Os autores do estudo compararam as taxas de mortalidade infantil dos Estados Unidos e de os outros dezanove Países da OCDE durante o período 1961-2010.
Analisando os dados para jovens até 19 anos, os autores descobriram que a mortalidade infantil diminuiu progressivamente em todos os Países da OCDE, enquanto as crianças dos EUA experimentaram um risco aumentado de morte de +76%; e os jovens entre 1 e 19 anos registam um aumento de +57% de morrer antes da idade adulta.
Segundo os autores, as condições de higiene pré-natal e as lesões são as principais causas da altas taxas de mortalidade no País.
Assim, na primeira década do século 21, os Estados Unidos foram, de acordo com o estudo, o País com o maior risco de mortalidade infantil no primeiro ano de vida em toda a OCDE.
Conclui o estudo:
A alta taxa de pobreza persistente, os pobres resultados educacionais e uma rede de segurança social relativamente fraca fizeram dos Estados Unidos o País mais perigoso entre as Nações ricas onde uma criança pode nascer.
Numa nota, o pesquisador Ashish Thakrar, um dos autores do relatório, frisou como desde a década de 1980, os dados sobre a mortalidade infantil nos Estados Unidos sempre foram os mais elevados entre os Países do mundo desenvolvido.
Ipse dixit.
Fonte: Health Affairs