A tragédia já mostrada aqui no Blog na Entrevista de Bresser Pereira e outros artigos, já mostra a sua face mais dura. Chegamos ao fundo do poço. Já não há mais água e o Brasil morrerá de sede, diante do assalto dos banqueiros, bilhardários e seus capachos, empossados pelo golpe, junto com Temer. A DEPRESSÃO ECONÔMICA* chegou com tudo.
Depressão econômica : consiste num longo período caracterizado por numerosas falências de empresas, crescimento anormal do desemprego elevado, escassez de crédito, baixos níveis de produção e investimento, redução das transações comerciais, alta volatilidade do câmbio, com deflação ou hiperinflação e crise de confiança generalizada. A depressão é mais severa que a recessão, a qual é considerada como uma fase declinante normal do ciclo econômico. (Da Wikipedia)
Veja o artigo do FERNANDO BRITO no TIJOLAÇO:
A manchete de O Globo hoje é para guardar e usar em aulas básicas de economia, até no Ensino Médio.
Serve para ensinar o método mais imbecil de reduzir a inflação: acabando com a demanda.
Quem quer morar, não pode pagar. Então, amontoa-se na casa dos pais, vai morar com a sogra, e não se torna consumidor de tudo o que se precisa numa casa.
Quem quer alugar, não consegue, e perde renda que viraria consumo ou, até, se mete em dívidas para poder pagar IPTU e condomínio sem poder tirar isso das suas contas domésticas.
Ou, se ia vender, não consegue, a não ser que ofereça o imóvel na bacia das almas. E se não comprar imóvel, não se constroem novas casas e apartamentos e a venda de materiais de obras civis e o emprego na construção caem, caem, caem.
Já contei aqui de um caso do qual tenho conhecimento pessoal: um prédio de apartamentos no bairro carioca da Tijuca foi lançado ano ano passado e os poucos compradores (10% do total das unidades) foram chamados este ano para receber de volta a entrada, porque a imobiliária desistiu da construção.
A equipe “dos sonhos” da economia produz o milagre do cavalo do inglês que, dogmático, havia lido um tratado sobre como treinar um cavalo para comer cada vez menos. De fato, durante algum tempo, as despesas com ração e capim se reduziram até, claro, que o cavalo morreu.
O como o pobre do cavalo está fraco, fraco, guardando suas poucas forças para catar qualquer fiapo de capim que ainda sobre na baia, ele não escoiceia o inglês.
