Os jornalões brasileiros se arrepiam quando falam das provas falsas contra o ex-presidente Lula no âmbito da lava jato. Mas o que começou a pipocar somente agora aqui, no Brasil, há meses, já vinha sendo denunciado por dois jornalistas brasucas radicados na Suécia (Wellington Calasans) e na Suíça (Romulus Maya), ambos do site Duplo Expresso.
Há duas semanas, o Duplo Expresso anotou que a lava jato tinha sido “pega na mentira” porque uma empresa de investigação americana havia resgatado arquivos da Odebrecht (sonegados à defesa de Lula).
Romulys e Calasans se referiam ao sistema Drousys de propina da Odebrecht, que teria sido violado para prejudicar o ex-presidente Lula. Eles citam o depoimento do ex-advogado da empreiteira Rodrigo Tacla Duran à CPMI da JBS, em 30 de novembro de 2017. “… [É] possível constatar falsificações – grosseiras, inclusive – nas planilhas que Rodrigo Janot anexou como “prova” (sic) à denúncia que ofereceu contra Michel Temer ao STF”, exemplificou o depoente.
Segundo o Duplo Expresso, “plantaram” o “depósito” no período em que Temer já ocupava a Presidência para permitir o oferecimento da denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
Diante dessas falsificações grosseiras no sistema Drousys de propina é que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu perícia nos documentos apresentados pela Odebrecht como provas no acordo de delação premiada. O petista vê mais uma armação da lava jato em conluio com a empreiteira, por isso pleiteia a anulação das acusações de aquisição de imóvel em São Bernardo do Campo com dinheiro mal havido.
Toda essa perseguição implacável a Lula tem um único objetivo: impedi-lo de voltar à Presidência da República.