
Aliás, dois capítulos: O Gelo da Rainha e os Termómetros do Gelo.
O Gelo da Rainha
O Aquecimento Global avança. Demonstração: o Inverno 2013 foi o mais frio dos últimos 200 anos no Reino Unido. Qual Inverno? O passado, no começo do ano, e o presente, agora.
Do outro lado da Europa, o cientista russo Dr. Habibullo Abdussamatov, do Observatório Astronómico Pulkovo de São Petersburgo, pinta um cenário apocalíptico: o recente frio simplesmente prova que estávamos na direcção dum planeta congelado.
Nada mais, nada menos.
E o Global Warming? Esqueçam, diz Abdussamatov: a Terra encontra-se num estado "avançado para uma inevitável e profunda queda das temperaturas", algo que na Europa não se vê desde a Pequena Idade do Gelo, entre 1650 e 1850.
Continua Abdussamatov:
A última redução global da temperatura, a fase mais fria da Pequena Idade do Gelo, foi observada na Europa, América do Norte e Gronelândia. Todos os canais na Holanda ficaram congelados, o gelo encontrava-se avançados na Gronelândia e as pessoas foram forçadas a deixar os seus assentamentos, habitados por vários séculos.
O rio Tamisa, em Londres, e o Sena, em Paris, ficaram congeladas ao longo de cada ano. A humanidade sempre foi próspera durante os períodos quentes e em sofrimento durante os frios. Mas o clima nunca foi e nunca será estável.
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UK, Dezembro 2013: o Aquecimento |
Resultado: -11Cº em algumas localidades da Escócia, do País de Gales e até da Inglaterra.
Steven Keates, técnico do Meteorological Office, o serviço de meteorologia do Reino Unido:
O clima é excepcional, particularmente frio e de forma particularmente prolongada.O turismo britânico conta as perdas: dezenas de milhões de Libras.
Não há dúvida: é Global Warming.
Querem mais provas?
Os Termómetros do Gelo
Dúvida: porque será que as temperaturas no Árctico não sobem como previsto pela teoria do
Aquecimento Global?
Os cientistas do Meteorological Office e da Climatic Research Unit da Universidade do East Anglia, tendo apenas dados esporádicos acerca do Polo, assumiram que os seus cálculos estavam errados e que o Árctico, na realidade, estava a aquecer tão rapidamente como o resto do mundo.
Esta já é uma posição científica de todo respeito: temos poucos dados, por isso vamos harmoniza-los com o resto do planeta.
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Kevin Cowtan, da Universidade de York, e Robert Way, da Universidade de Ottawa, usaram uma técnica estatística para extrapolar os dados das temperaturas via satélite. Resultado: não apenas o Árctico aquece, mas aquece bem mais do que o resto do planeta!
Pior: se estas "novas" temperaturas do Polo forem incluídas nas estimativas da temperatura global, então o aumento global médio passou de 0.05Cº para 0.12Cº por década.
Então, o Inverno tão frio no Reino Unido?
Simples: como explicado por outros pesquisadores, as camadas mais profundas dos oceanos estão a aquecer muito mais depressa do que a superfície do planeta, retirando calor da atmosfera para armazena-lo nas profundezas dos mares.
Como podemos observar, tudo pode ser explicado: é só ignorar os dados não conformes e propor novas teorias, o resto vem sozinho.
E paciência se revistas notoriamente terroristas como Focus, edição da Alemanha, explicam que nos últimos 15 anos não houve aquecimento nenhum, que o Sol aquece menos porque se encontra no período de mais baixa actividade dos últimos 100 anos, que pesquisadores também alemãos prevêem cada vez mais frio, se a Pequena Idade do Gelo do séc. XVI foi precedida por uma período de aquecimento (entre os anos 900 e 1400) como o nosso.
A realidade é que nenhuma destas ninharias pode travar o Global Warming.
Ipse dixit.
Fontes: Express, The Independent, Focus (edição da Alemanha)
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