Mohammad Bin Salman |
Lembramos que no passado Novembro uma centena de figuras influentes da Arábia Saudita, incluindo príncipes, altos oficiais e empresários, tinham sido presos e detidos num hotel de Riad sob o pretexto da luta contra a corrupção. Na verdade, o objectivo de Bin Salman era outro: uma conspiração de Palácio ditada também pelo interesse do príncipe em apropriar-se do dinheiro dos seus possíveis rivais políticos.
Desde então, cerca de 400 membros da elite saudita foram colocados sob detenção no Hotel Ritz Carlton da capital saudita. Uma "prisão" de luxo, sem dúvida, mas sempre prisão. Com esta manobra, o Estado saudita obteve cerca de 107 bilhões de Dólares.
O Hotel Royal Carlton em Riad |
O que Riad tenta confiscar é o dinheiro para financiar, entre outras coisas, os grandes contratos de armas assinados com Washington durante a anterior Administração democrata. Mais uma prova da guerra interna em pleno desenvolvimento nos Estados Unidos. No entanto, como vimos, a Suíça trava este plano: os bancos suíços recusaram a entrega dos muitos bilhões presentes nas contas de príncipes e empresários sauditas.
Entre as instituições que recusaram cumprir os pedidos das autoridades sauditas estão Pictet, UBS, Lombard Odier e Credit Suisse. De acordo com o Financial Times, os bancos afirmam que as tentativas sauditas de roubar os fundos dos seus clientes não serão toleradas. Bin Salman espera obter da "purga" perto de 800 biliões de Dólares, dos quais 400 guardados nos cofres suíços.
Ipse dixit.
Fonte: Al Manar, Caputo & Partners