A quem interessar possa!
3 de Dezembro de 2014, 8:27Companheir@s, Camarad@s, Amig@s e Coleg@s,
É importante esclarecer que:
a) O clone do Muda Mais existe desde o dia em que a Marina Silva conseguiu tirar o mudamais.com do ar através de liminar da justiça. Durante o período que o mudamais.com ficou fora do ar, o clone dele no Blogoosfero seguiu funcionando.
b) A equipe do Blogoosfero nunca reivindicou a administração do Muda Mais e não vai assumí-la.
c) O que informamos desde o começo é:
1) Que o clone do Muda Mais seguirá aberto no Blogoosfero, como fonte de dados.
2) Que as pessoas interessadas em mantê-lo atualizado podem se tornar membros da Comunidade Muda Mais hospedada no Blogoosfero e administrá-la, monitorá-la e editá-la.
3) Que é possível transformar o domínio http://blogoosfero.cc/muda-mais para http://mudamais.com se o proprietário do mesmo, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, assim o quiser.
4) Que estimulamos o protagonismo da militância petista!
Forte abraço,
Equipe do Blogoosfero!!!
Muda Mais seguirá aberto aqui no Blogoosfero
29 de Novembro de 2014, 21:21 - sem comentários aindaApesar do aviso de despedida do site Muda Mais, o Blogoosfero manterá o http://blogoosfero.cc/muda-mais ativo.
@s companheir@s que tiverem o desejo de manter o Muda Mais ativo aqui no Blogoosfero precisam se tornar membros desta comunidade.
A administração do mesmo será repassada às pessoas interessadas em manter o site ativo, definidas na reunião virtual que realizaremos aqui para decidir quem serão os editores, moderadores e administradores do Muda Mais aqui no Blogoosfero.
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Nossa despedida, com a certeza de que o Brasil vai Mudar Mais
28 de Novembro de 2014, 12:11Muda Mais não é só uma expressão. É um desejo e um lema. Desejo de toda a população brasileira e lema que reflete o sentimento de cada uma das pessoas que participou desse projeto.
Nestes oito meses acompanhamos o surgimento de algo inovador. Talvez nunca tenhamos visto acontecer uma união tão eficiente entre ruas e redes num processo eleitoral . E ela veio em momento fundamental. As eleições presidenciais há tempos não eram tão acirradas e a polarização do cenário jamais se deu de forma tão intensa quanto em 2014. O Muda Mais viveu três eleições em uma e teve de se reinventar a cada reviravolta.
Nas redes, o discurso de ódio se difundiu de forma inimaginável. Os ânimos se elevaram, a mídia passou dos limites, boatos criminosos se espalharam, sentimentos desumanos afloraram. Pedimos menos ódio, divulgamos a verdade. Saímos vitoriosos. A vitória não se deu só nas urnas, se deu também na união da esquerda, na retomada da militância, na renovação de sonhos.
Agora é a hora de fazer valer essa luta de oito meses. É hora de fazer valer a bandeira que levantamos: mudar mais. Precisamos caminhar a largos passos para a urgente reforma política, ampliar a participação popular, repensar a militarização da polícia, acabar com os autos de resistência e com o genocídio da população jovem e negra da periferia, criminalizar a homofobia, levar banda larga para todos, avançar nas políticas públicas para redução das desigualdades, democratizar a mídia, respeitar as minorias e dar a elas voz ativa na sociedade.
O mandato que se segue será um desafio para um governo que enfrentará a bancada mais conservadora dos últimos anos. Será preciso determinação para responder às críticas da oposição e da mídia, lidar com a governabilidade e posicionar-se progressivamente à esquerda, como muito se pediu durante esse ano.
Vimos nestas eleições a força das redes. Elas foram fundamentais para a vitória. No entanto, as ações das redes – e das ruas – não terminam por aqui. Elas serão fundamentais para garantir o contraponto à grande mídia, a disputa da agenda política e o compromisso de seguir avançando nas mudanças.
Dito tudo isso, o Muda Mais sente que cumpriu sua missão: defendeu com coragem, informação qualificada e criatividade os 12 anos que mudaram o Brasil, desconstruiu as mentiras e os preconceitos dos nossos adversários e, mais importante, se tornou uma referência para a troca de experiências, argumentos e contra-argumentos da militância e dos simpatizantes pró-Dilma.
Nos sentimos orgulhosos pelo que construímos juntos nas redes e nas ruas. Nós e vocês, JUNTOS. Obrigado a todos que compartilharam seus talentos e suas paixões conosco. Foi lindo. Uma vitória suada, conquistada pela força do povo.
O período de 12 anos de governos Lula/Dilma foi marcado pela associação inédita entre crescimento econômico e redução da desigualdade. Esta associação gerou 20 milhões de empregos, ganhos reais de salários, aumento de 100% no acesso ao ensino superior, atendimento médico a milhões de brasileiros e a mais ampla política de transferência de renda para as populações pobres. Em que pesem as manchetes de jornais e os discursos inflamados e, por vezes, antidemocráticos da oposição, foi este projeto transformador que ganhou a eleição de 26 de outubro de 2014.
Sabemos que há muito ainda a ser feito. Sabemos que um governo democrático é construído com pressão popular, pautas que vêm das ruas, demandas sociais. O caminho não é fácil, mas é preciso resistir. É preciso mudar mais.
Por questões estruturais e logísticas temos que fazer uma pausa agora em nossas atividades. Esperamos poder voltar às redes no futuro. Partimos com a mesma convicção de quando iniciamos o nosso trabalho: o processo de avanço continuado das mudanças pelas quais o Brasil passa não pode parar.
A todos que estiveram conosco nas redes e ruas ao longo desses oito meses, muito obrigado por terem nos mudado mais. Temos certeza de que esse é só o começo de uma grande história, e que nós vamos fazer muitas coisas boas ainda, juntos. Fica aqui nossa admiração por todos os corações valentes desse grande Brasil, pelo engajamento de cada um e pela troca constante. A luta continua!
Ações da militância mudaram a imagem de Dilma nas redes sociais em 2014
28 de Novembro de 2014, 10:33Muito se tem discutido sobre a importância da internet nestas eleições. O que a equipe de Monitoramento de Mídias Digitais do Muda Mais acompanhou ao longo destes últimos meses é muito claro: a disputa nas redes foi vencida pela Presidenta devido à intensa mobilização da militância para convencer os indecisos, ou mesmo, angariar votos dos simpatizantes de outros candidatos. Apesar da forte atuação de robôs utilizados por nossos adversários - denunciada diuturnamente em nossos posts com nomes e sobrenomes -, a militância pró-Dilma se sobressaiu em mais de 126 ações coordenadas no Twitter, Facebook e outras mídias.
A imagem da Presidenta nas Mídias Digitais, que em março - antes do início do Muda Mais - era predominantemente negativa (72,68%,), foi melhorando gradativamente até que, em setembro, com a militância muito mobilizada em prol da candidatura petista, ela teve o primeiro mês com predominância de menções positivas (53,33%). Em outubro, mês decisivo do 2º turno, a imagem da Dilma novamente apresentou sentimento positivo (59,01%).
Outro aspecto importante é que a Presidenta teve um volume de menções muito maior do que os volumes dos outros candidatos. Ela sempre esteve no centro do debate nas redes sociais. Ao longo dos 222 dias monitorados pelo núcleo do Muda Mais, Aécio apresentou maior volume de menções que Dilma em apenas 9 dias, contando com o auxílio comprovado de robôs. Ao todo, a Presidenta foi citada 17,6 milhões de vezes, enquanto Aécio teve 10,3 milhões de menções, e Campos e Marina, somados, chegaram a 3 milhões.
A mudança da imagem de Dilma nas redes, ao longo da campanha, está intimamente ligada às ações iniciadas pelo Muda Mais, como os 126 tuitaços e facebookaços que mobilizamos - alguns chegando a reunir mais de 20 mil pessoas colaborando ativamente na divulgação, o que fez com que as hashtags se posicionassem entre os assuntos mais falados do mundo em 25 tuitaços diferentes.
O tuitaço #DilmaNovamente, por exemplo, foi organizado para o dia da votação do 2º turno (26/10) e reuniu 50,1 mil colaboradores que geraram cerca de 200 mil mensagens de apoio. No dia do 2º debate da Globo, a hashtag #SomosTodosDilma foi reproduzida nada menos que 238 mil vezes por 39,3 mil colaboradores diretos. São números que impressionam pela sua dimensão e nos mostram que com a militância organizada, não há robô que vença a disputa de espaço nas redes.
Você fez o Muda Mais: um obrigado à militância digital
27 de Novembro de 2014, 20:26O Muda Mais foi feito para a militância. Mas nós nunca fomos uma página meramente de entrega de conteúdos para um usuário passivo. Muito pelo contrário. Nem todo o nosso esforço interno seria suficiente para chegar 25 vezes ao TT mundial. Só a militância seria capaz disso. Nem todo o nosso esforço mobilizaria as 27 unidades da federação em caminhadas e adesivaços pelo Brasil. Só o trabalho em rede seria capaz disso. Nem todo o nosso esforço impulsionaria nossas postagens a ponto de alcançarmos 53 milhões de pessoas no Facebook. Só nossos apoiadores poderiam fazer isso, compartilhando e ajudando a divulgar a informação que circula na rede. Por tudo isso é que podemos dizer que o Muda Mais foi feito pela militância.
Esse site foi uma construção colaborativa, fruto da articulação dos ativistas e militantes de esquerda nas redes. Muitas pautas só chegaram a nós graças às nossas plataformas de colaboração. Fosse pelo Colabora Mais, pelo Fale Conosco, pelo Whatsapp, ou mesmo pelo Facebook e Twitter, as sugestões de pautas chegavam diariamente. Foi pelo Whatsapp, por exemplo, que muita gente quis explicações sobre o preço da gasolina e nós respondemos com dois posts que tratavam sobre o assunto. Foi também a militância que alertou: “Minas não paga piso salarial dos professores”. Atenta às redes sociais, foi ela quem avisou que boatos de celebridades falando sobre Dilma circulavam por aí. Lembra do caso da Ivete Sangalo, que teria apoiado Dilma, mas mostramos que não passava de um boato? E os casos de Aline Barros e do Padre Fábio de Melo que supostamente criticavam a presidenta nas redes, mas nós mostramos que era tudo mentira. E houve ainda os posts colaborativos, compilações de tudo que surgiu na rede.
Além disso, quanto mais se aproximavam os momentos decisivos das eleições, mais manifestações de apoio a Dilma chegavam até o Muda Mais, e nós publicávamos todas elas! Funcionamos como um canal em que a militância podia expressar e divulgar seu apoio: teve a carta das mulheres, de professores e estudantes de várias instituições em todo o Brasil, de torcedores, de profissionais do cinema, de artistas, de povos de matriz africana, de jornalistas e de muitos, muitos outros segmentos da sociedade civil.
A colaboração da rede proporcionou que estivéssemos presentes nos quatro cantos do país. Coberturas colaborativas, muitas vezes espontâneas, de caminhadas e manifestações de apoio à Dilma foram frequentes durante essa campanha. Fotos e vídeos chegaram a nós para mostrar que o Brasil inteiro estava com a presidenta. Ah, destaque para o vídeo sensacional da caminhada histórica de Recife, com imagens aéreas gravadas por um drone. Foi graças a estas ações colaborativas que o Muda Mais trouxe as ruas para a rede, em 66 transmissões ao vivo, vistas por mais de 10 milhões de pessoas.
O caminho inverso, entretanto, também era necessário: levar as redes para as ruas. Por isso, o Muda Mais organizou a mobilização e a formação de rede com mais de 220 colaboradores diretos, incluindo setoriais do PT, juventudes do PT, UJS, coordenações digitais do PMDB e do PDT, movimentos sociais, etc. Organizamos 10 mobilizações nacionais que atingiram todos os estados. Em conjunto com centenas de parceiros estaduais, caminhadas, adesivaços, “isoporzinhos” (encontros descontraídos da militância) e carreatas se espalharam pelo Brasil.
Teve ainda nossas videoprojeções, intervenções em tempo real em espaços públicos e de grande circulação de pessoas. O mais legal é que elas viraram uma febre entre a militância e passaram a acontecer sem que nós nem estivéssemos envolvidos!
O Muda Mais se consolidou um grande aglutinador e referência para a militância digital, atuando como disseminador das orientações políticas da campanha em cada uma das suas etapas. A atuação da militância foi constante e estava em cada passo no caminho, como na mudança do avatar do Facebook (foram mais de 1 milhão). Cada uma dessas ações foi fundamental para o resultado final, que vimos em 26 de outubro, e para o sucesso da campanha digital: nossos conteúdos e debates foram disseminados nas redes em progressão geométrica, com criações espontâneas da militância. Parabéns a todos que participaram dessa jornada vitoriosa!
Oportunidade para todos: Governo lança Pronatec Direitos Humanos
27 de Novembro de 2014, 11:27Foi publicada na manhã desta quarta-feira (26), por meio de portaria no Diário Oficial da União (DOU), uma nova modalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Agora,pessoas com deficiência, adolescentes em conflito com a lei - que estejam cumprindo medida socioeducativa - e população em situação de rua terão formatos exclusivos para ingressar nos cursos profissionalizantes. Essa extensão do programa foi batizada de Pronatec Direitos Humanos. A medida é mais uma ação do governo federal para promover a qualificação profissional da população brasileira.
A Secretaria de Direitos Humanos (SDH) será responsável por identificar o melhor modelo de atuação para os grupos e direcionar as vagas disponibilizadas pelo Ministério da Educação (MEC) para esse segmento. A ideia é aproveitar o trabalho já realizado pela secretaria como facilitadora do processo de organização e engajamento dessas atividades. Serão trabalhadas três novas categorias para o programa: Pronatec Viver Sem Limite (para pessoas com deficiência), Pronatec Sinase (para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas) e Pronatec População de Rua. Para esses cursos, serão mantidas parcerias com instituições da rede federal, estadual e municipal de educação profissional, o que irá facilitar o ingresso e expandir o alcance para esse novo perfil de beneficiários pelo país.
O Pronatec foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta dos cursos de educação profissional e tecnológica. O número de matrículas no ensino técnico por meio do Pronatec já ultrapassa 8 milhões e o programa se prepara para receber mais 12 milhões. O Pronatec Direitos Humanos reforça a ideia de oportunidade para todos.
Do Marco Civil ao golpe da Veja: momentos marcantes do Muda Mais
27 de Novembro de 2014, 10:40Oito meses de atuação trouxeram momentos inesquecíveis para nós. A eleição de 2014 foi histórica, e teve nas redes um dos principais espaços de disputa política. Ao longo de todo esse período, o Muda Mais esteve presente debatendo com a sociedade civil, unindo-se a lutas históricas dos movimentos sociais e se posicionando quanto a temas importantes do cenário político. Elegemos oito momentos marcantes que retratam nossa atuação durante a pré-campanha, o primeiro e o segundo turnos.
1. A luta pelo Marco Civil da internet
O trabalho do Muda Mais começou bem antes das eleições. Por marcar essa etapa pré-campanha, escolhemos um momento muito comemorado por nós, que atuamos na rede, e por toda a sociedade. A luta pelo Marco Civil da internet vinha de tempos e se intensificou na rede logo na nossa primeira semana online. Nossos primeiros tuitaços foram relativos a esta pauta: o primeiro, em 20 de março, consistiu em uma ação para desconstruir um tuitaço contrário ao projeto de lei; e o segundo, no dia 25, envolveu uma mobilização pela aprovação do marco civil. A declaração de Tim Berners-Lee, criador da internet, apoiando o Marco Civil, foi a nossa primeira pauta de repercussão significativa. Para a aprovação final do projeto, fizemos muitas ações - posts, tuitaços, joguinhos... No final de abril, o Marco Civil da internet, fruto de diálogo democrático, construído em conjunto com a sociedade, passou por aprovação e sanção, tornando-se a garantia de liberdade e privacidade nas redes e referência mundial em temas como neutralidade da rede e privacidade na web. E a gente comemorou muito!
2. Os robôs de Aécio e Campos
Nós identificamos ao todo 6 mil robôs atuando na campanha dos nossos adversários. Em 9 de abril, o Muda Mais identificou a maior ação de robôs de todo o período eleitoral, com Eduardo Campos tendo o seu primeiro pico de menções na rede. Aécio divulgou, durante toda a campanha, por meio de robôs, vários conteúdos que o beneficiavam. Nosso papel foi sempre o de denunciar essa prática. No dia da mentira, mostramos, didaticamente, como funcionam os robôs e fakes que atuam na internet. E fomos incessantes na luta contra esses meios artificiais de promoção nas redes - fizemos quase 40 posts sobre o assunto.
3. Nosso número no Whatsapp
Nosso Whatsapp envolveu uma manobra ousada e pioneira na campanha presidencial. Lançamos nosso número no início de julho, no começo do período eleitoral. A partir de então, a militância começou a receber conteúdo pelo celular para poder debater com seus amigos e compartilhar com todo mundo. O momento foi marcante para nós: paramos em vários veículos de imprensa pela iniciativa inovadora.
O número de cadastros cresceu tanto que em 8 de setembro retomamos o Whatsapp, após uma parada para reorganização, com 5 linhas - uma para cada região. O Whastapp do Muda Mais tornou-se um dos grandes meios de interação e debate político ao longo da campanha, por meio da adesão espontânea de militantes, sem comprar dados, usar spam e espalhar boatos como fizeram outros candidatos!
4. O Caso CBF
No dia 8 de julho, o Brasil amargou a derrota por 7 X 1 para a Alemanha na semi-final #CopadasCopas. Ficou clara, mais uma vez, a precária estrutura do futebol brasileiro. Antiquado e engessado, nosso futebol havia parado no tempo. Decidimos lançar uma série de quatro postagens alertando para a necessidade de reformulação do futebol brasileiro: “Teixeira, Marin, a CBF e a necessidade de modernizar nosso futebol”, “Qual é o lugar da mulher no país no futebol?”, “O que podemos aprender com a derrota para a Alemanha” e “O futebol brasileiro já avançou, mas precisa mudar mais”.
O primeiro post da série repercutiu significativamente na grande imprensa. O posicionamento firme, contrário à estrutura antidemocrática e envelhecida do futebol brasileiro, ganhou destaque na Folha de S.Paulo, no Estadão, no Terra, no Brasil 247 e na Veja, entre outros veículos.
5. Santander e o terrorismo econômico
As consultorias há tempos alardeavam uma catástrofe econômica com Dilma vencendo as eleições. Mas chegou um momento em que um banco partiu para o terrorismo econômico/eleitoral. No fim de julho, o Santander enviou uma carta a seus clientes falando abertamente dos "riscos" para os negócios caso a presidenta fosse reeleita. Assim como fizéramos com as consultorias, apresentando as incoerências em seu passado e as previsões erradas, desconstruímos a mensagem do Santander assim que a detectamos em nosso monitoramento, mostrando como a mensagem do banco era pura prática de terrorismo econômico. Mais uma vez, o posicionamento do Muda teve ampla repercussão na mídia tradicional. O assunto se disseminou nas redes e, no mesmo dia, o banco pediu desculpas publicamente. A pergunta que ficou no ar: e o mea culpa da mídia, quando virá?
6. Censura da Marina
Saímos do ar no dia 16 de setembro, em cumprimento a uma liminar judicial expedida pelo TSE a pedido da ex-candidata Marina Silva. Mais uma vez paramos nas páginas dos jornais, nos sites de notícias, no Jornal Nacional e nas redes. Recebemos amplo apoio na internet, com tuitaços e petições: a hashtag #MarinaCensura ficou entre os trend topics do twitter durante todas as 48 horas em que estivemos fora do ar . O site passou dois dias fora do ar, com uma tarja em que se podia ler “Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político”.
A solução que encontramos foi usar intensamente nossas redes sociais, postando matérias completas no Facebook, por exemplo. No dia seguinte à decisão do TSE, a nossa página no Facebook amanheceu com a receita do macarrão genovês de Dilma: “Estranho começarmos com amenidades? Pois é. Houve um tempo no Brasil em que ter opinião era crime […] Os jornais da época, constantemente censurados, publicavam, nos espaços proibidos, receitas e poemas”.
Dois dias depois, o site estava de volta ao ar “com a mesma proposta de sempre: fazer o debate de argumento e ideias, sem ataques infundados ou pessoais. Na democracia, ninguém fala sozinho, e nós temos muito o que dizer!”.
7. A Campanha #MenosÓdioMaisNordeste
O resultado das urnas no primeiro turno suscitou uma série de manifestações preconceituosas de boa parte da oposição raivosa. As redes foram tomadas por mensagens de ódio contra o Nordeste, devido à expressiva votação em Dilma Rousseff na região. A internet viu a discrminação, o ódio e a xenofobia serem espalhados por aqueles que não aceitam a divergência, não respeitam o outro e difundem o preconceito. A fala elitista de FHC logo após o primeiro turno fez parte de tais manifestações : o ex-presidente tucano afirmou que só os desinformados votam no PT.
Mas a internet não ficou calada frente a tanto desrespeito: em resposta à intolerância e ao preconceito, começamos a campanha #MenosÓdioMaisNordeste, que tomou as redes e as ruas em todo o Brasil. A hashtag ficou três dias entre os trending topics brasileiros (em primeiro lugar em boa parte do tempo), e chegou a terceiro lugar nos trending topics mundiais. Lula e Dilma não ficaram de fora, e se manifestaram contra o ódio e a intolerância em suas contas de facebook e de twitter.
Esse discurso deparatista quis tomar forma também depois do resultado do segundo turno, mas já ficou mais do que provado que foi o Brasil inteiro que reelegeu Dilma Rousseff!
8. A atuação golpista da Veja
A atuação golpista da imprensa às vésperas da eleição assustou a todos. Desesperada pelas pesquisas que apontavam a vitória de Dilma, a revista Veja antecipou sua capa caluniosa. Nossa reação foi pronta: mostrar que a prática da revista de querer interferir no processo eleitoral divulgando dados sem qualquer comprovação é recorrente e fere qualquer princípio jornalístico. Resultado: #DesesperoDaVeja foi o assunto mais comentado no mundo no Twitter. Repercutimos os desdobramentos da reportagem mentirosa em outras matérias, como “Jornalistas internacionais criticam reportagem mentirosa da Veja” e “TSE concede direito de resposta ao PT pelas acusações caluniosas da revista Veja”. Além disso, mostramos o caminho da manipulação e do jogo sujo às vésperas da eleição: notícia sem nenhum lastro em provas na Veja, repercussão no Jornal Nacional, capa nos grandes jornais de circulação, boatos criminosos no dia da votação. Mas não adiantou: os brasileiros escolheram continuar com o projeto que vem fazendo uma verdadeira revolução no país ao longo dos últimos 12 anos.
Dia nacional de combate ao câncer
27 de Novembro de 2014, 9:24O câncer é uma doença milenar. Há registros de tumores malignos 4.000 anos antes do nascimento de Cristo. Mas, apesar de continuar sendo traumático, nos dias de hoje já se descobriu que até 30% dos casos podem ser evitados se tomarmos algumas precauções. Pra conscientizar sobre a importância da prevenção de fatores de risco em 1988 foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Câncer.
No dia uma série de programações e publicações são realizadas para conscientizar a população sobre a necessidade de ter hábitos mais saudáveis para evitar diversas enfermidades, entre elas, o câncer.
Você conhece formas de se cuidar e cuidar de quem você ama que evitam o câncer? Confira essas dicas!
1. Não fumar;
2. Comer alimentos saudáveis;
3. Praticar ao menos 30 minutos de atividade física por dia;
4. Fazer exames preventivos de ginecológico, das mamas e urológico;
5. Evitar bebidas alcoólicas;
6. Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h00 e 16h00;
7. Fazer higiene oral diariamente.
Ah, nada que a gente não tenha sido ensinado por nossas avós e mães, né?
As ações organizadas pelo Inca (registro desde 2009) em razão do Dia Nacional de Combate ao Câncer tentam acabar com mitos que afirmam que o câncer é questão de destino, só acontece com idosos ou é uma sentença de morte. Nada disso! Para se ter uma ideia, o tabagismo, que pode causar câncer na boca, laringe, estômago e pulmão, é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo!
Esse ano, o Inca lança hoje o Atlas Mortalidade Por Câncer 2014. O documento interativo permite que o usuário configure por sexo, região, idade e tipo de câncer o quadro de mortalidade da doença. O guia serve de alerta para entender que tipo de tumor é mais frequente em cada localidade do país. De acordo com o diretor-Geral do Inca, Luiz Antônio Santini, "o Inca considera a informação adequada um componente estratégico e fundamental para o controle do câncer." Taí mais uma forma de evitar a doença. Se informar e compartilhar o que a gente sabe!
Além disso, super vale fazer uma pesquisa e encontrar uma programação do dia na sua cidade. A Sociedade Brasileira de Dermatologia é uma das entidades com programação em todo o país. Em Natal (RN), a ação será no Hospital Luís Antônio, no bairro das Quintas. É tudo de graça. Cola lá!
E não esqueça, além de hoje, a prevenção ao câncer é lembrada em várias outras datas. Agora estamos no Novembro Azul, que conscientiza sobre o câncer de próstata (Se cuidem, homens!), mês passado tivemos o Outubro Rosa, campanha de prevenção ao câncer de mama e semana passada a ação foi sobre o câncer infantil (23 de novembro). Afinal, se dá pra evitar, a gente conscientiza. Temos um remédio universal: a informação.
4.250 posts, 126 tuitaços, 66 transmissões ao vivo: o Muda Mais em números
27 de Novembro de 2014, 6:55O Muda Mais surgiu com a compreensão de que era preciso promover, nas redes, a disputa política e o debate entre os diferentes projetos de país que concorriam às eleições. Era necessário produzir conteúdo na internet para dar subsídio à militância. Nossos desafios envolviam produzir e divulgar material para defesa da continuidade dos 12 anos que mudaram o Brasil. Para isso, era crucial articular e ativar redes de mobilização, dar voz a grupos da sociedade civil e equilibrar o jogo na internet. Assim, adotamos o conceito de inundação das redes, nos fazendo presentes em todas as plataformas, todas as linguagens, com dados e informações consolidadas, conteúdos plurais e interações que se retroalimentaram. O Muda Mais foi muito mais do que números, mas eles ajudam a contar a nossa trajetória, a história dessas eleições e a dimensionar a importância das redes durante todo o processo.
Em 226 dias no ar, foram mais de 4.250 matérias publicadas no site, 66 eventos transmitidos ao vivo pela internet, para mais de 10 milhões de pessoas, e 126 tuitaços puxados pelo Muda Mais, com 25 Trend Topics Mundiais.
O conteúdo que produzimos incomodou muita gente. Não à toa precisamos contar com uma equipe sólida trabalhando na segurança do site. Durante esse período, fomos fortemente atacados 18 vezes, e derrotamos todos os ataques. Boatos, fakes e robôs também marcaram o lado negativo da internet nesse período. Por isso, nossa equipe montou uma estrutura para reverter o quadro: analisando permanentemente a imagem dos candidatos, conseguimos identificar esses mecanismos artificiais de atuação(foram mais de 6 mil robôs) e produzimos matérias expondo robôs e desconstruindo boatos.
Nossa equipe ainda levantou mais de 17 milhões de menções à Dilma na rede – quase o dobro de Aécio e seis vezes Campos/Marina. E sabe o que é mais legal? Se, lá em março, 72% das menções à presidenta eram negativas, esse quadro foi mudando pouco a pouco, até que, em outubro, 59% delas foram positivas para Dilma. Isso é resultado direto das ações da militância e de nossos apoiadores nas redes.
Talvez o braço mais visível do Muda Mais, nosso trabalho nas redes foi intenso. No nosso Twitter, alcançamos mais de 22 mil seguidores e organizamos 126 tuitaços, sendo 25 vezes os assuntos mais comentados do Twitter, chegando ao TT mundial. Nossos tuítes foram visualizados mais de 650 milhões de vezes! Já nossos quase 76 mil seguidores do Facebook viram 2.731 posts, que alcançaram 53 milhões de pessoas, tendo havido um boom de setembro para outubro.
No Youtube, nossos 2.114 vídeos foram vistos 3 milhões de vezes. Já no Soundcloud, foram 153 mil execuções e no Instagram, 116 mil curtidas em fotos. No Whatsapp, um marco inovador do Muda Mais nessa campanha, foram 22.263 números multiplicadores. Outro enorme sucesso foram os nossos avatares em apoio a Dilma, aos quais mais de 1 milhão de militantes aderiram! Nosso site teve mais de 8 milhões de visualizações de página, e o acesso cresceu conforme as eleições se aproximavam - em outubro, tivemos uma média diária de quase 190 mil visualizações de página.
O trabalho nas redes foi grande, mas sabemos que era preciso muito mais que isso para dar prosseguimento a 12 anos de mudança. Era necessário unir redes e ruas. Por isso, fomos às ruas, trazê-las para rede. Fizemos 66 transmissões ao vivo, que totalizaram 150 horas, tendo mais de 10 milhões de acessos. Foram comícios, caminhadas, pronunciamentos, movimentos de apoio a Dilma. Os dois eventos com maior audiência, contabilizando mais de um milhão de acessos em conjunto, foram o encontro de blogueiros com Dilma, em Brasília, e #RedeCulturaComDilma, no Rio.
Esse monte de números nos ajuda a traduzir um pouco do que foram esses longos oito meses de construção coletiva e de trocas constantes com grupos de todo o Brasil. Essa é a primeira de uma série de matérias que publicaremos para resgatar a trajetória do Muda Mais e para agradecer a atuação da militância nas redes. Fiquem ligados!
Enquete da Câmara sobre aprovação da PL 4471: vote SIM pelo fim dos autos de resistência
26 de Novembro de 2014, 16:29Duas importantes enquetes realizadas no site da Câmara dos Deputados merecem nossa atenção e mobilização nas redes. Além da histórica enquete sobre definição de família, que já reuniu mais de quatro milhões de votos , outra enquete de extrema importância está sendo levantada no portal, dessa vez sobre a aprovação do PL 4471, que pede o fim dos autos de resistência.
De autoria dos deputados Paulo Teixeira (PT/SP), Fábio Trad (PMDB/MS), Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) e Miro Teixeira (PROS/RJ), o Projeto de Lei 4471/2012 versa sobre alterações no Código Penal Brasileiro, em especial, nos Autos de Resistência, medidas criadas durante o período de Ditadura Militar que legalizavam o assassinato por policiais caso houvesse resistência durante prisões - e proibia, posteriormente, a investigações dos casos.
A enquete questiona se os usuários concordam com a proposta do PL 4471. Até agora, 60,49% dos participantes responderam SIM, enquanto 38,27% respoderam que "Não" concordam com a proposta.
Precisamos entender que o fim dos autos de resistência é uma questão de urgência. A morte de milhões de jovens negros no país precisa ser combatida e o Mapa da Violência modificado. A cada duas horas, sete jovens negros são mortos no Brasil - muito deles durante ações policiais, confundidos com bandidos e sem qualquer possibilidade de defesa, afrontando a Constituição Nacional e os direitos humanos.
Vamos lá! Mobilize suas redes e vote pela aprovação do fim dos autos de resistência JÁ! Vote aqui!