Tue, 30 Jul 2013 00:08:53 +0000
29 de Julho de 2013, 18:08 - sem comentários aindaFRENTE PARLAMENTAR FARÁ ATO POR NOVOS TRFS
Um ato público em defesa da criação de quatro tribunais regionais federais está marcado para quinta-feira no Senado; novos TRFs com sede em Curitiba, Salvador, Belo Horizonte e Manaus estão previstos na Emenda Constitucional 73, promulgada em junho, mas decisão liminar do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, suspendeu seus efeitos
29 DE JULHO DE 2013 ÀS 20:22
Da Agência Senado - Um ato público em defesa da criação de quatro tribunais regionais federais está marcado para quinta-feira (1º) no Senado. Os novos TRFs das 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões (com sede em Curitiba, Salvador, Belo Horizonte e Manaus) estão previstos na Emenda Constitucional 73, promulgada em junho, mas recente decisão liminar do ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, suspendeu seus efeitos.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5017, que levou à concessão da liminar, foi movida pela Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf). Joaquim Barbosa acolheu alegação de vício de iniciativa, uma vez que a proposta de criação de TRFs só caberia aos tribunais superiores e não ao Legislativo.
O ato público será realizado pela Frente Parlamentar Mista de Criação dos quatro TRFs. Segundo o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), coordenador da frente no Senado, audiências públicas sobre o tema demonstraram a constitucionalidade da proposta, a real situação dos custos para a implantação dos tribunais e a regular tramitação da matéria, descaracterizando a existência de erro formal ou vício na iniciativa.
Foram convidados governadores, prefeitos de capitais, associações de magistrados e de advogados, bem como parlamentares. Na avaliação do senador, a instalação dos tribunais será de extrema importância para a concretização dos princípios constitucionais de acesso à justiça e celeridade processual.
“O que pretendemos nesta audiência é mostrar ao Brasil que seu povo merece justiça mais eficiente, em especial aqueles que mais precisam dela para garantir o direito a sua aposentadoria”, afirmou Sérgio Souza.
O evento será às 10h, na sala 6 da ala Nilo Coelho.
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Tue, 30 Jul 2013 00:08:16 +0000
29 de Julho de 2013, 18:08 - sem comentários aindaMAIS DE 60 PESSOAS MORREM EM ATAQUES DE CARROS-BOMBA NO IRAQUE
Em Bagdá, 11 carros-bomba explodiram em nove bairros diferentes, dos quais ao menos sete eram de maioria xiita, e deixaram 34 mortos e mais de 130 feridos; em um dos bairros xiitas, veículo explodiu em uma praça onde estavam reunidos operários em busca de trabalho, que lançou pelos ares um micro-ônibus a mais de 10 metros de distância; violência piorou nos últimos três meses, retornando aos níveis de 2008 após a guerra civil entre sunitas e xiitas que deixou dezenas de milhares de mortos em 2006 e 2007
29 DE JULHO DE 2013 ÀS 20:08
247 – Mais de 60 pessoas morreram nesta segunda-feira (29) no Iraque em uma onda de atentados com carros-bomba que teve como alvo várias regiões xiitas. Em um comunicado, o Ministério do Interior pediu que os cidadãos apoiem as forças de segurança no combate à violência. O país “uma guerra aberta contra forças confessionais sanguinárias que tentam mergulhar o país no caos”, diz o documento.
Em Bagdá, 11 carros-bomba explodiram em nove bairros diferentes, dos quais ao menos sete eram de maioria xiita, e deixaram 34 mortos e mais de 130 feridos.
Em Sadr City, bairro xiita de Bagdá, um carro-bomba explodiu em uma praça onde estavam reunidos operários em busca de trabalho. A explosão lançou pelos ares um micro-ônibus a mais de 10 metros de distância e destruiu as janelas de várias lojas, segundo um fotógrafo da agência France Presse. Uma bomba que explodiu em Sadr City teve como alvo lojas de materiais de construção, e um carro-bomba explodiu em Mahmudiya, 30 km ao sul da capital, matando ao menos duas pessoas e ferindo outras 25.
Em Kut, cidade de maioria xiita 160 km ao sul de Bagdá, ao menos seis pessoas morreram e 57 ficaram feridas na explosão de dois carros-bomba. Em outro episódio de violência, ao menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas na explosão de dois carros-bomba em Samawa, outra cidade xiita situada 280 km ao sul de Bagdá.
Outro carro-bomba explodiu em Basra, cidade portuária do sul do país também de maioria xiita, deixando quatro mortos e cinco feridos. Em Baiji, ao norte da capital, cinco policiais, incluindo um tenente-coronel e seu filho, morreram atingidos por um artefato explosivo.
A violência piorou nos últimos três meses, retornando aos níveis de 2008 após a guerra civil entre sunitas e xiitas que deixou dezenas de milhares de mortos em 2006 e 2007.
O aumento da violência está vinculado ao ressentimento da população sunita, no poder sob o regime de Saddam Hussein, com a maioria xiita atualmente no poder e a quem acusa de praticar discriminações. No ano passado tiveram início manifestações sunitas para exigir a libertação de suspeitos presos conforme uma lei antiterrorista que permite a sua detenção de maneira quase ilimitada.
Grupos vinculados à rede extremista Al-Qaeda são considerados os responsáveis por grande parte dos atentados recentes contra civis, cometidos provavelmente com o objetivo de relançar a guerra civil, segundo observadores.
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Tue, 30 Jul 2013 00:07:49 +0000
29 de Julho de 2013, 18:07 - sem comentários aindaAPÓS PROTESTO, DELEGADOS E MP-SP ACERTAM REUNIÕES
Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e as chefias da Polícia Civil vão ter reuniões periódicas para tratar de questões institucionais e melhorar a cooperação entre os órgãos; os delegados fizeram uma manifestação pelas ruas do centro da cidade contra a prisão de colegas do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas
29 DE JULHO DE 2013 ÀS 19:55
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e as chefias da Polícia Civil vão ter reuniões periódicas para tratar de questões institucionais e melhorar a cooperação entre os órgãos. A decisão foi tomada após encontro entre o órgão e três representantes dos delegados de polícia que protestaram hoje (29).
Os delegados fizeram uma manifestação pelas ruas do centro da cidade contra a prisão de colegas do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que são investigados por envolvimento com o tráfico de drogas. Eles saíram em caminhada, por volta das 14h30, da sede da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. O grupo passou em frente ao prédio da prefeitura, da Secretaria de Segurança Pública e chegou à sede do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), órgão que comanda as investigações.
Para a presidenta da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Marilda Pansionato Pinheiro, havia um clima de desconforto entre as duas instituições. “A Polícia Civil, especialmente nós, os delegados de polícia, ficamos muito sucateados. Fomos colocados em uma situação de inferioridade. E isso acabou causando um certo desconforto, talvez. E depois com a [Proposta de Emenda à Constituição] PEC 37, com tudo aquilo que a gente assistiu, isso acabou se acirrando”, avaliou.
A PEC 37, que restringia o poder de investigação do Ministério Público (MP), acabou rejeitada pela Câmara dos Deputados. O problema se acirrou, na opinião de Marilda, com as prisões dos delegados do Denarc, consideradas arbitrárias pela categoria.
No último dia 15, teve início uma operação conjunta do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Civil com objetivo de investigar policiais do Denarc, acusados de formação de quadrilha, roubo, tortura e extorsão mediante sequestro. Segundo as investigações, eles recebiam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil por ano em propinas, pagas por traficantes. Ao todo, 13 mandados de prisão temporária foram expedidos.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo alega que as prisões pedidas pelo MP-SP são ilegais. “No caso dos delegados de polícia, eles foram presos sem qualquer prova”, disse o presidente do sindicato, George Melão. Ele explica que a Polícia Civil tem uma corregedoria, que é responsável por apurar desvios de conduta. “Não estamos aqui para acobertar conduta criminosa de ninguém. Queremos que o Ministério Público promova a Justiça”, disse Melão.
Edição: Carolina Pimentel
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Mon, 29 Jul 2013 23:58:39 +0000
29 de Julho de 2013, 17:58 - sem comentários aindaAmarildo, Presente!
A Operação Paz Armada, que mobilizou 300 policiais, entrou na Rocinha nos dias 13 e 14 de julho para prender suspeitos sem passagem pela polícia depois de um arrastão ocorrido nas proximidades da favela. Segundo a polícia, 30 pessoas foram presas, entre elas Amarildo. Aos 43 anos, Amarildo desapareceu sem que a família tenha direito sequer a uma explicação oficial, como tantos outros de tantas favelas brasileiras vítimas de violência policial.
Anne Vigna, da Agência Pública
Não é preciso passar muito tempo junto à família de Amarildo para entender que a UPP da Rocinha se envolveu em um problema bem grande. Amarildo não é uma pessoa que poderia desaparecer sem que sua família perguntasse por ele, não é o pai de quem os filhos esqueceriam facilmente, não é o sobrinho, tio, primo, irmão, marido por quem ninguém perguntaria: onde está Amarildo?
Neste pedaço bem pobre da Rocinha, onde nasceu, cresceu, viveu e desapareceu Amarildo, “muitos são de nossa família”, diz Arildo, seu irmão mais velho, apontando os quatro lados da casa. Em uma caminhada pela comunidade na companhia de um sobrinho de Amarildo, a repórter daPública conheceu algumas primas, depois umas sobrinhas, tomou um café com as tias lá em cima, de onde desceu acompanhada de irmãos e filhos de Amarildo. De todos ouviu a descrição de Amarildo como “um cara do bem” que, por desgraça, tornou-se famoso – e não por sua característica mais marcante, o bom coração.
As casas são ligadas por escadas antigas, feitas possivelmente por seus avós que vieram da zona rural de Petrópolis para o Rio com os três filhos ainda bem pequenos. “A Rocinha nessa época ainda era mato e poucas casas de madeira, uns barracos como se diz, e nada mais”, diz Eunice, irmã mais velha de Amarildo.
A curiosidade da repórter sobre o passado da família é o suficente para que ela pegue o telefone, para ligar para uma tia avó, “a única que pode saber alguma coisa sobre a história é ela”, diz. A tia-avó, que também vive na Rocinha, confirma por telefone o que Eunice já sabia: a “tataravó era escrava, possivelmente em uma fazenda de Petrópolis, mas não se sabe mais do que isso”.
Eunice diz ter retomado as origens familiares ao fazer de sua casa um centro de Umbanda. É aqui, na parte debaixo da casa, a mais silenciosa, que ela recebe as pessoas que querem saber de seu irmão. “Temos a mesma mãe, mas nosso pai não é o mesmo. Minha mãe gostava de variar”, comenta, rindo.
Ali, na casa construída por ela, moram pelo menos 10 pessoas, entre crianças e adultos. Na cozinha, as panelas são grandes como numerosas são as bocas. No primeiro quarto, três mulheres comem sentadas na cama. Em outro quarto, duas sobrinhas estão em frente ao computador, trabalhando na página do Facebook feita para Amarildo, seguindo os cartazes virtuais de “onde está Amarildo?” que vêm de várias partes do país.
Entre onze irmãos
A mãe de Amarildo teve 12 filhos e trabalhou muito tempo como empregada doméstica na casa de uma atriz famosa do bairro do Leblon. “Essa atriz quis adotar um de nós mas a minha mãe nunca quis”, lembra o irmão Arildo, 3 anos mais velho do que ele. Sobre o pai de ambos, não se sabe onde nasceu, apenas que era pescador, com barco na Praça XV, no centro do Rio, onde conheceu a sua esposa. Os netos não se lembram como nem quando, mas ele se acidentou em um naufrágio e acabou morrendo em consequência de um ferimento na perna. Amarildo tinha um ano e meio. Mas, adulto, Amarildo tinha paixão pela pesca. “Era a única coisa que ele fazia na vida, quando não estava trabalhando ou nos ajudando: ia pescar sozinho ou com um primo nas rochas de São Conrado. Voltava com muitos peixes”, conta orgulhoso, Anderson, o mais velho dos seus seis filhos.
As varas de pescar de bambu, que ele mesmo fazia, estão encostadas em casa desde o dia 14 de julho, um domingo, quando os policias da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha o levaram “para verificação”. Ele tinha acabado de limpar os peixes trazidos do mar e Bete, apelido de Elizabete, sua esposa há mais de 20 anos, esperou que ele voltasse da UPP para fritar os peixes “como tantos domingos”, ela conta, o olhar perdido. Foram 20 anos de união, seis filhos, a vida dividida em um único cômodo que servia de dormitório, cozinha e sala.
Semanas após o desaparecimento do marido, Bete se esforça para conseguir contar como conheceu o “meu homem”, ela diz, evocando a lembrança do jovem que se sentou ao lado dela em um banco em Ipanema: “Eu não saía muito desde que cheguei de Natal (Rio Grande do Norte) para trabalhar como empregada em uma família. No domingo, ia caminhar um pouco no bairro. Ele veio conversar comigo, nos conhecemos, e ele me trouxe para a casa de sua mãe aqui na Rocinha. Nunca mais saí”, conta.
Bete trouxe os dois filhos que vieram com ela do Nordeste sem criar problema com Amarildo. “Ele adora crianças”, ela diz. O que as duas menorzinhas da família confirmam: “É o tio Amarildo que nos leva para a praia de de São Conrado, ele que nos ensinou a nadar”. Ela apenas sorri, sempre fumando, e sem disfarçar a tristeza conta que está preocupada com a filha mais nova, de 5 anos. “Ela sempre estava com o pai”, suspira. No começo, Bete lhe disse que o pai tinha ido viajar e que, por hora, ele não voltaria. A pequena conserva a esperança de filha que sempre acreditou nas palavras do pai, e ele lhe prometeu um bolo grande no próximo aniversário.
“Era um menino e pulou no fogo”
Aos 11 anos, Amarildo se tornou o herói da comunidade ao se meter em um barraco em chamas para salvar o sobrinho de 4 anos. “Era um menino, e pulou no fogo. Me salvou e também tentou salvar a minha irmã, que tinha 8 anos. Não conseguiu tirá-la de lá, ela morreu, e eu fiquei meses no hospital”, lembra Robinho, hoje com 34 anos, a pele marcada pelas cicatrizes desta noite de incêndio.
Aqui, Amarildo é conhecido por todos como “Boi”, por ser um homem forte que carregava as pessoas que precisavam de socorro para descer as escadas e chegar com urgência a um hospital. “Uns dias antes de desaparecer, ele carregou no colo uma vizinha, e a salvou. É uma ótima pessoa, sempre ajudava os outros – numa emergência ou numa mudança”, conta a cunhada Simone, sem conter as lágrimas. “Eu tenho muita saudade dele, principalmente do seu sorriso. Meu marido não fala nada, mas eu o conheço, está com muita raiva. Na primeira noite, ficou debruçado na janela a noite toda, esperando o irmão voltar”, diz, emocionada.
Toda a família está com raiva. E dessa vez ninguém quer ficar quieto, mesmo sabendo dos riscos da denúncia. Vários familiares foram ameaçados por policiais. “Por que foram atrás dele? Estamos voltando à ditadura?”, pergunta a prima, Michelle. “Ele trabalhou toda a vida, quando não trabalhava, nos ajudava, ou ia pescar para a sua família. Nunca se meteu com ninguém”, comenta, revoltada.
Boi era pedreiro havia 30 anos e ganhava meio salário mínimo por mês. “Por isso, às vezes carregava sacos de areia aos sábados para ganhar um pouco mais”, comenta Anderson, mostrando os tijolos que o pai comprou com o dinheiro extra para fazer um puxadinho no segundo andar na casa: “Na verdade, ele ia ter que voltar a fazer a fundação aqui de casa porque está caindo, eu e meu irmão íamos ajudar”, detalha.
“Ele era meu pai, irmão, amigo, era tudo para mim”, diz, escondendo as lágrimas quando chega a irmã mais nova, de 13 anos.
Os familiares vivem em suspense, à espera das notícias que não chegam. Não desistem: organizam-se como podem com vizinhos, amigos e outras vítimas da polícia. Negaram uma oferta do governo do Estado do Rio de Janeiro para entrar no programa de proteção à testemunha. Preferiram continuar na Rocinha, sua comunidade. Na próxima quarta-feira, dia 31, farão mais uma manifestação na Rocinha, onde estarão presentes familiares de outros desaparecidos por obra de outros policiais em outras favelas. “Temos que lutar para que essa impunidade não continue. Queremos justiça por Amarildo e para todos nós que convivemos agora com essa polícia”, revolta-se a sobrinha Erika.
Aos 43 anos, Amarildo desapareceu sem que a família tenha direito sequer a uma explicação oficial, como tantos outros de tantas favelas brasileiras vítimas de violência policial. Mas dessa vez, ninguém vai se calar. Onde está Amarildo?
Como levaram Amarildo
A Operação Paz Armada, que mobilizou 300 policiais, entrou na Rocinha nos dias 13 e 14 de julho para prender suspeitos sem passagem pela polícia depois de um arrastão ocorrido nas proximidades da favela. Segundo a polícia, 30 pessoas foram presas, entre elas Amarildo. Segundo uma testemunha contou à reporter Elenilce Bottari, do Globo, ele foi levado por volta das 20 horas do dia 14, portando todos os seus documentos: “Ele estava na porta da birosca, já indo para casa, quando os policiais chegaram. O Cara de Macaco (como é conhecido um dos policiais da UPP) meteu a mão no bolso dele.
Ele reclamou e mostrou os documentos. O policial fingiu que ia checar pelo rádio, mas quase que imediatamente se virou para ele e disse que “o Boi tinha que ir com eles”, disse a testemunha.
Assim que soube, Bete foi à base da UPP no Parque Ecológico e chegou a ver o marido lá dentro. “Ele me olhou e disse que o policial estava com os documentos dele. Então eles disseram que já, já ele retornaria para casa e que não era para a gente esperar lá. Fomos para casa e esperamos a noite inteira. Depois, meu filho procurou o comandante, que disse que Amarildo já tinha sido liberado, mas que não dava para ver nas imagens das câmeras da UPP porque tinha ocorrido uma pane. Eles acham que pobre também é burro”, contou Bete ao Globo.
O caso está sendo investigado pelo delegado Orlando Zaccone, da 15ª DP (Gávea), ainda sem conclusão.
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Mon, 29 Jul 2013 23:16:35 +0000
29 de Julho de 2013, 17:16 - sem comentários aindaBancos privados fecham 5 mil postos de trabalho no primeiro semestre
Em geral, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36% inferior à dos que saem
29/07/2013
Jorge Américo
As empresas privadas do ramo financeiro fecharam quase cinco mil postos de trabalho no primeiro semestre do ano. Os bancos com carteira comercial contrataram 15.173 bancários no primeiro semestre e desligaram 20.230. Ou seja, deixaram de repor 4.890 profissionais, segundo informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Os números, divulgados na sexta-feira (26), estão na contramão dos índices nacionais de desemprego. Dados do Ministério do Trabalho Emprego demonstram que o mercado abriu perto de 830 mil postos de trabalho com carteira assinada no mesmo período.
O Itaú Unibanco, com lucro de R$ 3,4 bilhões, lidera a lista, com 6.679 desligamentos. Na sequência, vem o Bradesco, com 2.309.
Os sindicalistas consideram a rotatividade de mão de obra uma maneira “perversa” de reduzir a renda. O salário médio dos admitidos no primeiro semestre foi de R$ 2.896,07. Já aqueles que foram desligados recebiam salário médio de R$ 4.523,65.
Em geral, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36% inferior à dos que saem. A Contraf-CUT também destaca que as mulheres contratadas recebem salário médio 25% menor que os homens.
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