É dito comum que o processo seletivo de empregos já não se limita a entrevistas e dinâmicas. Vários canais de notícia,sejam impressos ou online divulgam informativos de como utilizar as redes sociais dentro e fora do emprego, além de como esse fator pode ajudar ou atrapalhar na conquista de um. Esse [1]link fala muito sobre o tema, isto é, como algumas pessoas tornam a rede social um retrato de suas vidas.
De acordo com ele 91% dos recrutadores dos Estados Unidos observam as redes dos usuários. No entanto, isso não é o aspecto mais curioso. Afirma que é possível saber como o sujeito se relaciona com a sociedade, preferências, carreira etc... Uma das observações feitas pelos empregadores é sobre informações que não ficaram claras na entrevista. Como, por exemplo, se o sujeito mostra dificuldade em cumprir horários, mas na rede posta constantemente fotos de festa. O site alerta para não colocar fotos com exposição do corpo, com bebidas. E ainda dá dicas, entre elas: fotos em família são bem vistas, sobre o que gosta de ler, viagens e vitórias, mas os mais impressionantes são: não expor tanto a vida pessoal e não ser tão discreto a ponto de dar a impressão de ter algo a esconder, tomar cuidado ao levantar assuntos polêmicos e opiniões radicais e não travar discussões por meio da rede social. Agora perguntas:
Se o sujeito deve esconder, mas não expor muito, deve fingir ser um santo e perfeito? Qual o problema em tocar em assuntos polêmicos e o que são opiniões radicais? O empregador pode ser machista e se o candidato defende o direito das mulheres isso pode ser considerado uma opinião radical. Por que não travar debates nas redes sociais? É proibido trazer opinião? Sobre certos aspectos fica claro que há uma questão de valor. E mesmo fotos de festa podem ser mal interpretadas. A priori podem parecer irresponsabilidade, mas qual foi seu contexto? A vida não é só trabalho ora. Isso é um problema.
O aspecto da privacidade traz certas questões. A informação solta nas redes sociais é pública, no entanto a empresa dona do Software e da rede correspondente é também proprietária dela, isto é, das informações dos usuários. Por acaso você, usuário de redes sociais, já leu os termos de uso que concordou ao fazer sua conta? Muito provavelmente não, e da mesma forma é provável que a empresa guarde seus dados sem você permitir (apesar de ter concordado sem saber) os analise e utilize para te atender melhor. Isto é, a partir de seu perfil apresentar propagandas publicitárias para que gaste mais e utilize mais a rede. Também permite que façam pesquisas científicas com você sem permissão.
O Facebook secretamente fez uma pesquisa para ver como a rede social alterava a emoção dos usuários, ou seja, manipulação social e, aliás, sem você permitir. O Google e Youtube mantém seu histórico desde o primeiro acesso. É possível então que o facebook, Google e Youtube saibam mais de você que você mesmo. É possível apagar o histórico do Google e Youtube e parar sua gravação. O diáspora (rede social Brasileira) é uma opção a parte, e não faz nada disso. Bem, isso é um lado da privacidade nas redes sociais. O outro é: exceto para os desenvolvedores da rede para todo o resto as informações são privadas.
Quer dizer que portanto: se todos podem ver, então seu chefe e/ou possível empregador também pode. Então ele está dentro da regra, e o errado é usuário? A resposta é sim e não. Sim porque expor toda a sua vida nas redes sociais é dar a vida ao público de bandeja e não porque o trabalho já limita boa parte de nossa vida durante o expediente, vai também controlar fora dele? Seria viver para o trabalho. Ademais, aqui está um teste para ver o quanto você se expõe nas redes sociais, especificamente facebook. Esses são dois aspectos importantes da privacidade e posse da informação em redes sociais. Apesar disso a solução parece ser simples: não se exponha tanto nas redes sociais, não pelo chefe, mas pela privacidade.
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Escrito por: Rafael Pisani
Referências:
Disponível em: http://blog.isocial.com.br/empresas-prestam-cada-vez-mais-atencao-ao-facebook-antes-de-contratar/ Breno Tarso/ http://blog.isocial.com.br . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: https://diasporabr.com.br/ Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: http://guiaastral.uol.com.br/2011/testes/voce-se-expoe-demais-no-facebook/ Ludmylla Rocha/ http://guiaastral.uol.com.br . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: http://lifehacker.com/5887310/how-to-remove-your-google-web-history-before-the-new-privacy-policy-change / http://lifehacker.com . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: http://lifehacker.com/5889830/hide-your-youtube-history-from-googles-new-privacy-policy / http://lifehacker.com . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2014/06/29/em-experimento-secreto-facebook-manipula-emocoes-de-usuarios.htm#fotoNav=4 bol uol/ http://noticias.bol.uol.com.br . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/nao-devemos-esperar-que-o-facebook-se-comporte-eticamente-8316.html / http://www.cartacapital.com.br . Data de acesso: 27 de Agosto de 2014
[1] Fonte do próximo parágrafo: http://blog.isocial.com.br/empresas-prestam-cada-vez-mais-atencao-ao-facebook-antes-de-contratar/
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