Segundo o wikipédia: "Ombudsman é um profissional contratado por um órgão, instituição ou empresa com a função de receber críticas, sugestões e reclamações de usuários e consumidores, devendo agir de forma imparcial no sentido de mediar conflitos entre as partes envolvidas (no caso, a empresa e seus consumidores).
A palavra passou às línguas modernas através do sueco ombudsman, que significa "representante do povo". De fato, em 1809, surgiram na Suécia normas legais que criaram o cargo de "agente parlamentar de justiça" para limitar os poderes do rei.
(E você achando que foi um jornal de SP que inventou isso, né?)
Ainda segundo o wikipédia (fonte não confiável, ok): "A Constituição de 1988 conferiu, ao Ministério Público, em seu artigo 129 II, a função de "zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia".
Hoje, esta função, similar ao ombudsman, é exercida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), vinculada ao Ministério Público". http://pt.wikipedia.org/wiki/Ombudsman
Imagino que o Ministério Público tenha importantes e louváveis missões, porém não me parece que a defesa dos cidadãos (ou mesmo do Estado) perante os violentos ataques à democracia, praticados pela grande mídia, estejam sendo bem encaminhados. Ivana Bentes, professora e pesquisadora da linha de Tecnologias da Comunicação e Estéticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ, prefere chamar de “Mídia-Estado”, tamanho o seu poder de manipulação do imaginário popular. (Link para o artigo aqui http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/537080 )
Nas últimas eleições vimos, de um lado, o Horário Eleitoral Gratuito, disponível a todos os partidos políticos e, de outro, os grandes meios de comunicação fazendo campanha 24 horas por dia para os seus candidatos (que eu prefiro chamar de "a oposicinha"). Se alguém duvidar do jogo sujo que fizeram, favor consultar os dados Manchetômetro: http://www.manchetometro.com.br/artigos/folha-padrao-veja-o-dna-marrom-da-midia-brasileira/
Passadas as eleições, fica a pergunta: o que podemos fazer? Esperar uma regulação econômica dos meios de comunicação, que "desmontariam" eventuais monopólios? Ok, seria um passo. Imaginei ainda organizar um grande site colaborativo, onde diariamente, centenas de blogueiros poderiam fazer "releituras" das manchetes e matérias publicadas, mostrando os "esquecimentos, falhas ou distorções". (Sim, daria um trabalhão, pois o chorume é lançado em escala industrial. Não, não é este chorume que o Alckmin quer reciclar para a população de SP beber).
Mas, lembrei que ainda continuariam os Mervais, Jabors, Sardembergs e Leitãos da vida nas rádios, falando o que querem, sem serem cobrados ou questionados. Seria legal exigir que sempre um deles falasse, imediatamente entrasse ao vivo um ouvinte por telefone, com toda liberdade para falar o que quisesse também. "-Mizifio, vai pra casa curar sua dor de cotovelo. Não fala mais besteira, você não tem mais idade para isso". Seria divertido. Talvez até aumentasse a audiência, né?
Mas, voltando à pergunta inicial, "quem poderá nos salvar?", claro, dirão que se for o "Chapolim Colorado", será bolivarianismo, né? Afinal, ele se veste de vermelho... complicado, viu.
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