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Cláudia de Azevedo Barbosa

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

9ª aula, 30 de Setembro, 2014

4 de Outubro de 2014, 20:56, por Cláudia de Azevedo Barbosa - 33 comentários

Pessoas interessadas em educação infantil – educadores/as, monitores/as, estagiários/as.

Conceitos, práticas, reflexões e sugestões sobre o brincar, através de textos, artigos, teses, vídeos, imagens e espaços para dúvidas e interações.

 

Conceito de brincadeira/brinquedo: Vygotsky, Leontiev e Tânia Fortuna, entre outros. Uso Vygotsky devido a sua abordagem sociointeracionista do desenvolvimento humano ao discorrer que a criança em idade pré-escolar envolve-se no mundo da imaginação para assim conseguir realizar os desejos que ainda não tem capacidade para isso, o que ele chama então de brinquedo. Já Tânia Fortuna, nos diz que o brincar é uma atividade paradoxal, livre, imprevisível e espontânea, mas ao mesmo tempo, regulamentada. Leontiev explicita a relação da ação com o resultado, destacando que esse último não tem importância na brincadeira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



7 aula, de 16/09/2014: análise do Vídeo da Dra. Lucila Pesce

4 de Outubro de 2014, 17:35, por Cláudia de Azevedo Barbosa - 1Um comentário

7 aula, de 16/09/2014: análise do Vídeo da Dra. Lucila Pesce -

 

Condições fundamentais para a docência em tempos de Cibercultura:

 

  1. a) Oferecer uma ampla gama de atividades variadas e motivadoras porque os sujeitos e seus estilos de aprendizagem requerem um meio cada vez mais diversificado.   Conforme já estudamos, os alunos da EaD possuem características que necessitam serem levadas em conta. Entre essas características estão a de interagirem de forma assíncrona, cada um há seu tempo e no seu espaço. Assim sendo as práticas necessárias para a construção ativa e interativa devem contemplar essa demanda, assegurando disponibilidade de tempo e de instrumentos que possibilitem as interações. Nesse sentido os fóruns e a possibilidade de construção conjunta de textos, podem potencializar a construção conjunta de conhecimento, assim como a compreensão de conceitos. Na EaD deve-se levam em conta a multiplicidade de pontos de vistas; navegabilidade, ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações.

A aprendizagem é mediada, instigada, provocada. Ocorre na troca, na construção conjunta de conhecimentos, nas atividades síncronas e assíncronas, na constituição de redes. Ainda assim essas possibilidades constituem um desafio, pois há muitas questões envolvidas que precisam ser pensadas: de recursos, de acesso, de formação, de relações de trabalho, de sobrecarga de trabalho do professor, dentre muitos outros;

 

  1. b) Agregar multiplicidade de pontos de vistas; navegabilidade, ambiente simples e de fácil acesso e transparência nas informações;

 

  1. c) Integração de várias linguagens: sons, texto, imagens dinâmicas e estáticas, gráficos, mapas; multimídia integração de vários suportes midiáticos;

 

  1. d) Potencializar comunicação interativa síncrona, comunicação em tempo real e assíncrona, comunicação a qualquer tempo;

 

  1. e) Criar atividades de pesquisa que estimulem a construção do conhecimento a partir de situações problemas, onde o sujeito possa contextualizar questões locais e globais do seu universo cultural;

 

  1. f) Flexibilidade do planejamento: uma atitude atenta às emergências de cada grupo. Você faz um planejamento, mas fica atento as especificidades de cada grupo já que os sujeitos têm demandas diferentes;

 

  1. g) Liderança partilhada relacionada com a aprendizagem e ao processo de negociação de sentidos. Nesse sentido as formas de participação acabam atingindo maior importância do que as de regulação. O mediador deve: provocar o interesse do interlocutor, facilitar a compreensão e corrigir imprecisões conceituais. Para isso é importante um trabalho criterioso na linguagem nos ambientes para criar uma interação dialógica.

 

Desafios da competência docente considerando a interação dialógica em Freire, apresentada por Pesce (2005) - Analisar um dos aspectos destacados acima considerando a importância da “interação dialógica” nos processos de ensino na EAD.

 

De acordo com a questão da liderança partilhada, acima relacionada como um dos aspectos necessários para o docente em tempos de cibercultura, precisamos pensar sobre um dos papéis do moderador na construção de conhecimento e formação da rede de aprendizagem. Uma das características fundamentais dessa função está na capacidade de aflorar interações dialógicas entre os sujeitos. Também de sinalizar as participações destes no sentido de qualificar suas contribuições de forma que o grupo consiga, partilhando saberes, dúvidas e afeto, construírem conhecimento. Nessa dinâmica de interações dialógicas, no ambiente da cibercultura, a “Problematização”, uma das três etapas do conceito de interação dialógica citada pela autora, referindo-se a Freire, o moderador promove intervenções que problematizam o sujeito social e os conceitos trabalhados com desafios que são apresentados no seu cotidiano. Faz-se assim uma mediação comprometida com o processo reflexivo. Nesse diálogo, formado com a rede de aprendizagem, a mediação busca promover espaços nos quais os alunos tenham a possibilidade de refletir sobre suas próprias trajetórias, seus avanços e necessidades diante da construção coletiva e individual do conhecimento no qual a turma está trabalhando.