A perseguição implacável que a oposição promove contra Lula, seus familiares e amigos, para barrar a sua candidatura à Presidência da República em 2018, pode resultar num efeito colateral gravíssimo para os caçadores: é bem provável que Lula vire um daqueles mártires que a história preserva na memória popular.
E, caso isso aconteça, a sua vitória em 2018 está mais que garantida.
Só para constar: Lula deu sinais, nos seus últimos pronunciamentos, que vai aproveitar essa onda de denuncismo contra ele em seu próprio benefício.
A estratégia oposicionista é um tiro no pé, daqueles bem dados, certeiros.
Além de ser um animal político em essência, o ex-presidente tem auxiliares especialistas em marketing que certamente já o instruíram como agir daqui em diante.
Em cada discurso que fizer, seja onde for, Lula deverá enfatizar a obviedade de que os "poderosos" deste país, esses que acorrentaram o povo por séculos à miséria, à injustiça, à desigualdade e à ignorância, são os que promovem a odiosa campanha persecutória contra ele.
Para milhões de brasileiros, Lula é o responsável por proporcionar as condições para que a vida melhorasse, em todos os aspectos.
Será para esse público que o petista falará preferencialmente daqui em diante.
Será para esse público que o ex-presidente se apresentará como o político mais injustiçado e mais perseguido de toda a história, justamente porque ele teve a ousadia de governar para os pobres e não para os ricos, como sempre se fez no Brasil.
A oposição tem apenas duas alternativas para evitar a volta de Lula à Presidência.
A primeira é torná-lo inelegível, e para isso precisará não só prendê-lo preventivamente, como gostam de fazer os juízes de camisas negras, mas condená-lo, efetivamente.
A segunda é eliminá-lo fisicamente.
A primeira possibilidade, dada à limitação de tempo até a eleição, é bastante improvável.
Quanto à segunda...
Como se vê, diariamente, nas redes sociais e no noticiário dos próprios jornalões, não faltam malucos neste país.
Malucos que, com um incentivo mais forte, podem trocar a verborragia espumante de ódio que traça as suas personalidades, por ações mais concretas - e radicais.
A gente não deve esquecer que o Brasil nunca foi cordial, nunca foi civilizado, e sempre cultivou a violência como forma de resolver seus conflitos.
Motta
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