"Resiliência". Nele os cidadãos foram avisados: preparar-se para ficar 3 dias sem ajuda. Agora o mesmo governo está a preparar-se para uma emergência civil de 3 meses e pede aos cidadãos que assumam a mesma responsabilidade.
Estranho? Eh sim, um bocado.
Ou talvez: realista.
No site do serviço público SVT, Eva-Lena Fjällström (Diretora Adjunta do Conselho Administrativo do Condado de Västerbotten) declara:
Dada a situação atual da política de segurança em que vivemos, podemos dizer que a nível do governo iremos planear acerca de como lidar com uma crise de segurança de três meses.
Portanto, os cidadãos foram informados para organizar-se: já não três dias de autonomia em caso de crise mas uma semana.
Eu acho importante que as pessoas se administrem. A sociedade mudou, é vulnerável e complexa e tem muitas interligações. As interrupções podem ocorrer facilmente, então devemos estar prontos para nos administrar.
E não é a primeira vez que isso acontece nos últimos tempos: já no passado mês de Novembro tinha sido publicado um artigo que apresentava a mesma ideia:
Para fortalecer a prontidão sueca das emergências, é importante que o maior número possível de pessoas seja auto-suficiente durante uma crise. Por esta razão, é desejável que, em situações de crise, pelo menos nove pessoas de dezoito anos em cada dez possam assumir a responsabilidade, tanto para si quanto para os seus parentes [...].
No entanto, uma pesquisa mostra que muitos jovens não estão prontos para enfrentar uma crise. Apenas um em cada três tem reservas de água por três dias e ainda menos estão prontos para comunicar e receber informações importantes do rádio se a eletricidade não funcionar.
Qual guerra?
Do britânico Daily Express:
Em Fevereiro, o Daily Express informou que o país escandinavo tinha observado um enorme aumento da criminalidade desde o início da crise na Europa, com o aumento das agressões sexuais, tráfico de drogas e crianças armadas.
O aumento da falta de controle é revelada pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal, onde são relatados caso de polícias assaltados, inclusive carros da policia atacados por grupos de pessoas mascaradas.
De momento, cerca de 50 áreas foram colocadas numa "lista negra" que é dividida em três categorias, de "áreas de risco" até "seriamente vulneráveis".
Estima-se que 80 por cento dos policiais também estão a considerar uma mudança de profissão devido à falta de financiamento.
As declarações do policia Peter Larsson:
Temos uma grande crise. Muitos colegas estão a escolher sair. Nós não estamos a investigar crimes, não temos tempo para atender os pedidos. É um ambiente de trabalho drasticamente pior e isso significa que muitos colegas agora estão a procurar outro trabalho.Um relatório intitulado "Uma visão geral nacional das redes criminosas com grande impacto na comunidade local" afirma que é comum que os carros de polícia sejam atacados.
Malmö, no sul da Suécia, foi uma das cidades que foi marcada como uma área particularmente atingida no país liberal. Malmö, que é a terceira maior cidade da Suécia, sofreu uma vaga de crime e mais de 70 carros foram queimados em ataques incendiários.
Obviamente, no resto da Europa nada se sabe acerca da situação. A ideia que é obrigatório fazer passar é aquela segundo a qual "a imigração é coisa boa" e quem pensar de forma diferente é um racista, xenófobo, atrasado, anti-liberal.
Pelo contrário, parece que seja eticamente correcto explorar Países com dificuldades, utilizar os recursos deles, implementar guerras por razões geopolíticas; obrigar os seus habitantes a fugir para procurar condições de vida melhores; fazê-los viver em terras desconhecidas, com costumes distantes, que não podem ser entendidos, lugares onde a raiva acaba por tornar-se violência irracional.
As notícias são abafadas: é interessante frisar como também Zero Hedge, que relata acerca do convite das autoridades para preparar-se perante uma eventual crise prolongada, nada diga acerca da real situação interior da Suécia, deixando no ar a sensação de que na Suécia haja só medo duma eventual crise internacional (medo de pisar as mesmas pegadas de Trump?).
Entretanto, os cidadãos (locais e imigrados) pagam as contas e as multinacionais agradecem a mão de obra barata.
Ipse dixit.
Fontes: Zero Hedge, SVT, Daily Express