Um dos chavões da filosofia de botequim é aquele que diz que as coisas deste mundo não são apenas pretas e brancas, ou seja, que não podemos classificá-las apenas como boas ou más, certas ou erradas.
Sou meio chato, reconheço.
Não sei que consigo aceitar essa verdade.
Não sei se sou capaz de aceitar, as nuances que deveriam permear os valores que carrego.
Talvez por uma falha em minha formação, ou mesmo em meu caráter, não costumo transigir em certas questões.
Safado, para mim, é safado.
No máximo aceito que alguém roube por extrema necessidade, ou mate em legítima defesa.
No caso do que estamos vivenciando no Brasil, este estupro da Constituição perpetrado por uma quadrilha de criminosos, não consigo enxergar uma, sequer uma, ínfima fração de justificativa para o que fazem.
O momento é tão sério que não dá para ninguém que tenha a mínima capacidade de raciocínio e dose de informação não escolher um lado e ficar em cima do muro.
Não há mais meios tons, cinzas claros ou escuros.
Se quisermos sobreviver como nação livre e independente, civilizada e democrática, com amplas possibilidades de melhorar consideravelmente a qualidade de vida do povo, diminuindo a infame desigualdade que nos envergonha perante todo o planeta, é necessário que entendamos que não dá para dialogar com bandidos, e que eles têm de ser tratados pelo que são: traidores, lesa-pátrias, vendilhões, entreguistas, corruptos em sua essência, agentes do mal.
No meu mundo não há perdão para esse tipo de gente, essa escória que contamina a espécie humana.
Motta
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