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Isis e História: a Idade do Gesso

28 de Fevereiro de 2015, 6:19 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Sábado, dia da Cultura!
Então, já viram o vídeo? Eis como o pseudo-Califado trata a Cultura:


Os fanáticos do Isis atacaram o museu de Mosul e destruíram achados de valor inestimável, arte com 9.000 anos de idade. Desta vez não com facas mas com martelos, apesar do resultado ser o mesmo: há sempre uma vítima e desta vez é a Cultura.

Estas imagens deram volta ao Mundo, semeando o horror: já não há palavras.
Devem ser travados? Do meu ponto de vista não.
Até quando estes "radicais islâmicos" destruírem este tipo de Arte, acho não haver problema.
Por duas razões:
  1. as estátuas destruídas eram cópias de gesso. Os originais ficam no museu de Bagdade.
  2. segundo as imagens, estes "radicais" são tão idiotas que nem conseguem ver a diferença entre um original de mármore ou de outra pedra e uma cópia de gesso. Pelo que não devem ser muito perigosos.
A propósito: como é possível que o Califado, que tem milhões de Dólares em financiamento e um departamento dedicado à comunicação que parece ter saído de Hollywood, nem reparou ter destruído estátuas de gesso sem algum valor? E até gravou e espalhou um vídeo para testemunhar o falhanço...

Tudo isso é ridículo. Claro, seria possível ser malandros e fazer algumas considerações pouco simpáticas. Como por exemplo: o Califado sabe muito bem que aqueles "obras de arte" são falsa, mas grava e difunde na mesma porque conta com a "colaboração" dos meios de comunicação de massa que a) nem são capazes de fornecer informações precisas sobre o que acontece b) sabem perfeitamente o que acontece mas querem criar um clima de terror.

Por exemplo, eis como o britânico Channel 4 apresenta a notícia:
Combatentes do Estado Islâmico esmagam estátuas históricas no Iraque
Depois, no mesmo artigo, o arqueologo Mark Altaweel do Institute of Archaeology da University College de Londres demonstra que são cópias. E, como se não bastasse, eis Eleanor Robson, do British Institute for the Study of Iraq, que explica como os originais foram transferidos para Bagdade há muito.

Pois: seria possível pensar mal. Mas nós não somos malandros, nada de pensamentos impuros. Aliás, ficamos com a versão espalhada pelos media: aqueles delinquentes do Califado destruíram achados de valor inestimável. Desgraçados!

Bom fim de semana para todos!


Ipse dixit.

Fontes: Virgilio Notizie, Blitz, Channel 4

Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/d4TD5T0ZMUg/isis-e-historia-era-do-giz.html