Pois é. A culpa é do autor que decidiu voltar temporariamente para Italia.
Por qual razão? Porque sente falta de pizza, de tocar o bandolim e de cantar "O sole mio" à janela. As coisas normais que qualquer italiano faz.
Ao longo de quanto tempo o blog ficará parado? Não faço ideia. Provavelmente ao longo de algumas semanas (duas ou três?): preciso de descanso, os últimos tempos foram (e ainda são) bastante complicados por razões pessoais.
Pelo que: ar de casa (com neve!) e recarregar as baterias.
Juro: vou tentar escrever algo a partir de lá. Em Português. Tanto para ver "ao vivo" o que se passa naquele País. E, dado que vou passar pela Espanha e pela França também, vou espreitar como estão as coisas: se encontrar algo de errado, aproveito para ralhar e pôr um pouco de ordem aí também. E que raio.
Comportem-se e aproveitem do espaço dos comentários para escrever tudo e mais alguma coisa que possa passar-vos pela cabeça. Tudo mesmo, sem problemas: sugestões, links, observações, ideias, teorias, notas pessoais...tudo.
E fiquem bem
.
Dentro de nós, diz o poeta, há um homem que quer ir.
Onde, isso não importa. O importante é ir.
Ulisses, um dia depois do massacre, acordou e viu que dormia a seu lado Penelope.
"Como sou feliz", pensou o herói. Os inimigos tinham morrido e no palácio o silêncio reinava absoluto. Então entrou no quarto do filho: Telêmaco também dormia. "Como sou feliz", pensou novamente Ulisses. Então foi para o porto, viu um navio e disse aos marinheiros: "Vamos".
Onde, isso não importa. O importante é ir.
Ulisses, um dia depois do massacre, acordou e viu que dormia a seu lado Penelope.
"Como sou feliz", pensou o herói. Os inimigos tinham morrido e no palácio o silêncio reinava absoluto. Então entrou no quarto do filho: Telêmaco também dormia. "Como sou feliz", pensou novamente Ulisses. Então foi para o porto, viu um navio e disse aos marinheiros: "Vamos".
Luciano De Crescenzo.
Ipse dixit.