Ah, o mercado. Onipotente, onipresente e ao mesmo tempo, invisível, sem "rosto" definido.
Supostos analistas econômicos na TV invocam o seu nome (em vão) o tempo todo. "O mercado reagiu às pesquisas eleitorais"; "O mercado não gosta da candidata"... e por ai vai...
Se a "informação" é também uma mercadoria, sua cotação deveria estar em baixa no tal "mercado", pois as tiragens dos impressos só caem e as audiências das tvs atingem seus piores índices históricos.
Mas, o "grande Deus" parece não se importar com estes detalhes. Da mesma forma, o "candidato preferido pelo mercado" promete medidas impopulares, se eleito. Também parece não se importar com o fato do tal mercado não ter título de eleitor.
O importante é manter o discurso. Fazer de conta que a "crise" é real e que o povo está insatisfeito. Sobre isso, meu filho fez um comentário interessante ontem: "Pai, tá ridículo isso. Esta manipulação da TV contra o governo está descarada demais".
Fala-se mal da Petrobrás, como se ela fosse a Sabesp administrada pelos tucanos. Sobre os reservatórios secos da Cantareira, faz-se cara de paisagem (árida, óbvio).
Neste final de semana conseguiram uma proeza. Uma pesquisa eleitoral que, matreiramente, incluia 10 perguntas nada "isentas" para favorecer os candidatos da oposicinha, ainda assim concluia que Dilma seria reeleita em primeiro turno. Dai resolvem "criar o problema" destacando na mídia : "Dilma teria alta rejeição entre os eleitores da oposicinha". Algo inédito, realmente. Seria a mesma coisa de avaliar a rejeição do Flamengo entre os torcedores do Vasco.
O desespero do PIG e da Oposicinha é inversamente proporcional às intenções de voto de seus candidatos. A menos de 6 meses das eleições, tentam fazer de toda bala juquinha uma "bala de prata".
Pensam que nos enganam. Anhãm...
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