Nas crises é que se revela a personalidade das pessoas.
Pegue o exemplo de uma tragédia que possa ocorrer com um amigo ou um familiar.
Ele perdeu o emprego e a mulher está grávida, tem mais dois filhos em escolas particulares, mora em casa alugada.
Todos os amigos ou parentes lamentam o ocorrido, se mostram tristes, oferecem solidariedade, tudo conforme o figurino e as as regras de convivência social.
Mas na hora do vamos ver, todo mundo some.
Ou quase todos.
Num belo dia o nosso amigo/parente recebe um telefonema de um ex-colega de trabalho de quem nem era muito próximo.
E o cara diz que quer ajudar, se coloca à disposição para qualquer emergência, deixa claro que, se for preciso, pode até emprestar uma grana sem juros ou prazo para devolução.
A vida é assim como aquele chavão do futebol, uma caixinha de surpresas.
A dimensão da crise que assola o Brasil é enorme.
A sua frágil democracia vem sofrendo ataques incessantes pela plutocracia já há alguns anos.
E, de ataque em ataque, chegou-se a um ponto em que tudo parecia perdido, tudo indicava que o Brasil retrocederia meio século, ao tempo das trevas.
Até que o inimaginável, ou o improvável, aconteceu.
De todos os cantos começaram a surgir jovens, velhos, homens, mulheres, pobres ou não, das mais variadas ocupações, que se condoeram da triste situação do país ou que se indignaram com a vil ofensiva das forças reacionárias, fascistas em sua essência, contra os mais elementares princípios do Estado de Direito.
A onda democrática foi crescendo, aumentando de tal forma que o embate hoje se encontra ao menos empatado.
É praticamente impossível definir a essência do ser humano.
Ele é violento ou pacífico por natureza?
Bom ou mau?
Essas são perguntas que provavelmente nunca serão respondidas de maneira definitiva.
Isso, porém, pouco importa.
O que vale mesmo é que ainda há no mundo muitas pessoas que acreditam em valores que elevam e não degradam a condição humana e o caminho civilizatório.
No Brasil, a gente descobre, há milhões assim.
Milhões que podem permitir um futuro melhor para as gerações futuras, vivendo numa sociedade mais justa e mais igualitária.
Motta
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