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Motta

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Caverjets, a banda que toca rock anti-Bolsonaro

24 de Março de 2022, 9:46 , por segundo clichê - | No one following this article yet.
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Foto: Fernando Valle



O grupo carioca Caverjets chega às plataformas digitais com um álbum de estreia, “Manifesto Caverjético”, abordando a realidade sociopolítica do Brasil e do mundo, com muito humor, buscando a provocação e o debate de temas que estão na ordem do dia, como a legalização da maconha, o poliamor e a história peculiar do vocalista, usuário medicinal de CBD (substrato derivado da maconha) em função de uma dor crônica intratável.

Transitando livremente por várias vertentes do rock - blues, rockabilly, ska, punk rock, hardcore e até o hard rock – o disco “Manifesto Caverjético” foi finalizado em 2020, porém foi não lançado devido à pandemia de covid-19. A banda foi formada em 2018 e conta com Xandão do Rock (vocal/baixo), Vitega (bateria/vocal) e Roginho (guitarra/vocal).

Com produção musical - e execução dos instrumentos - assinada por Vicente Barroso (ex-baixista e cofundador da banda) e Guilherme Vaz (ex-guitarrista da banda), o álbum foi gravado, mixado e coproduzido por Raphael Dieguez no  estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, com masterização em fita analógica pelo estúdio Forestlab em PetrópolisJ. A gravação das baterias foi feita pelo ex-integrante Livio Medeiros. O design e arte do disco contam com a assinatura do icônico ilustrador Cristiano Suarez, que causou polêmica em 2019 ao criar um pôster para a lendária banda de punk rock americana Dead Kennedys.

Ao longo de toda a pandemia, a partir de março de 2020, a banda lançou, porém, singles, também em formato de videoclipes. Em abril de 2020, o single “Pequenas Igrejas, Grandes Negócios”, que compõe o álbum “Manifesto Caverjético”, aborda a invasão do discurso religioso na política nacional e a  imunidade fiscal sobre todos os impostos e demais tributos para os templos de qualquer culto. 

Em 2021, a banda lançou mais três novos singles: o primeiro, "Prato do Dia", apresenta, de forma humorada e ácida, críticas ao posicionamento conturbado da política atual, sobrando provocação à “grande massa” que teria sido manipulada e se tornado “coxinhas reaças”.

No mês de abril, foi a vez de “Genocidas”, discorrendo sobre as péssimas opções na presidência e vice-presidência brasileiras. Em seguida, uma versão e adaptação de ''Caminhando e Matando'', abordando de forma extremamente irreverente, mas não menos bélica, o genocídio e escolhas presidenciais que levaram o país a mais de meio milhão de mortos por covid-19: “Ignoro a ciência sem pudor / Sigo negando a vacina / Te empurrando cloroquina / Mato tudo e mato todos onde eu vou”, trecho com explícita referência a Jair Bolsonaro.

Último lançamento, “A Grande Mentira”, uma das mais provocativas, foi lançada, juntamente com o videoclipe, no dia 7 de setembro para provocar e contestar a independência do Brasil, atacando a submissão dos políticos ao mercado financeiro, a ligação entre poder e dinheiro, associando o presidente da República ao 666, o famigerado "número da besta", citado no livro Apocalipse da Bíblia. Todos os singles já lançados estão disponíveis nas principais plataformas digitais.

Serviço

Site: www.caverjets.com

Instagram: @caverjets

Youtube: Caverjets Oficial

Facebook: Caverjets

Tikok: Caverjets

Spotify, Deezer, Apple Music e demais streamings: Caverjets


Fonte: http://segundocliche.blogspot.com/2022/03/caverjets-banda-que-toca-rock.html

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