O Ministério Público foi criado e existe, pelo menos teoricamente, para proteger os cidadãos de desmandos variados. Hoje, infelizmente para a sociedade, tornou-se mais uma peça da grande máquina que se movimenta para criminalizar o governo trabalhista e permitir que os representantes da oligarquia retornem ao Palácio do Planalto sem passar pelo teste das urnas.
Um dos exemplos mais claros da atuação política-partidária do MP foi dado recentemente pelo procurador Ailton Benedito de Souza, de Goiás, conhecido pela sua obsessão em perseguir o Partido dos Trabalhadores.
Desta vez, ele chegou ao cúmulo do ridículo, ao pedir a suspensão "imediata" da campanha publicitária lançada pelo Ministério do Esporte para a Olimpíada do Rio, sob a alegação de que "seu objetivo é estimular na sociedade sentimentos favoráveis à presidente da República, ao seu governo e à coalizão partidária que lhe empresta sustentação, num momento em que, como 'nunca antes na história deste País', estão mais fragilizados politicamente, enfrentando elevadíssima rejeição social, inclusive, com processo de impeachment já deflagrado na Câmara dos Deputados, cujo resultado dependerá sobremaneira das manifestações da sociedade que acontecerão nos próximos meses".
As asnices do procurador goiano estão estampadas em longas 27 páginas, nas quais ele, sem vergonha do ridículo, afirma que a campanha publicitária do Ministério do Esporte se presta a desinformar os brasileiros sobre o que julga ser a "verdade" da situação pela qual passa o país, com o objetivo de estimular no "inconsciente coletivo" um sentimento favorável à Olimpíada e à presidenta Dilma Rousseff.
Se este fosse um país sério, o procurador, pelos seus antecedentes e principalmente por esta ação em particular, já estaria fora do serviço público, quem sabe repousando numa instituição especializada em doenças mentais.
Como, porém, o Brasil de hoje está se transformando num campo fértil para as manifestações de vários tipos de sociopatias, o absurdo da ação do procurador vai, certamente, ser computada como apenas mais uma excentricidade formulada pelo seu cérebro - um cérebro incapaz de sequer perceber que qualquer campanha publicitária de qualquer país do mundo que promove um evento tão grandiosos como uma Olimpíada tem, obrigatoriamente, de louvar as qualidades desse país, e não o contrário.
Se qualquer pessoa normal é capaz de perceber essa obviedade e o procurador goiano, não, alguma coisa está muito errada com ele e o sistema que o mantém no trabalho ativo de proteger a sociedade.
Motta
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