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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Atividade 2 - aula 3 (19/08)

14 de Setembro de 2014, 15:03, por Gabriel Binot - 44 comentários

Atividade 2 - Aula 3: 'Lista com as principais políticas EAD no Brasil e no mundo.'

No texto, 'Políticas públicas em educação à distância: aspectos históricos e perspectivas no Brasil' (texto 1), os autores destacam 05 marcos da EAD no Brasil; a saber, a criação das Escolas Internacionais em 1904; a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, especializada em EAD via rádio, no ano de 1923; a televisão como meio difusor da EAD nas décadas de 1960 e 1970; o computador e a internet a partir do final dos anos 80; e por fim,  o quinto e considerado o grande marco da EAD no Brasil, o decreto 5.800 de 2005 que institui o sistema de Universidade Aberta no Brasil.

No que diz respeito à história da legislação acerca da EAD no Brasil, conforme o texto 1, a primeira menção legal ao EAD data do texto da LDB de 1961, neste documento é feita a normatização da EAD no ensino supletivo. Em 1967 foi previsto pelo Código Brasileiro de Telecomunicações a obrigatoriedade da transmissão de programas educativos pelas emissoras de radiodifusão e TVs educativas. No ano de 1970, foi estabelecido, via portaria interministerial, a obrigatoriedade da transmissão de programas educativos em emissoras de rádio e tv comerciais.  

Em 1969 é fundada no Reino Unido, a Open University e, em 1972 ocorre a primeira tentativa brasileira de implantação de uma Universidade Aberta, inspirado no modelo britânico. Em 1973 a Universidade de Brasília tenta implantar um modelo de EAD, porém, fracassou devido à conjuntura econômica mundial e a política nacional da época; neste mesmo ano é fundado o Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação (IPAE). Entre os anos de 1980 e 1985, houve a primeira experiência de um programa de pós-graduação latu-sensu EAD brasileiro, oferecido pela Associação Brasileira de Teleducação, porém, este programa foi cancelado por não ser regulamentado pela Capes e pelo SESu.

No ano de 1989, como resultado das discussões ocorridas no IPAE, é realizado o Iº Encontro Nacional de EAD e, em 1993, o Iº Congresso Brasileiro de EAD; neste mesmo ano é fundada a Revista Brasileira de EAD. Em 1995 é fundada a Associação Brasileira de EAD (ABED).

Em 1996 é constituida a primeira lei robusta sobre a EAD no Brasil, no texto da LDB deste ano, o ensino à distância é regulamentado para todos os níveis de educação. Nos anos de 2005, 2006 e 2007 é fortalecido o amparo legal ao ensino à distância, com destaque para os decretos de 2005 que regulamentam a Universidade Aberta do Brasil.

Conforme o texto, 'Educação a distância: O que a Open University (Reino Unido), a UNED (Espanha), a FernUniversität in Hagen (Alemanha), a Universidade Aberta (Portugal) e a Universidade Aberta (Brasil) têm em comum? Um olhar a partir da Legislação para a EAD em cada contexto.' (texto 2), a principal diferença entre a legislação brasileira com as comparadas, é que o Brasil parece ser o único país em que a EAD precisou ser minuciosamente regulamentada, enquanto nos outros a EAD ficou sob o escopo das mesmas leis que regulamentam a Educação de maneira geral. 

Brasil:

1904 - Criação das Escolas Internacionais.

1939 - Instituto Monitor.

1941 - Instituo Universal Brasileiro.

1961 - Normatização do EAD no ensino supletivo.

1967- Obrigatoriedade de programas educativos pelas emissoras de radiodifusão e TVs educativas.

1970 - Obrigatoriedade da transmissão de programas educativos pelas emissoras de rádio e tv comerciais.

1971 - Associação Brasileira de Teleducação (ABT).

1972 - Primeira tentativa de implantação de um modelo de Universidade Aberta no Brasil.

1973 - Fundação do IPAE; A UNB tenta oferecer um programa de EAD.

1978 - Telecurso.

1980 - PPG EAD latu-sensu oferecido pela ABT. 

1981 - Telecurso 1º grau.

1985 - Fim do PPG EAD oferecido pela ABT.

1989 - Iº Encontro Nacional de EAD. Nasce Gabriel Binot.

1993 - Revista Brasileira de EAD. Iº Congresso Brasileiro de EAD.

1995 - ABED.

1996 - O EAD é regulamentado para todos os níveis de educação.

2005 - UAB.

MUNDO (EAD - Ens. Superior):

1951 - Universidade de Sudáfrica

1968 - University of South Pacific

1971 - Open University (UK)

1974 - FernUniversität in Hagen (Alemanha)

1988 - Universidade Aberta (Portugal)

2005 - Universidade Aberta (Brasil)




Atividade 1 - Aula 2 (12/08)

11 de Setembro de 2014, 21:26, por Gabriel Binot - 1Um comentário

Atividade 1 -  ''Escolhe um conceito e um paradigma entre os apresentados pelos autores, justificando-os com tuas próprias experiências na Educação a Distancia. Se não as têm, apenas justifica tuas escolhas.''

 

Conceito: Toyotismo - ''O toyotismo caracteriza-se pelo trabalho cooperativo em equipe, a falta de demarcação de tarefas demandando uma qualificação polivalente e multifuncional.'' (p. 76)

Paradigma: Pós-fordismo - ''Cultura técnica - em áudio-visual e informática; competência da comunicação; capacidade de trabalhar com método; capacidade de capitalizar seus saberes e experiências'' (p.77)

Justificativa: A analogia feita pelos autores, entre os conceitos de sistemas de produção (fordismotoyotismo) e a educação EaD; é por mim justificada por recentes (e presentes) experiências de EaD análogas aos dois conceitos. Em primeiro lugar reconheci a analogia com o sistema fordista com o meu emprego, que exige a realização de tarefas via Moodle. Faço parte de uma equipe de trabalho de 7 pessoas, para esta equipe é dado um único projeto, porém fragmentado para que cada um seja responsável por uma parte; até o final do prazo estabelecido para a entrega cada um posta sua parte no Moodle e tudo é montado, formando um único trabalho.

A minha experiência EaD análoga ao sistema toyota de produção acontece com duas atividades, a primeira delas é sendo aluno do curso My English Online (MEO). Neste curso, oferecido pela Capes, as temáticas das tarefas parecem contemplar interesses que subjazem à todas as culturas, dando a impressão de ser um curso que identifica e valoriza o aluno como um sujeito do global. Em segundo lugar, a minha experiência com as atividades EaD da maioria das disicplinas da universidade. Nestas atividades tem sido possível transitar pelo conteúdo da disciplina e trocar saberes entre os colegas e o professor explorando boa parte da potencialidade oferecida pela web; a todo momento são trocados links que direcionam para muitos recursos online, como canais de vídeos (youtube, vimeo, TED); redes sociais  (Facebook, Blogoosfero, AirBnb); Enciclopédias (Wiki, IEP, THEOI) e sites de notícia. Em um certo sentido, se não em sentido absoluto, pelo motivo de na internet os produtores e os consumidores do conteúdo serem 'os mesmos' sujeitos e mais até pelo modo como a informação é produzida e consumida, digo que a internet é a própria experiência de pós-modernidade.