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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Concerto da Sinfônica Municipal de SP terá Vivaldi e Piazzolla

15 de Março de 2019, 10:32, por segundo clichê


A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) vai tocar a famosa pela As Quatro Estações, de Antonio Vivaldi, e As Quatro Estações Portenhas, de Astor Piazzolla, na sexta-feira, 22, às 20 horas, e sábado, 23, às 17 horas, no Teatro Municipal de São Paulo. As apresentações têm a direção musical do spalla da OSM, violinista Alejandro Andrés Aldana, que também é solista nesse concerto.

As Quatro Estações, de Vivaldi, são quatro concertos para violino e orquestra, acompanhados de sonetos sobre cada estação do ano.  “O compositor foi um dos maiores expoentes do barroco, com cerca de 770 obras. As Quatro Estações ajudaram a consolidar o estilo ‘música descritiva’, que procura evocar ideias e imagens na mente do ouvinte”, explica Alejandro Andrés Aldana. A obra, composta em 1723, acentua algumas possibilidades de sons com os instrumentos, como a reprodução sonora de passarinhos, do mar.

A peça inspirou o compositor Astor Piazzolla a compor os tangos de As Quatro Estações Portenhas quase dois séculos e meio depois. A peça latina, melancólica e ao mesmo tempo vigorosa, foi escrita originalmente para violino, guitarra elétrica, piano, baixo e bandoneon.

No entanto, neste concerto, a orquestra vai executar as duas obras a partir da adaptação feita pelo compositor russo Leonid Desyatnikov, entre 1996 e 1998, para violino e orquestra de cordas. Nesta adaptação, Desyatnikov incorpora trechos de cada estação de Vivaldi às estações portenhas de Piazzolla, tornando mais clara essas referências. 

Alejandro Aldana estudou no Instituto Universitário Patagónico de Artes, na Argentina, e na Universidade de Música e Artes Visuais de Frankfurt am Main, na Alemanha. É spalla da Orquestra Sinfônica Municipal desde a temporada 2018, ingressou na OSM como “Solista A”, chefe de naipe dos primeiros violinos, em 2015. De 2011 a 2015, foi spalla da Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro. Na Alemanha, trabalhou na Orquestra da Ópera de Stuttgart e foi spalla convidado da Ópera de Frankfurt e da Museumsorchester. Já se apresentou com a Orquestra Sinfônica Municipal, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a USP Filarmônica de Ribeirão Preto, a Orquestra Sinfônica de Mar del Plata, a Orquestra Sinfônica de Rosario, e a Orquestra Filarmônica de Rio Negro e, em 2018, se apresentou na Grande Sala do Teatro Colón. Foi vencedor das competições El sonido y el Tiempo, em Buenos Aires e o Concorso F. Zadra, na Itália. Foi membro dos festivais de Verbier, Lucerne, Schleswig Holstein e Orquestra das Américas.



Canal Curta! exibe documentário de brasileira sobre a África

15 de Março de 2019, 10:21, por segundo clichê


Nesta sexta-feira, 15, na faixa “Sexta da Sociedade”, o canal Curta! exibe, às 21 horas, o documentário de Eliza Capai “Tão Longe é Aqui”. O longa, que mistura diário e road movie, foi  filmado durante uma viagem de sete meses da diretora, na véspera de completar 30 anos, para a África. A partir das memórias, ela decidiu escrever uma carta à filha, dirigida ao futuro, com os relatos dos encontros com mulheres de diferentes países africanos, e como cada uma vive a respectiva cultura. 

Eliza acaba de ser premiada no Festival de Berlim deste ano com o documentário “Espero Tua (Re)volta”. O novo projeto foi vencedor do Amnesty International Film Prize, que premia o autor do filme que melhor aborde questões relacionadas aos direitos humanos entre todos os apresentados nas mostras Competição, Panorama, Fórum e Geração. 

O filme é uma produção da TVa2, com coprodução da Globo Filmes/Globonews, por meio da Lei de Audiovisual, em conjunto com investimentos do Fundo Setorial (BRDE/Ancine), com parceria com o Canal Curta! e distribuição da Taturana Mobilização

Dedicado às artes, à cultura e às humanidades, o Curta! é um canal independente que acolhe a experimentação e é um parceiro dos realizadores, artistas, criadores e produtores. Com o compromisso de transmitir 12 horas por dia de programação nacional independente, o canal pauta a sua programação pelos seguintes temas: música, dança, teatro, artes visuais, arquitetura, metacinema, filosofia, literatura, história política e sociedade.

O Curta! pode ser visto nos canais 56 e 556 da NET e da Claro TV, no canal 75 da Oi TV e no canal 664 da Vivo, oferecido à la carte pela operadora. Siga o Curta! nas redes sociais: www.facebook.com/CanalCurta, https://twitter.com/canalcurta e www.youtube.com/user/canalcurta. Saiba mais em http://www.canalcurta.tv.br.



Projeto pretende retomar carreira da "Deusa Negra do Samba Rock"

15 de Março de 2019, 10:14, por segundo clichê


O Coletivo Sindicato do Samba, que reúne sambistas, músicos, produtores, jornalistas e pesquisadores da música popular brasileira, depois de auxiliar o Bloco Amigos do Wilson Alicate a concretizar o projeto que tornou viável, por meio de financiamento coletivo, a gravação do CD "Tá com Medo Tabaréu?", último trabalho de Wilson Moreira, morto no ano passado, está agora tentando arrecadar recursos para a gravação de um álbum com a cantora e compositora Geovana, que ficou conhecida na década de 70 do século passado como "A Deusa Negra do Samba Rock".

O disco resultante do projeto, "Geovana/Brilha Sol",  terá repertório de músicas inéditas e autorais. Dessa maneira, o principal objetivo do projeto é lançar e reintroduzir a sambista Geovana ao cenário musical, depois de mais 30 anos depois de seu último trabalho e longe dos estúdios.

Conhecida nas décadas de 1970 e 80 por seu talento como compositora, Maria Teresa Gomes nasceu na Tijuca, no Rio de Janeiro, no ano de 1948 e ficou conhecida artisticamente como Geovana. Cresceu no Morro do Laboriaux, na Rocinha, e aprendeu com a família os toques do candomblé, seguindo no caminho da música e despontando como vencedora na Bienal do Samba com a música de sua autoria "Pisa Nesse Chão comFforça", no ano de 1971.

Geovana ficou conhecida por ser "A Deusa Negra do Samba Rock" a partir do sucesso do seu primeiro LP, gravado em 1975, "Quem Tem Carinho me Leva". Ao longo da sua trajetória, a artista teve músicas gravadas por nomes importantes como, por exemplo, Clara Nunes, Wilson Simonal e Martinho da Vila, e participou de importantes momentos históricos como os encontros e apresentações do Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, no fim da década de 1960.

São de sua autoria clássicos do cancioneiro popular como "Irene", canção que ganhou fama na interpretação do conjunto Fundo de Quintal, e "Beijo Sabor Cerejeira", um samba rock do qual Geovana se tornou uma referência, assim como do partido alto, subgênero do samba.

Depois da gravação do seu segundo trabalho solo, em 1987, Geovana caiu no esquecimento e ostracismo. No início dos anos 2000, a cantora mudou-se para São Paulo, onde começou a trabalhar como segurança numa casa noturna no centro da cidade. Foi neste período que a compositora restabeleceu laços e se aproximou do Batalhão da Vagabundagem, movimento de samba paulistano, e também do Coletivo Sindicato do Samba, grupo que iniciou um processo de reestruturação pessoal e da carreira de Geovana.

Geovana nunca deixou de compor. Dessa maneira, após mais de 30 anos longe dos estúdios e com 70 anos de vida, a compositora tem muito para mostrar. E é justamente desse processo que nasceu o projeto Brilha Sol, que reúne músicas inéditas e tem previsão para lançamento em junho de 2019, quando a cantora celebra aniversário.

O trabalho contará com o apoio dos músicos do Conjunto Tataruê, grupo que acompanha Geovana nos últimos anos, e também terá participações especiais de nomes consagrados e importantes da música brasileira, como Adelzon Alves, Fabiana Cozza, Luiz Grande e Curumin, entre outros.

Por ser um trabalho independente e sem nenhum tipo de apoio, o projeto "Brilha Sol" viu no modelo de financiamento coletivo a saída para concretizar e realizar a gravação do novo CD de Geovana. As contribuições partem de R$ 15 e vão até R$ 15 mil e cada uma delas oferece um pacote de contrapartidas, com presentes, prendas e experiências únicas e especiais.

A campanha só é bem sucedida se a meta mínima for atingida. Caso contrário, todo valor arrecadado é devolvido aos benfeitores e benfeitoras.

O Coletivo Sindicato do Samba nasceu em 2012 e reúne sambistas, músicos, produtores, jornalistas e pesquisadores da música popular brasileira que lutam pela valorização dos mestres e mestras da cultura popular. Desse modo, o principal objetivo do movimento é valorizar, promover e acompanhar os velhos compositores e compositoras que estão vivos.

O endereço do projeto Geovana/Brilha Sol é:

benfeitoria.com/GeovanaBrilhaSol?ref=benfeitoria-pesquisa-projetos



Criolo estreia novo show em São Paulo

14 de Março de 2019, 9:51, por segundo clichê


Criolo estreia o show "Boca de Lobo" no Espaço das Américas  (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP), nesta sexta-feira, 15 de março. No palco, ele traz uma espécie de retrospectiva de sua carreira, em toda sua potência de crítica misturada aos gêneros que abraça desde sempre. 

O novo show de Criolo vem a reboque da música e videoclipe cinematográfico "Boca de Lobo", lançados em outubro de 2018. Apesar do momento polarizado, Criolo retornou ao rap para narrar as circunstâncias atuais de maneira propositiva e não só pela reação crítica. 

Com uma formação completamente nova, os shows da nova turnê trarão Criolo acompanhado de seu parceiro de longa data DJ DanDan, e de três produtores multi-instrumentistas no palco, Bruno Buarque, Dudinha e Daniel Ganjaman, a irmandade constante que vem acompanhando e permeando toda a sua história artística.

No repertório, além de músicas novas e outras nunca antes apresentadas ao vivo, estarão todos os maiores e mais emblemáticos sucessos de distintos momentos musicais de Criolo, apresentados em um formato inédito num híbrido entre eletrônico e instrumentos orgânicos, um caminho que dialoga diretamente com a linguagem musical do rapper ao longo de seus trabalhos. 



Livro disseca arte da coreógrafa Pina Bausch

14 de Março de 2019, 9:31, por segundo clichê


Há momentos em que a arte revoluciona a linguagem, sintetiza diferentes suportes e formas de expressão e atravessa o tempo. Como apresenta o pesquisador do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC-SP, Miguel Chaia, no livro Pina Bausch, publicado pela Sesi-SP Editora e Edições Sesc São Paulo, que será lançado nesta quinta-feira, dia 14, a partir das 19h30, no Sesc Campinas, o autor, Fabio Cypriano, expõe os meandros do processo criativo da artista e interpreta minuciosamente o esforço individual e coletivo para a produção da coreografia tendo como base o Brasil − Água. Durante o evento, haverá um debate com Fabio Cypriano, Morena Nascimento e Sayô Pereira sobre Pina Bausch, com mediação de Dani Scopin. 

Água foi criada a partir de viagens da companhia Tanztheater Wuppertal – fundada pela coreógrafa Pina Bausch – a São Paulo e Salvador, no ano 2000.

Para a realização deste livro, também foi essencial a parceria com o fotógrafo belga Maarten Vanden Abeele, que acompanhava regularmente a companhia e podia apresentar imagens de praticamente todas as criações. 

A última produção de Pina Bausch estreou no dia 12 de junho de 2009 e pouco mais de duas semanas depois, no dia 30 de junho, ela morreu, aos 68 anos, surpreendendo o mundo da arte.

Ao contrário de outros coreógrafos que planejam como suas companhias devem ser encerradas, Pina não deixou testamento. Mas não foi necessário. Passados quase dez anos, o Tanztheater Wuppertal, que ela dirigia desde 1973, segue vivo. O agora Tanztheater Wuppertal Pina Bausch apresenta-se com temporadas regulares nos mesmos teatros onde sempre esteve presente, em Wuppertal, Paris, Londres e Nova York, além de outras cidades de forma mais esporádica, como São Paulo, Tóquio e Atenas, entre tantas outras.

Em 2009, o filho da coreógrafa, Salomon, criou a Fundação Pina Bausch, sediada em Wuppertal. A instituição trabalha desde a organização do arquivo das 53 peças criadas por Pina até a montagem de exposições com o acervo de figurinos, cenários, fotos e outros elementos.

Grande figura da dança alemã no século XX, Pina não foi vista apenas nos palcos. Em 2011, Wim Wenders lançou “Pina Bausch”, que se tornou um fenômeno nos cinemas, tendo até concorrido ao Oscar.

O autor do livro, Fabio Cypriano, é crítico de arte e professor no departamento de Jornalismo da PUC-SP. Fez seu doutorado sobre Pina Bausch, com parte da pesquisa realizada em Berlim, entre 1997 e 2000, na Humboldt-Universität. Em 2017, concluiu pós-doutorado, na USP, com o tema A Elite Paulista e a Bienal de São Paulo. Em 2016, foi co-organizador de Histórias das Exposições, Casos Exemplares (Educ); em 2018, organizou Histórias das Exposições, Debates Urgentes (Estação das Letras e Cores).

O fotógrafo Maarten Vanden Abeele nasceu em 1970 em Bruxelas e foi criado em Antuérpia. Desde 1993, vivendo entre a Bélgica e a França, dedica-se à fotografia e a viajar pelo mundo, realizando reportagens e trabalhos autorais sobre os grandes teatros europeus e japoneses. É autor de Pina Bausch (Éditions Plume, 1996) e coautor de Jan Fabre (Actes Sud, 2005), entre 



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