O samba é o maior fator de união nacional.
O ritmo mais popular do Brasil é tocado e cantado em todas as regiões.
Entra ano, sai ano, ele resiste aos modismos e ao lixo que a indústria de entretenimento nos manda dos Estados Unidos.
Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Jamelão, Roberto Silva, Geraldo Pereira, Wilson Batista, Arlindo Cruz, Martinho da Vila, Almir Guineto, Ivone Lara, Monarco, Zeca Pagodinho, Casuarina, Teresa Cristina... a relação dos bambas é interminável.
Neste Dia Nacional do Samba, lembro, comovido, de um clássico que expressa toda a importância dessa notável manifestação da cultura popular, que deveria orgulhar todos o brasileiros: "Agoniza, Mas Não Morre", do mestre Nelson Sargento:
Samba,
Agoniza mas não morre,
Alguém sempre te socorre,
Antes do suspiro derradeiro.
Samba,
Negro, forte, destemido,
Foi duramente perseguido,
Na esquina, no botequim, no terreiro.
Samba,
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu.
Samba,
Agoniza mas não morre,
Alguém sempre te socorre,
Antes do suspiro derradeiro.
Samba,
Negro, forte, destemido,
Foi duramente perseguido,
Na esquina, no botequim, no terreiro.
Samba,
Inocente, pé-no-chão,
A fidalguia do salão,
Te abraçou, te envolveu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu,
Mudaram toda a sua estrutura,
Te impuseram outra cultura,
E você não percebeu.
Amante incondicional do samba e de tudo o que ele representa para o Brasil como nação, arrisco, quando em vez, uma colaboração com minha mulher, Liliana Akstein, que entre outras atividades, se dedica ao cavaquinho, ao canto, e à composição.
Os seis sambas abaixo são de nossa autoria: música de Liliana e letra minha.
É a nossa modestíssima contribuição a esse gigante que nos protege diuturnamente das ondas bárbaras que tentam, desde há muito, nos conquistar.
As gravações são caseiras, Liliana cantando e tocando cavaquinho, eu batendo um pandeiro.
Espero que gostem.
Motta
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