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Vacinas: a Fundação Gates e as mortes

30 de Outubro de 2016, 18:45 , por Informação Incorrecta - | No one following this article yet.
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Antes que o Leitor comece a desconfiar, aqui vai o aviso: os factos relatados neste artigo não são o
fruto dum blogueiro conspirador mas têm como fontes diários bem conhecidos e lidos por centenas de milhões de pessoas. Podem consultar a lista dos links mais à frente.

Por qual razão o diário do vosso País não trata destes assuntos? Boa pergunta. Porque não experimentam perguntar isso directamente ao diário?

E agora vamos aos factos.

A Fundação, a Merck, a GlaxoSmithKline

A Fundação Bill e Melinda Gates é apreciada em todo o mundo pela sua alegada filantropia, mas a maioria das boas obras não passam de experiências de vacinas realizadas sobre os pobres sem o consentimento deles. Sob o pretexto de prestar cuidados de saúde em Países do Terceiro Mundo, a Fundação Gates força dezenas de milhares de crianças a experimentar diferentes vacinas por conta das empresas farmacêuticas.

Poderia ser uma coisa simplesmente enervante: mas como há mortos nesta história, o panorama muda.

A enorme riqueza de Bill Gates que provém da indústria do computador (lembram do ecrã azul com escrito "Fatal Error"? É isso mesmo, é Windows) é depois redistribuída para a pesquisa farmacêutica (ou dos OGM, no caso da Monsanto), nomeadamente nas multinacionais Merck e GlaxoSmithKline; estas, em violação dos direitos humanos, testam novas vacinas em vários milhares de vítimas inconscientes.

A campanha de propaganda está em pleno andamento na Índia, onde as pessoas são educadas a receber as assim chamadas injeções de "bem estar". Que sejam de bem estar não há dúvida, o problema é quem é que fica bem com elas. Os problemas de saúde decorrentes de tal prática são relevantes e devastadores, levantando sérias questões sobre as razões obscuras que estão por trás da Fundação Gates e do sue extraordinário apoio à vacinação.

Já em 2009, as crianças tribais do distrito de Khammam, no estado de Andhra Pradesh, foram
reunidas e informadas de que receberiam injeções terapêuticas. A Fundação Gates poderia fornecer  água limpa, serviços de saúde, alimentos e melhores condições de vida, mas não: subministra vacinas anti-HPV chamando-as de injecções "bem-estar".

Aquela recebida por estas jovens meninas era uma vacina anti-HPV produzida pela Merck. Às meninas, com idades entre 9 e 15 anos, foi pedido para se preparar a receber três doses da vacina. Com o passar dos meses, a saúde das 16.000 crianças piorou e cinco morreram.

No distrito de Vadodara, estado de Gujarat, outras 14.000 meninas tribais foram submetidas à experimentação. Desta vez, a Fundação Gates continuou o seu trabalho "humanitário" subministrando a vacina anti-HPV conhecida como Cervarix Ext, fabricada pela Glaxo SmithKline.

Sem o consentimento informado, a Fundação Gates forçou a população tribal em acreditar que as injecções eram saudáveis e necessárias. No entanto, quando material viral, metais pesados ​​e outros ingredientes são injectados em jovens mulheres em pleno desenvolvimento, as mudanças podem ser drásticas. Milhares de meninas receberam a vacina experimentais, sendo tratadas como cobaias de laboratório, sob o pretexto da prevenção do câncer cervical.

Mas em vez de ver uma melhoria, estas meninas relataram muitas reações adversas durante os dias, as semanas e os meses seguintes: em muitos casos houve perda de apetite, força e peso. O caso mais grave foi aquele de Aman Dhawa, 16 anos de idade, que relatou os tais sintomas antes de falecer (casos semelhantes são relatados na Colômbia, onde a mesma vacina tinha sido distribuída entre meninas).

Quando os jornalistas e os activistas das poucas organizações não-governamentais que tratam deste assunto (Avaaz, Médicos Sem Fronteiras, Save The Children, etc, onde estão?) viajaram até Andhra Pradesh, encontraram mais de 100 jovens que sofriam de convulsões, graves transtornos de humor e crises de enxaqueca. Mas as toxinas que tinham sido inoculadas deliberadamente provocaram mais problemas de saúde, como puberdade precoce, hemorragias intensas e cólicas menstruais: todos problemas que as mulheres das tribos nunca tinham experimentado antes na forma tão grave e generalizada.

PATH

Tudo isso tem origem numa ONG chamada PATH (Programa para Tecnologia Apropriada em Saúde),
um grupo coordenado pela Fundação Bill & Melinda Gates para testar vacinas contra o cancro do colo do útero em milhares de crianças na Índia e na África.

A Fundação também colabora com as ONG para estudar os efeitos do Rotavírus (umas das principais causas de diarreia grave em lactentes e criança, um do diversos vírus que causam infeções chamadas de gastroenterite) e a vacina anti-pneumocócicas (a bactéria pneumococa é uma das principais causas de pneumonia e meningite em adultos) na África e Ásia.

Os activistas da ONG Sama foram testemunhas do horror e denunciaram o que aconteceu realmente: as meninas eram usadas ​​como cobaias para testes de vacina e tudo sob o pretexto de receber cuidados médicos; a Sama informou que as vacinas eram subministradas sem um consentimento informado e também que as autoridades guardavam as impressões digitais das pessoas tratadas (mas com qual fim?).

Na Índia, o problema das vacinas é bem conhecido e já em 2010 tinha sido travado o processo de vacinação conduzido pela PATH após a morte de 7 crianças. A seguinte investigação mostrou que provavelmente aquelas mortes (ou boa parte delas) não estavam directamente relacionadas com as vacinas; todavia os pesquisadores realçaram graves falhas.

O Governo da Índia interessou ao caso e decidiu avançar com um teste, tendo obtido resultados desconfortantes: muitas assinaturas necessitavam duma investigação por parte das autoridades, competentes, em Gujarat um pai tinha assinado 6.217 autorizações, tendo também proporcionado as impressões digitais para outros 3.944 pedidos, enquanto outras autorizações tinham sido assinadas por mestres de escola e outras pessoas não autorizadas, mesmo que as meninas tivessem pais., 

O Comité Permanente da Saúde do Parlamento indiano concluiu que "a segurança e os direitos das crianças foram altamente comprometidos e violados".

Segundo o relatório da Comissão:
  • as meninas não foram plenamente informadas
  • eventos adversos pós-vacinação não foram adequadamente monitorados ou relatados
  • a PATH não pediu a autorização obrigatória ao Drugd Controller General of India (DCGI) ou ao Grupo Técnico Consultivo de Vacinação Nacional da Índia (NTAGI)
  • o PATH nem existia como entidade jurídica quando tinha iniciado os trabalhos
  • algumas entidades indianas eram culpadas por negligência no cumprimento do dever (o que pode fazer pensar a uma pressão/corrupção por parte da PATH)
O relatório do Comissão afirmou que a PATH recorreu a um elemento de subterfúgio, definindo o ensaio clínico como "estudos observacionais" ou "projecto de demonstração" e recomendou uma acção legal contra a ONG. No entanto, o Governo da Índia decidiu que nenhuma acção judicial poderia proceder com base na legislação vigente no País (!!!). Em vez disso, em 2014 emitiu uma carta de advertência à PATH.

Algumas perguntas

 Jacob Puliyel
O problemas da informação e das modalidades da subministração das vacinas é extremamente sério: nem todas as crianças podem receber tais tratamentos.

Em Outubro de 2013, na região de Caxemira, em três semanas foram relatadas 8 mortes após uma campanha de vacina pentavalente. Na mesma altura, um porta-voz do Ministério da Saúde admitiu 29 mortes em todo o País após a vacina.

Mas os números não mostram toda a verdade:  as reacções adversas são captadas por um sistema de vigilância passiva que, de acordo com o FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, consegue relatar apenas um décimo do número real de eventos deste tipo.

Foi sugerido que algumas das mortes em Kerala tinham acontecido em crianças com doenças cardíacas subjacentes, outras à Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI); no entanto a Academia Indiana de Pediatria, na voz de Jacob Puliyel (Chefe da Pediatria no Hospital St Stephens, Delhi, também membro do Grupo Nacional de Aconselhamento Técnico sobre a Imunização), avançou com algumas perguntas que, por enquanto, ficaram sem respostas:
  • Como o pico de maior incidência da SMSI ocorre na primeira infância, uma estreita relação temporal entre esta e o recebimento da vacina pentavalente pode ser uma remota possibilidade, portanto não é possível atribuir as mortes em Kerala à SMSI.
  • As mortes atribuídas à SMSI em Kerala são cinco vezes maiores do que a taxa de mortalidade por todas as causas naquele Estado. Qual é a possível explicação para esse surto de mortes após a introdução da vacina pentavalente?
  • A idade do pico da SMSI é o terceiro mês (o que corresponde à segunda dose da vacina), mas a maioria das mortes foram relatadas após a primeira dose.
  • A preexistência de condições de doença que resultou nas mortes após a vacinação não foi esclarecida.
  • Não é explicada a razão pela qual a vacina é subministrada a crianças doentes.
  • As cardiopatias congénitas subjacentes usadas ​​para explicar as mortes não foram suficientemente graves para causar insuficiência cardíaca e morte.
  • Algumas crianças tiveram febre alta e choro compulsivo; algumas tinham convulsões após a vacinação, o que pode ser definitivamente atribuído a reacções adversas após a imunização.
  • As autópsias sugeriram hipersensibilidade e choque: como devem essa ser interpretadas? Será que isso significa hipersensibilidade à vacina?

Filantropia e Agendas

No começo deste ano, o inglês The Guardian publicou um estudo alemão cujo título é Philanthropic Power and Development: Who shapes the agenda? ("Poder Filantrópico e Desenvolvimento: quem esconde a agenda?"), no qual afirma-se que muitas fundações permitem que os Países ricos e as suas corporações atingiam os seus próprios fins nos Países em desenvolvimento, desde a criação de parcerias público-privadas com empresas farmacêuticas, a promoção de determinados tipos de agricultura empresarial e o uso da biotecnologia para a saúde e agricultura.

Os nomes? Sem surpresas: Melinda e Bill Gates, o antigo Presidente da Câmara de New York
Michael Bloomberg, o cineasta George Lucas, o fundador de Facebook Mark Zuckeberg, a fundação de Rockefeller, o grupo de Silicon Valley.

É esta a motivação que fica atrás das campanhas de vacinação do casal Gates na Índia? Sem dúvida é também esta, mas não só: o discurso é muito mais complexo. O que interessava demonstrar aqui é o envolvimento da Fundação Melissa e Bill Gates numa actividade que tem amplas zonas cinzentas (utilizando uma metáfora...), cujas metodologia e consequências vão no sentido oposto do proclamado. É algo que não nasce nas páginas dum teórico das conspirações mas das observações de activistas de ONG sérias e empenhadas (poucas, infelizmente), de estudiosos, de investigações governamentais.

Quanto às outras possíveis razões: aqui sim o discurso entra no campo das teorias, onde faltam elementos probatórios incontroversos. O estudo publicado pelo The Guardian fala duma "agenda", referendo-se a uma presença cada vez mais acentuada dos "filantropos" nos governos dos Países em desenvolvimento, isso com a óbvia intenção de condicionar as escolhas destes. Mas "agenda" pode significar bem mais do que isso.


Ipse dixit.

Fontes: Daily Mail, The Economic Times, OMSJ, The Guardian (1 e 2), The Hindu, Philanthropic Power and Development: Who shapes the agenda? (ficheiro Pdf, Inglês), The New York Times, Final Report of the Committee appointed by the Govt. of India, “Alleged irregularities in the conduct of studies using Human Papilloma Virus (HPV) vaccine” by PATH in India (ficheiro Pdf, Inglês), NSNBC

Fonte: http://feedproxy.google.com/~r/InformaoIncorrecta/~3/TACb07ks2kw/vacinas-fundacao-gates-e-as-mortes.html