Wed, 31 Jul 2013 15:47:27 +0000
31 de Julho de 2013, 9:47 - sem comentários aindaAgenda proibida do PSDB marca Alstom e Siemens
Saraiva13 (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 8:47 am
POLITICA
Tucanos paulistas cercados por acusações de propina grossa; pouca aparência resta; multinacionais Alstom e Siemens quebraram corrente; a primeira foi condenada em diferentes países por corromper funcionários públicos; EUA acabam de prender executivo da empresa; aqui, Alstom confessou distribuição de US$ 6,8 milhões, entre 1998 e 2001, a gente do governo do PSDB; multi alemã, Siemens revela agora que 7,5% do valor de contratos de 15 empresas, entre 1995 e 2010, iam para os tucanos; acusação pega o arco Mario Covas-José Serra, com Geraldo Alckmin no meio e atualmente; caos no metro do desabamento em que sete morreram, em 2007, e da superlotação nas linhas tem explicação: essa
247 – Os tucanos não roubam galinhas. Não roubam nada. São, como dizem, zeladores do patrimônio público. Em relação ao tão bilionário quanto caótico setor de transportes de São Paulo, no entanto, alguns de seus próceres estão cercados, não de hoje, por suspeitas de roubalheira grossa por meio do recebimento de propinas.
Num escândalo que provocou condenações, prisões e acordos milionários em diferentes países, o caso da multinacional francesa Alstom antecede ao rumoroso escândalo da Siemens – atualmente, fora das manchetes da mídia tradicional, mas bombando na Justiça (aqui).
Ambos os vexames criminosos – Alstom e Siemens – indicam um mesmo modus operandi, pelo tradicional sistema de garantia de vitória em licitação, superfaturamento de preço e sobra para pagamentos às pessoas certas. O primeiro caso remete diretamente para o segundo. Praticados os dois na longa gestão tucana ininterrupta de 18 anos no Estado. Todo o primeiríssimo comando do partido estava cacifado por cargos. De resto, continua.
ACORDO MILIONÁRIO - Na Suíça, a Alstom pagou à Justiça US$ 43,5 milhões para suspender o processo no qual era acusada de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil. No decorrer do processo, executivos confessaram ter distribuído propinas de US$ 6,5 milhões a gente da administração estadual de São Paulo, em troca de um contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metro, entre 1998 e 2001.
Nos Estados Unidos, em abril deste ano, um executivo da Alstom foi condenado à prisão por corromper funcionários públicos. Na Zâmbia, a multi teve de devolver US$ 9,5 milhões e ser punida com três anos de exclusão de licitações do Banco Mundial.
No Brasil? Nenhuma punição até agora. Na ocasião do fato narrado, o ex-primeiro-genro David Zilberstjan, darling no governo Fernando Henrique, foi secretário de Energia entre 1995 e 1998, no governo Mario Covas. Sucedeu-o, ainda em 1998, o atual vereador Andrea Matarazzo, braço direito do ex-governador José Serra. O secretário de Transportes era Mauro Arce, homem de confiança dos tucanos, que permaneceu no cargo por três governos seguidos.
Uma intermediação teria sido feita, segundo acusações formais da Alstom na Suíça, pelo sociólogo e empresário Claudio Luiz Petrechen Mendes, ex-secretario-adjunto de Robson Marinho, por sua vez ex-presidente da Assembleia, ex-conselheiro do TCU e atual deputado federal. Fundador do PSDB e covista de carteirinha. O governo da Suíça declarou que Marinho guardara US$ 3 milhões em seus bancos, sob suspeita de ter praticado lavagem de dinheiro.
ESCÂNDALO MAIOR - Jogada para baixo do tapete pela mídia tradicional, depois do furo dado pelo The Wall Stret Journal, o caso Alstom volta à baila pelo escândalo Siemens. Este, já é maior. Ao abrir um leque para 15 empresas participantes do esquema de licitações fraudulentas, superfaturamento e distribuição e recebimento de propinas em torno das obras do metrô paulista, as denúncias de agora podem atingir nomes dos segundo e terceiro escalões do governo tucano. O caso Alstom mostrara cuecas sujas no primeiro time.
Os tucanos paulistas sempre se gabaram de ter – e têm – forte influência na mídia paulista. Do ex-governador José Serra pauteiro da revista Veja, ao governador Geraldo Alckmin cercado por contatos especiais. Na medida em que obriga a mídia tradicional a esconder essas notícias – ora omitindo nomes, como fez o jornal Folha de S. Paulo dias na segunda-feira 29, ora reduzindo o fato a nada, como faz a revista Veja -, os tucanos arrastam o peso de sua falta de credibilidade para a própria mídia. Que se desgasta com seu público crítico.
Para o PSDB paulista, com Serra considerado pelo comando nacional da legenda como ligado ao passado, e o governador Alckmin enrolado nas teias dos escândalos sucessivos, nada poderia ser pior do que o caso Siemens agora. Um barulho forte demais para passar em silêncio numa campanha presidencial que irá discutir ética, transparência e honestidade.
Abaixo, atualização do caso Alstom produzida pela bancada do PT na Assembleia Legislativa:
Propinas e tucanos: Alstom segue impune apenas no Brasil. Marinho teve US$ 1 milhão bloqueados, mas o caso todo corre o risco de prescrever.
Até locais como Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições sobre as suspeitas de a empresa ter pago propina para obter contratos
Por PTAlesp, com informações da Folha de S. Paulo
Segunda-feira, 20 de maio de 2013
Em um grupo de 11 países que apuram as suspeitas contra a multinacional Alstom, o Brasil está sozinho na impunidade, em uma investigação iniciada há cinco anos no Brasil que não produziu efeito algum.
As investigações sobre a empresa começaram em maio de 2008, quando o “Wall Street Journal” revelou que ela usava um banco e uma filial na Suíça para distribuir comissões para conseguir contratos entre 1995 e 2003. Até o ano 2000 a França autorizava empresas a pagar comissões para obter negócios.
Até locais como Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições sobre as suspeitas de a empresa ter pago propina para obter contratos.
Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma multa.
Suíça, Itália, México e a Zâmbia adotaram multas. O maior valor foi pago à Suíça, onde a investigação foi iniciada. A Alstom fez um acordo com a Procuradoria do país para encerrar as apurações. Pagou US$ 43,5 milhões, doados à Cruz Vermelha, e não sofreu condenação, mas uma de suas subsidiárias foi acusada de “negligência corporativa” por ter pago propinas depois que a União Europeia havia transformado a prática em crime.
No Brasil
A demora na apuração brasileira decorre da lentidão da Justiça e da complexidade do caso, segundo autoridades ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo.
A Suíça já bloqueou uma conta de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de SP, Robson Marinho, com cerca de US$ 1 milhão, porque há suspeitas de que ele teria ajudado a empresa a obter um contrato de US$ 110 milhões com a Eletropaulo em 1997. A Alstom teria pago US$ 8,25 milhões de comissão a políticos.
O maior problema, segundo o procurador Rodrigo de Grandis, é o risco de os crimes prescreverem. Isso pode ocorrer porque os suíços enviaram, a partir de 2007, documentos sobre supostos crimes que ocorreram em 1997.
Representação ao MP
Em 2010, a Bancada dos deputados do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolou nos Ministérios Públicos estadual e federal representações que solicitavam a abertura de inquérito para apurar a ilegalidade, inconstitucionalidade e improbidade na conduta dos ex-governadores, José Serra e Alberto Goldman, e do ex-presidente do Metrô, José Jorge Fagali e do ex-secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella.
As denúncias versavam sobre os supostos pagamentos de propinas pela empresa francesa Alstom a agentes do governo tucano no Estado de S. Paulo.
O Escândalo do caso Alstom consiste numa série de denúncias de pagamento de propina feitos pela empresa francesa Alstom a vários políticos brasileiros do PSDB, que vêm sendo feitas por órgãos de imprensa da mídia internacional, tais como o Wall Street Journal e o Der Spiegel,1 e que foram, em parte, repercutidos no Brasil, principalmente pelos jornais O Estado de S. Paulo 2 3e Folha de S. Paulo.4 5
Notadamente a Alstom desembolsou US$ 6,8 milhões em propinas para conseguir obter um contrato de 45 milhões de dólares na expansão do metrô de São Paulo.
De acordo com o que consta de documentos enviados ao Ministério da Justiça do Brasil pelo Ministério Público da Suíça, no período de 1998 a 2001 – durante o qual o PSDB foi o ‘partido no Poder’ no Estado de São Paulo – pelo menos 34 milhões de francos franceses teriam sido pagos em propinas a autoridades governamentais do Governo do Estado de São Paulo e a políticos paulistas utilizando-se empresas offshore. Empresas offshores são empresas criadas em paraísos fiscais, onde gozam de proteção por regras de sigilo que dificultam investigações. Os pagamentos teriam sido feitos utilizando-se o esquema de contratos de ‘consultoria de fachada’. O valor das “comissões” supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos pelo Governo do Estado de São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões. Segundo o Ministério Público da Suíça, pelo cruzamento de informações, esses trabalhos de “consultoria”foram considerados como sendo trabalhos fictícios.
No período de negociação e da assinatura dos contratos de consultoria estava à frente da Secretaria de Energia de São Paulo – que comandava a Eletropaulo – o então genro do ex-presidenteFernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn (deixou o cargo em janeiro de 1998, ao assumir a direção geral da Agência Nacional do Petróleo), o atual secretário de Coordenação das Subprefeituras da cidade de São Paulo, Andrea Matarazzo, que ocupou a secretaria por alguns meses, e o atual secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Wed, 31 Jul 2013 15:47:27 +0000
31 de Julho de 2013, 9:47 - sem comentários aindaAgenda proibida do PSDB marca Alstom e Siemens
Saraiva13 (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 8:47 am
POLITICA
Tucanos paulistas cercados por acusações de propina grossa; pouca aparência resta; multinacionais Alstom e Siemens quebraram corrente; a primeira foi condenada em diferentes países por corromper funcionários públicos; EUA acabam de prender executivo da empresa; aqui, Alstom confessou distribuição de US$ 6,8 milhões, entre 1998 e 2001, a gente do governo do PSDB; multi alemã, Siemens revela agora que 7,5% do valor de contratos de 15 empresas, entre 1995 e 2010, iam para os tucanos; acusação pega o arco Mario Covas-José Serra, com Geraldo Alckmin no meio e atualmente; caos no metro do desabamento em que sete morreram, em 2007, e da superlotação nas linhas tem explicação: essa
247 – Os tucanos não roubam galinhas. Não roubam nada. São, como dizem, zeladores do patrimônio público. Em relação ao tão bilionário quanto caótico setor de transportes de São Paulo, no entanto, alguns de seus próceres estão cercados, não de hoje, por suspeitas de roubalheira grossa por meio do recebimento de propinas.
Num escândalo que provocou condenações, prisões e acordos milionários em diferentes países, o caso da multinacional francesa Alstom antecede ao rumoroso escândalo da Siemens – atualmente, fora das manchetes da mídia tradicional, mas bombando na Justiça (aqui).
Ambos os vexames criminosos – Alstom e Siemens – indicam um mesmo modus operandi, pelo tradicional sistema de garantia de vitória em licitação, superfaturamento de preço e sobra para pagamentos às pessoas certas. O primeiro caso remete diretamente para o segundo. Praticados os dois na longa gestão tucana ininterrupta de 18 anos no Estado. Todo o primeiríssimo comando do partido estava cacifado por cargos. De resto, continua.
ACORDO MILIONÁRIO - Na Suíça, a Alstom pagou à Justiça US$ 43,5 milhões para suspender o processo no qual era acusada de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil. No decorrer do processo, executivos confessaram ter distribuído propinas de US$ 6,5 milhões a gente da administração estadual de São Paulo, em troca de um contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metro, entre 1998 e 2001.
Nos Estados Unidos, em abril deste ano, um executivo da Alstom foi condenado à prisão por corromper funcionários públicos. Na Zâmbia, a multi teve de devolver US$ 9,5 milhões e ser punida com três anos de exclusão de licitações do Banco Mundial.
No Brasil? Nenhuma punição até agora. Na ocasião do fato narrado, o ex-primeiro-genro David Zilberstjan, darling no governo Fernando Henrique, foi secretário de Energia entre 1995 e 1998, no governo Mario Covas. Sucedeu-o, ainda em 1998, o atual vereador Andrea Matarazzo, braço direito do ex-governador José Serra. O secretário de Transportes era Mauro Arce, homem de confiança dos tucanos, que permaneceu no cargo por três governos seguidos.
Uma intermediação teria sido feita, segundo acusações formais da Alstom na Suíça, pelo sociólogo e empresário Claudio Luiz Petrechen Mendes, ex-secretario-adjunto de Robson Marinho, por sua vez ex-presidente da Assembleia, ex-conselheiro do TCU e atual deputado federal. Fundador do PSDB e covista de carteirinha. O governo da Suíça declarou que Marinho guardara US$ 3 milhões em seus bancos, sob suspeita de ter praticado lavagem de dinheiro.
ESCÂNDALO MAIOR - Jogada para baixo do tapete pela mídia tradicional, depois do furo dado pelo The Wall Stret Journal, o caso Alstom volta à baila pelo escândalo Siemens. Este, já é maior. Ao abrir um leque para 15 empresas participantes do esquema de licitações fraudulentas, superfaturamento e distribuição e recebimento de propinas em torno das obras do metrô paulista, as denúncias de agora podem atingir nomes dos segundo e terceiro escalões do governo tucano. O caso Alstom mostrara cuecas sujas no primeiro time.
Os tucanos paulistas sempre se gabaram de ter – e têm – forte influência na mídia paulista. Do ex-governador José Serra pauteiro da revista Veja, ao governador Geraldo Alckmin cercado por contatos especiais. Na medida em que obriga a mídia tradicional a esconder essas notícias – ora omitindo nomes, como fez o jornal Folha de S. Paulo dias na segunda-feira 29, ora reduzindo o fato a nada, como faz a revista Veja -, os tucanos arrastam o peso de sua falta de credibilidade para a própria mídia. Que se desgasta com seu público crítico.
Para o PSDB paulista, com Serra considerado pelo comando nacional da legenda como ligado ao passado, e o governador Alckmin enrolado nas teias dos escândalos sucessivos, nada poderia ser pior do que o caso Siemens agora. Um barulho forte demais para passar em silêncio numa campanha presidencial que irá discutir ética, transparência e honestidade.
Abaixo, atualização do caso Alstom produzida pela bancada do PT na Assembleia Legislativa:
Propinas e tucanos: Alstom segue impune apenas no Brasil. Marinho teve US$ 1 milhão bloqueados, mas o caso todo corre o risco de prescrever.
Até locais como Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições sobre as suspeitas de a empresa ter pago propina para obter contratos
Por PTAlesp, com informações da Folha de S. Paulo
Segunda-feira, 20 de maio de 2013
Em um grupo de 11 países que apuram as suspeitas contra a multinacional Alstom, o Brasil está sozinho na impunidade, em uma investigação iniciada há cinco anos no Brasil que não produziu efeito algum.
As investigações sobre a empresa começaram em maio de 2008, quando o “Wall Street Journal” revelou que ela usava um banco e uma filial na Suíça para distribuir comissões para conseguir contratos entre 1995 e 2003. Até o ano 2000 a França autorizava empresas a pagar comissões para obter negócios.
Até locais como Zâmbia e Indonésia já têm provas e punições sobre as suspeitas de a empresa ter pago propina para obter contratos.
Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma multa.
Suíça, Itália, México e a Zâmbia adotaram multas. O maior valor foi pago à Suíça, onde a investigação foi iniciada. A Alstom fez um acordo com a Procuradoria do país para encerrar as apurações. Pagou US$ 43,5 milhões, doados à Cruz Vermelha, e não sofreu condenação, mas uma de suas subsidiárias foi acusada de “negligência corporativa” por ter pago propinas depois que a União Europeia havia transformado a prática em crime.
No Brasil
A demora na apuração brasileira decorre da lentidão da Justiça e da complexidade do caso, segundo autoridades ouvidas pelo jornal Folha de S. Paulo.
A Suíça já bloqueou uma conta de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de SP, Robson Marinho, com cerca de US$ 1 milhão, porque há suspeitas de que ele teria ajudado a empresa a obter um contrato de US$ 110 milhões com a Eletropaulo em 1997. A Alstom teria pago US$ 8,25 milhões de comissão a políticos.
O maior problema, segundo o procurador Rodrigo de Grandis, é o risco de os crimes prescreverem. Isso pode ocorrer porque os suíços enviaram, a partir de 2007, documentos sobre supostos crimes que ocorreram em 1997.
Representação ao MP
Em 2010, a Bancada dos deputados do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo protocolou nos Ministérios Públicos estadual e federal representações que solicitavam a abertura de inquérito para apurar a ilegalidade, inconstitucionalidade e improbidade na conduta dos ex-governadores, José Serra e Alberto Goldman, e do ex-presidente do Metrô, José Jorge Fagali e do ex-secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella.
As denúncias versavam sobre os supostos pagamentos de propinas pela empresa francesa Alstom a agentes do governo tucano no Estado de S. Paulo.
O Escândalo do caso Alstom consiste numa série de denúncias de pagamento de propina feitos pela empresa francesa Alstom a vários políticos brasileiros do PSDB, que vêm sendo feitas por órgãos de imprensa da mídia internacional, tais como o Wall Street Journal e o Der Spiegel,1 e que foram, em parte, repercutidos no Brasil, principalmente pelos jornais O Estado de S. Paulo 2 3e Folha de S. Paulo.4 5
Notadamente a Alstom desembolsou US$ 6,8 milhões em propinas para conseguir obter um contrato de 45 milhões de dólares na expansão do metrô de São Paulo.
De acordo com o que consta de documentos enviados ao Ministério da Justiça do Brasil pelo Ministério Público da Suíça, no período de 1998 a 2001 – durante o qual o PSDB foi o ‘partido no Poder’ no Estado de São Paulo – pelo menos 34 milhões de francos franceses teriam sido pagos em propinas a autoridades governamentais do Governo do Estado de São Paulo e a políticos paulistas utilizando-se empresas offshore. Empresas offshores são empresas criadas em paraísos fiscais, onde gozam de proteção por regras de sigilo que dificultam investigações. Os pagamentos teriam sido feitos utilizando-se o esquema de contratos de ‘consultoria de fachada’. O valor das “comissões” supostamente pagas pela Alstom em troca da assinatura de contratos pelo Governo do Estado de São Paulo chegaria a aproximadamente R$ 13,5 milhões. Segundo o Ministério Público da Suíça, pelo cruzamento de informações, esses trabalhos de “consultoria”foram considerados como sendo trabalhos fictícios.
No período de negociação e da assinatura dos contratos de consultoria estava à frente da Secretaria de Energia de São Paulo – que comandava a Eletropaulo – o então genro do ex-presidenteFernando Henrique Cardoso, David Zylbersztajn (deixou o cargo em janeiro de 1998, ao assumir a direção geral da Agência Nacional do Petróleo), o atual secretário de Coordenação das Subprefeituras da cidade de São Paulo, Andrea Matarazzo, que ocupou a secretaria por alguns meses, e o atual secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Wed, 31 Jul 2013 10:16:13 +0000
31 de Julho de 2013, 4:16 - sem comentários aindaLULA REBATE FHC
A Sintonia Fina (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 6:26 am
POLITICA
Horas depois de o ex-presidente Fernando Henrique celebrar em seu perfil no Facebook maior crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) durante a década de seu governo na comparação com a década governada pelo PT, Instituto Lula dá outra interpretação ao relatório do Ipea: “Dados do IDH por município mostram escala das mudanças no Brasil nos últimos 10 anos”; o instituto destacou declaração dada por Lula na semana passada, em Salvador, durante comemoração pelos 10 anos de governo do PT: “Tem gente querendo fazer com que as pessoas esqueçam o que fizemos nos últimos dez anos”.
As já tradicionais comparações entre os governos tucano e petista ganharam um novo elemento nesta segunda-feria, quando o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apresentou, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. A notícia é muito boa para o Brasil, pois os dados indicam crescimento de 47,8% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) brasileiro. Como trata dos últimos 20 anos, contudo, o levantamento deixou uma dúvida no ar: quem fez mais pelo País nesses anos, PT ou PSDB?
Os tucanos trataram logo de destacar que o IDHM cresceu mais durante a década em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso governou. “Entre 1991 a 2000, período que contempla o lançamento e a consolidação do Plano Real, o IDHM cresceu 24,4%”, destacou o PSDB em seu site. “Já entre 2000 e 2010, década marcada pela chegada do lulismo ao poder, a evolução foi de 18,8%”, comparam os tucanos, levando FHC a alfinetar por seu perfil no Facebook: “Verdades da História sempre vencem a propaganda política populista“.
Coincidência ou não, horas depois o Instituto Lula publicaria texto intitulado ’Dados do IDH por município mostram escala das mudanças no Brasil nos últimos 10 anos‘ com evidente destaque para as melhorias por que o país passou entre 2000 e 2010. “O Brasil viveu uma radical mudança em qualidade de vida, distribuição de renda e educação entre 2000 e 2010″, diz o texto que menciona comentário feito por Lula na semana passada, durante discurso na comemoração pelos 10 anos do PT no poder: “Tem gente querendo fazer com que as pessoas esqueçam o que fizemos nos últimos dez anos. Nós temos o direito de reivindicar tudo que falta, mas temos a obrigação de reconhecer tudo que conquistamos“.
Ao analisar o levantamento, o Instituto Lula prefere se concentrar em outros dados. “Em 1991, 99,2% dos municípios brasileiros estavam nas faixas de IDH de Baixo e Muito Baixo desenvolvimento. Em 2000, 71,5% dos municípios, bem mais de dois terços do país, encontravam-se na mesma situação. Dez anos depois, esse número havia baixado para 25,2%, porcentagem menor do que a dos municípios no extremo oposto, de Alto e Muito Alto Desenvolvimento, que faziam 34,7% do país”.
com 247
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Wed, 31 Jul 2013 10:15:18 +0000
31 de Julho de 2013, 4:15 - sem comentários aindaRecord publica a 2a. matéria sobre a Globo. E tem mais vindo aí _+_Deputado quer abrir CPI para investigar suposta sonegação da Globo
Blog Justiceira De Esquerda (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 6:22 am
POLITICA
Reproduzo, ao final do post, a segunda matéria veiculada pela Rede Record sobre o caso de sonegação da Globo.
Foi um “rescaldo” do que havia sido noticiado ontem e trouxe as repercussões políticas do caso, naturalmente restritas aos poucos parlamentares que não se acovardam diante do império global.
Rescaldo, aliás, saborosíssimo, porque é mais frequente a aparição do Cometa de Halley que ver na telinha alguém criticando a globo, o que dirá em manifestações diante da emissora.
Manifestações, como se sabe, são assunto na Globo apenas quando são – ou podem ser exploradas como se fossem – contra governos de esquerda.
Foi legal ver a justiça ser feita e ouvir o Miguel do Rosário, que por sua conta e risco, bancou a publicação dos documentos que lhe chegaram sobre a Globo no seu blog O Cafezinho e, com isso, deflagrou essa imensa onde de jornalismo colaborativo que está permitindo lançar luz sobre o caso. A atitude de Miguel, está se vendo, tem dez mil vezes mais coragem do que a de quem tem o dever funcional de investigar e conta com todas as imunidades para isso.
Agora, se os anos não enferrujaram o pouco que sei de jornalismo, foi também uma “respirada” para avançar mais no caso. E não demora, eu creio.
E que ninguém reduza isso a uma guerra de emissoras, como aliás a Globo faria se fosse a Record.
Se a grande imprensa estivesse cumprindo o seu dever de publicar o caso, seria apenas mais uma matéria sobre ele.
Aliás, só o silêncio da mídia já seria tema para uma reportagem chocante.
Deputado quer abrir CPI para investigar suposta sonegação da Globo
Do R7
O deputado federal Protógenes Queiroz quer a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Congresso para investigar um suposto caso de sonegação envolvendo a TV Globo.
Como o Jornal da Record denunciou na última segunda-feira (29), uma funcionária da Receita Federal furtou um processo no qual a TV Globo era cobrada por uma dívida de R$ 615 milhões.
Protógenes exige uma investigação. Quando acabar o recesso parlamentar, o deputado vai começar a recolher assinaturas para instalar a CPI da Globo, que investigaria tanto a suspeita de sonegação como o sumiço do processo na Receita Federal.
— Com o desaparecimento do processo, há indícios do comprometimento da estrutura Globo em enfraquecer o Estado brasileiro e isso é muito grave.
Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE), o fato é ainda mais grave por envolver uma empresa que explora uma concessão pública, que pertence a todos os brasileiros.
— Se vivêssemos numa época de maior rigor republicano, essa concessão deveria ser questionada.
O relatório da Receita Federal diz que, em tese, houve crime na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. Segundo a Receita, para não pagar impostos no Brasil, a Globo usou uma empresa de fachada, a Empire, baseada nas Ilhas Virgens britânicas, um refúgio fiscal muito usado por sonegadores.
O documento diz que a Globo teria omitido informação ou prestado declaração falsa às autoridades brasileiras. Daí a cobrança: R$ 183 milhões em impostos sonegados, R$ 157 milhões em juros e R$ 274 milhões em multas. Total: mais de R$ 615 milhões de reais.
Em nota, a emissora carioca diz que não fez nada ilegal. A Globo afirma que entrou no Refis (Programa de Recuperação Fiscal) e que pagou tudo o que devia.
Atendendo a um pedido de 17 entidades da sociedade civil, o MP abriu uma apuração criminal preliminar e tem 90 dias para decidir se inicia ou não um inquérito para investigar a sonegação da Globo.
MPF-RJ
O MPF/RJ informou que está acompanhando o andamento das negociações entre a Receita Federal e a Rede Globo. Em nota, o MPF/RJ disse que, “conforme estabelece o sistema normativo em vigor, não é possível ao MPF requisitar a instauração de inquérito policial antes da constituição definitiva do crédito tributário ou na hipótese de parcelamento ou quitação integral da dívida”.
E complementou: “Dessa forma, só cabia ao MPF o acompanhamento do procedimento fiscal, na eventualidade de se ter confirmada a suposta sonegação. Quanto aos demais tipos criminais aventados na mídia, o MPF entende que o enquadramento não seria aplicável por ausência de indícios”
Sumiço do processo
Uma funcionária da Receita Federal foi condenada a quatro anos e onze meses de prisão por sumir com um processo de sonegação fiscal que exigia da Rede Globo o pagamento de R$ 615 milhões em impostos, juros e multa.
No processo, a emissora é acusada de simular operações para fugir de cobrança fiscal na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002. De acordo com o auditor Alberto Zile, a Globopar, empresa que controla a emissora, “teria omitido informação ou prestado declaração falsa” e “em tese, houve crime contra ordem tributária”.
A condenação da ex-agente administrativa da Receita Cristina Maris Ribeiro foi determinada em janeiro deste ano. A investigação do MP mostrou que ela agia para beneficiar empresas devedoras do fisco por meio de fraudes no sistema eletrônico.
No caso da Globopar, Cristina foi até a repartição em que trabalhava, quando estava de férias, e saiu levando em uma sacola os milhares de páginas do processo.
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Wed, 31 Jul 2013 10:14:27 +0000
31 de Julho de 2013, 4:14 - sem comentários aindaCâmeras na Rocinha falharam no dia do sumiço de Amarildo, diz relatório
Blog Justiceira De Esquerda (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 6:22 am
POLITICA
Segundo documento pedido pela PM, câmeras estavam sem imagem. Firma tem 80 equipamentos na comunidade; só 2 pararam no dia.
A empresa Emive, responsável pelas duas câmeras instaladas na UPP da Rocinha, Zona Sul do Rio, emitiu um relatório pedido pela Polícia Militar em que afirma que ambos equipamentos de filmagem no local deixaram de funcionar justamente no dia do sumiço do pedreiro Amarildo, dia 14. Segundo a família, ele está desaparecido desde que prestou depoimento na sede da Unidade de Polícia Pacificadora na comunidade. As informações são do RJTV.
No dia seguinte ao sumiço, um técnico da Emive constatou que o equipamento estava queimado. De acordo com a empresa, o equipamento estraga com frequência em redes elétricas instáveis. Apesar disso, das 80 câmeras da Emive na Rocinha, apenas as duas da UPP apresentaram problemas naquela noite.
A Polícia Civil informou que o delegado titular da 15º DP (Gávea), Orlando Zaccone, está analisando as imagens das câmeras instaladas em outros locais na comunidade da Rocinha e os GPS das viaturas da PM, na busca por pistas que levem ao paradeiro do pedreiro,
Na noite desta terça-feira (30), um corpo encontrado na localidade do Valão, na Rocinha, deixou a família de Amarildo apreensiva. Familiares foram ao local, mas informaram que ocorpo era de uma mulher.
Entenda o caso
Amarildo Souza Lima, conhecido como “Boi”, sumiu logo depois de prestar depoimento a policiais da UPP no dia 14. Após vários protestos de moradores, que chegaram a fechar a Autoestrada Lagoa-Barra duas vezes, nos dias 17 e 19, e do início da investigação, a Polícia Militar informou o afastamento dos serviços operacionais de quatro PMs envolvidos no caso. Os afastados atuam na UPP da Rocinha e irão trabalhar administrativamente na Coordenadoria de Policia Pacificadora (CPP) até a conclusão do inquérito.
DH vai assumir investigação
De acordo com o delegado Zaccone, as investigações estão em andamento. Os policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, familiares e vizinhos de Amarildo já prestaram depoimento no inquérito que será remetido para a Divisão de Homicídios (DH) nesta quarta-feira (31), quando completa 15 dias do registro do desaparecimento. O caso deve ficar a cargo do setor de Descoberta de Paradeiro da DH.
Segundo Zaccone, os GPS das viaturas estão sendo analisados e as câmeras de segurança da Rocinha foram encaminhadas à perícia. Ainda segundo o delegado, na quinta-feira (25), os agentes da delegacia estiveram na localidade conhecida como Alto da Dioneia, na comunidade, onde havia informações que Amarildo poderia ter sido enterrado, mas nada foi encontrado.
Ainda nesta terça, agentes da 15ª DP (Gávea) realizaram, buscas ao corpo do pedreiro em um depósito da Comlurb, no Caju, na Zona Portuária do Rio, mas nada foi encontrado.
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