
Michel Temer sabe que está caindo pelo fato dos donos do golpe, a começar pela Rede Globo, avaliar que seu governo é incapaz de aprovar as “reformas” da Previdência e trabalhista, no formato dos interesses que os banqueiros querem.
Buscando aparentar que acredita que ainda pode reverter a sua queda e substituição por outro golpista, Michel Temer e os poucos que ainda o apoiam no Planalto estabeleceram uma estratégia de aprovar a reforma previdenciária antes de seu julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no processo da chapa Dilma-Temer.
Depois de passar pelos primeiros dias de crise, Michel Temer espera conseguir o apoio da bancada golpista no Congresso a fim de aprovar a “reforma” da Previdência até o dia 6 de junho, provável data do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE.
Essa preocupação em votar imediatamente a reforma da Previdência é a prova de que o “Fora Temer” é uma ação – nesse momento – dos próprios donos do golpe, o imperialismo e seus servos “nacionais” que controlam as engrenagens do golpe, como o Poder Judiciário.
Por isso a estratégia de Temer não é ter uma atitude para acalmar as manifestações de rua, mas uma ação que mostre aos donos do golpe que ele é um funcionário competente, que seu governo é capaz de aprovar aquilo que os bancos querem, ou seja, a destruição da previdência pública para abrir caminho para esses parasitas do sistema financeiro poderem ganhar muito dinheiro com a exploração da previdência privada.
