Normas para cooperação, fomento e gestão da cultura são aprovadas na Comissão de Trabalho
8 de Dezembro de 2017, 15:12Richard Silva/PCdoB na Câmara
À esquerda, Wolney Queiroz (PDT-PE) 1º vice-presidente da Comissão, ao centro, Orlando Silva (PCdoB-SP), presidente e a direita, Neliedja Rocha, servidora.
Parlamentares da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) aprovaram nesta quarta-feira (6) as normas de cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios que regem a responsabilidade no fomento e gestão pública da cultura brasileira. O Projeto de Lei Complementar (PLP 8/2015), que também organiza o sistema nacional de cultura, “pretende contribuir para o aperfeiçoamento institucional dos mecanismos colocados à disposição do desenvolvimento das políticas culturais”, como esclarecido pelo relator do projeto, deputado Leonardo Monteiro (PT-MG).
Tal medida de regulamentação foi um debate da CTASP pelo âmbito Administrativo, um dos três vieses pela qual é responsável. Dentre os outros temas discutidos pela Comissão, a reunião deliberativa também aprovou a regulamentação do exercício da profissão de geofísico, com relatoria do deputado Bebeto (PSB-BA), a concessão do seguro-desemprego para pescadores na forma artesanal mesmo quando já beneficiados pelo auxílio-doença, pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) e uma mudança no atendimento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em que jovens com registro em orfanato disporão de prioridade de atendimento do programa, de relatoria de Felipe Bornier (PROS-RJ).
Além das aprovações citadas, os membros da Comissão deliberaram cinco requerimentos, como o que solicita uma audiência pública que discutirá sobre a mudança no perfil das empresas estatais decorrentes das ações de possíveis privatizações, que foi subscrito pela deputada Erika Kokay (PT-DF); outros dez projetos também receberam aprovação, totalizando 16 deliberações na reunião.
Para mais informações sobre os projetos consulte o resumo da reunião clicando aqui.
Última reunião deliberativa
Na próxima quarta-feira (13) ocorrerá a última reunião deliberativa da CTASP em 2017. O evento começa às 10h30, no Plenário 12, que fica no anexo II da Câmara dos Deputados. Mais informações sobre os projetos que serão discutidos serão divulgadas pela página da Comissão no decorrer da semana. Participe!
Por ascom.ctasp, com Lis Gabriela Cappi.
Ministro do Trabalho é questionado pela Comissão do trabalho por portaria que altera o conceito de trabalho escravo
6 de Dezembro de 2017, 16:10O Ministro do Trabalho, deputado Ronaldo Nogueira (PTB), esteve na Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Púbico da Câmara dos Deputados (CTASP), nesta quarta-feira, 6, para explicar edição da portaria nº 1.129, que altera os conceitos que definem o trabalho escravo e dificulta sua caracterização. O ministro foi convidado pelo presidente, deputado Orlando Silva, e foi duramente arguido pelos parlamentares durante a reunião.
A portaria 1.120/2017, assinada por Nogueira (PTB), traz, entre outros pontos, restrições à divulgação da "lista suja" de empregadores flagrados por trabalho escravo e novos conceitos de trabalho forçado, jornada exaustiva e condição degradante, incluindo, para que haja a identificação destes casos, a ocorrência de "privação da liberdade", o que não constava nas definições anteriores.
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), autora do requerimento, juntamente com o deputado Vicentinho (PT-SP), o governo está desmontando todas as iniciativas de carácter protetivo do trabalho, chegando ao cúmulo de flexibilizar o conceito de trabalho escravo, o que dificulta sua identificação pelos técnicos e a punição dos responsáveis. "O governo do qual o senhor faz parte perdeu todos os limites na tentativa de se manter no poder e está atendendo todas as demanda da bancada ruralista, por mais absurdas que sejam. Exigimos a imediata revogação desta portaria", disse a parlamentar.
Após os questionamentos e a explanação do ministro, o presidente da Ctasp agradeceu a presença de Nogueira, mas declarou não estar satisfeito com as explicações e adiantou que irá pedir nova audiência. A decisão encontrou amplo apoio entre os membros da comissão. "É um fato gravíssimo, que inclusive não encontra fundamento na Constituição. É inaceitável que após elogios de organismos nacionais e internacionais pelas políticas públicas de combate ao trabalho escravo tenhamos o Brasil se somando a nações que não têm qualquer compromisso com a dignidade humana", disse Orlando Silva.
Por ascom.ctasp, com Flávia Gianini
Comissão recebe ministro Ronaldo Nogueira
4 de Dezembro de 2017, 12:25Entre os dias 5 e 6 de dezembro a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) realiza três atividades: uma audiência pública, um encontro com o Ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, e a reunião deliberativa que discutirá Decretos e Projetos de Lei.
O primeiro dos eventos é a audiência sobre o Programa Farmácia Popular, que tem a proposta de discutir o encerramento do programa que disponibilizava medicamentos gratuitos ou com descontos custeados pela União. Sob relatoria da deputada Flávia Morais (PDT-GO), o evento conta com a presença de representantes do Ministério da Saúde, de órgãos correlatos à saúde e de municípios. A ação é feita em conjunto com as Comissões de Legislação Participativa e Saúde e Seguridade da Família, e ocorre às 15h desta terça-feira (5).
O convite ao Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, tem a proposta de prestar esclarecimentos sobre a edição da portaria nº 1.129, que altera os conceitos que definem o trabalho escravo no País. De autoria dos deputados Erika Kokay (PT-DF) e Vicentinho (PT-SP), o evento ocorre às 9h de quarta-feira (6). Na ocasião, além de expor sobre o tema, o Ministro responderá a questionamentos dos parlamentares.
Também na quarta-feira ocorre a reunião deliberativa da Comissão, que discute e aprova Requerimentos e Projetos de Lei a partir das 10h30, no Plenário 12. Para consultar os pontos que serão de debate, acesse: Pauta deliberativa - CTASP
Acompanhe virtualmente!
Todos os eventos serão transmitidos pelo e-Democracia, e podem ser acessados pelos seguintes liks:
:: Audiência Farmácia Popular: edemocracia/594
:: Comparecimento do Ministro Ronaldo Nogueira: edemocracia/589
Por ascom.ctasp, com Lis Gabriela Cappi.
Comissão aprova novo piso salarial para vigilantes
29 de Novembro de 2017, 18:35Lis Cappi/Ascom CTASP
Representantes sindicais participantes da reunião junto aos parlamentares Assis Melo (PCdoB-RS) e Vicentinho (PT-SP)
A última reunião deliberativa de novembro da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) ocorreu nesta quarta-feira (29), e teve como destaque a aprovação do Projeto de Lei 7042/2017, que aumenta o teto salarial de vigilantes no País. De autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), a deliberação da proposta reuniu discursos de apoio de outros parlamentares e a presença de representantes da categoria.
“Todas as profissões regulamentadas deveriam ter um piso salarial. Entretanto, apenas algumas o possuem, a exemplo dos médicos e dos radiologistas. O presente projeto visa sanar tal lacuna, notadamente com relação à profissão de vigilante”, o argumento de justificativa é o apresentado pela parlamentar, e tem como coautor Nelson Peregrino (PT-BA.) O projeto consiste na adoção do valor de três mil reais como quantia mínima de pagamento para os profissionais vigilantes, sendo previsto para que seja atualizado anualmente, com base nas alterações em juros no Brasil.
Em cidades como Brasília e São Paulo, o piso adotado pelos trabalhadores atualmente é de 1.880 reais. Enquanto vigilantes de outros locais como estados nordestinos se deparam ainda com um menor valor pelo trabalho. Assim, a proposta é definir a mesma quantia de remuneração para todos os profissionais, aumentando a quantia por conta do envolvimento em situações de risco e perigo de vida pelos quais os profissionais estão sujeitos.
“Faz mais de oito anos que a gente vem nessa luta em decorrência do piso salarial, então nada mais que justo o piso para esta categoria que está defendendo vidas de pessoas”, explica Cassiano Souza, Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco. “É uma luta muito grande para vigilantes e a gente tem que manter”, complementa o também diretor de Formação da Confederação Nacional dos Vigilantes.
Assis Melo (PCdoB-RS) foi o relator do projeto e expôs o voto favorável pela aprovação. “Hoje os trabalhadores precisam ter, no nosso entendimento, um piso que dê a mínima condição para que os trabalhadores possam desenvolver não só a sua atividade, mas ter uma condição de vida melhor”, opinou o parlamentar. Assis também reforçou que o ofício é diferenciado, pois além de questões de segurança exige “uma carga horária diferenciada, um trabalho praticamente todo em pé e dificuldade depois para restabelecer o seu descanso físico”.
Outros parlamentares da Comissão, como Wolney Queiroz (PDT-PE), Vicentinho (PT-SP), Flávia Morais (PDT-GO) e Cabo Sabino (PR-CE) também reforçaram a importância do projeto de Lei, e ofereceram apoio para a aprovação dele em outras instâncias da Casa. José Maria Oliveira, diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes e secretário de finanças dos Vigilantes de Brasília mostrou contentamento com a deliberação. “Vai aumentar muita coisa”, disse. “Eu quero agradecer aos deputados que apoiaram e se empenharam nessa luta nossa. É muito importante para todos os vigilantes do Brasil”, concluiu.
O projeto segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e caso aprovado, será encaminhado para o Senado Federal.
Por ascom.ctasp, com Lis Gabriela Cappi.
:: Outras informações
A proposta do projeto pode ser acessada em: Projeto de Lei que cria piso salarial para vigilantes.
Outras discussões sobre a reunião deliberativa estão disponíveis em: deliberações de reunião (29/11).
Fernando Soares participa de Audiência Pública sobre planos de saúde das empresas estatais federais
27 de Novembro de 2017, 16:00O evento é uma solicitação dos deputados Erika Kokay (PT/DF) e Leonardo Monteiro (PT/MG), também assinado pelos demais deputados do Partido dos Trabalhadores que participam da CTASP, e vem com a proposta de ampliar o debate promovido em seminário realizado, em setembro, pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e que tratava sobre alterações que impactam os planos de saúde das empresas estatais federais.
Os parlamentares explicam em justificativa que as mudanças colocadas pelo órgão que cuida do tema, e é vinculado ao Ministério do Planejamento, impõem o limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento, e que novas adesões aos planos existentes só poderão ser feitas se as contribuições forem distintas por faixa etária e salarial, e que portanto, "é preciso um amplo debate sobre os riscos que podem resultar de uma eventual aprovação das propostas de resolução, sob pena de causarem prejuízos irreversíveis aos associados de planos de Saúde de autogestão."
A audiência ocorre nesta quinta-feira (30), a partir das 10h, no Plenário 12, que fica no Anexo II da Câmara dos Deputados. Acompanhe online pelo link: http://bit.ly/CTASP509
Por ascom.ctasp, com Lis Gabriela Cappi