que em '41 retirou a bandeira nazista do Parthenon, começando assim a revoltar-se contra Hitler.
Diz Glezos:
Um erro o acordo com Eurogrupo, temos que reagir, não pode haver compromissos com aqueles que nos oprimem.
O acordo com o Eurogrupo é uma vergonha, tínhamos feito promessas e não as mantivemos: temos que pedir desculpa ao povo grego. Temos que reagir e imediatamente. E entre liberdade e opressão, eu escolho a liberdade.
Peço aos militantes de Syriza para reagir antes que seja tarde demais Vamos nos reunir em sessão extraordinária e discutir. Eu bem sei quando é necessário fazer concessões. Mas isso é demais para mim. Não pode haver compromisso entre escravo e senhor, nem entre opressores e oprimidos.
Panagiotis Lafazanis, ministro do desenvolvimento económico e líder da Plataforma da Esquerda, a ala mais radical do Syriza, disse que "as linhas vermelhas traçadas antes das negociações não podem ser superadas, caso contrário não seriam chamadas de vermelhas".
Um subsecretário da Economia disse que está pronto a demitir-se se as propostas de reforma que o governo tem que apresentar não irão conter as medidas humanitárias propostas aos eleitores.
Isso enquanto os Gregos esperam: as promessas da campanha eleitoral eram muitas, agora seria a altura de começar a fazer algo...
Conclui Glezos:
É um mês que esperamos a execução das promessas do nosso programa, é uma verdadeira vergonha. De minha parte, peço desculpa ao povo grego, porque eu participei nessa ilusão.
Chapéu a quem luta sem olhar para a idade.
Chapéu a quem tiver a coragem de admitir as próprias derrotas.
Chapéu a quem é ainda capaz de mudar.
Ipse dixit.
Fonte: La Repubblica, Il Fatto Quotidiano