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Alimentação: o super-frango

3 de Dezembro de 2014, 9:42 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Seis multinacionais da alimentação investigadas pelo Procuradoria de Turim, em Italia. A dúvida: a
presença de estrogénios em produtos homogeneizados destinados às crianças.

Mellin, Plasmon, Dieterba, Milupa, Nestlé e Nipiol podem "enriquecer" a comida dos mais jovens com elementos que podem causar a síndrome de telarca, ou seja, a manifestação precoce das características típicas da puberdade.

Não apenas teriam sido encontrados, como algo mais parece ter sido detectado: etiquetas com informações incorrectas ou incompletas, substâncias proibidas na carne, resultados dos testes sobre a qualidade dos produtos feitos de forma incompletas ou nunca realizados. Em particular, os estrogénios estariam presentes  nas embalagens que contêm carne de frango, de peru e de bovino.

A investigação começou no ano passado, mas não é simples: muitos indícios, mas é preciso encontrar provas específicas para que o Público Ministério possa actuar. Nos casos de crianças atingidas pela síndrome há também algumas que já não consomem alimentos homogeneizados há muito: podem ter entrado em contacto com carne comprada por outros canais (um talho, um supermercado...) e a investigação uma "missão impossível"

Entre os crimes: fraude no comércio e venda de alimentos prejudiciais. A "promessa" de alguns fabricantes era a de usar novilhos com idade inferior a dois anos; pelo contrário, nos frascos acabariam a carne de animais mais velhos. Num caso, um animal tinha 16 anos e 7 meses. Não propriamente um "novilho".

Há estranhas confusões sobre a nacionalidade do gado. Em alguns casos deveriam ter sido uruguaios, mas a importação era feita do Brasil e, por vezes, a documentação não correspondia.

Mas a suspeita pior vem duma das substâncias identificadas pelos técnicos: frango e peru enriquecidos com um aditivo químico, a nicarbazina, já proibido desde 1999.

Esta, como lembrado, a investigação começada em 2013. Os desenvolvimentos são assustadores: fatias de carne nos supermercados tratadas com monóxido de carbono para torná-las mais vermelhas, ou o Kafodos, uma mistura que torna o peixe "datado" de novo jovem e fresco (com anexo o risco de crises alérgicas).

Também a BBC interessou-se ao assunto, já em 2012.
Nomeadamente, a emissora britânica analisou em que consiste a prática de adicionar água e proteínas animais à carne de frango destinada aos supermercados, restaurantes e take-away: almôndegas, croquetes, mas também fatias inteiras de carne processada industrialmente, tudo "inflado" água e materiais de origem animal. A prática consiste em colocar pedaços de frango em grandes misturadores com água e materiais bovinos e suínos, resíduos do abate.

Os resultados do teste são claros: três quartos das amostras analisadas, retiradas de todo o Reino Unido e dos Países Baixos, deram positivos, enquanto os rótulos das embalagens fala só de peito de frango ou de thread, palavras que só pode ser usada para frango sem aditivos ou outros tratamentos.  Quase metade contêm DNA de porco.

Isso acontece porque durante o processo de preparação das carnes são acrescentados água e proteínas hidrolisadas (geralmente pele de galinha e resíduos de outros animais), para "inflar" o frango de forma que pareça maior. Não é uma técnica proibida, desde que seja indicada nos rótulos.

Nas últimas semanas um vídeo tinha tido muito sucesso em internet: era possível observar uma criação de frangos, na Jordânia, onde os animais eram injectados com uma substância que literalmente "inflava" a carne, tornando-a de aspecto bem mais atractivo.

O vídeo (antes disponível a este endereço) foi retirado e a conta associada desactivada: o que continha a injecção é um mistério.


Ipse dixit.

Fontes: BBC - Panorama (vídeo em italiano), The Social Post, Informare per Resistere, La Repubblica, Mela Verde Bio

Fonte: //feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/iVlBb-Pawqo/alimentacao-o-super-frango.html