada, e esses argumentos vão justificar a ideia.

Talvez a maior representante dessa categoria seja a filosofia, dito que ao longo de sua história sempre foi validada e defendida pela razão, pelo simples fato de na época em que predominava haver pouco ou nenhum método prático. Dessa forma foi possível a ela se desenvolver até o ponto em que originou a ciência. Não é que a ideia assim estruturada seja necessariamente verdadeira, mas com certeza é justificada, mesmo que a teoria seja uma negação de outra.

 Quanto a objetivos práticos, incluindo também as Instituições existe um estágio além, isto é, ideias comprovam os objetivos da Instituição, mas a prática é de maior importância. A prática complementa os argumentos e vice-versa. Se uma empresa de Marketing possui o slogan “trabalhando para divulgar sua marca” existe um escopo teórico [4] que permite a divulgação, mas o que define a empresa é seu objetivo, isto é, “trabalhando para divulgar sua marca”.

O mesmo vale para Instituições Estudantis, teorias políticas, científicas etc... desde que com objetivos práticos e na prática se encontra sua maior força, sendo que dessa forma a empresa vai ser divulgada pelos trabalhos bem feitos. Talvez a maior representante dessa categoria seja a ciência, dito que o início foram às Ciências naturais e essas só se comprovam na prática através de experimentos.[5] O erro está em desconsiderar as falhas.

 Elas precisam ser consideradas para que o objetivo seja alcançado e assim a ocorrência de uma maior proximidade da definição ideal, se assim não for é um obstáculo. Isso vale também para objetivos pessoais e movimentos sociais em seu sentido prático. A partir disso é possível diferenciar discursos políticos teóricos de discursos políticos práticos. A pessoa que discorda ou concorda com algo, se caso fizer um discurso que visa comprovar a própria ideia e colocar a si mesma em uma zona de conforto para provar estar certa é um discurso político teórico, já que se comprova na teoria e nada mais.

Já o discurso político prático vai além disso, visto que procura ver sua validação ou não na prática, e nela se baseia para ver resultados. Mesmo para quando o sujeito fala de si mesmo essas duas classificações são válidas, apesar de as variáveis envolvidas em definições pessoais serem outras. É comum as pessoas fazerem discursos a qual parece prático, mas na verdade visa apenas o falar e a chegada de outro sujeito que concorde, e assim o sujeito alcança uma zona de conforto, em resumo: “faça o que eu falo, mas não o que eu faço”. Apesar disso é mais prazeroso viver dessa máscara ideal e propagá-la.

 Lembrem- se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog. Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

 Escrito por: Rafael Pisani

 Referencias

 Disponível em: http://atalhocognitivo.blogspot.com.br/2011/08/marketing-e-ciencia-arte-ou-ciencia-de.html  Nice de Paula / http://atalhocognitivo.blogspot.com.br . Data de acesso: 17 de fevereiro de 2014

 Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/jean-jacques-rousseau-2-o-homem-e-bom-por-natureza.htm  Jose Renato Salatiel/ http://educacao.uol.com.br . Data de acesso: 17 de fevereiro de 2014

 Disponível em: http://elisadetal.blogspot.com.br/2013/06/manga-com-leite.html  Elisa / http://elisadetal.blogspot.com.br . Data de acesso: 17 de fevereiro de 2014

 Disponível em: http://elisadetal.blogspot.com.br/2013/06/manga-com-leite.html  Elisa / http://elisadetal.blogspot.com.br . Data de acesso: 17 de fevereiro de 2014

 Disponível em: http://vicentecient.blogspot.com.br/2006/01/experimentao.html Vicente Risi Júnior / http://vicentecient.blogspot.com.br . Data de acesso: 17 de fevereiro de 2014


[1] Sobre a manga com leite: http://elisadetal.blogspot.com.br/2013/06/manga-com-leite.html

[2] Fonte sobre Rousseau: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/jean-jacques-rousseau-2-o-homem-e-bom-por-natureza.htm

[3] Fonte sobre Hobbes: http://www.brasilescola.com/filosofia/hobbes-estado-natureza.htm

[4] Sobre o marketing como ciência: http://atalhocognitivo.blogspot.com.br/2011/08/marketing-e-ciencia-arte-ou-ciencia-de.html

[5] Fonte sobre as ciências naturais: http://vicentecient.blogspot.com.br/2006/01/experimentao.html

 


Tags deste artigo: psicologia e sociedade

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