CASPAS - O INFORMATIVO QUE DEIXA NUA A NOTÍCIA
Depois de uma longa extenuante pausa para lutar contra a "peste do Planalto", os editores de CASPAS estão de volta, desta vez para tratar da ASPAS, associação golpista, que se dedicou intensamente a publicar matérias caluniosas e apoiar denúncias vazias contra os diretores do SERPROS do campo da esquerda, manchando a dignidade dos ofendidos, e depois virou uma ovelha que não dispersa do rebanho, no clássico “FALA GROSSO COM UNS E FINO COM OUTROS.
Para atravessar esta avenida de ocorrências, que bem se assemelha à de Sérgio Moro, parcial, portanto, vamos tratar de um absurdo praticado por um personagem bem conhecido dos filiados ao Fundo, em parceria com a ASPAS. Falo, obviamente, do também golpista interventor nomeado pela PREVIC nas duas intervenções do SERPROS.
Em seu boletim de 10 de outubro de 2022 a ASPAS fez constar o seguinte:
"Firmado em 2017 pelo Interventor da Previc, convênio entre as duas instituições prevê parceria para publicidade e apoio aos serviços assistenciais contratados coletivamente pela ASPAS".
De imediato é importante salientar que na data em que foi firmado este convênio, as eleições do SERPROS ocorridas em 2016, estavam sub judice, o que forçou o interventor golpista a permanecer no Fundo até quase um ano além do que pretendia, que era dezembro do ano anterior.
Claro está, como muro de cemitério, que a um interventor cabe tratar dos interesses da entidade que administra, o que não se observa neste caso, pois este convênio em nada aproveita ao SERPROS. Por outro lado, considerando que os associados da ASPAS já recebem informações sobre os convênios por ela firmados, resta concluir que o objetivo é fazer com que a tal publicidade chegue a todos os participantes do Fundo, com foco especial naqueles que não têm vínculo com a associação.
Diante desta constatação e cientes que a ASPAS sobrevive da receita com as mensalidades de seus associados e de um percentual sobre o faturamento dos convênios que mantém com prestadores de serviços, concluímos que esta parceria com o SERPROS foi um maná para a ASPAS, pois só ela se beneficia, cabendo ao SERPROS apenas mais um trabalho não remunerado. Mas não termina aí a parceria entre o interventor e a ASPAS.
Em 2016, a diretoria do SERPROS, coincidentemente composta por dois diretores e três conselheiros, também PETISTAS, sofreu com os ataques da direita, representada pela ASPAS, e seus conselheiros eleitos, que apresentaram denúncia caluniosa afirmando que havia sido aplicado 200 milhões em investimento de risco, uma acusação desmentida pela própria Comissão de Sindicância, mas que deu causa à segunda intervenção golpista.
Ocorre que antes de ser afastada, a diretoria do SERPROS recebeu da PREVIC um novo plano de aposentadoria, que teria na ASPAS o INSTITUIDOR - aquele que não tem participação no custeio - ou seja, não contribui para o plano. Este tal plano foi construído durante a primeira intervenção, com a participação de uma ex atuária, posteriormente apoiada pelos conselheiros eleitos pela ASPAS para assumir a diretoria de administração e seguridade do SERPROS e dispensada pouco tempo depois, por motivação não revelada. Tudo isto ocorreu em PARCERIA com o interventor golpista, que enviou o Plano para a PREVIC, sem que a diretoria da patrocinadora tivesse sequer aprovado, razão da NÃO APROVAÇÃO por aquele órgão regulador.
Este novo plano anunciado há poucas semanas pelo SERPROS é o que CASPAS faz referência, proposto há mais de 6 anos. Vejam quanto tempo demorou para ser aprovado e conclua sobre o propósito da PARCERIA entre a ASPAS e o interventor. Nada diferente do "PASSAR A BOIADA" do ministro Ricardo Salles.
A relação entre a ASPAS e o interventor foi um amor à primeira vista. Nasceu através das iniciativas da associação e dos conselheiros que ela apoiou nas eleições para o Fundo, contra os representantes indicados pelas diretorias PETISTAS da patrocinadora.
endo na PREVIC uma amiga de primeira hora1, os golpistas tiveram sucesso e conseguiram a primeira intervenção no SERPROS, surgindo daí o tal interventor, que faturava uma grana para exercer a nova atividade2, sem que estivesse presente no Fundo a maior parte dos dias da semana, pois ele próprio afirmou ser interventor em outros quatro fundos de pensão ao mesmo tempo.
Constitui-se, assim uma PARCERIA nos moldes do TOMA LÁ, DÁ CÁ.
1 - O escritório da PREVIC no Rio de Janeiro era chefiado por um amigo de ex conselheiro eleito.
2 - Lembremos que em suas VÍDEOS CHANCHADAS da primeira intervenção ele disse que nomeou um grupo de empregados do SERPROS para ajudá-lo a administrar, mas não disse que para isto concedeu uma gratificação adicional para os membros daquele grupo, que para muitos foi superior a 50% do salário, e deixou os demais chefes de igual nível sem receber nada, criando grave problema para a diretoria PETISTA resolver.
Muitos foram os prejuízos do SERPROS com investimentos no passado. Alguns exemplos são as Letras do Tesouro de Santa Catarina, Chapecó(criação de frangos, também de Santa Catarina, uma coincidência?), Kleper & Weber(silos para armazenamento de produto agropecuários), Terra Encantada(parque de diversões na Barra da Tijuca/RJ), e um terreno na Barra da Tijuca/RJ, que depois de adquirido foi descoberto que só poderia ser usado para construção 10 % de sua área, por ser reserva ambiental. Todas as diretorias do SERPROS à época destes investimentos foram indicadas pela patrocinadora, CUJOS DIRETORES NÃO ERAM PETISTAS.
Os prejuízos com tais investimentos devem representar hoje mais de 2 bilhões de reais, considerando o valor aplicado, corrigido pela inflação do período, mas o retorno financeiro, se o dinheiro tivesse sido aplicado em outras opções do mercado.
Cabe aqui uma pergunta: algum dos leitores lembra da ASPAS ou seus conselheiros eleitos terem divulgado alguma matéria sobre este ROMBO bilionário?
A resposta é não, pois as diretorias e conselhos da ASPAS são constituídos por antigos figurões, ex diretores, superintendentes e gerentes da patrocinadora quando a direita esteve no poder. Não por acaso, desde a segunda intervenção - 2016 - a ASPAS seguiu tomando cafezinhos com as diretorias do SERPROS, mesmo diante de tantos casos de desmandos, em que a presidência do Fundo foi submissa à diretoria da patrocinadora, afrontando a lei, que determina autonomia de gestão. A alteração do Estatuto para mudar a sede do SERPROS para Brasília foi um exemplo disto, fato que fez o presidente do Conselho Deliberativo virar diretor do Fundo.
Logo que Bolsonaro colocou o SERPRO na lista das privatizações, alguns colegas do SERPRO, de esquerda, CLARO, a maioria PETISTA, especialmente os atuais e ex participantes de sindicatos, Fenadados e FNI, travaram uma dura luta para que isto não ocorresse, criando e fazendo circular um abaixo-assinado para entregar a parlamentares, culminando com a excelente campanha SALVE SEUS DADOS, após o que lançaram-se de corpo e alma para a vitoriosa e salvadora eleição de Lula. A ASPAS foi convidada a assinar, mas não aderiu.
Alguém é capaz de mostrar uma publicação da ASPAS tratando da eleição de Lula? Não, lógico, pois ela sabe que A NOVA DIREÇÃO DA PATROCINADORA SERÁ COMPOSTA POR ALGUNS PETISTAS, ASSIM COMO OCORRERÁ COM A DIRETORIA DO SERPROS E EM SEUS CONSELHOS.
À ASPAS, cabe à máxima do Barroso : PERDEU, MANÉ.
